
O PHOSTOXIN é um inseticida fumigante inovador que se destaca no combate a diversas pragas que afetam grãos e sementes armazenados. Com base em sua composição de fosfeto de alumínio, este produto é essencial para garantir a qualidade e a integridade das culturas, proporcionando uma solução eficaz e segura para os agricultores. Neste post, abordaremos as características, usos, dosagens e precauções necessárias para o uso adequado do PHOSTOXIN, assegurando que as melhores práticas sejam seguidas para um controle eficiente.
Identificação do Produto
O produto em questão é o PHOSTOXIN, um inseticida fumigante registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o número 08898. A composição principal do PHOSTOXIN é o Fosfeto de Alumínio, que representa 560 g/kg (56% m/m) da formulação. Este inseticida pertence ao grupo químico 24A, sendo classificado como um inorgânico precursor de fosfina.
A empresa responsável pelo registro e pela fabricação do produto é a Bequisa Indústria Química do Brasil Ltda., localizada em São Vicente, SP, com CNPJ 58.133.703/0001-78. O produto é fabricado e formulado pela Detia Freyberg Produktion GmbH, na Alemanha, e pela Longkou City Chemical Plant, na China.
O PHOSTOXIN é indicado para tratamento pós-colheita, com aplicações voltadas ao controle de insetos que atacam uma variedade de sementes e grãos armazenados, incluindo arroz, café, feijão, milho, soja e trigo, além de farelo de soja, farinha de trigo e fumo (tabaco). Este produto é inflamável e corrosivo para metais, especialmente o cobre.
A utilização do PHOSTOXIN deve ser feita com cautela, respeitando todas as orientações de segurança e aplicação para garantir a eficácia e a segurança do usuário.
Composição
O produto Phostoxin® contém como ingrediente ativo o Fosfeto de Alumínio, que está presente na concentração de 560 g/kg (56% m/m). Além disso, o produto também inclui outros ingredientes, totalizando 440 g/kg (44% m/m) de sua formulação. Essa combinação torna o Phostoxin® um inseticida fumigante do grupo químico inorgânico, classificado como precursor de fosfina, projetado para o tratamento de grãos armazenados e outras culturas contra pragas indesejadas.

Grupo Químico e Tipo de Formulação
O produto PHOSTOXIN pertence ao grupo químico dos inorgânicos, sendo classificado especificamente como precursor de fosfina. A sua formulação é na forma de fumigante em pastilhas, contendo Fosfeto de Alumínio como ingrediente ativo, com uma concentração de 560 g/kg (56% m/m). Essa formulação é projetada para tratamentos pós-colheita, sendo eficaz no controle de uma variedade de insetos que atacam sementes e grãos armazenados, como arroz, café, feijão, milho, soja, trigo, farelo de soja, farinha de trigo e fumo (tabaco).
O uso deste inseticida, que tem uma ação sistêmica e altamente tóxica, requer cuidados específicos em sua aplicação, considerando sua potencial inflamabilidade e corrosividade, especialmente em contato com metais. A classificação toxicologicamente atribuída ao produto é de Categoria 1, indicando que se trata de um produto extremamente tóxico, merecendo atenção especial por parte dos usuários em relação à manipulação e aplicação.
Registro e Titular do Produto
O produto PHOSTOXIN é registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o número 08898. O titular do registro é a Bequisa Indústria Química do Brasil Ltda., que possui o CNPJ 58.133.703/0001-78. A empresa está localizada na Avenida Antônio Bernardo, 3950 - Gleba 37, Parque Industrial Imigrantes, no município de São Vicente, SP. O telefone para contato é (13) 3565-1212.
Este produto é comercializado sob a forma de um fumigante, que é utilizado principalmente para o controle de insetos em grãos armazenados. A Bequisa Indústria é a responsável pela importação e formulação do produto, garantindo que ele atenda todas as normas e regulamentos necessários para sua utilização na agricultura.
Instruções de Uso do Produto - Culturas
O produto PHOSTOXIN é um inseticida fumigante que contém Fosfeto de Alumínio como ingrediente ativo e é utilizado para o controle de pragas que atacam diferentes culturas. Abaixo estão as instruções de uso específicas para cada cultura, pragas controladas e as doses recomendadas em equivalentes de fosfina por metro cúbico.

