
O fungicida RECOP se destaca por sua eficácia no combate a diversas doenças que afetam culturas agrícolas, como café, citros, abacate e muitas outras. Com uma formulação poderosa à base de oxicloreto de cobre, este produto não apenas protege as plantas, mas também promove a saúde do solo e o desenvolvimento sustentável das lavouras. Neste post, vamos explorar as instruções de uso, benefícios e cuidados necessários para a aplicação do RECOP, assegurando o manejo seguro e eficaz nas práticas agrícolas.
Identificação do Produto
O produto comercial denominado RECOP é um fungicida e bactericida de contato, grau de eficácia que se destaca por sua rápida umectabilidade e boa suspensibilidade. Ele é registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o número 01308704 e possui como marca comercial a VIRTUS.
Composição e Propriedades
A composição do RECOP é baseada em Oxicloreto de Cobre, que corresponde a 840 g/kg (84,0% m/m), o que equivale a 500 g/kg de cobre metálico (50,0% m/m). Além disso, contém outros ingredientes que totalizam 160 g/kg (16,0% m/m). Classificado no Grupo M01 de fungicidas, é considerado um produto de classe III, perigoso ao meio ambiente.
Titular e Fabricante
O titular do registro é a Albaugh Agro Brasil Ltda., localizada na Rua Luís Correia de Melo, 92 - 23º andar, Vila Cruzeiro, São Paulo/SP, com o CNPJ 01.789.121/0001-27. O fabricante do produto técnico é a própria Albaugh Agro Brasil Ltda., e a produção ocorre na Avenida Basiléia, 590 - Resende/RJ.
Aplicação e Indicações
O produto é recomendado para o controle de diversas doenças em culturas agrícolas, sendo aplicado preventivamente no aparecimento dos primeiros sintomas. É importante seguir as dosagens e intervalos de aplicação recomendados na bula para assegurar sua eficácia e minimização de riscos ao meio ambiente.
Essa identificação detalhada do produto ajuda os usuários a reconhecer sua função, composição, titularidade e cuidados necessários para sua utilização segura e eficaz.

Composição
O produto RECOP é um fungicida e bactericida cúprico que contém como ingrediente principal o Oxicloreto de Cobre (Cu2Cl(OH)3 ou ClCu2H3O3). A sua formulação apresenta as seguintes concentrações e porcentagens:
- Oxicloreto de Cobre (OXICLORETO DE COBRE): 840 g/kg (84,0% m/m)
- Equivalente em cobre metálico: 500 g/kg (50,0% m/m)
- Outros ingredientes: 160 g/kg (16,0% m/m)
Classificado como um fungicida/bactericida de contato pertencente ao Grupo M01, este produto é elaborado na forma Pó Molhável (WP). Ele é registrado sob o número 01308704 pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e é considerado pela classificação toxicológica como Categoria 5, indicando que é improvável que cause danos agudos. Além disso, o potencial de perigosidade ambiental é classificado como Categoria III, sendo considerado um produto perigoso ao meio ambiente.
Grupo Químico e Tipo de Formulação
O produto RECOP é classificado como pertencente ao Grupo Químico M01, que abrange fungicidas e bactericidas com ação de contato. Ele é composto pelo ingrediente ativo Oxicloreto de Cobre, que é um composto inorgânico. Esta formulação é categorizada como pó molhável (WP), o que significa que o produto deve ser diluído em água antes da aplicação.
Os produtos do grupo M01 são conhecidos por sua atividade multissítio, ou seja, atuam em diferentes pontos do ciclo de vida dos fungos patogênicos, dificultando o desenvolvimento de resistência. A utilização de fungicidas dentro deste grupo, como o oxicloreto de cobre, proporciona uma solução eficaz em diversas culturas contra uma variedade de doenças fungais e bacterianas.

Registro e Titular do Produto
O produto RECOP, registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o número 01308704, é um fungicida e bactericida de contato, classificado como pertencente ao grupo M01. O titular do registro é a empresa Albaugh Agro Brasil Ltda., que está localizada na Rua Luís Correia de Melo, 92 - 23º andar, Vila Cruzeiro, São Paulo/SP, CEP: 04726-220. O CNPJ da empresa é 01.789.121/0001-27, e o registro no estado de São Paulo (CDA/SP) é número 354.385.
Além de atuar como titular, a Albaugh Agro Brasil Ltda. também é a fabricante do produto técnico, com o registro no MAPA nº 1818398. A empresa possui instalações na Avenida Basiléia, 590, em Resende/RJ, sob o CNPJ 01.789.121/0004-70 e Registro no Estado (INEA/RJ) sob o CTA nº IN001504.
É importante ressaltar que a Albaugh tem se dedicado a garantir a conformidade dos seus produtos com as normativas de segurança e qualidade exigidas pelos órgãos responsáveis, visando sempre a integridade do meio ambiente e a eficiência do controle de pragas e doenças nas culturas agrícolas.
Instruções de Uso do Produto - Café
O produto RECOP é um fungicida bactericida cúprico de contato, que deve ser utilizado de forma preventiva para o controle de doenças no cultivo de café. A aplicação deve ser iniciada com o aparecimento dos primeiros sintomas das doenças, realizando de 3 a 5 pulverizações durante o período compreendido entre dezembro e abril.

