
O SIALEX 500 é um importante fungicida sistêmico que atua no controle de diversas doenças fúngicas em culturas agrícolas. Este post oferece um guia completo sobre a utilização do SIALEX 500, abrangendo desde suas propriedades e instruções de uso em diferentes culturas até a importância do manejo responsável e os cuidados necessários ao manusear este produto químico.
Identificação do Produto
O produto em questão é o SIALEX 500, um fungicida sistêmico registrado sob o número 003994 no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Ele é formulado com a substância ativa N-(3,5-diclorofenil)-1,2-dimetilciclopropano-1,2-dicarboximida, também conhecida como Procimidona, numa concentração de 500 g/Kg, representando 50,0% do total da formulação.
O SIALEX 500 pertence ao grupo químico Dicarboximida e é classificado como um fungicida do grupo E3. O modo de ação deste fungicida é sistêmico, sendo ideal para o controle de diversas doenças fúngicas em culturas anuais, frutíferas, hortaliças e ornamentais. A formulação do produto é do tipo Pó Molhável (WP), indicada para aplicações agrícolas.
A empresa responsável pela fabricação e registro do SIALEX 500 é a Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A., localizada na Avenida Wilson Camurça, 2138 - Distrito Industrial I, Maracanaú, Ceará. O CNPJ da empresa é 07.467.822/0001-26, e para contato, o telefone disponibilizado é (85) 4011-1000.
Composição
O produto SIALEX 500 é composto pelo ingrediente ativo N-(3,5-dichlorophenyl)-1,2-dimethylcyclopropane-1,2-dicarboximide, conhecido comercialmente como Procimidona, na concentração de 500 g/Kg (50,0% m/m). Além deste ingrediente ativo, a formulação também contém outros ingredientes que compõem os 500 g/Kg restantes (50,0% m/m), resultando em um total de 1.000 g/Kg para a formulação.
Classificado como um fungicida sistêmico do Grupo E3, este produto é utilizado principalmente no controle de doenças fúngicas em diversas culturas agrícolas, como hortaliças, frutíferas e ornamentais. A formulação do SIALEX 500 é na forma de Pó Molhável (WP), o que facilita sua aplicação em campo.

Grupo Químico e Tipo de Formulação
O produto SIALEX 500 é classificado como um fungicida pertencente ao grupo químico das dicarboximidas. Este grupo é conhecido por sua eficácia no controle de doenças fúngicas em diversas culturas. A formulação do SIALEX 500 é do tipo pó molhável (WP), o que significa que o produto deve ser diluído em água antes da aplicação, formando uma suspensão que pode ser aplicada com equipamentos de pulverização.
Esse tipo de formulação facilita a aplicação uniforme do fungicida nas plantas, garantindo que as folhas e outras partes da cultura sejam adequadamente cobertas, permitindo assim um bom controle das doenças almejadas. A escolha por uma formulação em pó molhável é frequentemente valorizada por sua facilidade de transporte e armazenamento, além de proporcionar uma diluição eficiente na água, maximizada em termos de adsorção nas superfícies vegetais.
Registro e Titular do Produto
O produto SIALEX 500, um fungicida sistêmico, está registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o número 003994. A titularidade do registro pertence à Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A., cuja sede está localizada na Avenida Wilson Camurça, nº 2138, no Distrito Industrial I, em Maracanaú, Ceará. Para mais informações, a empresa pode ser contatada pelo telefone (85) 4011-1000 ou pelo serviço de atendimento ao cliente (SAC) pelo número 0800-725-4011. O CNPJ da empresa é 07.467.822/0001-26 e ela possui o registro de estabelecimento na SEMACE com o número 358/2021 DICOP.

