
O KOHINOR 200 SC, desenvolvido pela Adama Brasil S.A., é um inseticida sistêmico que tem se destacado na proteção de diversas culturas alimentares. Com base no princípio ativo Imidacloprido do grupo químico Neonicotinóides, este produto se mostra eficaz no combate a uma ampla gama de pragas, garantindo uma agricultura mais saudável e produtiva. Nesta postagem, exploraremos as principais características, modos de aplicação e benefícios desse inseticida, além de medidas de segurança e o impacto ambiental de seu uso.
Identificação do Produto
O produto em questão é o KOHINOR 200 SC, um inseticida sistêmico do grupo químico Neonicotinóide, cujo princípio ativo é o Imidacloprido. A formulação deste produto é na forma de Suspensão Concentrada (SC), com uma concentração de 200 g/L (20% m/v) do ingrediente ativo e 900 g/L (90% m/v) de outros ingredientes.
O registro de KOHINOR 200 SC é realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) sob o número 008998. O titular do registro é a Adama Brasil S.A., localizada em Londrina/PR, com CNPJ 02.290.510/0001-76.
O modo de ação deste inseticida é por contato e ingestão, sendo utilizado nas seguintes culturas: abacaxi, alface, algodão, alho, batata, berinjela, cebola, citros, couve, couve-flor, crisântemo, feijão, fumo, gérbera, melancia, melão, pepino, pimentão, poinsétia, repolho e tomate.
Composição
O produto KOHINOR 200 SC é um inseticida sistêmico que contém como ingrediente ativo o Imidacloprido, uma substância do grupo químico Neonicotinóide. A composição detalhada do produto é a seguinte:
- Imidacloprido: 200 g/L (20% m/v)
- Outros Ingredientes: 900 g/L (90% m/v)
Além disso, o produto apresenta uma formulação na forma de Suspensão Concentrada (SC). Este inseticida é classificado como pertencente ao grupo 4A, que é reconhecido por sua eficácia no controle de pragas em diversas culturas agrícolas.
O Imidacloprido atua como um modulador competitivo de receptores nicotínicos da acetilcolina, sendo utilizado principalmente para combater insetos sugadores. A utilização do produto deve sempre seguir as orientações de segurança e as indicações fornecidas na bula, assegurando assim uma aplicação segura e eficiente na agricultura.

Grupo Químico e Tipo de Formulação
O produto KOHINOR 200 SC pertence ao grupo químico dos Neonicotinóides, especificamente constituído pelo ingrediente ativo Imidacloprido. Este inseticida sistêmico apresenta um modo de ação que atua por contato e ingestão, sendo altamente eficaz contra diversas pragas. A classificação toxicológica do Imidacloprido é Categoria 4, caracterizando-se como um produto pouco tóxico.
Em termos de formulação, KOHINOR 200 SC é apresentado na forma de Suspensão Concentrada (SC), o que permite uma melhor distribuição e absorção do ingrediente ativo nas plantas, proporcionando uma ação prolongada contra os insetos-alvo. O uso de formulações como a suspensão concentrada é comum em produtos destinados à agricultura, pois assegura uma aplicação mais eficaz e eficiente, potencializando o resultado do controle de pragas.
Registro e Titular do Produto
O inseticida KOHINOR 200 SC é registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) sob o número 008998. Este produto é titulado pela Adama Brasil S.A., uma empresa localizada em Londrina, Paraná. A companhia possui um CNPJ de 02.290.510/0001-76, o que a identifica formalmente para efeitos comerciais e regulatórios.
Além disso, a Adama Brasil S.A. atua como importadora do produto técnico e formulado, destacando-se na indústria agrícola ao fornecer soluções eficazes para controle de pragas. O registro estadual do produto é nº 003263, válido pelo órgão competente, ADAPAR/PR, que regulamenta e fiscaliza as substâncias químicas utilizadas na agricultura.
Instruções de Uso - Culturas
O inseticida KOHINOR 200 SC é recomendado para o controle de pragas em diversas culturas agrícolas, utilizando diferentes doses e técnicas de aplicação conforme especificado para cada planta. É importante respeitar as indicações de dosagem e o número máximo de aplicações para assegurar a eficácia e a segurança do produto.

