
Neste post, exploraremos o fungicida Rovral®, um importante aliado no combate a diversas doenças que afetam as culturas agrícolas. Com sua composição baseada na Iprodiona, o produto é essencial para manter a saúde das plantas e garantir uma colheita produtiva. Acompanhe as instruções de uso, dosagens recomendadas e práticas seguras para maximizar a eficácia do Rovral® e preservar o meio ambiente.
Identificação do Produto
O produto em questão é o fungicida Rovral®, registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o número 00878600. Sua composição principal é a Iprodiona, que apresenta uma concentração de 500 g/kg (50,0% m/m), classificada como um produto pertencente ao grupo químico das Dicarboximidas. Esta formulação é do tipo Pó Molhável (WP), que é aplicada de forma terrestre. O produto é titulado pela FMC Química do Brasil Ltda., cuja sede está localizada em Campinas, São Paulo, Brasil.
A classificação toxicológica do Rovral® é de Categoria 5, indicando que é improvável que cause dano agudo, e está também classificado como ambientalmente perigoso, sendo considerado "muito perigoso ao meio ambiente" (Classe II).
O CNPJ da empresa responsável é 04.136.367/0001-98, e o seu modo de ação é de contato, sendo utilizado para o controle de diversas doenças em culturas agrícolas. O produto tem demonstrado eficácia no combate a patógenos, sendo uma escolha importante para o manejo integrado de doenças nas plantações.
Composição do Produto
O produto "Rovral" é um fungicida cuja composição principal é a Iprodiona, uma substância ativa que pertence ao grupo químico das dicarboximidas. A formulação do produto é em pó molhável (WP) e contém a seguinte composição:
- Iprodiona: 500,0 g/kg (50,0 % m/m)
- Outros ingredientes: 500,0 g/kg (50,0 % m/m)
A Iprodiona atua como um fungicida de contato e é utilizada para o controle de diversas doenças em culturas agrícolas, contribuindo assim para a proteção das plantações. Além disso, a classificação ambiental do produto é considerada muito perigosa (Classe II), e a classificação toxicológica é da Categoria 5, indicando que é improvável que cause dano agudo.

Grupo Químico e Tipo de Formulação
O produto em questão, Rovral®, é classificado no grupo químico das dicarboximidas, sendo o principal ingrediente ativo a iprodiona. Este fungicida é utilizado para o controle de diversas doenças em várias culturas agrícolas. A iprodiona atua como um fungicida de contato, agindo diretamente no patógeno, o que a torna eficaz na proteção das plantas contra infecções fúngicas.
Além disso, Rovral® é disponibilizado na forma de pó molhável (WP - Wettable Powder), o que permite que o produto seja diluído em água para aplicação sobre as culturas. Essa formulação oferece praticidade durante o manuseio e a aplicação, contribuindo para uma melhor cobertura e eficácia do tratamento, desde que sejam seguidas as recomendações de uso apropriadas.
Registro e Titular do Produto
O produto em questão, conhecido como Rovral®, é um fungicida registrado sob o número 878600 no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). O titular do registro é a empresa FMC Química do Brasil Ltda., uma companhia que possui sua sede localizada em Campinas, São Paulo. Essa empresa é responsável pela fabricação, distribuição e comercialização do produto no Brasil, garantindo que todas as regulamentações e normas estabelecidas pelas autoridades competentes sejam rigorosamente seguidas.
O CNPJ da FMC Química do Brasil Ltda. é 04.136.367/0001-98, e a empresa mantém um compromisso com a qualidade de seus produtos e a segurança no uso dos mesmos, proporcionando informações necessárias para o correto manuseio e aplicação do fungicida.
Instruções de Uso do Produto - Alface
O fungicida Rovral® é indicado para o controle da Podridão-de-esclerotinia, causada pelo patógeno Sclerotinia sclerotiorum, na cultura da alface. Para garantir a eficácia do produto, é fundamental seguir as doses recomendadas e as orientações de aplicação.
Dosagem e Aplicação
A dose recomendada do fungicida Rovral® é de 150 gramas para cada 100 litros de água. O volume total de calda a ser aplicado deve ser de 1000 litros por hectare. É aconselhável iniciar o tratamento após 7 dias do transplantio das mudas de alface. As reaplicações devem ser feitas conforme a necessidade, seguindo o monitoramento da cultura.

Frequência de Aplicação
É recomendável realizar até 3 aplicações do produto por ciclo da cultura, observando sempre os primeiros sintomas da doença para uma resposta mais ágil e eficaz.
Seguindo essas instruções, é possível minimizar os danos causados pela Podridão-de-esclerotinia, garantindo uma produção saudável e com qualidade.
Instruções de Uso do Produto - Alho
O fungicida Rovral® é utilizado no controle da Podridão-branca da cultura do alho, causada pelo fungo Sclerotium cepivorum. Para garantir a eficácia do produto, as seguintes orientações devem ser seguidas:
Dosagem e Aplicação
- Dose de Produto: Utilize 1,0 kg de Rovral® para cada 100 kg de bulbilhos.
- Modalidades de Aplicação: O produto pode ser aplicado de duas maneiras:
- Tratamento de Bulbilhos: Antes da aplicação do fungicida, umedeça levemente os bulbilhos com água limpa. Em seguida, aplique o fungicida Rovral® utilizando lona, tambor rotativo, saco plástico ou esteira, visando uma boa cobertura.
- Incorporação no Solo: Em áreas com alta infestação, incorpore de 1 a 2 g/m² de fungicida Rovral® no solo antes do plantio.
Cuidados durante a Aplicação
- É fundamental seguir as boas práticas agrícolas e as recomendações do fabricante para garantir a segurança e eficácia do tratamento, além de evitar contaminações.
Essas instruções visam assegurar uma aplicação eficaz do produto, minimizando os danos causados pela Podridão-branca na cultura do alho e garantindo prudência no manejo químico.
Instruções de Uso do Produto - Batata
O fungicida Rovral® é utilizado no controle da doença conocida como Pinta-preta, causada pelo patógeno Alternaria solani. A aplicação do produto deve ser feita na dosagem de 150g por 100 litros de água, utilizando-se de um volume de calda entre 800 a 1200 litros por hectare.
Época e Intervalo de Aplicação
A aplicação do fungicida deve ser iniciada no aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Se houver necessidade, as reaplicações podem ser realizadas em intervalos médios de 7 dias, conforme o monitoramento das condições e da saúde das plantas.