Doenças e Doses Recomendadas
Antracnose (Colletotrichum coffeanum)
- Dose: 2 – 5 kg/ha
- Volume de Calda: 400 – 600 L/ha
- Época de Aplicação: Iniciar a aplicação com os primeiros sintomas, repetindo a aplicação conforme necessário.
Ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia vastatrix)
- Dose: 2 – 5 kg/ha
- Volume de Calda: 400 – 600 L/ha
- Época de Aplicação: Consecutivamente às aplicações para antracnose, com frequência de 3 a 5 pulverizações de dezembro a abril.
Mancha-do-olho-pardo (Cercospora coffeicola)
- Dose: 2 – 5 kg/ha
- Volume de Calda: 400 – 600 L/ha
- Época de Aplicação: Semelhante às anteriores, iniciando no aparecimento dos sintomas.
Modo de Aplicação
O RECOP deve ser aplicado via terrestre, utilizando equipamento adequado para pulverização. É crucial garantir que a aplicação ocorra em condições climáticas favoráveis para maximizar a eficácia do produto.
Recomendações Adicionais
- Utilizar a dose maior em áreas com alta incidência de doenças.
- Para viveiros, recomenda-se a realização de pulverizações quinzenais.
O uso correto do RECOP ajudará na prevenção e controle eficaz das doenças que afetam o cultivo do café, contribuindo para uma melhor produção e qualidade da safra.
Instruções de Uso do Produto - Citros
O fungicida Recop, que contém Oxicloreto de Cobre como ingrediente ativo, é utilizado para o controle de diversas doenças que afetam as culturas de citros. As principais doenças abordadas incluem Cancro-cítrico, Antracnose, Gomose, Melanose, Rubelose e Verrugose-da-laranja-azeda e da laranja-doce.

Aplicação e Doses Recomendadas
Cancro-cítrico (Xanthomonas citri subsp. citri)
- Dose: 100 – 130 g/100 L de água
- Volume de calda: 2000 L/ha
Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides)
- Dose: 250 g/100 L de água
- Volume de calda: 1000 – 2000 L/ha
Gomose (Phytophthora citrophthora / Phytophthora nicotianae var. parasitica)
- Dose e volume de calda: N/A (detalhes para controle a serem seguidos em outros itens).
Melanose (Diaporthe citri)
- Observação para controle: Para controle da Antracnose, pulverizar antes e após a florada.
Rubelose (Corticium salmonicolor)
- Observação para controle: Aplicar tratamento de inverno, evitando atingir as folhas.
Verrugose-da-laranja-azeda (Elsinoe fawcetti) e Verrugose-da-laranja-doce (Elsinoe australis)
- Observação para controle: Pulverizar antes e após a florada.
Época e Intervalo de Aplicação
As aplicações devem ser iniciadas no aparecimento dos primeiros sintomas das doenças. Para a Antracnose, recomenda-se realizar múltiplas pulverizações, sendo ideal que se comecem a partir do início do período de frutificação.
Vantagens da Aplicação
Recop se destaca por sua rápida umectabilidade e boa suspensibilidade, permitindo que o produto se espalhe uniformemente sobre as plantas. Este fungicida/bactericida fornece proteção ativa contra os patógenos mencionados, promovendo a sanidade das plantas de citros.
Observações Finais
É crucial seguir as recomendações de uso, incluindo a configuração correta de equipamento, o volume de calda necessário e os intervalos entre as aplicações. Com práticas adequadas, o Recop pode proporcionar um manejo eficaz das doenças que afetam as culturas de citros.
Instruções de Uso do Produto - Abacate
O fungicida Recop é indicado para o controle de doenças no cultivo de abacate, especificamente para a Antracnose e a Cercosporiose.
Dosagem e Volume de Calda
A dosagem recomendada para a Antracnose, causada pelo patógeno Colletotrichum gloeosporioides, é de 200 g do produto comercial por 100 litros de água. Para a Cercosporiose, provocada por Pseudocercospora purpurea, a mesma dosagem de 200 g/100 L de água deve ser aplicada. O volume de calda recomendado é de 1.000 litros por hectare.