Culturas e Pragas
Abaixo estão as principais culturas e suas respectivas pragas, junto com as doses recomendadas e as orientações de aplicação:
Abacaxi
- Praga: Cochonilha-do-abacaxi (Dysmicoccus brevipes)
- Dose: 100 mL/100 L de água
- Aplicação: Aplicar via “drench” (esguicho) cerca de 30 dias após o transplante. Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura. Também é indicada a aplicação para o controle do cupim (Syntermes molestus).
Alface
- Pragas: Tripes (Thrips tabaci), Tripes (Frankliniella schultzei), Pulgão-verde (Myzus persicae)
- Dose: 70 mL/100 L de água
- Aplicação: Aplicar logo após o aparecimento das pragas. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura, com intervalo de 7 dias.
Algodão
- Praga: Pulgão-do-algodoeiro (Aphis gossypii)
- Dose: 250-350 mL/ha
- Aplicação: Iniciar a aplicação quando em 7 de 10 plantas examinadas, as folhas estiverem começando a se deformar. O controle deve ser mantido até 50-60 dias após a emergência das plantas, reutilizando conforme a necessidade.
Alho
- Praga: Tripes (Thrips tabaci)
- Dose: 350 mL/100 L de água
- Aplicação: Aplicar logo após o aparecimento da praga. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura, com intervalo de 10 dias.
Batata
- Praga: Tripes (Thrips palmi), Pulgão-verde (Myzus persicae)
As instruções devem sempre ser seguidas com atenção para assegurar a proteção da cultura e a eficácia do tratamento.

Alvos Biológicos - Pulgões
Os pulgões são insetos da ordem Hemiptera, que se destacam como pragas importantes em diversas culturas agrícolas devido à sua capacidade de provocar danos significativos. Eles se alimentam da seiva das plantas, o que pode levar ao encurvamento, queda de folhas e flores, bem como à redução do crescimento das plantas afetadas.
Existem várias espécies de pulgões que atacam diferentes culturas, como o Pulgão-verde (Myzus persicae), o Pulgão-preto dos citrus (Toxoptera citricida), e o Pulgão-da-couve (Brevicoryne brassicae). Essas espécies são conhecidas não apenas pelos danos diretos que causam às plantas, mas também pelo seu papel como vetores de doenças virais. Por exemplo, o Myzus persicae e o Brevicoryne brassicae podem transmitir vírus que levam à paralisação do crescimento das plantas e a uma queda acentuada na produção.
Os pulgões se reproduzem rapidamente, facilitando a formação de colônias que podem infestar uma única planta em pouco tempo. Para gerenciamento e controle dessas pragas, é recomendado o uso de inseticidas e práticas de controle integrado, como o uso de variedades resistentes, rotação de culturas e monitoramento constante das populações de pulgões. O manejo efetivo é crucial para minimizar os prejuízos econômicos e assegurar a saúde das culturas afetadas.
Alvos Biológicos - Tripes
Os tripés, ou tripes, englobam diversas espécies de insetos que atuam como pragas em várias culturas. Dentre as mais mencionadas, encontramos as espécies Thrips tabaci e Thrips palmi, que afetam principalmente culturas como alface, cebola, alho, batata, berinjela, pepino, melão, pimentão, tomate e outras.
Características dos Tripes
Os tripes são insetos sugadores que se alimentam da seiva das plantas, causando danos significativos.
Thrips tabaci
- Nome Comum: Tripes do fumo
- Cultura: Alface, cebola, alho, batata, entre outras.
- Dano: Os ataques ocorrem nas folhas centrais, causando áreas esbranquiçadas que podem levar à secagem completa da planta. Além disso, são transmissores de vírus, impactando a saúde geral das culturas.