Números Máximos de Aplicação
É recomendado não ultrapassar o máximo de 2 aplicações do fungicida por ciclo da cultura da batata, garantindo assim a efetividade do controle e minimizando os riscos de resistência do patógeno. Com esse cuidado, espera-se proteger a cultura de maneira eficaz e contribuir para o aumento da produtividade.
Instruções de Uso do Produto - Café
O fungicida Rovral® é indicado para o controle da Mancha-de-Phoma, ocasionada pelo patógeno Phoma costaricensis, que afeta o cafeeiro. Para o uso eficiente do produto, é importante seguir as orientações específicas de aplicação que garantem a eficácia do tratamento e a segurança do usuário.
Dosagem e Aplicação
A dosagem recomendada é de 1,0 kg de produto por 1000 covas. Para o volume de calda, utilize 500 litros por hectare. As aplicações devem ser iniciadas antes do aparecimento da doença, monitorando a cultura para determinar a necessidade de reaplicações.
Época de Aplicação
O tratamento para esta doença deve ser realizado em pré-florada e pós-florada, garantindo que o fungicida atue nas fases críticas da cultura e contribua para a proteção das mudas e do desenvolvimento dos frutos.
Frequência de Aplicação
A frequência de aplicações pode ser ajustada dependendo da severidade da infestação e das condições climáticas. Monitore constantemente as lavouras para determinar quando novas aplicações se fazem necessárias.
Considerações Finais
Consultas adicionais a um Engenheiro Agrônomo são recomendadas para adaptar as práticas de manejo e uso do produto às condições locais, garantindo assim um controle mais eficaz da doença e otimização da produção.

Instruções de Uso do Produto - Cebola
O fungicida Rovral® é utilizado para o controle da doença conhecida como Mancha-púrpura, causada pelo patógeno Alternaria porri. Para a aplicação do produto, a dose recomendada é de 150 gramas por 100 litros de água, com um volume de calda de 1000 litros por hectare.
É importante iniciar o tratamento preventivamente ou logo após o surgimento dos primeiros sintomas da doença. Reaplicações devem ser feitas conforme a necessidade, seguindo a monitorização da cultura. O número máximo de aplicações permitidas por ciclo da cultura é de quatro.
O respeito às doses e técnicas de aplicação adequadas é fundamental para garantir a eficiência do controle da doença e a preservação da cultura. Além disso, recomenda-se a consultoria de um Engenheiro Agrônomo para uma melhor orientação na utilização do produto, visando obter os melhores resultados e assegurar a segurança durante o seu uso.
Para garantir a total eficácia do fungicida, é essencial estar atento às condições climáticas e à saúde das plantas ao implementar o manejo da cultura.
Instruções de Uso do Produto - Cenoura
O fungicida Rovral® é utilizado no controle da doença conhecida como Queima-das-folhas, que é causada pelo patógeno Alternaria dauci. Para aplicação na cultura da cenoura, a dose recomendada é de 150 g por 100 litros de água. A quantidade de calda a ser aplicada é de 1000 litros por hectare.
O tratamento deve ser realizado preventivamente ou após o surgimento dos primeiros sintomas da doença, com a frequência de reaplicações a depender da necessidade, conforme o monitoramento realizado na lavoura. O número máximo de aplicações permitidas por ciclo da cultura é de 1.
Para garantir uma aplicação eficiente e segura, é essencial seguir as instruções específicas, como o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados e a observação das condições climáticas favoráveis à aplicação.

Instruções de Uso do Produto - Crisântemo
O fungicida Rovral® é recomendado para o controle do mofo-cinzento (Botrytis cinerea) na cultura do crisântemo. A dose indicada para aplicação é de 100g do produto por 100 litros de água, aplicando-se um volume de 1000 litros de calda por hectare.
Época e Intervalo de Aplicação
A aplicação deve ser realizada antes do aparecimento da doença e pode ser repetida em intervalos médios de 15 dias, caso haja necessidade, conforme o monitoramento das plantas. Recomenda-se sempre observar as condições ambientais e os sintomas nas plantas para determinar a necessidade de novas aplicações.
Modo de Aplicação
O produto deve ser aplicado utilizando equipamentos que garantam uma distribuição adequada e uniforme da calda sobre as partes da planta. É crucial respeitar as boas práticas de manejo para garantir a eficácia do tratamento e a proteção do meio ambiente.
Instruções de Uso do Produto - Fumo
O fungicida Rovral®, no controle da doença conhecida como Tombamento, causada pelo patógeno Sclerotinia sclerotiorum, deve ser aplicado em canteiros de muda. A dose recomendada é de 1,0 kg por hectare. Para a aplicação, utilize 5g de fungicida Rovral® por canteiro de 50m². A diluição deve ser feita em 10 litros de água, e o fungicida deve ser tratado com o auxílio de um regador.
É importante iniciar a aplicação quando as mudas atingirem um estágio de desenvolvimento com 2 a 4 folhas ou ao surgimento dos primeiros sintomas da doença. As reaplicações devem ser realizadas em intervalos de 5 a 7 dias, caso haja necessidade, conforme o monitoramento das condições de saúde das plantas.
Siga sempre as orientações do engenheiro agrônomo responsável para garantir a eficácia do tratamento e minimizar riscos ao meio ambiente e às culturas adjacentes.