5.1 Culturas
5.1.1 Arroz
O controle de pragas no arroz pode ser feito para as seguintes espécies:
- Besouro Cryptolestes ferrugineus: Dose de 2 a 3 g/m³.
- Besouro Oryzaephilus surinamensis: Dose de 2 a 3 g/m³.
- Besourinho Rhizopertha dominica: Dose de 2 a 3 g/m³.
- Gorgulho do arroz Sitophilus oryzae: Dose de 2 g/m³.
- Traça da farinha Ephestia kuehniella: Dose de 2 g/m³.
- Traça indiana da farinha Plodia interpunctella: Dose de 2 g/m³.
- Traça dos cereais Sitotroga cerealella: Dose de 2 g/m³.
- Besouro castanho Tribolium castaneum: Dose de 2 g/m³.
5.1.2 Café
Para o café, utilize a dose de 2 g/m³ para controlar o Caruncho do café Araecerus fasciculatus.
5.1.3 Farelo de Soja
No caso do farelo de soja, as pragas e as respectivas doses são:
- Cascudinho Alphitobius diaperinus: Dose de 2 a 3 g/m³.
- Bicho-do-fumo Lasioderma serricorne: Dose de 2 a 3 g/m³.
- Caruncho-dos-cereais Sitophilus oryzae: Dose de 2 g/m³.
- Caruncho-dos-cereais Sitophilus zeamais: Dose de 2 g/m³.
- Besouro-castanho Tribolium castaneum: Dose de 2 g/m³.
5.1.4 Farinha de Trigo
Para o tratamento da farinha de trigo, devem-se aplicar as seguintes doses:
- Besouro castanho Tribolium castaneum: Dose de 2 g/m³.
- Traça da farinha Ephestia kuehniella: Dose de 2 g/m³.
- Gorgulho da farinha Stegobium paniceum: Dose de 2 g/m³.
- Traça indiana da farinha Plodia interpunctella: Dose de 2 g/m³.
5.1.5 Trigo
No trigo, recomenda-se uso para as seguintes pragas:
- Besouro castanho Tribolium castaneum: Dose de 2 g/m³.
- Traça da farinha Ephestia kuehniella: Dose de 2 g/m³.
- Gorgulho da farinha Stegobium paniceum: Dose de 2 g/m³.
- Traça indiana da farinha Plodia interpunctella: Dose de 2 g/m³.
- Besouro Tenebrio molitor: Dose de 2 g/m³.
- Besouro Tenebroides mauritanicus: Dose de 2 g/m³.

5.1.6 Feijão
Para o controle de pragas no feijão, utilize:
- Caruncho do feijão Acanthoscelides obtectus: Dose de 2 g/m³.
- Caruncho pequeno do feijão Zabrotes subfasciatus: Dose de 2 g/m³.
5.1.7 Fumo (tabaco)
As pragas de fumo são:
- Bicho do fumo Lasioderma serricorne: Dose de 2 a 3 g/m³.
- Traça do fumo Ephestia elutella: Dose de 2 a 3 g/m³.
5.1.8 Milho
No milho, as dosagens recomendadas são:
- Besouro Cryptolestes ferrugineus: Dose de 2 a 3 g/m³.
- Besouro Oryzaephilus surinamensis: Dose de 2 a 3 g/m³.
- Besouro castanho Tribolium castaneum: Dose de 2 a 3 g/m³.
- Traça dos cereais Sitotroga cerealella: Dose de 2 g/m³.
- Caruncho dos cereais Sitophilus zeamais: Dose de 2 g/m³.
- Besouro Carthartus quadricollis: Dose de 2 g/m³.
- Besouro Laemophloeus minutus: Dose de 2 g/m³.
- Besouro Tenebroides mauritanicus: Dose de 2 g/m³.
5.1.9 Soja
Finalmente, para a soja, a dose deve ser aplicada da seguinte forma:
- Cascudinho Alphitobius diaperinus: Dose de 2 a 3 g/m³.
- Bicho-do-fumo Lasioderma serricorne: Dose de 2 a 3 g/m³.
- Besouro-castanho Tribolium castaneum: Dose de 2 a 3 g/m³.
- Traça Corcyra cephalonica: Dose de 2 g/m³.
- Traça dos cereais Plodia interpunctella: Dose de 2 g/m³.
Essas instruções visam garantir uma aplicação eficaz do PHOSTOXIN, promovendo o controle de pragas de forma segura e dentro das recomendações estabelecidas.