Thrips palmi
- Nome Comum: Tripes
- Cultura: Utilizado em melão, pepino e outros vegetais.
- Dano: Esta espécie causa descoloração e deformação das folhas quando infestam as culturas, levando à diminuição da produção e comprometendo a qualidade do produto final.
Controle de Tripes
O controle dos tripes se dá principalmente por meio da aplicação de inseticidas específicos, que devem ser usados conforme as recomendações do fabricante para garantir eficácia sem prejudicar o meio ambiente. É importante realizar monitoramento constante das populações de tripes e empregar um manejo integrado, incorporando táticas preventivas e culturais para limitar a infestação e seus impactos.
Alvos Biológicos - Mosca-branca
A mosca-branca, classificada como Bemisia tabaci Raça B, é um inseto pertencente à ordem Hemiptera e à família Aleyrodidae. Essa praga é considerada uma das mais significativas no contexto agrícola, pois é um grande transmissor de vírus que afetam diversas culturas.
Características e Impactos
Os adultos e as ninfas da mosca-branca causam perdas consideráveis nas culturas ao sugarem a seiva das plantas. Isso leva a consequências diretas, como a queda de folhas e frutos, além do murchamento da vegetação. A infecção por vírus, promovida pela mosca-branca, resulta em sérios problemas, incluindo a paralisação do crescimento das plantas e até a morte destas, se não houver controle adequado.
Culturas Afetadas
A mosca-branca pode ser encontrada em uma ampla variedade de culturas, incluindo alface, algodão, berinjela, brócolis, tomates, entre outras. Essa ampla gama de hospedeiros torna seu controle um desafio para os agricultores.
Medidas de Controle
Para o controle da mosca-branca, é recomendado o uso de insecticidas específicos conforme orientação de bula, visto que o manejo da praga deve ser integrado e considera o combate a outros insetos que podem coabitar o mesmo ambiente. Além disso, práticas de prevenção, como o uso de variedades resistentes e técnicas de manejo integrado de pragas (MIP), são essenciais para mitigar os impactos negativos dessa praga nas culturas.

Alvos Biológicos - Broca-do-fumo
A Broca-do-fumo, conhecida cientificamente como Faustinus cubae, é um inseto pertencente à ordem dos Coleópteros, família Curculionidae. Essa praga é especialmente prevalente em cultivos de solanáceas, como batata, berinjela, jiló, pimentão e, principalmente, no cultivo do fumo, onde causa danos significativos.
Descrição e Sintomas
O ataque da Broca-do-fumo se manifesta de maneiras variadas, podendo comprometer a saúde das plantas de forma grave. Os insetos se alimentam dos tecidos vegetais, criando galerias nos frutos, folhas e raízes, o que resulta em danos que podem culminar na morte das plantas. A presença dessas galerias, além de alterar a aparência dos cultivos, pode levar à perda da produtividade agrícola.
Controle
O controle da Broca-do-fumo deve ser feito de maneira cultural e química. É recomendado o arranquio e a queima das plantas atacadas para conter a propagação da praga. Além disso, o uso de inseticidas específicos também é uma prática comum para o manejo adequado dessa praga, visando preservar a saúde dos cultivos e melhorar a colheita.
Manter uma vigilância constante e adotar boas práticas de manejo pode ajudar a mitigar os efeitos prejudiciais da Broca-do-fumo e garantir a saúde das culturas afetadas.
Alvos Biológicos - Cochonilhas
As cochonilhas são pragas significativas que afetam diversas culturas, principalmente as de citros. Elas pertencem à ordem Hemiptera e à família Coccoidea, e se caracterizam por serem insetos sugadores de seiva. Este grupo inclui várias espécies de cochonilhas, como a Orthezia praelonga, conhecida como cochonilha-de-placa.
Identificação e Danos
As cochonilhas se alimentam da seiva das plantas, injetando toxinas em seus hospedeiros, o que leva ao enfraquecimento das plantas. As excreções dessas pragas não apenas prejudicam a fotossíntese, mas também favorecem o desenvolvimento de fungos, como a fumagina, que cobre as folhas, dificultando ainda mais a capacidade fotossintética das plantas.

Espécies e Controle
Dentre as cochonilhas que podem ser alvo do inseticida KOHINOR 200 SC, destaca-se a Orthezia praelonga, que causa danos principalmente nas folhas e troncos das plantas. O controle dessa espécie pode ser feito através de práticas culturais para evitar sua entrada nos pomares e pelo uso de inseticidas específicos.
É fundamental ressaltar que o manejo integrado de pragas deve ser aplicado, utilizando controles biológicos sempre que possível, além da rotação de diferentes inseticidas para evitar a resistência de populações de cochonilhas.
Dose e Modo de Aplicação - Aplicação via Drench
A aplicação do inseticida KOHINOR 200 SC via "drench" (esguicho) é uma técnica recomendada para diversas culturas, visando o controle eficaz de pragas. Neste método, o produto é aplicado na forma de jato dirigido, permitindo que chegue diretamente às raízes e ao sistema radicular da planta.
Para a cultura do abacaxi, recomenda-se a aplicação de 30 a 50 mL de calda por planta, realizada aproximadamente 30 dias após o transplante. É importante não realizar mais do que uma aplicação por ciclo da cultura.
Em outras culturas, como a berinjela, couve, couve-flor, repolho, melancia, melão, pepino e pimentão, ainda é indicado o uso de 10 a 15 mL de calda por planta, focando no caule para garantir que o produto escorra adequadamente em direção ao solo. Nestes casos, também se deve realizar no máximo uma aplicação por ciclo.
A aplicação via drench promove um controle eficaz sobre pragas, garantindo que o inseticida atue diretamente nas áreas infestadas, ajudando na implementação de uma estratégia de manejo integrado de pragas (MIP).