Instruções de Uso do Produto - Maçã
O fungicida Rovral® é recomendado para o tratamento de maçãs afetadas pela doença conhecida como bolor-azul, causadas pelo patógeno Penicillium expansum. As instruções de uso incluem a seguinte dose e método de aplicação:
- Dose de Produto Comercial: 150 g de Rovral® por 3200 kg de maçãs.
- Modo de Aplicação: O tratamento deve ser realizado na fase de pós-colheita. Os frutos devem ser imersos em uma solução de fungicida durante um período de 2 minutos.
- Condicionamento Pós-Tratamento: Após o tratamento, é imprescindível que as maçãs sejam armazenadas em câmaras frigoríficas para a posterior comercialização, garantindo assim a qualidade dos frutos.
Essa técnica é crucial para evitar a contaminação e o desenvolvimento do bolor-azul, assegurando que a fruta mantenha suas propriedades e qualidade até o ponto de venda.
Instruções de Uso do Produto - Melão
O fungicida Rovral® é utilizado para o controle da doença conhecida como Podridão Amarga, causada pelo fungo Didymella bryoniae, que pode afetar as plantas de melão. A aplicação do produto deve ser feita seguindo as recomendações específicas para garantir a eficácia do tratamento e minimizar os riscos de resistência do patógeno.
Dosagem e Preparação da Calda
Para o tratamento das plantas de melão, recomenda-se a utilização de 3,0 kg de Rovral® diluídos em 4,4 litros de água ou, alternativamente, a aplicação de 9.090 plantas do produto. A calda deve ser preparada a partir da mistura cuidadosa do fungicida com a água até se obter uma solução homogênea.
Modo de Aplicação
A aplicação deve ser realizada por pincelamento diretamente no pedúnculo e nos ramos das plantas onde os sintomas da doença forem observados. É importante monitorar as plantações e reaplicar o tratamento a cada 7-10 dias, se necessário, para assegurar o controle efetivo da doença.

Condições de Aplicação
As aplicações devem ser feitas em condições climáticas adequadas, evitando períodos de alta umidade ou chuva, que podem comprometer a eficácia do fungicida. É fundamental seguir as orientações do bem-estar ambiental e das práticas agrícolas recomendadas.
Com estas diretrizes, o uso do fungicida Rovral® na cultura do melão poderá contribuir de forma significativa para a saúde das plantas e a produtividade da colheita.
Instruções de Uso do Produto - Morango
O fungicida Rovral® é recomendado para o controle do mofo-cinzento (Botrytis cinerea) em cultivos de morango. Para aplicar o produto, a seguir estão as orientações e recomendações que devem ser seguidas:
- Dose de Produto: Utilize a dose de 150g de Rovral® para cada 100 litros de água.
- Volume de Calda: Prepare um volume de 1.000 litros de calda por hectare.
- Época e Intervalo de Aplicação: O tratamento deve ser iniciado no surgimento dos primeiros sintomas da doença ou preventivamente, quando as condições climáticas favorecem a incidência do mofo-cinzento. É recomendado realizar a reaplicação do produto se houver necessidade, de acordo com o monitoramento das plantas.
- Número Máximo de Aplicações: Execute um máximo de quatro aplicações por ciclo da cultura.
É importante seguir todas as boas práticas de manejo e de aplicação do fungicida para garantir a eficácia do controle e a segurança dos produtos. O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) é obrigatório durante a manipulação e a aplicação do produto.

Instruções de Uso do Produto - Pêssego
O fungicida Rovral® é indicado para o controle da Podridão-Parda, causadas pelo patógeno Monilinia Fructicola, na cultura do pêssego. Para obter resultados eficazes, é fundamental seguir as orientações de aplicação estabelecidas.
A dose recomendada do produto é de 150 gramas de Rovral® diluídas em 100 litros de água. O volume de calda a ser aplicado deve ser de 1.000 litros por hectare. É aconselhável iniciar o tratamento preventivamente ou logo no início dos primeiros sintomas da doença.
As aplicações devem ser monitoradas e podem ser repetidas se necessário, respeitando um intervalo de pelo menos 7 dias entre cada uma, conforme o estado fitossanitário da cultura. É importante observar a necessidade de reaplicação do produto em função do monitoramento das plantas.
A aplicação deve ser realizada de modo a garantir a cobertura homogênea das partes da planta afetadas, utilizando técnicas adequadas para maximizar a eficiência do tratamento. É essencial seguir as instruções para não comprometer o desenvolvimento da cultura e a segurança do operador.
Instruções de Uso do Produto - Pimentão
O fungicida Rovral® é recomendado para a cultura do pimentão, visando o controle do mofo-cinzento (Botrytis cinerea). Para a aplicação deste produto, a dosagem indicada é de 150g por cada 100 litros de água, com um volume de calda sugerido de 1000 litros por hectare.
A aplicação deve ser feita no surgimento dos primeiros sintomas da doença. É importante realizar o monitoramento constante das plantas e, se necessário, repetir a aplicação do fungicida em intervalos médios de 7 dias. O objetivo é garantir a eficácia do tratamento e minimizar os danos causados por pragas.
Além disso, recomenda-se seguir as boas práticas agrícolas, como consultar um Engenheiro Agrônomo para orientações específicas sobre a aplicação e o uso adequado do produto, respeitando sempre as legislações vigentes.