Instruções de Uso do Produto - Dose
A dosagem recomendada para o uso do inseticida PHOSTOXIN® varia conforme a cultura e a praga a ser controlada. O produto possui diferentes tipos de apresentação, que são utilizados de acordo com a dose equivalente em fosfina (g/m³).
Para o controle de pragas em arroz, a dose equivalente em fosfina varia entre 2 a 3 gramas por metro cúbico (g/m³), dependendo da espécie de inseto. As pragas incluem o besouro Cryptolestes ferrugineus, o besouro Oryzaephilus surinamensis, o besourinho Rhizopertha dominica, o gorgulho do arroz Sitophilus oryzae, entre outras.
No caso do café, a dose é de 2 g/m³ para o caruncho do café Araecerus fasciculatus.
Para o farelo de soja, também é recomendada a dose entre 2 a 3 g/m³, onde estão incluídos o cascudinho Alphitobius diaperinus e o bicho-do-fumo Lasioderma serricorne, entre outros.
Na farinha de trigo, a dose recomendada é de 2 g/m³, abrangendo pragas como o besouro castanho Tribolium castaneum e a traça da farinha Ephestia kuehniella.
Para trigo, a dosagem é a mesma, com 2 g/m³, podendo incluir o besouro Tenebrio molitor e outros.
No feijão, a dose de 2 g/m³ é indicada para pragas como o caruncho do feijão Acanthoscelides obtectus e o caruncho pequeno do feijão Zabrotes subfasciatus.
Para fumo (tabaco), as doses variam de 2 a 3 g/m³, dependendo da praga, que inclui o bicho-do-fumo Lasioderma serricorne e a traça do fumo Ephestia elutella.
No milho, o produto requer doses entre 2 a 3 g/m³ para pragas como o besouro Cryptolestes ferrugineus e o gorgulho dos cereais Sitophilus zeamais.
Por fim, na soja, a dose é de 2 a 3 g/m³, abrangendo o cascudinho, o bicho-do-fumo e outras pragas.
Cada apresentação do produto permite a sua aplicação de acordo com as diretrizes de dosagem, visando um controle eficaz das pragas em diferentes culturas.

Números, Époches e Intervalos de Aplicação
Para a fumigação com o inseticida PHOSTOXIN®, é fundamental observar as dosagens corretas e os intervalos de aplicação entre os tratamentos, garantindo a eficácia no controle das pragas.
O número de aplicações, assim como a época e os intervalos entre cada fumigação, devem ser determinados com base no nível de reinfestação dos produtos armazenados. Essa avaliação deve ser realizada pelo técnico responsável pela armazenagem das culturas.
Intervalos de Exposição
Os tempos de exposição necessários variam de acordo com a temperatura e o tipo de grão a ser tratado. Para temperaturas acima de 25ºC, os seguintes tempos de exposição são recomendados:
Feijão (sementes e grãos)
- 72 horas para teor de umidade acima de 14%
- 120 horas para teor de umidade de até 14%
Sementes das demais culturas registradas
- Independente do local de fumigação: 96 horas
Arroz, farelo de soja, farinha de trigo, fumo (tabaco), milho, soja e trigo
- Contêineres e câmaras de lona: Mínimo 144 horas
- Silos verticais, graneleiros horizontais e porões de navios: Mínimo 240 horas
- Café beneficiado
- Contêineres e câmaras de lona: Mínimo 96 horas
- Café não beneficiado
- Mínimo 144 horas
Para temperaturas entre 15°C a 25°C, recomenda-se um aumento de 20% no tempo de exposição, exceto para feijão e sementes das demais culturas.
É importante ressaltar que para temperaturas inferiores a 15°C, a fumigação não é recomendada. Os tempos de exposição devem sempre ser respeitados para garantir a eficácia da fumigação e o controle eficaz das pragas em todas as suas fases de desenvolvimento (ovos, larvas, pupas e adultos).