Dose e Modo de Aplicação - Aplicação Terra
A aplicação do inseticida KOHINOR 200 SC deve ser realizada através de técnicas de pulverização terrestre. Para garantir a efetividade e segurança do produto, é fundamental seguir orientações precisas quanto às doses e abordagens de aplicação para diferentes culturas.
Para as culturas de alface, algodão, alho, batata, berinjela, cebola, citros, crisântemo, feijão, gérbera, melão, poinsétia e tomate, o KOHINOR 200 SC deve ser aplicado em sua parte aérea, utilizando um pulverizador costal manual, motorizado, atomizador, tratorizado ou autopropelido. É importante que os equipamentos utilizados possuam bicos do tipo cônico ou leque, propiciando uma boa cobertura das plantas. A pressão de trabalho deve ser ajustada para obter gotas de diâmetro entre 150 a 300 micrômetros, com uma densidade de pelo menos 40 gotas por centímetro quadrado.
Os volumes da calda de aplicação variam conforme a cultura. Por exemplo, para algodão e feijão, recomenda-se um volume de 200 a 300 litros por hectare, enquanto que para a cultura de citros, o volume recomendado é de 1800 a 2000 litros por hectare.
A pulverização via "drench" (esguicho) é uma técnica adicional que pode ser utilizada para culturas específicas, como berinjela, couve, couve-flor, repolho, melancia, melão, pepino, pimentão e tomate. Neste caso, KOHINOR 200 SC é aplicado como jato dirigido planta a planta, utilizando de 10 a 15 ml de calda por planta, de modo a atingir o caule.
É fundamental que as condições climáticas sejam observadas durante a aplicação. As temperaturas ideais devem estar abaixo de 30ºC, com umidade relativa do ar mínima de 50% e ventos entre 3 a 10 km/h. Essas condições ajudam a prevenir a deriva do produto e garantem sua eficácia contra as pragas-alvo.

Dose e Modo de Aplicação - Aplicação Foliar
A aplicação do inseticida KOHINOR 200 SC através da técnica foliar é recomendada para diversas culturas, incluindo alface, algodão, alho, batata, berinjela, cebola, citros, crisântemo, feijão, gérbera, melão, poinsétia e tomate. A aplicação deve ser realizada na parte aérea das plantas utilizando um pulverizador costal, que pode ser manual, motorizado, atomizador, tratorizado ou autopropelido.
Para garantir uma cobertura eficaz das plantas, é importante utilizar bicos de pulverização do tipo cônico ou leque, o que permite uma distribuição adequada da calda. A densidade de gotas deve ser mínima de 40 gotas por cm², e o diâmetro das gotas deve variar entre 150 a 300 micra (μm). O volume de calda recomendado varia conforme a cultura e as condições de aplicação, por exemplo:
- Para algodão e feijão, são indicados 200 a 300 litros de calda por hectare.
- Na alface, recomenda-se 500 litros por hectare para o controle de Myzus persicae e Frankliniella schultzei, e 1000 litros por hectare para Thrips tabaci.
- Para berinjela, melão e tomate, a dose é de 800 a 1000 litros por hectare.
As condições climáticas ideais para a aplicação incluem uma temperatura ambiente de até 30°C, uma umidade relativa do ar mínima de 50%, e uma velocidade do vento entre 3 e 10 km/h. O uso das doses recomendadas e o respeito ao intervalo de segurança (o período entre a última aplicação e a colheita) são essenciais para a eficácia do tratamento e segurança alimentar.