Instruções de Uso do Produto - Tomate
O fungicida Rovral® é indicado para o controle da doença conhecida como Pinta-preta, causada pelo patógeno Alternaria Solani. A aplicação do produto deve ser feita de forma preventiva, iniciando no aparecimento dos primeiros sintomas da doença.
Dosagem e Volume de Calda
Para a cultura do tomate, recomenda-se uma dose de 150g de Rovral® para cada 100 litros de água. O volume de calda a ser aplicado pode variar entre 800 a 1000 litros por hectare.
Frequência de Aplicação
As aplicações devem ser repetidas conforme monitoramento e necessidade, em intervalos médios de 7 dias. Esta estratégia assegura o controle efetivo da infecção e a proteção das plantas.
Condições de Aplicação
É fundamental monitorar a cultura para verificar a necessidade de reaplicação e garantir, assim, a saúde e o rendimento da lavoura. O uso adequado do produto, respeitando as dosagens e a época de aplicação, contribui para um manejo eficaz e sustentável das doenças que afetam as plantações de tomate.
Instruções de Uso do Produto - Trigo (Foliar)
O uso do fungicida Rovral® na cultura do trigo (foliar) é recomendado para o controle da Helmintosporiose, causada pelo patógeno Bipolaris sorokiniana. A aplicação deve ser feita com doses variando entre 0,8 a 1,5 kg por hectare, utilizando um volume de calda de 200 a 300 litros por hectare.
Épocas e Intervalos de Aplicação
A aplicação deve ser iniciada no aparecimento dos primeiros sintomas da doença, com a possibilidade de repetir as aplicações em intervalos médios de 15 dias, conforme necessário, com base no monitoramento da cultura. O número máximo de aplicações permitidas por ciclo da cultura é de 4.

Recomendações para Aplicação
É importante seguir as boas práticas agrícolas e as recomendações do fabricante do equipamento de aplicação. As condições climáticas para aplicação devem ser observadas, preferindo épocas de temperatura ambiente abaixo de 30 °C e umidade relativa do ar acima de 50%. Além disso, deve-se garantir que não haja vento forte durante a aplicação para evitar a deriva do produto.
O uso correto e responsável do fungicida, respeitando as doses e períodos de segurança recomendados, contribuirá para um melhor controle da doença e para a saúde das plantas, promovendo assim uma colheita de qualidade e maior rendimento no cultivo do trigo.
Instruções de Uso do Produto - Trigo (Tratamento de Sementes)
O tratamento de sementes de trigo com o fungicida Rovral® deve ser realizado de forma criteriosa para garantir a proteção eficaz contra doenças. A dosagem recomendada é de 200g de produto para cada 100kg de sementes. Este procedimento deve ser feito utilizando equipamentos que garantam uma distribuição uniforme do produto sobre as sementes.
Passos para o Tratamento de Sementes
Preparação da Calda: É necessário adicionar um corante em água com o fungicida, seguindo a proporção de 15mL de corante para cada 100kg de sementes.
Equipamento de Aplicação: O tratamento pode ser efetuado em tambores rotativos ou betoneiras. Coloque uma quantidade de sementes conhecida no interior do equipamento e adicione a dose indicada do produto, agitando até obter uma cobertura uniforme.
Cuidado com o Equipamento: É importante não deixar sobra de produto no fundo do equipamento após o tratamento, assegurando que todas as sementes estejam bem cobertas.
Local de Aplicação: O tratamento deve ser realizado em local arejado e específico, evitando o manuseio direto nas lonas, sacos ou caixas das semeadoras.
Manutenção dos Equipamentos
Após o uso, é essencial realizar a manutenção regular dos equipamentos para garantir o bom funcionamento e evitar contaminações cruzadas nas aplicações futuras.

Considerações Finais
As sementes tratadas com Rovral® devem ser utilizadas exclusivamente para o plantio, sendo proibido o uso para consumo humano ou animal. É fundamental seguir todas as recomendações específicas para garantir a eficácia do tratamento e segurança das operações.
Intervalo de Segurança
O intervalo de segurança é o período de tempo que deve ser respeitado entre a última aplicação de um produto fitossanitário e a colheita da cultura, garantindo a segurança do consumidor. Esse intervalo é essencial para evitar a presença de resíduos do produto nos alimentos, assegurando que eles atinjam os níveis de segurança estipulados pelas regulamentações.
De acordo com as recomendações para o fungicida Rovral, o intervalo de segurança varia conforme a cultura tratada. A seguinte tabela apresenta os intervalos de segurança específicos:
- Alface, Cebola, Cenoura e Uva: 14 dias
- Alhos: Não determinado
- Batata: 30 dias
- Café: 35 dias
- Crisântemo e Fumo: Uso Não Alimentar
- Maçã (pós-colheita), Pêssego e Pimentão: 3 dias
- Morango, Melão e Tomate: 1 dia
- Trigo (foliar): 5 dias
- Trigo (tratamento de sementes): Não determinado devido à modalidade de emprego
É crucial que agricultores e profissionais do setor sigam rigorosamente essas orientações para promover a saúde pública e evitar a contaminação alimentar. A adesão a esses intervalos de segurança também é um regulamento a ser cumprido para garantir a conformidade com as normas de uso de agrotóxicos.

Intervalo de Reentrada
O intervalo de reentrada é o tempo necessário a ser respeitado entre a aplicação de um agrotóxico e a entrada de pessoas nas áreas tratadas. Este período varia conforme a cultura e o tipo de aplicação do produto. Para o fungicida Rovral, os intervalos de segurança estabelecidos são os seguintes:
- Alface, Cebola, Cenoura e Uva: 14 dias
- Alho: Não determinado
- Batata: 30 dias
- Café: 35 dias
- Crisântemo e Fumo: Uso Não Alimentar (UNA)
- Maçã (pós-colheita), Pêssego, Pimentão: 3 dias
- Morango, Melão e Tomate: 1 dia
- Trigo (foliar): 5 dias
- Trigo (tratamento de sementes): Não determinado
É essencial que as recomendações de reentrada sejam seguidas rigorosamente para garantir a segurança dos operadores e evitar possíveis exposições ao produto. Durante o período de reentrada, devem ser adotadas medidas de proteção e uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), conforme as recomendações do fabricante.
Precauções de Uso e Advertências - Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
O uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) é fundamental para garantir a segurança durante o manuseio e aplicação do fungicida Rovral®. Os EPIs recomendados incluem um macacão de algodão hidrorrepelente, que deve ter mangas compridas que ultrapassem os punhos das luvas e as pernas das calças que cubram as botas. É importante usar botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
Além disso, o técnico responsável pela unidade de tratamento de sementes pode optar por recomendações adicionais de segurança, conforme o método utilizado ou medidas coletivas de segurança adotadas. O uso correto dos EPIs minimiza os riscos associados ao contato com substâncias químicas, contribuindo para uma aplicação segura e eficiente do produto.
É imprescindível que os equipamentos estejam em boas condições, livres de danos, e que sejam manuseados adequadamente para assegurar a proteção do aplicador.