Instruções de Uso do Produto - Modo de Aplicação
O modo de aplicação do inseticida PHOSTOXIN®, que possui como ingrediente ativo o fosfeto de alumínio, é crucial para o sucesso do controle de pragas. O produto é utilizado principalmente para a fumigação de sementes e grãos armazenados, incluindo arroz, café, feijão, milho, soja e trigo, além de farelo de soja, farinha de trigo e fumo (tabaco).
A aplicação deve ser feita conforme as seguintes diretrizes:
Pastilhas (3 g e 0,6 g):
Armazéns convencionais (produtos embalados): Cada bloco ou grupo de blocos a serem fumigados deve ser coberto com uma lona própria para fumigação. Devem ser ajustadas bem sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, e deixando uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. As pastilhas devem ser colocadas em pequenas caixas de madeira ao redor dos blocos, e a beirada da lona deve ser vedada com cobras de areia para evitar vazamento do gás fosfina.
Armazéns graneleiros horizontais e silos verticais (produtos a granel): A massa total a ser fumigada deve ser coberta com uma lona própria para fumigação. A extremidade da lona deve ser enterrada entre a massa e as paredes da estrutura e vedada com cobras de areia. Deve ser deixado um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das pastilhas, as quais devem ser fechadas adequadamente após a aplicação com fita adesiva ou "velcro" se as lonas tiverem este dispositivo.
Sleeves:
- Para os armazéns convencionais, as sleeves são tubos confeccionados em tecido que podem acondicionar até 1 kg de pastilhas de PHOSTOXIN®. Ao serem acomodadas nos locais de uso, iniciam lentamente o desprendimento do gás fosfina. É importante assegurar que as pastilhas não sejam amontoadas, pois isso facilita o desprendimento adequado do fumigante.
A eficácia do fumigante está relacionada ao tempo de exposição, a hermeticidade do ambiente e à temperatura, aspectos que devem ser sempre controlados e monitorados para garantir um tratamento eficaz contra as pragas.

Instruções de Uso do Produto - Temperatura de Exposição
A temperatura de exposição é um fator crucial para garantir a eficácia da fumigação com o inseticida PHOSTOXIN, que contém fosfeto de alumínio como ingrediente ativo. A seguir, são apresentadas as diretrizes sobre o tempo de exposição necessário em função das diferentes temperaturas:
Temperaturas acima de 25°C:
- Feijão (sementes e grãos):
- Tempo de exposição de 72 horas se a umidade for acima de 14%.
- Tempo de exposição de 120 horas se a umidade for de até 14%.
- Sementes de outras culturas registradas:
- Tempo de exposição de 96 horas.
- Culturas como arroz, farelo de soja, farinha de trigo, fumo (tabaco), milho, soja e trigo:
- Tempo mínimo de exposição de 144 horas em contêineres e câmaras de lona.
- Tempo mínimo de 240 horas em silos verticais, graneleiros horizontais e porões de navios.
- Café beneficiado:
- Tempo mínimo de 96 horas em contêineres e câmaras de lona.
- Café não beneficiado:
- Tempo mínimo de 144 horas.
- Feijão (sementes e grãos):
Temperaturas entre 15°C a 25°C:
- Recomenda-se um aumento de 20% no tempo de exposição, exceto para o tratamento de feijão (sementes e grãos) e sementes de outras culturas.
Temperaturas inferiores a 15°C:
- Não se recomenda a fumigação.
Estas orientações visam garantir que a concentração de fosfina necessária para o controle efetivo dos insetos seja mantida, proporcionando eficácia na aplicação e evitando falhas no processo de fumigação. É importante observar que o tempo de exposição não deve ser inferior ao recomendado, pois isso pode comprometer o sucesso da operação.