Intervalo de Segurança
O intervalo de segurança é o período de tempo que deve ser respeitado entre a última aplicação do produto e a colheita das culturas tratadas. Para o inseticida KOHINOR 200 SC, os intervalos de segurança variam conforme a cultura, conforme as seguintes recomendações:
- Abacaxi: 75 dias
- Alface, Couve e Melão: 14 dias
- Algodão e Alho: 30 dias
- Batata, Cebola, Citros e Feijão: 21 dias
- Berinjela, Pimentão e Tomate: 7 dias
- Couve-flor: 82 dias
- Repolho: 50 dias
- Melancia e Pepino: 40 dias
- Crisântemo, Gérberas, Poinsétia e Fumo: uso não alimentar (UNA)
É imprescindível seguir estas orientações para garantir a segurança e a eficácia no uso do produto, além de proteger a saúde do consumidor e preservar o meio ambiente.

Precauções Gerais
O uso do produto KOHINOR 200 SC traz algumas recomendações essenciais que devem ser seguidas para garantir a segurança do usuário e a eficácia do tratamento das culturas agrícolas. Primeiramente, é importante ressaltar que o produto é destinado exclusivamente ao uso agrícola. Portanto, o manuseio deverá ser realizado apenas por trabalhadores capacitados, evitando o consumo de alimentos e bebidas durante a aplicação.
Recomenda-se que o produto não seja transportado junto com alimentos, medicamentos, rações ou junto a pessoas e animais. Para a manipulação e aplicação do inseticida, os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são obrigatórios e devem estar em boas condições, sem vazamentos ou danos. O uso de ferramentas para desentupir bicos, orifícios ou válvulas não deve ser feito com a boca, e é crucial seguir as instruções dos fabricantes dos EPIs quanto à manutenção e descarte.
Além disso, após a aplicação, a área tratada deve ser sinalizada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e deve-se evitar ao máximo o contato com o local até que o produto esteja completamente seco. Caso ocorra contato acidental com a pele ou os olhos, devem ser seguidas as orientações adequadas de primeiros socorros, e um serviço médico deve ser procurado urgentemente.
Essas precauções visam não apenas à proteção do aplicador, mas também à preservação do meio ambiente, bem como a minimização de riscos associados ao uso de agroquímicos.

Equipamentos de Proteção Individual
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são essenciais para garantir a segurança dos trabalhadores que manuseiam produtos químicos, como o inseticida KOHINOR 200 SC. O uso de EPIs adequados não apenas protege a saúde do operador, mas também minimiza os riscos de contaminação acidental. Para garantir a segurança durante a manipulação e aplicação do produto, recomenda-se o uso dos seguintes EPIs:
- Macacão impermeável: Deve ser longo e composto de material hidrorrepelente, cobrindo todo o corpo.
- Botas de borracha: Proporcionam proteção nas extremidades inferiores e evitam o contato direto com substâncias perigosas.
- Avental impermeável: Serve como uma camada adicional de proteção contra respingos de produtos químicos.
- Máscara com filtro: É fundamental para a proteção das vias respiratórias, impedindo a inalação de vapores ou partículas perigosas.
- Óculos de segurança: Protegem os olhos contra respingos e partículas, evitando irritações e possíveis danos.
- Touca árabe: Ajuda a proteger os cabelos e a cabeça, evitando a contaminação durante o manuseio.
- Luvas de nitrila: Devem ser utilizadas para proteger as mãos, evitando o contato direto com o produto químico.
Os trabalhadores devem vestir os EPIs na seguinte ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão e luvas. Além disso, é imprescindível seguir as recomendações do fabricante do EPI em relação à forma de limpeza, conservação e descarte de equipamentos danificados. Essas precauções são vitais não só para a saúde do aplicador, mas também para a preservação do meio ambiente.