Precauções Durante a Preparação da Calda
Durante a preparação da calda do fungicida Rovral®, é fundamental adotar várias precauções para garantir a segurança do operador e a eficácia do produto. Os passos a seguir devem ser rigorosamente seguidos:
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI): É imprescindível utilizar um macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas que protejam os punhos, além de kalças que cubram as pernas das calças por cima das botas. O operador deve ainda vestir botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro classe P2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
Ambiente de Trabalho: A preparação da calda deve ser realizada em um local aberto e bem ventilado para minimizar a inalação de vapores ou a dispersão de poeira.
Manuseio Cauteloso: Ao abrir a embalagem do produto, deve-se agir com cuidado para evitar a dispersão de poeira. Se ocorrer contato acidental da pessoa com o produto, as orientações descritas nos primeiros socorros devem ser seguidas prontamente.
Seguir essas recomendações é crucial para a segurança pessoal e a proteção do meio ambiente, garantindo que o produto seja utilizado de forma efetiva e segura.

Precauções Durante a Aplicação
Durante a aplicação do fungicida Rovral®, é fundamental observar algumas precauções para garantir a segurança do aplicador e a eficácia do produto. É recomendado evitar ao máximo o contato com a área tratada. A aplicação deve ser realizada apenas nas doses recomendadas, respeitando sempre o intervalo de segurança, que é o período entre a última aplicação e a colheita.
A presença de pessoas não autorizadas, como crianças e animais, deve ser rigorosamente controlada, não permitindo que entrem na área onde o produto está sendo aplicado. Adicionalmente, a aplicação não deve ocorrer em condições de ventos fortes, nem nas horas mais quentes do dia, para minimizar riscos de deriva e garantir a segurança dos trabalhadores e do meio ambiente.
Seguir estas orientações é essencial para o manejo adequado do produto, evitando possíveis impactos negativos nas culturas e na saúde dos aplicadores e da população circunvizinha.

Precauções Após a Aplicação do Produto
Após a aplicação do fungicida Rovral®, é importante seguir uma série de precauções para garantir a segurança do usuário, da cultura tratada e do meio ambiente. As diretrizes são as seguintes:
Sinalização da Área Tratada: A área onde o produto foi aplicado deve ser sinalizada com avisos indicando "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA." Essa sinalização deve permanecer até o final do período de reentrada.
Evitar Contato: O contato com a área tratada deve ser evitado ao máximo. Caso seja necessário entrar na área antes do término do intervalo de reentrada, é crucial utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados durante a aplicação.
Restrição de Acesso: Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem nas áreas tratadas imediatamente após a aplicação do produto para garantir a segurança de todos.
Doses Recomendadas: Aplique o produto apenas nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança, que é o tempo necessário entre a última aplicação e a colheita. Isso ajuda a prevenir possíveis efeitos adversos e garante a eficácia do tratamento.
Higiene Pessoal: Após a aplicação, é recomendável tomar banho imediatamente e trocar de roupas. Isso minimiza o risco de exposição ao produto.
Lavagem de Roupas e Equipamentos: As roupas e EPI usados durante a aplicação devem ser lavados separadamente das demais roupas da família, utilizando luvas e avental impermeáveis ao realizar essa tarefa.
Essas medidas são fundamentais para garantir uma aplicação segura e eficiente do produto, protegendo tanto o aplicador quanto o meio ambiente.
Instruções em Caso de Acidentes
Em caso de acidentes com o produto, é fundamental seguir algumas diretrizes para garantir a segurança de todos os envolvidos e minimizar os impactos.

Ações Imediatas
Isolamento e Sinalização: Isole e sinalize imediatamente a área contaminada para evitar que outras pessoas entrem na zona de risco.
Contato com Autoridades: Entre em contato com as autoridades locais competentes e notifique a Empresa FMC Química do Brasil Ltda. através dos números de emergência que devem estar disponíveis no rótulo do produto.
Equipamentos de Proteção
Use Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados, como macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara para evitar a contaminação do prestador de socorro.
Procedimentos de Limpeza
Derramamentos no Piso: Se o material derramado for em piso pavimentado, recolha-o com auxílio de uma pá e coloque-o em um recipiente lacrado e identificado. O produto derramado não deve ser reutilizado e é recomendado consultar o registrante para orientações sobre devolução e destinação final.
Derramamentos no Solo: No caso de derramamentos em solo, remova as camadas contaminadas até o solo limpo, armazenando o material retirado de forma segura.
Contaminação de Corpos d'água: Caso ocorra contaminação em corpos d'água, interrompa imediatamente a captação para consumo humano ou animal. Notifique o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa.
Em Caso de Incêndio
Use extintores de água em forma de neblina, CO₂ ou pó químico, sempre em direção ao vento para evitar a intoxicação.
Seguir estas instruções rigorosamente pode ajudar a mitigar os riscos associados ao manuseio do produto e aumentar a segurança durante uma emergência.