Época e Intervalo de Aplicação
As aplicações devem ser iniciadas ao aparecimento dos primeiros sintomas das doenças. É recomendado repetir as pulverizações de 2 a 6 vezes, com intervalos de 10 a 30 dias entre cada aplicação. Essas diretrizes ajudam a garantir a eficácia do tratamento e a proteção das plantas contra os patógenos.
Observações
Para maiores resultados, recomenda-se a utilização de um espalhante-adesivo na calda de aplicação, especialmente para melhorar a adesão do produto nas superfícies das folhas e frutos durante a pulverização.
Seguindo estas instruções, o uso do fungicida Recop poderá reduzir significativamente os danos causados pelas doenças mencionadas e contribuir para uma colheita de abacate saudável e produtiva. É importante sempre consultar um engenheiro agrônomo para adequar o manejo às condições locais e ao estado da cultura.
Instruções de Uso do Produto - Amendoim
O fungicida Recop, de ação bactericida e fungicida cúprico, é indicado para o controle de diversas doenças que afetam a cultura do amendoim, especialmente a Mancha-castanha, causada pelo fungo Cercospora arachidicola, a Mancha-preta provocada por Pseudocercospora personata, e a Verrugose, provocada por Sphaceloma arachidis.
As aplicações devem ser realizadas de acordo com as seguintes orientações:
Dose recomendada: Para o controle de Mancha-castanha, utilize uma dose de 2,0 a 2,5 kg/ha e para as outras doenças mencionadas, a mesma dosagem é aplicada.
Volume de calda: A aplicação deve ser feita utilizando um volume de calda de 200 a 400 litros por hectare.
Época e intervalo de aplicação: As pulverizações devem ser realizadas no aparecimento dos primeiros sintomas das doenças ou 40 a 45 dias após o plantio. Recomenda-se repetir as aplicações com intervalos de 10 a 15 dias, garantindo uma proteção contínua contra as infecções.
É essencial que as aplicações sejam feitas conforme as instruções para assegurar a eficácia do tratamento e a saúde das plantas. Além disso, o manejo integrado e a observação das condições climáticas são fundamentais para o sucesso do controle das doenças na cultura do amendoim.

Instruções de Uso do Produto - Batata
O produto Recop, que possui como princípio ativo o Oxicloreto de Cobre, é um fungicida indicado para o controle de doenças que afetam a cultura da batata, como a Pinta-preta (Alternaria solani) e a Requeima (Phytophthora infestans). As instruções a seguir são fundamentais para garantir a eficácia do produto e a proteção da cultura.
Dosagem e Volume de Aplicação
Para o tratamento das doenças mencionadas, recomenda-se a aplicação do produto na dose de 200 g/100 L de água. O volume de calda recomendado para a aplicação terrestre varia entre 600 a 800 L/ha.
Época e Intervalo de Aplicação
A aplicação deve ser iniciada quando as plantas atingirem aproximadamente 15 cm de altura. A recomendação é realizar as aplicações com intervalos de 3 a 10 dias. Os intervalos mais curtos devem ser adotados em situações climáticas que favoreçam o surgimento das doenças.
Observações Adicionais
Durante a aplicação do fungicida, é importante observar as condições climáticas para evitar deriva e garantir a melhor cobertura das plantas. A agitação da calda deve ser mantida durante todo o processo de aplicação, e é fundamental seguir as instruções quanto à limpeza do equipamento após o uso para evitar contaminações futuras.
Com essas instruções, espera-se maximizar a eficácia do fungicida Recop nas plantações de batata, contribuindo para a saúde das culturas e a prevenção de perdas significativas.
Instruções de Uso do Produto - Cacau
O uso do fungicida RECOP na cultura do cacau deve ser realizado de forma preventiva, visando o controle de doenças que afetam a planta. As aplicações devem ser iniciadas com a observação dos primeiros sintomas das doenças.

Doenças e Recomendação de Aplicação
Mal-rosado (Erythricium salmonicolor)
- Dose: 6 a 12 g por pé
- Volume de Calda: 300 a 500 L/ha
- Época e Intervalo de Aplicação: Aplicar no início da brotação, com intervalos conforme necessário, considerando a gravidade da doença.
Podridão-parda (Phytophthora palmivora)
- Dose: 200 g/100 L de água
- Volume de Calda: 600 a 800 L/ha
- Época e Intervalo de Aplicação: Iniciar as aplicações na fase de brotação, repetindo conforme a necessidade em intervalos que deverão ser ajustados de acordo com as condições climáticas e a pressão de doenças.
Vassoura-de-bruxa (Crinipellis perniciosa)
- Dose: Recomendação a ser definida segundo a intensidade da infecção.
- Volume de Calda: De 2000 a 3000 L/ha, dependendo da área tratada.
- Época e Intervalo de Aplicação: As pulverizações devem ser realizadas frequentemente durante a alta incidência da doença.
Modo de Aplicação
O RECOP deve ser aplicado via pulverização terrestre, utilizando-se equipamentos que garantam uma boa cobertura e eficiência. A calda deverá ser preparada com cuidado, misturando o produto com a água até obter homogeneidade. É importante que a aplicação ocorra durante períodos favoráveis, evitando dias de vento forte ou com chuva iminente.
Assegure que a irrigação do pomar seja bem manejada, evitando excesso que possa contribuir para o desenvolvimento de doenças, e mantenha sempre os equipamentos de aplicação limpos e em boas condições de funcionamento.
Considerações Finais
É essencial monitorar frequentemente as lavouras de cacau para verificar a presença de sinais daquelas doenças e ajustar o manejo de acordo com as recomendações específicas de uso do produto. Para garantir a efetividade do controle, recomenda-se consultar um engenheiro agrônomo antes de iniciar as aplicações.
Instruções de Uso do Produto - Figo
O fungicida Recop é utilizado para o controle da Ferrugem-do-figo, causada pelo agente patológico Cerotelium fici. A aplicação do produto deve ser feita conforme as seguintes recomendações:

Dose e Volume de Calda
- Dose: 200 g de Recop para cada 100 L de água.
- Volume de Calda: Aplicar em um sistema de pulverização terrestre com um volume de 1000 L/ha.
Época e Intervalo de Aplicação
A aplicação deve ser iniciada na primeira manifestação dos sintomas da Ferrugem-do-figo e deve ser repetida em intervalos regulares de 10 a 15 dias. Essa frequência de aplicação é crucial para garantir a eficácia do controle da doença.
Diretrizes Adicionais
É importante sempre verificar as condições climáticas antes da aplicação, evitando realizar o tratamento em dias com fortes ventos ou temperaturas extremas que possam comprometer a adesão do produto e, consequentemente, sua eficácia. Para uma melhor cobertura e eficiência, realocar o equipamento de pulverização para assegurar que o produto atinja todas as partes da planta.
Esses cuidados garantem não apenas a proteção das lavouras de figo, mas também a segurança do meio ambiente e a saúde dos trabalhadores envolvidos no processo.
Instruções de Uso do Produto para Goiaba
O produto RECOP é indicado para o controle de doenças na cultura da goiaba, particularmente na prevenção da ferrugem, causada pelo fungo Puccinia psidii, e da podridão-do-fruto provocada por Phytophthora nicotianae var. nicotianae.
Dosagem e Volume de Calda
Para o controle da ferrugem, a aplicação deve ser feita com uma dose de 200 g / 100 L de água, utilizando um volume de calda de 1000 L/ha. É essencial observar a instrução de aplicação no surgimento dos primeiros sintomas, realizando repetições conforme necessário.
Instruções de Aplicação
- Ferrugem: Iniciar a aplicação ao surgimento dos primeiros sintomas, repetindo a cada 7 a 14 dias no período de setembro a dezembro.
- Podridão-do-fruto: A aplicação deve ser iniciada concomitantemente com a brotação, mantendo um intervalo de 10 a 15 dias até uma semana antes da colheita.

Considerações Finais
As aplicações do produto devem ser realizadas com atenção às condições climáticas e de manejo, e os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser utilizados durante todo o processo de aplicação para garantir a segurança do operador e a eficácia do controle das doenças na cultura da goiaba.
Instruções de Uso do Produto - Maçã
O fungicida RECOP é indicado para o controle de duas doenças relevantes na cultura da maçã: o Cancro Europeu (Neonectria galligena) e a Sarna (Venturia inaequalis). Para um manejo efetivo, é fundamental respeitar as diretrizes de aplicação conforme descritas.
Dosagem e Preparo da Calda
A dosagem recomendada para o uso deste produto é de 250 g/100 L de água. O volume da calda necessário para a aplicação é de 1 litro por planta.
Época e Intervalo de Aplicação
As aplicações devem ser iniciadas após a poda das macieiras. É aconselhável repetir a aplicação com intervalos de 5 a 7 dias, conforme necessário, podendo ser realizadas um total de até 8 aplicações durante o ciclo da cultura. Essa sequência ajuda a garantir a eficácia do tratamento e a prevenção contra a incidência das doenças.
Considerações Finais
O uso do RECOP deve ser feito em conformidade com as instruções do rótulo e da bula, para garantir a saúde das plantas e a proteção das áreas cultivadas. O monitoramento constante das condições climáticas e da incidência das doenças é essencial para otimizar os resultados e prevenir a resistência aos fungicidas.
Instruções de Uso do Produto - Mamão
O uso do fungicida Recop é recomendado para o controle de duas doenças específicas que afetam o mamoeiro: Antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides, e Varíola, provocada por Asperisporium caricae. Para garantir a eficácia do tratamento e minimizar os danos prováveis nas plantações, seguem as orientações detalhadas para aplicação.