Manejo de Resistência
O manejo de resistência é uma prática essencial para garantir a eficácia de inseticidas, especialmente aqueles pertencentes ao Grupo 4A, como o KOHINOR 200 SC, que contém o princípio ativo imidacloprido. A resistência de pragas a agrotóxicos pode se tornar um problema significativo, levando a falhas no controle efetivo das populações de insetos e acarinhando impactos econômicos.
Para prevenir ou reverter o desenvolvimento de populações resistentes, recomenda-se seguir diversas estratégias de manejo:
Rotacionar Produtos: É fundamental rotacionar o uso de produtos com mecanismos de ação distintos, evitando o uso repetido de inseticidas do mesmo grupo químico em intervalos curtos. Isso ajuda a reduzir a pressão seletiva sobre as populações de pragas.
Cumprir o Intervalo de Aplicação: O uso do KOHINOR 200 SC ou de outros produtos químicos do mesmo grupo deve ser realizado dentro de um “intervalo de aplicação” de aproximadamente 30 dias. Isso assegura que as pragas sejam controladas antes que possam desenvolver resistência.
Limitar o Uso a Fase Suscetível: As aplicações devem ser direcionadas às fases mais vulneráveis das pragas, aumentando assim a eficácia do inseticida.
Adotando Outras Táticas de Controle: Implementar práticas do Manejo Integrado de Pragas (MIP), como a rotação de culturas e o controle biológico, é igualmente relevante. Essas práticas não apenas colaboram para a redução da pressão de insetos, mas favorecem um controle sustentável e equilibrado.
Consultar um Engenheiro Agrônomo: Para uma melhor orientação técnica regional e para a implementação das principais estratégias de manejo de resistência, é sempre recomendado buscar a assistência de um profissional qualificado.
Ao seguir essas diretrizes, os agricultores podem maximizar a eficácia dos inseticidas utilizados, minimizar os riscos de resistência e promover um manejo mais sustentável das pragas em suas culturas.

Primeiros Socorros - Exposição Oral
Em caso de ingestão do produto KOHINOR 200 SC, é fundamental seguir medidas de primeiros socorros imediatas para garantir a segurança da pessoa afetada. Não se deve provocar vômito, exceto quando indicado por um profissional de saúde. Se o vômito ocorrer espontaneamente, a pessoa deve ser posicionada de lado para evitar que aspirar o conteúdo gástrico.
É importante não oferecer nada para beber ou comer e procurar atendimento médico urgente, levando a embalagem ou bula do produto, a fim de facilitar a avaliação e o tratamento pelo serviço de emergência. Essas medidas são essenciais para prevenir complicações e assegurar um manejo adequado da situação em caso de intoxicação.
Primeiros Socorros - Exposição Ocular
Em caso de contato do produto com os olhos, é crucial agir rapidamente para minimizar danos. A orientação é lavar imediatamente os olhos afetados com abundante água corrente por pelo menos 15 minutos. Durante este processo, é fundamental evitar que a água de lavagem entre em contato com o outro olho, evitando assim uma possível contaminação cruzada.
Se a pessoa utiliza lentes de contato, estas devem ser removidas antes da lavagem. Após o atendimento inicial, é altamente recomendável buscar avaliação oftalmológica de urgência para garantir que não haja sequelas ou complicações adicionais resultantes da exposição ao produto.

Primeiros Socorros - Exposição Dérmica
Em caso de contato do produto com a pele, é essencial agir rapidamente para minimizar os efeitos adversos. Primeiramente, remova as roupas contaminadas e lave a área afetada com água abundante e sabão por um período de pelo menos 20 a 30 minutos. É importante garantir que não permaneçam resíduos de agrotóxicos na pele, especialmente nas dobras cutâneas e sob as unhas.
Se a exposição for extensa ou se surgirem reações adversas, busque imediatamente atendimento médico para avaliação e tratamento adequados. Além disso, funcione como uma precaução, evite exposição ao sol na área afetada, uma vez que a presença de produtos químicos pode aumentar o risco de queimaduras ou irritações.
Sempre que manusear produtos químicos, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como luvas e avental impermeável, para proteger a pele e evitar qualquer contato direto com a substância.
Primeiros Socorros - Exposição Inalatória
Em caso de exposição inalatória ao produto KOHINOR 200 SC, é fundamental seguir um protocolo de primeiros socorros para garantir a segurança da pessoa afetada. Primeiramente, deve-se remover o indivíduo para um local arejado, onde a ventilação seja adequada. Isso ajuda a minimizar os efeitos da inalação do produto e proporciona um ambiente mais seguro.
Além disso, é imprescindível manter a pessoa em repouso até que chegue ajuda médica. Durante esse tempo, aquele que presta os primeiros socorros deve estar equipado com luvas e avental impermeáveis para evitar qualquer contaminação pessoal. É aconselhável monitorar a condição da pessoa afetada e, se necessário, fornecer oxigênio para auxiliar na respiração.
Caso a inalação tenha causado sintomas mais severos, como dificuldade respiratória, é importante garantir que o atendimento médico de emergência seja acionado rapidamente. Forneça informações sobre a exposição ao produto, levando a embalagem ou a bula acompanhantes para auxiliar no tratamento. Essa abordagem atenta e rápida pode fazer a diferença na recuperação da saúde da pessoa exposta.