Procedimentos de Lavagem, Armazenamento e Destinação de Embalagens Vazias - Embalagem Rígida Não Lavável
As embalagens rígidas não laváveis, utilizadas para o armazenamento de produtos químicos, requerem cuidados específicos para garantir a segurança e proteção ao meio ambiente. É fundamental que estas embalagens sejam armazenadas de maneira adequada até a sua devolução pelo usuário, evitando contaminações e riscos à saúde pública.
A seguir estão as principais recomendações para o manejo deste tipo de embalagem:
Armazenamento:
- As embalagens devem ser armazenadas em local coberto e ventilado, protegido da chuva, e com piso impermeável. Este cuidado previne o vazamento de substâncias nocivas em caso de eventuais rupturas.
- É importante que as embalagens sejam mantidas com suas tampas, e armazenadas em caixa coletiva, sempre que disponível. Isso ajuda a organizar e facilitar a devolução posterior.
Uso de Luvas:
- Trabalhadores devem utilizar luvas durante o manuseio dessas embalagens para evitar contato direto com resíduos químicos que possam estar presentes na superfície.
Devolução:
- A devolução das embalagens vazias deve ser realizada no prazo estabelecido, geralmente até um ano a partir da data da compra, ao estabelecimento onde o produto foi adquirido ou ao local indicado na nota fiscal.
- Caso a embalagem não tenha sido totalmente utilizada e ainda esteja dentro do prazo de validade, a devolução pode ser feita até seis meses após o vencimento.
Essas instruções visam não apenas a conformidade com as regulamentações ambientais, mas também a preservação da saúde das pessoas e do meio ambiente. É indispensável que os usuários sigam essas diretrizes de forma rigorosa.
Procedimentos de Lavagem, Armazenamento e Destinação de Embalagens Vazias - Embalagem Flexível
As embalagens flexíveis, utilizadas para acondicionar produtos como o fungicida Rovral®, apresentam diretrizes específicas para o seu manuseio após o uso. É importante observar que essas embalagens não podem ser lavadas após o seu uso, o que implica em práticas adequadas tanto para o armazenamento quanto para a devolução e destinação final.

Armazenamento da Embalagem Vazia
O armazenamento das embalagens vazias deve ser realizado em um local coberto e ventilado, onde elas fiquem ao abrigo de chuva e com piso impermeável. Este cuidado deve ser estendido ao próprio local onde as embalagens cheias são guardadas. Além disso, é recomendado o uso de luvas no manuseio dessas embalagens para garantir a segurança durante o processo.
Devolução da Embalagem Vazia
A devolução da embalagem vazia, com tampa, é obrigatória e deve ser feita pelo usuário no prazo de até um ano a partir da data de compra. Ela pode ser devolvida no estabelecimento onde o produto foi adquirido ou no local indicado na nota fiscal emitida na compra. Se a embalagem não tiver sido completamente utilizada dentro desse prazo, mas ainda estiver dentro da validade, é permitida a devolução até seis meses após o término do prazo de validade. O usuário deve manter o comprovante de devolução para fins de fiscalização, pelo mínimo de um ano após a devolução.
Destinação Final das Embalagens Vazias
A destinação final das embalagens vazias, uma vez devolvidas pelos usuários, deve ser realizada apenas pela empresa registrante ou por empresas que sejam legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É rigorosamente proibido ao usuário reutilizar as embalagens vazias ou reciclá-las. Além disso, as embalagens e os restos de produtos devem ser descartados adequadamente para evitar contaminações que prejudicam o meio ambiente, como a contaminação do solo, da água e do ar.
Essas práticas são vitais para assegurar o manejo seguro e responsável de produtos químicos, contribuindo para a proteção ambiental e a saúde pública.
Procedimentos de Lavagem, Armazenamento e Destinação de Embalagens Vazias - Embalagens Sacarias
As embalagens sacarias, utilizadas para acondicionar sementes tratadas com o fungicida Rovral®, possuem regulamentos específicos de manipulação e descarte para garantir a segurança ambiental e humana. É fundamental que o usuário siga as orientações descritas a seguir:

Armazenamento da Embalagem Vazias
- O armazenamento das embalagens sacarias vazias até sua devolução pelo usuário deve ser feito em um local coberto, ventilado e ao abrigo de chuva. O piso deve ser impermeável, e o local deve ser o mesmo onde são guardadas as embalagens cheias.
- É importante utilizar luvas no manuseio das sacarias, e as embalagens vazias devem ser armazenadas separadamente das embalagens lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e lacrado, que deve ser adquirido nos canais de distribuição.
Devolução das Embalagens Vazias
- A devolução das embalagens vazias é obrigatória e deve ser realizada em conjunto com a embalagem do fungicida Rovral® ou no estabelecimento onde as sementes tratadas foram adquiridas.
- A devolução deve ocorrer no prazo de até um ano da data da compra, com a embalagem devidamente tampada. Se o produto não tiver sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda estiver dentro do seu prazo de validade, a devolução será facultativa até seis meses após o término da validade.
- O usuário deve conservar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização pelo prazo mínimo de um ano após a devolução.
Considerações Finais
- É proibido reutilizar as embalagens sacarias para outros fins. Além disso, as indicações de uso e descarte devem sempre ser seguidas para evitar contaminações ambientais e garantir a segurança. ## Procedimentos de Lavagem, Armazenamento e Destinação de Embalagens Vazias - Embalagens Secundárias
As embalagens secundárias do produto devem ser tratadas com cuidados específicos para garantir que não ocorram contaminações ao meio ambiente e para assegurar a segurança dos usuários. É importante ressaltar que essas embalagens não podem ser lavadas.
Armazenamento da Embalagem Vazia
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser realizado em um local que seja coberto, ventilado, abrigado da chuva e com piso impermeável. Essa condição de armazenagem deve ser replicada no próprio local onde as embalagens cheias são guardadas.