Antracnose
Para o controle da antracnose, recomenda-se a aplicação do fungicida na dose de 200 g/100 L de água, utilizando um volume de calda de 1000 litros por hectare. As aplicações devem ser iniciadas ao aparecimento dos primeiros sintomas da doença e devem ser repetidas entre 2 a 6 vezes com intervalos de 10 a 30 dias entre as pulverizações.
Varíola
No caso da varíola, a mesma dose de 200 g/100 L de água é recomendada, também com um volume de calda de 1000 litros por hectare. A aplicação deve ser realizada logo após o surgimento dos primeiros sintomas, repetindo normalmente nas mesmas condições entre 2 a 6 vezes com o mesmo intervalo de 10 a 30 dias.
É importante observar as condições climáticas e a pode intervir logo nos primeiros sinais de infecção. O uso adequado do Recop, associado a práticas culturais de manejo, pode prevenir a perda significativa na produção e manter a saúde das plantações de mamão.
Instruções de Uso do Produto - Manga
O produto RECOP é um fungicida bactericida que possui eficácia comprovada no controle de doenças que afetam a cultura da manga, especialmente a Verrugose-da-mangueira, causada pelo patógeno Elsinoë mangiferae.
Dosagem e Método de Aplicação
Para o controle da Verrugose-da-mangueira, recomenda-se a aplicação de 200 g de RECOP dissolvidos em 100 litros de água. O volume total de calda a ser utilizado é de 1.000 litros por hectare, aplicando o produto de forma terrestre.
Época e Intervalo de Aplicação
As aplicações devem ser iniciadas no aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Recomenda-se repetir as pulverizações com intervalos de 7 a 14 dias. A utilização de espalhantes-adesivos à calda também é indicada para garantir uma melhor adesão do produto às superfícies das folhas e, consequentemente, uma maior eficiência na proteção das plantas.

Precauções
É importante seguir as instruções de uso, respeitando as doses e os intervalos recomendados, para garantir a eficácia do produto e minimizar qualquer risco de resistência por parte dos patógenos. Além disso, recomenda-se a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) durante a aplicação para garantir a segurança do operador.
Instruções de Uso do Produto - Tomate
O fungicida/bactericida RECOP é amplamente utilizado na cultura do tomate para o controle de diversas doenças, incluindo antracnose, cancros bacterianos, manchas bacterianas, mancha de estenfilio, pinta-preta, podridão mole e requeima.
Para a aplicação do produto, as seguintes doses e procedimentos são recomendados:
Doenças e Doses:
- Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides): 200 g por 100 litros de água.
- Cancro-bacteriano (Clavibacter michiganensis): 200 g por 100 litros de água.
- Mancha-bacteriana (Xanthomonas vesicatoria): 200 g por 100 litros de água.
- Mancha-de-estenfilio (Stemphylium solani): 200 g por 100 litros de água.
- Pinta-preta (Alternaria solani): 200 g por 100 litros de água.
- Podridão mole (Erwinia carotovora): 200 g por 100 litros de água.
- Requeima (Phytophthora infestans): 200 g por 100 litros de água.
Volume de Calda: A aplicação deve ser realizada utilizando um volume de 1000 litros de calda por hectare, aplicando-se via terrestre.
Época e Intervalo de Aplicação: Recomenda-se iniciar a aplicação assim que os primeiros sintomas das doenças forem observados. As pulverizações devem ser repetidas em intervalos que variam de 3 a 14 dias, dependendo das condições climáticas e do nível de infecção. Em condições favoráveis às doenças, utilize intervalos menores para obter a eficácia desejada.
É importante seguir atentamente as instruções de uso, respeitando sempre as condições climáticas ideais para a aplicação e garantindo a segurança na manipulação do produto. Durante o manuseio e aplicação, devem ser utilizados Equipamentos de Proteção Individual (EPI) apropriados para evitar qualquer contato direto.

Instruções de Uso do Produto - Uva
O fungicida RECOP, classificado como um produto do grupo químico dos inorgânicos, é eficaz no controle de doenças que afetam as vinhas, como a Antracnose e o míldio. Para garantir a eficiência do produto, as aplicações devem ser realizadas de maneira preventiva, a partir do final do ciclo das plantas.
Culturas e Doenças
Na cultura da uva, as seguintes doenças são controladas pelo uso do RECOP:
- Antracnose (Elsinoe ampelina)
- Míldio (Mycosphaerella personata)
Dosagem e Aplicação
A dosagem recomendada do produto é de 250 a 300 gramas por 100 litros de água. O volume de calda a ser utilizado deve ser de 1000 litros por hectare.
Época e Intervalo de Aplicação
A aplicação deve ser iniciada preventivamente durante o final do ciclo da cultura. É recomendado que as pulverizações sejam repetidas em intervalos de 7 dias para garantir uma proteção eficaz contra as doenças indicadas.
Para obter resultados ideais, é fundamental seguir as instruções de dosagem e aplicação, respeitando os períodos sugeridos e as condições climáticas favoráveis.
Intervalo de Segurança
O intervalo de segurança é um aspecto crucial a ser observado para garantir a segurança do consumo dos produtos aplicados nas culturas agrícolas. Para o produto RECOP, não há restrições específicas em relação aos cultivos em que é utilizado. Entretanto, é imprescindível que os níveis máximos de cobre, um dos ingredientes ativos na formulação, estejam em conformidade com a legislação específica que regula contaminantes em alimentos "in natura", quando aplicável.
Para garantir a segurança dos consumidores e a integridade dos produtos agrícolas, recomenda-se observar rigorosamente o intervalo de segurança estipulado, que nunca deve ser desconsiderado. É uma prática importante para prevenir a contaminação por resíduos do produto que possam permanecer nos alimentos após a aplicação. Ao seguir as orientações relacionadas ao uso do RECOP, os agricultores podem oferecer produtos seguros ao mercado e minimizar riscos à saúde pública.