Intervalo de Segurança
O intervalo de segurança para o uso do inseticida Phostoxin, que contém Fosfeto de Alumínio como ingrediente ativo, é estabelecido em quatro dias para todas as culturas tratadas. Isso significa que, após a aplicação do produto, deve-se aguardar esse período antes de permitir a reentrada de pessoas nas áreas tratadas, garantindo assim que a concentração de fosfina (PH₃) esteja abaixo dos limites seguros.
Esse intervalo é crucial, não apenas para proteger a saúde humana, mas também para assegurar que qualquer resíduo do produto se dissipe completamente do ambiente, reduzindo o risco de exposição a níveis perigosos de gás fosfina. É fundamental observar essas diretrizes para garantir a segurança em operações de fumigação nos armazéns e silos onde o produto é utilizado.
Intervalo de Reentrada de Pessoas nas Culturas e Áreas Tratadas
O intervalo de reentrada de pessoas nas culturas e áreas tratadas com Phostoxin® é um aspecto crucial para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e da população. Após a fumigação, é essencial que o local permaneça livre de pessoas até que o processo de aeração tenha sido completado. A reocupação das áreas fumigadas só deve ser realizada quando a concentração de fosfina (PH₃) estiver abaixo do limite de 0,23 ppm, condição que deve ser verificada através de um aparelho medidor de gás fosfina.
Caso haja absoluta necessidade de entrada na área antes do término do intervalo de reentrada, essa intervenção deve ser realizada por um trabalhador capacitado. Este trabalhador deve estar equipado com os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para a aplicação do produto, garantindo assim sua segurança. É importante também que haja um segundo trabalhador protegido presente, permitindo uma retirada segura e imediata do operador em caso de incidente.
A observância rigorosa dessas diretrizes é fundamental para mitigar os riscos associados à exposição ao inseticida e garantir a saúde das pessoas que frequentam as áreas tratadas.

Limitações de Uso
O produto Phostoxin apresenta algumas limitações que devem ser rigorosamente observadas para garantir a segurança de seu uso e eficácia no controle de pragas:
Nível de Concentração Máxima: As exposições ao gás fosfina não devem exceder 0,23 ppm para jornadas de trabalho de até 48 horas semanais. É crucial monitorar a concentração do gás no ambiente de aplicação para assegurar que não ultrapasse este limite, prevenindo riscos à saúde humana.
Inflamabilidade: O fósforo é inflamável espontaneamente no ar à concentração acima de 26 g/m³. Portanto, deve-se tomar medidas cuidadosas para evitar a acumulação do gás e garantir que o ambiente esteja livre de fontes de ignição durante o manuseio e a aplicação do produto.
Corrosividade: A fosfina é corrosiva para a maioria dos metais, especialmente o cobre. Deve-se ter cuidado redobrado com a presença de equipamentos e instalações elétricas que contenham cobre, garantindo que sejam adequadamente protegidos para evitar danos.
Essas limitações são vitais para garantir tanto a eficácia do controle de pragas quanto a segurança de pessoas e do meio ambiente durante o uso do produto.

Informações sobre Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) é fundamental ao manusear o inseticida PHOSTOXIN, que contém fosfeto de alumínio, um produto altamente tóxico. A proteção é imprescindível para evitar a exposição a riscos e garantir a segurança do trabalhador.
Os EPIs recomendados devem ser usados na seguinte ordem:
- Vestimenta em tecido de brim ou similar, com mangas compridas, que ajuda a proteger a pele de possíveis contatos com o produto.
- Calçado de segurança para prevenir quaisquer danos aos pés, caso haja derramamento do produto.
- Máscara facial inteira ou semi-facial, com um filtro próprio para gás fosfina (filtro combinado ABEK contra gases ácidos e vapores orgânicos e inorgânicos), que é essencial para evitar inalação do gás.
- Óculos de segurança, recomendados somente nos casos onde se utiliza máscara semi-facial, para proteção dos olhos.
- Luvas de segurança, podendo ser impermeáveis ou não, para evitar o contato direto com a substância tóxica.
É importante seguir todas as recomendações de uso dos EPIs e garantir que estejam em boas condições, livres de danos e de acordo com os padrões estabelecidos pelo fabricante. Os trabalhadores devem ser devidamente treinados para utilizar esses equipamentos de maneira eficaz e segura.
Além disso, durante o manuseio do produto, deve-se evitar o contato com a área tratada após aplicação e assegurar que crianças, animais e pessoas não autorizadas permaneçam afastadas do local de aplicação.