Descarte e Destinação de Embalagens - Tríplice Lavagem
A correta destinação de embalagens de produtos agrícolas, como o KOHINOR 200 SC, é crucial para garantir a segurança ambiental e a saúde pública. Um procedimento recomendado para a limpeza e descarte dessas embalagens é a tríplice lavagem, que deve ser realizada imediatamente após o esvaziamento do produto, conforme os passos a seguir:
Esvaziamento Completo: Primeiro, o usuário deve esvaziar completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante pelo menos 30 segundos. Este passo garante que o máximo possível do produto seja utilizado.
Lavagem da Embalagem: Em seguida, adiciona-se água limpa à embalagem até ¼ do seu volume. A tampa da embalagem deve ser bem ajustada e a embalagem agitada por 30 segundos. A água de lavagem deve ser despejada no tanque do pulverizador.
Repetição do Processo: Esse procedimento de adição de água, agitação e despejo deve ser repetido três vezes no total, assegurando que qualquer resíduo do produto seja efetivamente eliminado.
Inutilização da Embalagem: Após a tríplice lavagem, a embalagem deve ser inutilizada, perfurando o fundo, para evitar a reutilização indevida.
Importância da Tríplice Lavagem
A tríplice lavagem é essencial não apenas para eliminar resíduos do produto, mas também para prevenir a contaminação do solo e da água. A prática reduz os riscos ambientais e promove a segurança em futuras manipulações. É importante que o operador utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) durante todo o processo de lavagem e descarte, garantindo a proteção pessoal adequada ante possíveis riscos associados ao produto químico.
Ao seguir estas diretrizes, os usuários contribuem para um manejo mais seguro e responsável dos agroquímicos, minimizando impactos adversos ao meio ambiente.

Descarte e Destinação de Embalagens - Devolução da Embalagem
A devolução da embalagem vazia do produto é obrigatória e deve ser realizada pelo usuário dentro do prazo de até um ano a partir da data de compra. A embalagem deve ser entregue com tampa ao estabelecimento onde o produto foi adquirido ou em um local indicado na nota fiscal, que deve ser apresentada no ato da devolução.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado dentro desse prazo e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, o usuário pode devolver a embalagem em um período que se estenda por até 6 meses após o término do prazo de validade. É fundamental que o usuário guarde o comprovante de devolução por um período mínimo de um ano. Esse procedimento visa não apenas a conformidade legal, mas também a proteção do meio ambiente, evitando que as embalagens sejam descartadas de maneira inadequada, o que poderia causar contaminação.
Informações sobre Transporte
O transporte de agrotóxicos, componentes e afins deve seguir estritamente as regras e procedimentos estabelecidos pela legislação específica. É fundamental que os produtos sejam acompanhados pela ficha de emergência e que não sejam transportados junto com pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
É importante observar que, em casos de embalagem vazia, elas não devem ser transportadas juntamente com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. A conformidade com estas diretrizes assegura a segurança tanto dos trabalhadores quanto do meio ambiente durante o transporte dos produtos químicos, minimizando riscos de contaminação e acidentes.

Informações sobre o Meio Ambiente - Potencial de Periculosidade Ambiental
KOHINOR 200 SC é classificado como um produto perigoso ao meio ambiente, sendo categorizado na classe III. Essa classificação indica que o produto possui um potencial de periculosidade que requer cuidados especiais durante seu uso e armazenamento para prevenir impactos negativos no ambiente.
O uso deste inseticida deve ser feito com cautela, evitando-se a contaminação de solos, águas e a fauna local. É importante ressaltar que este produto é altamente móvel, apresentando um alto risco de deslocamento no solo, o que pode resultar em contaminação de águas subterrâneas, comprometendo recursos hídricos e ecossistemas aquáticos.
Os agricultores e operadores que manuseiam o KOHINOR 200 SC precisam estar cientes dessas classificações e tomar as devidas precauções. Isso inclui seguir rigorosamente as orientações de aplicação, evitar o uso nas horas de floração das plantas e garantir que a aplicação não ocorra em condições climáticas que possam favorecer a deriva do produto para áreas não-alvo.
A conscientização acerca do potencial de periculosidade ambiental é crucial para o manejo responsável deste e de outros produtos químicos utilizados na agricultura, visando sempre a proteção dos recursos naturais e a saúde pública.