Intervalo de Reentrada de Pessoas
O intervalo de reentrada de pessoas nas áreas onde o produto Recop foi aplicado deve ser respeitado para garantir a segurança dos trabalhadores e do ambiente. É recomendado que as pessoas não ingressem na área tratada antes da secagem completa da calda, o que deve levar pelo menos 24 horas após a aplicação.
Caso seja necessário entrar na área antes desse prazo, é fundamental que sejam utilizados Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados, conforme as orientações do fabricante. Essa precaução é essencial para evitar qualquer contato com o produto químico que possa ainda estar presente no local, assegurando assim a saúde e segurança de todos os envolvidos na atividade agrícola.
Limitações de Uso
As limitações de uso do produto RECOP estão claramente definidas para garantir a segurança e a eficácia durante sua aplicação. Este fungicida bactericida é restrito apenas aos usos indicados no rótulo e na bula. Ao utilizar o produto de acordo com as recomendações disponíveis, assegura-se que não ocorrerão danos às culturas indicadas.
É crucial observar que o produto, quando diluído em água, deverá ser utilizado no mesmo dia em que foi preparado. Esta orientação visa evitar a degradação da eficácia do fungicida, garantindo que ele atue de maneira eficaz contra os patógenos-alvo.
Além disso, é importante realizar a limpeza adequada dos equipamentos após as aplicações, especialmente os pulverizadores e reservatórios, para prevenir problemas de corrosão em componentes feitos de ferro e ferro galvanizado. O não cumprimento dessas limitações pode resultar em baixa eficiência do produto e possíveis riscos para as culturas e para o meio ambiente.
Outras Restrições a serem Observadas
O produto RECOP, ao ser diluído em água, deve ser utilizado no mesmo dia de preparação. Essa recomendação é crucial para garantir a eficácia do produto, uma vez que a estabilidade da calda pode ser comprometida após um período de armazenamento. Após as aplicações, é imperativo realizar a limpeza completa do equipamento de aplicação, incluindo pulverizadores e reservatórios. Essa limpeza previne problemas de corrosão nos componentes do equipamento, especialmente os que são feitos de ferro ou ferro galvanizado. Ao seguir estas diretrizes, os usuários não apenas asseguram a efetividade do produto, mas também protegem o próprio equipamento e o meio ambiente.

Recomendações para Manejo de Resistência
O manejo de resistência é fundamental para a eficácia dos fungicidas e bactericidas aplicados nas culturas. Sugerem-se as seguintes práticas para evitar o aumento de populações de fungos causadores de doenças que possam desenvolver resistência a esses produtos:
Rotação de fungicidas: É recomendada a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos, do Grupo M01, para o controle do mesmo alvo. Essa prática ajuda a evitar a seleção de cepas resistentes e mantém a eficácia dos fungicidas utilizados.
Métodos de controle integrados: Deve-se incluir outros métodos de controle de doenças, como resistência genética, controle cultural e biológico, dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados. Essa abordagem multifatorial pode ampliar as opções de controle e diminuir a dependência de produtos químicos.
Uso conforme recomendações: É essencial utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo ou bula. O cumprimento rigoroso dessas diretrizes assegura a eficácia do produto e minimiza o risco de resistência.
Consulta com profissionais: Sempre consulte um Engenheiro Agrônomo para obter direcionamento sobre as principais estratégias regionais relacionadas à resistência e recomendações técnicas para a aplicação do produto.
Monitoramento de resistência: Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser comunicadas e, se necessário, divulgadas à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF), ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR) e ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Implementando essas recomendações, é possível mitigar os riscos de resistência e, consequentemente, assegurar a sustentabilidade e a eficácia das práticas de controle de doenças nas cultivares.

Precauções durante a Aplicação do Produto
Durante a aplicação do produto Recop, é fundamental seguir uma série de precauções para garantir a segurança tanto do aplicador quanto do meio ambiente. As diretrizes incluem:
Evitar Contato com a Área Tratada: Sempre que possível, minimize o contato com a área onde o produto foi aplicado. Isso é essencial para evitar exposição desnecessária ao agente químico.
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI): É obrigatória a utilização de EPI adequado durante a aplicação. Recomenda-se o uso de um macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança e touca árabe. Cada uma dessas peças fornece uma camada de proteção contra contaminação.
Aplicação em Condições Climáticas Favoráveis: Aplique o produto apenas quando as condições climáticas forem adequadas, evitando ventos fortes e as horas mais quentes do dia. Isso assegura que o produto permaneça na área desejada, reduzindo o risco de deriva para culturas vizinhas.
Manuseio Cuidadoso dos Equipamentos: Durante a pulverização, o sistema de agitação da calda deve ser mantido em funcionamento constante. É importante fechar a saída da calda durante paradas e manobras do equipamento para evitar sobreposição de aplicação, que pode levar a um excesso de produto em determinadas áreas.
Segurança pós-aplicação: Após a aplicação, sinalizar a área tratada com avisos claros, como "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA", e evitar que pessoas não autorizadas, animais ou crianças tenham acesso à área até que o intervalo de reentrada, que é de pelo menos 24 horas após a secagem completa da calda, seja respeitado.
Seguir essas precauções é crucial para garantir a eficácia do produto e preservar a saúde dos envolvidos e do meio ambiente.