Precauções Após a Aplicação do Produto
Após a aplicação do inseticida Phostoxin, é essencial seguir certas precauções para garantir a segurança das pessoas e do ambiente. Primeiramente, deve-se sinalizar a área tratada com avisos claros, indicando "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA". Essa sinalização deve ser mantida até o término do intervalo de reentrada, que é o período necessário para assegurar que a área está segura novamente.
Além disso, é importante evitar o máximo possível o contato com a área tratada. Caso seja necessário entrar na área antes do fim do processo de aeração, os trabalhadores devem utilizar os mesmos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para a aplicação do produto. Isso garante que os operadores estejam adequadamente protegidos.
A reentrada de pessoas ou a reocupação de áreas fumigadas deve somente ser realizada após o final do processo de aeração, assegurando que a concentração de fosfina (PH₃) esteja abaixo do limite seguro de 0,23 ppm. Este limite deve ser verificado com um aparelho medidor adequado. Caso seja necessário, utilize exaustores e/ou ventiladores para auxiliar na aeração do local.
Outro ponto importante é que, ao retirar os Equipamentos de Proteção Individual, as luvas devem ser lavadas ainda vestidas para evitar contaminação. As roupas e equipamentos contaminados devem ser limpos separadamente das demais roupas e, idealmente, em um local que não seja fechado, como casas ou automóveis.
Adicionalmente, o produto restante deve ser mantido adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado e longe do alcance de crianças e animais. Por último, a embalagem vazia não deve ser reutilizada e deve ser descartada de acordo com as instruções fornecidas, garantindo que não haja contaminação do meio ambiente.
Essas precauções são fundamentais para assegurar a segurança de todos envolvidos e para proteger a saúde e o ambiente após o uso de Phostoxin.

Informações sobre manejo de resistência
O manejo de resistência é uma prática crucial no controle de pragas e refere-se ao uso estratégico de inseticidas para prevenir a formação de populações resistentes. O inseticida Phostoxin® pertence ao grupo 24A, que é caracterizado por inibidores do complexo IV da cadeia de transporte de elétrons na mitocôndria. O uso repetido de inseticidas desse mesmo grupo pode causar um aumento no risco de desenvolvimento de resistência em algumas culturas.
Para manter a eficácia e a longevidade do Phostoxin® como uma ferramenta de controle de pragas agrícolas, é recomendado seguir práticas de manejo que possam prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Entre essas práticas, destacam-se:
Rotação de Produtos: É importante rotacionar produtos com mecanismos de ação diferentes do Grupo 24A. Essa abordagem ajuda a reduzir a pressão de seleção sobre as populações de pragas, diminuindo assim a chance de resistência.
Intervalo de Aplicação: Usar Phostoxin® ou outro inseticida do mesmo grupo apenas dentro de um intervalo de aplicação de cerca de 30 dias para evitar a repetição excessiva do mesmo produto em um curto período.
Aplicações Direcionadas: Sempre que possível, realizar aplicações dirigidas às fases mais suscetíveis das pragas, maximizando a eficácia do inseticida e minimizando a chance de desenvolver resistência.
Manejo Integrado de Pragas (MIP): Adotar outras táticas de controle, que são parte do MIP, como controle biológico e controle por comportamento, quando disponíveis e apropriadas para a cultura.
Consultação Profissional: É essencial consultar um engenheiro agrônomo para receber orientações sobre estratégias regionais de manejo de resistência, bem como para a aplicação correta de inseticidas.
Relato de Resistência: Informações sobre casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhadas para o IRAC-BR ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária, contribuindo assim para um conhecimento coletivo sobre o fenômeno da resistência.
Essas estratégias são fundamentais para garantir que os inseticidas continuem sendo eficazes contra as pragas-alvo e que a integridade das práticas agrícolas seja mantida ao longo do tempo.

Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana
Antes de utilizar o produto PHOSTOXIN®, é fundamental que o usuário leia atentamente as instruções contidas na bula. É essencial o uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) conforme indicado, para garantir a segurança do operador durante a aplicação.
Precauções Gerais
- O produto destina-se exclusivamente ao uso agrícola.
- Recomenda-se que a fumigação não seja realizada a menos de 50 metros de residências e outros locais onde possam estar presentes pessoas.
- Somente trabalhadores capacitados devem manusear o produto.
- Ao manusear ou aplicar o produto, não é permitido comer, beber ou fumar.
- O transporte do produto deve ser feito separadamente de alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- O uso de EPIs recomendados é obrigatório para evitar riscos à saúde.
- Não utilize EPIs danificados, úmidos ou vencidos.
- Evite aplicar o produto próximo a escolas, residências ou áreas de criação de animais.
Primeiros Socorros
Em casos de acidente, é fundamental seguir as orientações especificadas e buscar imediatamente atendimento médico de emergência. É crucial levar a embalagem, o rótulo, a bula ou o folheto informativo do produto ao hospital para facilitar o tratamento.
Inalação: Se ocorrer a inalação do produto, leve a vitima a um local aberto e ventilado, verificando se a respiração está normal. Caso não esteja, deve-se realizar respiração artificial.
Ingestão: Em caso de ingestão, não induza o vômito. Se o vômito ocorrer espontaneamente, deite a pessoa de lado para evitar aspiração.
Contato com a pele: Caso existam contatos com a pele, deve-se eliminar a poeira usando água corrente em abundância e, depois, lavar com sabão neutro.
Contato com os olhos: Os olhos devem ser lavados com água corrente em abundância por 15 minutos, mantendo as pálpebras abertas.

Informações Médicas
PHOSTOXIN® pertence ao grupo químico de inorgânicos precursor de fosfina, sendo classificado como categoria 1 – produto extremamente tóxico. Exposições ao gás fosfina devem ser rigorosamente monitoradas, uma vez que a quantidade máxima admissível em ambientes de trabalho é de 0,23 ppm durante uma jornada de 8 horas.
A absorção do produto ocorre principalmente por inalação e ingestão. O tratamento em casos de intoxicação é sintomático, uma vez que não existe um antídoto específico para a fosfina.
Efeitos Agudos e Crônicos
A exposição aguda pode causar irritações severas no sistema respiratório, comprometendo a função pulmonar, e pode levar a sintomas como tosse, cianose e edema pulmonar. A longo prazo, podem ocorrer problemas crônicos como bronquite e alterações na função cerebral.
Seguir estas orientações e recomendações é vital para a proteção da saúde humana durante o uso do PHOSTOXIN®.
Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente
O produto PHOSTOXIN é classificado como Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III). Essa classificação indica que o uso, manuseio e descarte inadequados do produto podem trazer sérias consequências para os ecossistemas. É vital ressaltar que o inseticida é altamente tóxico para organismos aquáticos, como microcrustáceos, algas e peixes, o que requer cuidados rigorosos para evitar a contaminação desses habitats.
Precauções de Uso e Advertências
Para garantir a segurança ambiental, algumas práticas devem ser seguidas:
- Aplicar apenas as doses recomendadas no rótulo do produto. Exceder essas doses pode aumentar a toxicidade e o risco de consequências ambientais adversas.
- Proteger as instalações e equipamentos elétricos, pois a fosfina é corrosiva para a maioria dos metais, especialmente o cobre.
- Evitar a contaminação do solo, água e ar. A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos pode resultar em contaminação ambiental significativa, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

Instruções de Armazenamento
O armazenamento correto do PHOSTOXIN é crucial:
- Mantenha o produto em sua embalagem original e sempre bem fechada.
- Não estocar sob condições úmidas, pois isso pode resultar em reações indesejadas com a umidade do ar, levando à liberação de fosfina.
- O local de armazenamento deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável, também deve ter sinalização adequada de advertência sobre o produto.
Instruções em Caso de Acidente
Em caso de um incidente envolvendo o produto, as seguintes ações devem ser tomadas:
- Isolar e sinalizar a área contaminada imediatamente.
- Contatar as autoridades locais competentes e a empresa fabricante para obter assistência.
Manter os cuidados e as instruções mencionadas é essencial para minimizar os impactos ambientais do uso do PHOSTOXIN e proteger eficazmente a saúde humana e o meio ambiente.