Devolução da Embalagem Vazia
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde o produto foi adquirido ou no local indicado na nota fiscal no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado dentro do prazo de validade, a devolução da embalagem ainda é permitida dentro de um prazo de seis meses após o vencimento.
Destinação Final das Embalagens Vazias
Após a devolução, as embalagens vazias devem ser tratadas de forma que não possam ser reutilizadas, e a destinação final deve ser realizada apenas por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É crucial que o usuário esteja ciente de que a reutilização e a reciclagem dessas embalagens são proibidas, assim como o fracionamento e reembalagem do produto.
A observação dessas medidas ajuda a prevenir a contaminação do solo, da água e do ar, protegendo, assim, a fauna, a flora e a saúde da população.

Informações sobre Manejo de Resistência a Fungicidas
O uso sucessivo de fungicidas com o mesmo mecanismo de ação para controlar a mesma patologia pode levar ao aumento da população de fungos patogênicos resistentes, resultando na diminuição da eficácia do produto. Para prevenir esses problemas e assegurar a eficácia contínua dos fungicidas, recomenda-se a adoção de estratégias de manejo de resistência.
Algumas recomendações práticas incluem:
Alternância de Fungicidas: Sempre que possível, deve-se alternar entre fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E3 para o controle de um mesmo alvo. Isso reduz a pressão sobre a população de fungos e diminui a chance de desenvolvimento de resistência.
Monitoramento Constante: Realizar um monitoramento contínuo da cultura é essencial para identificar rapidamente a presença de infecções e a eficácia dos fungicidas aplicados. A detecção precoce de falhas é crucial para implementar medidas corretivas.
Práticas de Controle Integradas: Além do uso de fungicidas, é importante adotar outras práticas que ajudem a reduzir a população de patógenos, tais como:
- Utilização de sementes sadias.
- Plantio de variedades resistentes sempre que disponíveis.
- Realização de rotações de culturas, evitando o cultivo contínuo das mesmas espécies.
Seguir Recomendação de Uso: Observar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com as bulas dos produtos é fundamental para garantir a eficiência e a segurança do uso de fungicidas.
Consultoria Técnica: É aconselhável consultar regularmente um engenheiro agrônomo, que pode fornecer orientações sobre as principais estratégias regionais e a tecnologia de aplicação adequada, visando a manutenção da eficácia dos fungicidas.
Essas diretrizes visam não apenas a proteção das culturas, mas também a preservação dos fungicidas como ferramentas valiosas para o manejo de doenças em plantações agrícolas.

Classificação Toxicológica
O produto "Rovral" é classificado como Categoria 5 na toxicologia, o que significa que é considerado improvável de causar dano agudo aos seres humanos. Essa categorização é uma importante informação para os usuários, uma vez que indica um nível relativamente baixo de toxicidade quando manuseado de acordo com as instruções especificadas.
Adicionalmente, o produto apresenta vias potenciais de exposição, incluindo a dérmica e a inalatória. Embora a exposição oral e ocular não sejam esperadas sob as condições de uso apropriadas e com os devidos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), é crucial seguir todas as orientações para minimizar qualquer risco à saúde.
Os efeitos agudos observados em animais de laboratório, como a DL50 oral em ratos (>2000 mg/kg p.c.) e o DL50 dérmico (>2000 mg/kg p.c.), são indicadores do perfil de segurança do produto.
Dessa forma, a classificação toxicológica do Rovral é uma referência essencial para garantir a segurança no uso do produto, além de reforçar a importância de práticas adequadas durante a sua manipulação.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Os efeitos agudos do fungicida Rovral®, cuja substância ativa é a Iprodiona, foram avaliados em testes com animais de laboratório. Os valores de DL50 (dose letal para 50% dos indivíduos) obtidos foram superiores a 2000 mg/kg para via oral e dérmica em ratos, enquanto a CL50 (concentração letal para 50% em inalação) não foi determinada, apresentando-se maior que 1,048 mg/L em condições de teste.
Em relação a irritações, as avaliações indicam que a Iprodiona aplicada na pele de coelhos causou leve eritema, mas todos os sinais de irritação foram revertidos dentro de 72 horas, classificando o produto como não irritante. Além disso, não houve evidências de potencial sensibilizante em contato com a pele.
No que diz respeito aos efeitos crônicos, estudos toxicológicos de longa duração com ratos mostraram uma redução do consumo alimentar e menor ganho de peso, além de lesões histopatológicas no sistema reprodutivo dos machos e em glândulas adrenais de ambos os sexos. Os dados também sugerem que a Iprodiona é considerada como provável carcinogênico em humanos pela Agência de Proteção Ambiental (EPA).
Estes resultados sublinham a importância da monitorização e investigação dos efeitos potenciais que a exposição a produtos químicos pode ter sobre os animais de laboratório, assim como da adoção de medidas adequadas de segurança durante o manejo de tal substância.

Primeiros Socorros
Em caso de intoxicação pelo uso do fungicida Rovral®, é fundamental tomar medidas imediatas para garantir a segurança da pessoa afetada. Abaixo estão as instruções específicas de primeiros socorros que devem ser seguidas:
Ingestão: Se o produto for ingerido, não provoque vômito, exceto se recomendado por um profissional de saúde. Se ocorrer vômito espontâneo, coloque a pessoa de lado para evitar aspiração.
Olhos: No caso de contato com os olhos, retire lentes de contato se estiverem presentes. Lave os olhos com água corrente em abundância por pelo menos 15 minutos, levantando as pálpebras ocasionalmente. Não permita que a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Se houver contato com a pele, remova imediatamente a roupa contaminada e lave a área afetada com água corrente e sabão neutro por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado, leve a pessoa para um local bem ventilado. A pessoa que prestar auxílio deve usar luvas e avental impermeáveis para se proteger da contaminação.
Observações adicionais:
- Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e outras informações relevantes sobre o produto.
- Todas as intervenções devem ser realizadas com cuidado para garantir a segurança do prestador de socorros, que deve estar equipado adequadamente.
Nota:
É essencial seguir essas orientações e consultar sempre um profissional de saúde em caso de dúvidas ou em situações de emergência.
Informações Médicas
O produto Rovral®, que contém Iprodiona como ingrediente ativo, apresenta uma classificação toxicológica de Categoria 5, indicando que é improvável que cause dano agudo em humanos. O produto pode ser absorvido por via dérmica e inalatória, enquanto outras vias potenciais de exposição, como a oral e ocular, não são esperadas, considerando a indicação de uso e a apropriada utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