Instruções de Armazenamento do Produto
Para garantir a conservação do produto RECOP e prevenir acidentes, é fundamental seguir as seguintes instruções de armazenamento:
Embalagem Original: O produto deve ser mantido em sua embalagem original, sempre fechada, para evitar contaminação e degradação.
Local Exclusivo: O local de armazenamento deve ser exclusivo para produtos tóxicos, isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais que possam mudar sua composição.
Condições Estruturais: A construção do local deve ser de alvenaria ou material não combustível, garantindo segurança adicional. Além disso, o espaço deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Sinalização: Coloque placas de advertência com os dizeres "CUIDADO, VENENO" para alertar sobre a presença de produtos perigosos.
Acesso Restrito: O local de armazenamento deve ser trancado para evitar o acesso de pessoas não autorizadas, especialmente crianças.
Embalagens Apropriadas: Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados, garantindo a segurança do ambiente de armazenamento.
Seguindo essas orientações, você poderá proteger sua saúde e a do meio ambiente, além de preservar a eficácia do produto durante seu período de armazenamento.
Primeiros Socorros
Em caso de intoxicação com o produto Recop, é fundamental tomar medidas rápidas e eficazes para garantir a segurança da vítima e minimizar os efeitos do agente tóxico. Abaixo estão as orientações de primeiros socorros a serem seguidas:
Ingestão
Se houver ingestão acidental do produto, não provoque vômito, a menos que indicado por um profissional de saúde. Caso o vômito ocorra espontaneamente, deite a pessoa de lado para evitar aspiração do conteúdo gástrico. Não ofereça alimentos ou bebidas à vítima neste estado.
Contato com os Olhos
Em caso de contato ocular, lave imediatamente com uma grande quantidade de água corrente por pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso a pessoa utilize lentes de contato, retire-as imediatamente.

Contato com a Pele
Se houver contato com a pele, remova toda a roupa e acessórios contaminados. Lave a pele afetada com água e sabão neutro por pelo menos 15 minutos. Se a irritação persistir, procure ajuda médica.
Inalação
Se o produto for inalado, leve a pessoa para um local arejado e ventilado. Monitore atentamente os sinais de dificuldade respiratória e, se necessário, administre oxigênio.
Proteção de quem presta socorro
A pessoa que prestar atendimento à vítima deve utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como luvas e avental impermeável, para evitar a contaminação com o agente tóxico.
Atenção Médica
É essencial que, após a administração de primeiros socorros, a vítima procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a embalagem, rótulo e bula do produto para auxiliar no tratamento.
Essas medidas ajudam a garantir a segurança e a saúde da pessoa afetada e podem reduzir a gravidade dos efeitos provocados pela exposição ao produto.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Os efeitos do fungicida Recop em animais de laboratório foram estudados para avaliar sua toxicidade e potenciais riscos à saúde. Os dados obtidos apresentaram informações relevantes sobre a segurança do produto durante o uso, levando em consideração diferentes vias de exposição e suas consequências.
Efeitos Agudos
Os estudos de toxicidade aguda revelaram que a dosagem letal (DL50) por via oral em ratos é superior a 2.000 mg/kg de peso corporal, o que indica que o produto é improvável de causar dano agudo. Da mesma forma, a DL50 dérmica é superior a 4.000 mg/kg. A concentração letal por inalação (CL50) em ratos foi estabelecida em mais de 240 mg/L. Esses resultados sugerem que, mesmo em exposições elevadas, o risco imediato de toxicidade é baixo.
Adicionalmente, a irritação cutânea foi observada em testes de laboratório, onde um animal apresentou leve eritema com edema pouco perceptível após 24 horas, desaparecendo totalmente em 72 horas. Para a irritação ocular, a exposição ao fungicida causou hiperemia leve na conjuntiva, que também foi reversível em 24 horas, sem afetar a córnea e íris.