Procedimentos em caso de acidentes
Em caso de acidentes envolvendo o produto Phostoxin, é essencial seguir imediatamente os procedimentos corretos para garantir a segurança das pessoas e minimizar os riscos associados à exposição ao produto. Aqui estão os passos a serem seguidos:
Isolamento da área contaminada: Isole a área onde ocorreu o acidente e sinalize-a adequadamente para evitar que outras pessoas se aproximem.
Contatar autoridades: Entre em contato com as autoridades locais competentes e notifique a empresa Bequisa Indústria Química do Brasil Ltda pelo telefone de emergência fornecido.
Equipamentos de segurança: Durante a manipulação e desativação do produto, é vital utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) apropriados. Isso inclui vestimenta em tecido de brim ou similar, com mangas compridas, calçado de segurança, máscara facial adequada, óculos de segurança e luvas impermeáveis.
Ação em caso de inalação: Se a pessoa inalar o produto, deve-se imediatamente levar a vítima para um local aberto e ventilado, verificando se ela está respirando adequadamente. Caso contrário, a respiração artificial deve ser iniciada sem demora.
Em caso de ingestão: Se ocorrer ingestão do produto, não é recomendado induzir o vômito. Se o vômito ocorrer espontaneamente, a pessoa deve ser posicionada de lado para evitar a aspiração de resíduos.
Contaminação da pele ou olhos: Para contato com a pele, lave a área afetada com água corrente em abundância por pelo menos 3 a 5 minutos e, em caso de contato com os olhos, é necessário enxaguá-los com água corrente durante 15 minutos. Caso a irritação persista, procure um especialista.
Transporte da vítima: Leve a vítima para um serviço médico de emergência, levando junto a embalagem do produto, rótulo, bula ou qualquer informação relevante sobre o acidente.
Seguir esses procedimentos de maneira adequada pode ajudar a mitigar os efeitos adversos do produto e garantir a segurança de todos os envolvidos.

Transporte de Agrotóxicos, Componentes e Afins
O transporte de agrotóxicos, assim como de seus componentes e afins, deve seguir rigorosamente as regras e procedimentos estabelecidos na legislação específica. É fundamental que esses produtos não sejam transportados junto a pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais de consumo.
Diretrizes para o Transporte
Embalagens Adequadas: Os agrotóxicos devem ser acondicionados em embalagens adequadas e apropriadas, que garantam a segurança durante o transporte. As embalagens não podem apresentar vazamentos ou danos que possam comprometer a integridade do produto.
Identificação: A identificação das embalagens deve ser clara e visível, contendo informações sobre o produto, bem como os riscos associados ao seu manuseio e transporte.
Segurança no Transporte: É desejável que o transporte dos agrotóxicos seja realizado em veículos adequados e devidamente sinalizados. Mais ainda, os transportadores devem estar informados sobre os procedimentos de emergência e primeiros socorros em caso de acidente com o produto.
Respeito à Legislação: O seguinte princípios deve ser obedecida:
- As legislações estaduais e municipais pertinentes devem ser seguidas meticulosamente.
- É imprescindível que haja um acompanhamento técnico qualificado durante o transporte, garantindo que sejam tomados os devidos cuidados em qualquer situação anormal.
Seguir essas orientações é crucial para minimizar riscos à saúde humana e ao meio ambiente, além de garantir a segurança durante o transporte de agrotóxicos e seus componentes.

Restrições Estabelecidas por Órgãos Competentes
De acordo com as informações disponíveis e conforme o produto PHOSTOXIN, não há restrições estabelecidas por órgãos competentes do estado, distrito federal ou municipal que impeçam ou regulamentem o uso deste inseticida específico. Isso significa que, no geral, o produto pode ser aplicado conforme as diretrizes e instruções previstas na bula, desde que as normas gerais de segurança e proteção ao meio ambiente sejam seguidas, conforme os requisitos impostos pelas agências reguladoras.
É sempre recomendado que os usuários permaneçam informados sobre as regulamentações locais que possam afetar a aplicação de produtos químicos e agrotóxicos, garantindo assim uma utilização segura e eficaz da substância, minimizando riscos à saúde humana e ao meio ambiente.
| Marca comercial | Phostoxin |
| Titular do registro | Bequisa Indústria Química Do Brasil Ltda. |
| Número do registro | 8898 |
| CNPJ | 58.133.703/0001-78 |
| Classificação ambiental | III - Produto Perigoso Ao Meio Ambiente |
| Classificação toxicológica | 1 - Categoria 1 – Produto Extremamente Tóxico |
| Modo de ação | |
| Técnica de aplicação | Trat. Grãos Armazenados |
| Compatibilidade | |
| Inflamável | Sim |
| Corrosivo | Sim |
| Formulação | Ff - Fumigante Em Pastilhas |
| Observação | Inflamável Em Contato Com Água E Corrosivo A Metais, Especialmente Ao Cobre. |




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