Informações sobre o Meio Ambiente - Cuidados de Proteção ao Meio Ambiente
O produto KOHINOR 200 SC apresenta uma classificação de potencial de periculosidade ambiental como classe III, sendo considerado perigoso ao meio ambiente. Por conta disso, é fundamental seguir diversas precauções durante sua aplicação e descarte para mitigar os impactos negativos.
As diretrizes para proteção ambiental incluem:
Altamente Móvel: O produto apresenta grande mobilidade, o que significa que pode se deslocar facilmente pelo solo, atingindo principalmente águas subterrâneas. É crucial evitar a sua contaminação ao solo e fonte de água.
Evitar Contaminação: Durante a aplicação, é imperativo não utilizar equipamentos com vazamento e não aplicar o produto em situações climáticas adversas, como ventos fortes ou durante as horas mais quentes do dia.
Respeitar Dose Recomendada: Observar as doses indicadas na bula é essencial para evitar excessos que possam prejudicar o ambiente.
Descarte Correto: A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos pode causar contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a flora, a fauna e a saúde humana. As embalagens vazias não devem ser transportadas junto com alimentos, bebidas e qualquer material que possa ser consumido.
Essas práticas são indispensáveis para garantir um uso responsável do produto e proteger os ecossistemas afetados pela sua aplicação. A conscientização e o cuidado no manejo de agrotóxicos são fundamentais para a preservação ambiental e a saúde pública.

Nota de Segurança Adicional
A utilização do inseticida KOHINOR 200 SC requer atenção aos procedimentos de segurança para garantir a proteção tanto do aplicador quanto do meio ambiente. É fundamental que os trabalhadores sejam capacitados e sigam as instruções contidas na bula, principalmente no que diz respeito aos Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Os EPIs recomendados incluem macacão, luvas, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2 e óculos de segurança. É importante que os EPIs sejam utilizados adequadamente e mantidos em boas condições para efetiva proteção durante a manipulação e aplicação do produto.
Além disso, o produto não deve ser aplicado em locais onde haja presença de pessoas ou animais, e é preciso evitar a contaminação de corpos d’água. O transporte deve seguir a legislação específica, garantindo que as embalagens não sejam levadas junto com alimentos ou medicamentos.
Após a aplicação, é essencial respeitar o intervalo de segurança e a reentrada nas áreas tratadas, evitando exposição prematura ao produto. O descumprimento das orientações pode resultar em riscos à saúde e comprometer o equilíbrio ambiental.
Em caso de acidentes, como contato com os olhos ou a pele, as vítimas devem ser lavadas com água em abundância e socorro médico deve ser buscado imediatamente. A ingestão acidental requer atenção especial e deve ser tratada com seriedade, procurando serviço médico de emergência.
Seguindo todas as recomendações de segurança, o uso do KOHINOR 200 SC pode ser realizado de forma eficaz e responsável.

Contato do Registrante
O contato para informações relacionadas ao produto KOHINOR 200 SC deve ser realizado com a empresa ADAMA BRASIL S.A., localizada na Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610, Londrina, Paraná. Para esclarecimentos, emergências ou outras questões, os interessados podem entrar em contato pelo telefone (43) 3371-9000 ou pelo fax (43) 3371-9017. O CNPJ da empresa é 02.290.510/0001-76, e ela é responsável pelo registro e formulação do produto, garantindo que as necessidades e orientações dos usuários possam ser atendidas de forma eficaz.
| Marca comercial | Kohinor 200 Sc |
| Titular do registro | Adama Brasil S.A.- Londrina/Pr |
| Número do registro | 8998 |
| CNPJ | 02.290.510/0001-76 |
| Classificação ambiental | III - Produto Perigoso Ao Meio Ambiente |
| Classificação toxicológica | 4 - Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico |
| Modo de ação | Sistêmico De Contato E Ingestão |
| Técnica de aplicação | Terrestre |
| Compatibilidade | Não Se Conhecem Casos De Incompatibilidade. |
| Inflamável | Não |
| Corrosivo | Não |
| Formulação | Sc - Suspensão Concentrada |
| Observação | Pt - Imidaclopride Técnico Milenia Reg. Nº 00412 |




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