Efeitos Crônicos
Nos estudos de toxicidade crônica realizados por um período de dois anos, animais de laboratório foram submetidos a altas doses de cobre. Os resultados mostraram toxicidade hepática progressiva, com sinais de hipertrofia de células no fígado e toxicidade renal, identificando a dose sem efeito observável (NOAEL) em 27 mg/kg por dia.
Além disso, considerou-se a reprodução, onde não foram observados efeitos adversos nos parâmetros reprodutivos, indicando segurança quanto ao impacto do produto nesse aspecto. Contudo, em coelhos, a redução do peso materno e fetal foi documentada, além de um aumento nas variações esqueléticas em situações de toxicidade materna.
As informações de toxicidade aguda e crônica evidenciam a importância de um manejo seguro e responsável do Recop em ambientes de laboratório, com atenção especial a quaisquer sintomas que possam surgir durante a manipulação do produto.
Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente
O produto RECOP é classificado como um produto perigoso ao meio ambiente, pertencendo à Classe III. Essa classificação indica que o produto apresenta riscos significativos para os organismos aquáticos, como algas, microcrustáceos e peixes, além de ser altamente tóxico para os microrganismos do solo.
Propriedades Ambientais
- Persistência: O RECOP é altamente persistente no meio ambiente, o que significa que ele pode permanecer em ecossistemas por períodos prolongados, aumentando o risco de contaminação a longo prazo.
- Toxicidade: O produto é considerado altamente tóxico para microorganismos do solo, o que pode impactar negativamente a saúde do solo e seus ecossistemas.

Precauções de Uso
Para garantir a proteção ambiental ao utilizar o RECOP, é fundamental observar as seguintes precauções:
- Evitar contaminação ambiental: Deve-se ter cuidado para não aplicar o produto em áreas não desejadas, como corpos d’água.
- Equipamentos com vazamentos: Não utilizar equipamentos com defeitos que possam resultar na contaminação do meio ambiente.
- Condições climáticas: Evitar aplicar o produto durante ventos fortes ou nas horas mais quentes do dia, além de não lavá-lo em corpos d’água, pois isso contribui para a poluição.
Esses cuidados visam minimizar os impactos ambientais e garantir uma aplicação responsável dos agrotóxicos, protegendo a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
Transporte de Agrotóxicos, Componentes e Afins
O transporte de agrotóxicos e seus componentes deve seguir rigorosamente as regras e procedimentos estabelecidos pela legislação específica. É importante garantir a segurança durante este processo, evitando contaminações e danos ao meio ambiente e à saúde pública.
Regras Gerais
Documentação: Durante o transporte, deve-se ter em mãos a ficha de emergência do produto, que oferece informações críticas sobre o manejo em caso de acidentes.
Separação de Cargas: Os agrotóxicos não podem ser transportados junto a pessoas, animais, alimentos, bebidas, medicamentos ou outros materiais que possam ser contaminados. Essa separação é crucial para prevenir consequências adversas.
Segurança no Transporte
- Verificação do Veículo: O veículo utilizado para o transporte deve estar em boas condições, sem vazamentos, e deve ser adequado para carregar substâncias perigosas.
- Sinalização: A carga deve ser devidamente sinalizada, indicando que se trata de produtos perigosos, para alertar sobre o potencial risco.
Cuidados Adicionais
Os condutores e responsáveis pelo transporte devem estar devidamente treinados e informados acerca dos procedimentos de emergência, caso ocorra um acidente durante o trajeto. É recomendável que se tenha um plano de ação em caso de vazamentos ou contaminações acidentais.

Conclusão
O transporte de agrotóxicos exige atenção a detalhes específicos e cumprimento rigoroso das normas de segurança, visando proteger não apenas aqueles que manipulam essas substâncias, mas também a saúde pública e o meio ambiente. O cumprimento dessas diretrizes é fundamental para um manejo responsável e seguro.

Restrições Estabelecidas por Órgão Competente
As restrições ao uso do produto Recop foram determinadas com base em regulamentações específicas dos órgãos competentes. Atualmente, há uma restrição temporária de comércio e uso deste fungicida no estado do Paraná. Essa restrição aplica-se a alvos biológicos, particularmente para as doenças causadas por Phytophthora citrophthora, Corticium salmonicolor, Diaporthe citri e Xanthomonas citri subsp. citri na cultura de citros.
Essas diretrizes visam garantir a proteção das culturas e a segurança ambiental, prevenindo a disseminação de organismos patogênicos que possam ser afetados pelo uso deste produto. É fundamental que os usuários sigam as recomendações estabelecidas e consultem as autoridades locais para assegurar o cumprimento das restrições em vigor.
| Marca comercial | Recop; Virtus; |
| Titular do registro | Albaugh Agro Brasil Ltda.- São Paulo |
| Número do registro | 1308704 |
| CNPJ | 01.789.121/0001-27 |
| Classificação ambiental | III - Produto Perigoso Ao Meio Ambiente |
| Classificação toxicológica | 5 - Categoria 5 – Produto Improvável De Causar Dano Agudo |
| Modo de ação | De Contato |
| Técnica de aplicação | Terrestre |
| Compatibilidade | |
| Inflamável | Não |
| Corrosivo | Sim |
| Formulação | Wp - Pó Molhável |
| Observação |




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