Toxicocinética
Em estudos realizados em ratos, a substância Iprodiona foi rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal após administração oral, com picos de concentração plasmática atingidos entre 2 a 4 horas para doses de 50 mg/kg, e entre 6 horas para doses de 900 mg/kg. A meia-vida de eliminação plasmática variou, sendo de 9 a 20 horas nos machos e de 7 a 13 horas nas fêmeas, conforme a dose utilizada. Não houve evidência de bioacumulação da substância, que foi extensivamente metabolizada.
Toxicodinâmica
Os mecanismos de toxicidade da Iprodiona em humanos ou animais não são completamente conhecidos. Apesar disso, não há sintomas específicos identificados. Exposição à substância pode ocasionar irritações mecânicas no trato respiratório, porém, estudos com animais mostraram que a aplicação do produto não gerou irritações dérmicas ou oculares, e não houve potencial sensibilizante.
Sintomas e sinais clínicos
Em caso de exposição, os sintomas podem incluir:
- Exposição cutânea: Pode causar leve irritação, com ardência e vermelhidão.
- Exposição respiratória: Pode resultar em irritação do trato respiratório, com tosse e ardência no nariz, boca e garganta.
- Exposição ocular: Pode levar a irritação, ardência e vermelhidão nos olhos.
- Exposição oral: A ingestão pode provocar irritação gástrica, acompanhada de vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
Tratamento
Não existe antídoto específico conhecido para a Iprodiona; o tratamento deve ser sintomático e de suporte, de acordo com o quadro clínico do paciente.

Descarte de Produtos Impróprios para Utilização ou em Desuso
Quando um produto, como o fungicida Rovral®, se torna impróprio para utilização ou em desuso, é essencial seguir procedimentos adequados para seu descarte. Para garantir a segurança e a preservação do meio ambiente, recomenda-se as seguintes práticas:
Consultas ao registrante: O usuário deve entrar em contato com o registrante pelo telefone indicado no rótulo do produto para obter informações sobre a devolução e a destinação final do mesmo.
Desativação do produto: A desativação deve ser realizada por meio da incineração em fornos especializados. Esses fornos devem ser equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes, aprovados por um órgão ambiental competente, para minimizar qualquer impacto ambiental.
Essas medidas são necessárias para prevenir a contaminação do solo, água e ar, garantindo a proteção da fauna, flora e saúde das pessoas. A observância rigorosa desses procedimentos é fundamental em casos de produtos que, por algum motivo, não podem mais ser utilizados.
Transporte de Agrotóxicos, Componentes e Afins
O transporte de agrotóxicos, componentes e afins deve seguir rigorosamente as normas e procedimentos estabelecidos pela legislação específica. Essas diretrizes asseguram a segurança durante o transporte e minimizam riscos à saúde humana e ao meio ambiente.
É fundamental que os agrotóxicos não sejam transportados em conjunto com pessoas, animais, rações, medicamentos ou qualquer outro material que possa ser contaminado. Essa prática é essencial para evitar a contaminação e garantir a segurança de todos os envolvidos no processo de transporte.
Além disso, é aconselhável que os veículos utilizados para o transporte de agrotóxicos sejam adequadamente equipados e mantenham as condições de segurança necessárias. Todos os passageiros e terceiros devem ficar cientes da presença de substâncias perigosas, respeitando as regulamentações vigentes.
Seguir essas orientações não só protege a saúde pública, mas também preserva o meio ambiente contra possíveis danos causados pelo manejo inadequado de produtos químicos. Portanto, todos os responsáveis pelo transporte de agrotóxicos devem estar cientes de suas obrigações legais e comprometidos com as boas práticas de segurança.

Restrições Estabelecidas por Órgão Competente
As restrições relacionadas ao uso do fungicida Rovral® são fundamentadas em diretrizes e recomendações estabelecidas pelos órgãos competentes, que visam garantir a segurança na aplicação do produto e a proteção do meio ambiente. É imperativo que os usuários estejam cientes de que a utilização do produto deve ser feita exclusivamente em conformidade com as normas regulamentares vigentes em seu estado, distrito federal ou município.
Essas orientações incluem, mas não se limitam, a restrições sobre o transporte do produto, que não pode ser realizado ao lado de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais que possam ser contaminados. Além disso, recomenda-se sempre a consulta a um engenheiro agrônomo para assegurar que as práticas agrícolas adotadas estejam alinhadas com as exigências legais e as melhores recomendações técnicas.
Essas restrições são fundamentais para minimizar riscos, tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente, assegurando o manejo seguro e responsável do fungicida em contextos agrícolas.
| Marca comercial | Rovral |
| Titular do registro | Fmc Química Do Brasil Ltda. - Campinas/Sp |
| Número do registro | 878600 |
| CNPJ | 04.136.367/0001-98 |
| Classificação ambiental | II - Produto Muito Perigoso Ao Meio Ambiente |
| Classificação toxicológica | 5 - Categoria 5 – Produto Improvável De Causar Dano Agudo |
| Modo de ação | De Contato |
| Técnica de aplicação | Terrestre |
| Compatibilidade | Não Se Conhecem Casos De Incompatibilidade. |
| Inflamável | Não |
| Corrosivo | Não |
| Formulação | Wp - Pó Molhável |
| Observação |




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