Instruções de Uso do Produto - Alface
Sialex 500 é um fungicida sistêmico registrado para o controle de doenças fúngicas na cultura da alface, especificamente contra a podridão-de-Sclerotinia, causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum. Para garantir a eficácia do produto, o uso deve ser realizado conforme as seguintes orientações:
- Início das Aplicações: As aplicações devem ser iniciadas 7 dias após o transplantio da alface.
- Frequência: Realizar a reaplicação a cada 7 dias, com um máximo de 3 aplicações durante o ciclo da cultura.
- Dosagem: A dose recomendada é de 100 a 150 g do produto para cada 100 litros de água, o que corresponde a um total de 1,0 a 1,5 Kg por hectare.
- Volume de Calda: Utilizar um volume de calda de 1.000 litros por hectare.
Essas orientações são essenciais para o sucesso do manejo de doenças e o desenvolvimento saudável da alface. É importante seguir essas instruções rigorosamente para maximizar a proteção da cultura e prevenir a resistência do patógeno aos agentes de controle.
Instruções de Uso do Produto - Algodão
Sialex 500 é um fungicida sistêmico utilizado para o controle de doenças fúngicas na cultura do algodão, especialmente contra o mofo-branco, causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum. Para uma aplicação eficaz, recomenda-se que o produto seja aplicado preventivamente, assim que as primeiras flores surgirem no quinto ramo da planta (estádio fenológico F5).
Doses e Intervals
Durante o ciclo da cultura, é permitido realizar até três aplicações de Sialex 500. O intervalo entre as aplicações deve ser de 10 dias. É importante considerar o histórico da área em relação à infecção e as condições climáticas propensas ao desenvolvimento da doença, pois em áreas com histórico de alta ocorrência, pode ser necessário usar uma dose maior.
Volume de Calda
A recomendação é utilizar de 200 a 300 litros de volume de calda por hectare durante a aplicação. Esta quantidade é crucial para garantir uma cobertura uniforme e eficaz do produto nas partes aéreas da planta, proporcionando um controle mais assertivo das doenças fúngicas.

Considerações Adicionais
Além de aplicar Sialex 500 nas condições certas, é fundamental rotacionar o uso com outros fungicidas de diferentes grupos químicos para evitar o desenvolvimento de resistência. Essas práticas ajudam a manter a eficácia do produto e a proteger a saúde da cultura de algodão.
Instruções de Uso do Produto - Alho
O Sialex 500 é um fungicida sistêmico empregado no controle da Podridão-branca (causada pelo fungo Sclerotium cepivorum) na cultura do alho (Allium sativum L.). Para garantir a eficácia do produto e a saúde da cultura, é fundamental seguir as instruções de aplicação e manejo recomendadas.
Método de Aplicação
Para a aplicação no alho, recomenda-se tratar os bulbilhos antes do plantio. Este tratamento é essencial para melhorar a aderência do produto e garantir a proteção das plantas contra o patógeno durante seu desenvolvimento. É importante umedecer os bulbilhos durante o processo de aplicação.
Doses e Frequência
A aplicação do Sialex 500 deve ser feita de forma única, com uma dose de 200 g para cada 100 kg de bulbilhos. É crucial que este tratamento seja realizado antes do plantio para maximizar a proteção da cultura e prevenir o surgimento das doenças.
Condições e Cuidados
É essencial aplicar o produto em condições climáticas adequadas, evitando períodos de chuva intensa que possam comprometer a eficácia do fungicida. Além disso, é fundamental utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) durante a manuseio do produto para garantir a segurança do aplicador.
Seguindo essas orientações, o Sialex 500 poderá contribuir efetivamente para a prevenção e controle da Podridão-branca no alho, promovendo safras saudáveis e produtivas.
Instruções de Uso do Produto - Batata
O Sialex 500 é um fungicida sistêmico que deve ser utilizado para o controle de doenças fúngicas na cultura da batata, incluindo a Pinta-preta (causada pelo fungo Alternaria solani) e o Mofo-branco (causado por Sclerotinia sclerotiorum). As recomendações de uso são as seguintes:

Aplicação Foliar
Para o controle da Pinta-preta, deve-se realizar até duas aplicações do Sialex logo aos primeiros sintomas da doença, com intervalos de 7 dias entre as aplicações. A dose recomendada é de 75 a 150 g do produto para cada 100 litros de água, ou de 0,5 a 1,0 kg por hectare, aplicando um volume de calda de 1.000 litros por hectare.
Aplicação no Sulco de Plantio
Quando se trata de Mofo-branco, a aplicação pode ocorrer diretamente no sulco de plantio sobre a batata-semente. Nesta modalidade, pode-se aplicar uma única dose de 2,0 a 3,0 kg por hectare, ou realizar duas aplicações, sendo a primeira no sulco (1,5 kg por hectare) e a segunda antes da amontoa (1,5 kg por hectare), utilizando de 300 a 600 litros de calda por hectare.
Observações
É fundamental seguir as orientações sobre o volume de calda e a quantidade de produto a ser aplicada para garantir a eficácia no controle das doenças. Além disso, recomenda-se que as pulverizações sejam realizadas em horários frescos do dia, evitando períodos de altas temperaturas e ventos fortes, para minimizar perdas por deriva e evaporação do produto.
Instruções de Uso do Produto - Cebola
O Sialex 500 é um fungicida sistêmico recomendado para o controle de doenças fúngicas na cultura da cebola, especificamente para a "Mancha-púrpura" (Alternaria porri) e "Queima-das-pontas" (Botrytis cinerea). As aplicações devem ser iniciadas logo aos primeiros sintomas do aparecimento das doenças, utilizando as doses recomendadas de 100-150 g/100 L de água ou 1,0-1,5 Kg/ha.

Detalhes da Aplicação
- Volume de Calda: O volume de calda recomendado é de 1.000 L/ha para as aplicações terrestres.
- Número Máximo de Aplicações: É permitido realizar até 3 aplicações, seguindo a necessidade observada nas plantas.
Ao aplicar o produto, é imprescindível garantir uma cobertura uniforme em todas as partes aéreas das plantas. Recomenda-se estar atento às condições climáticas, evitando aplicar o fungicida em dias de vento forte ou altas temperaturas.
A correta utilização do Sialex 500 no cultivo de cebola contribui para um manejo eficaz e para a saúde das plantas, prevenindo perdas na produção devido ao avanço das doenças.
Instruções de Uso do Produto - Cenoura
O Sialex 500 é um fungicida sistêmico utilizado para o controle de doenças fúngicas que afetam a cultura da cenoura, especialmente a queima-das-folhas, causada pelo patógeno Alternaria dauci.
Dosagem e Aplicação
Para a aplicação, recomenda-se utilizar uma dose entre 100 a 150 gramas do produto para cada 100 litros de água ou de 0,8 a 1,2 kg por hectare. O volume de calda recomendado para a aplicação é de 800 litros por hectare.
Frequência de Aplicações
As aplicações devem ser realizadas com frequência de até três vezes, iniciando logo aos primeiros sintomas da doença. É importante monitorar a cultura atentamente para determinar a necessidade e a periodicidade das aplicações.
Técnicas de Aplicação
A aplicação do Sialex 500 pode ser realizada tanto por meio de pulverização terrestre, quanto por técnicas aéreas, priorizando sempre a cobertura uniforme das plantas. Durante a aplicação, é importante evitar temperaturas elevadas e ventos que possam comprometer a eficiência do produto.
Com estas orientações, o uso correto do Sialex 500 contribui para um manejo eficiente da cultura da cenoura, minimizando os danos ocasionados por doenças.
Instruções de Uso do Produto - Feijão
O Sialex 500 é um fungicida sistêmico utilizado no controle do mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) em culturas de feijão (Phaseolus vulgaris L.). Para aplicar este produto, recomenda-se seguir as orientações abaixo:

Dose
- Utilizar uma dose de 1,0 a 1,5 kg por hectare (Kg/ha). Em certos casos, pode ser realizada uma aplicação de 2 Kg/ha via “Pivot Central”.
Volume de Calda
- Ao aplicar o produto, recomenda-se utilizar um volume de calda de 1.000 litros por hectare (L/ha).
Número Máximo de Aplicações
- É permitido realizar até 2 aplicações, com intervalos de 7 dias entre cada uma, iniciando assim que surgirem os primeiros sintomas do aparecimento da doença.
Aplicação
- As aplicações devem ser feitas quando os sinais iniciais de infecção forem observados, com foco especial nas partes afetadas da planta. É essencial garantir uma cobertura uniforme para o fungicida, a fim de maximizar a eficácia do tratamento.
Seguir essas instruções é fundamental para assegurar o manejo eficaz das doenças fúngicas no cultivo do feijão, contribuindo para a preservação e a produtividade da cultura.
Instruções de Uso do Produto - Melancia
O SIALEX 500 é um fungicida sistêmico, utilizado para o controle de doenças fúngicas na cultura da melancia, especificamente contra a doença conhecida como Crestamento-gomoso-do-caule, causada pelo patógeno Didymella bryoniae.
Aplicação
As aplicações do SIALEX 500 devem ser iniciadas de forma preventiva ou logo no aparecimento dos primeiros sintomas da doença. As recomendações de aplicação incluem um intervalo de 7 dias entre as pulverizações, com um máximo de 3 aplicações durante o ciclo da cultura. A dose recomendada é de 100 a 150 g por 100 litros de água, com um volume de calda entre 250 a 350 litros por hectare.

Considerações Importantes
Para garantir a eficácia do produto, é necessário garantir uma cobertura uniforme em toda a área foliar da planta. O uso de pulverizadores com bicos adequados é recomendado para alcançar uma melhor penetração da calda no dossel das plantas. Aplicações devem ser realizadas nos horários mais frescos do dia, evitando condições climáticas adversas, como ventos fortes ou temperaturas extremamente altas, que possam comprometer a eficácia do tratamento.
A adoção dessas práticas ajudará a otimizar os resultados na luta contra o Crestamento-gomoso-do-caule em melancias, contribuindo para o sucesso da cultura.
Instruções de Uso do Produto - Melão
Sialex 500 é um fungicida sistêmico indicado para o controle do crestamento-gomoso-do-caule, causado pelo fungo Didymella bryoniae, que afeta a cultura do melão. Para um uso eficaz do produto, as seguintes diretrizes devem ser seguidas:
Doses: A dose recomendada é de 100 a 150 g do produto por 100 litros de água. Alternativamente, pode-se aplicar de 800 a 1.000 litros de calda por hectare.
Volume de Calda: Ao aplicar o produto, certifique-se de usar entre 250 a 350 litros de calda por hectare.
Número Máximo de Aplicações: É recomendada a realização de até 3 aplicações ao longo do ciclo da cultura.
Condições de Aplicação: As aplicações devem ser iniciadas preventivamente ou imediatamente ao surgimento dos primeiros sintomas da doença, garantindo uma cobertura uniforme em toda a área foliar.
Seguir essas instruções ajudará a garantir a eficácia do tratamento e a minimizar os riscos de resistência do fungo. É importante reavaliar as condições climáticas e as fases de desenvolvimento da cultura para ajustes nas aplicações, sempre respeitando o intervalo de segurança conforme mencionado na bula do produto.
Instruções de Uso do Produto - Morango
O produto Sialex 500, um fungicida sistêmico, é utilizado no controle de doenças fúngicas em culturas de morango, especialmente contra o mofo-cinzento, causado pelo fungo Botrytis cinerea.

Dosagem e Aplicação
Para a cultura do morango, a dose recomendada é de 50 a 100 gramas por cada 100 litros de água ou entre 0,5 a 1,0 quilograma por hectare. A aplicação deve ser feita em altas concentrações, utilizando um volume de calda de cerca de 1.000 litros por hectare, e é permitido realizar até três aplicações durante o ciclo da cultura.
Intervalo de Aplicação
As aplicações devem ser iniciadas a partir do florescimento, podendo ser repetidas semanalmente conforme necessário, mas respeitando a intervalação máxima permitida.
Modo de Aplicação
O Sialex 500 deve ser aplicado através de pulverização terrestre, utilizando equipamentos de pulverização adequados que garantam uma cobertura uniforme das plantas. É importante assegurar que a aplicação ocorra nos horários mais frescos do dia para minimizar as perdas por deriva e evaporação, além de evitar ventos fortes e altas temperaturas que possam comprometer a eficácia do produto.
Observações
A correta utilização do Sialex 500, seguindo rigorosamente as recomendações de uso, dose e modo de aplicação, ajuda a prevenir a resistência do fungo e garante uma colheita saudável de morangos. É crucial consultar um engenheiro agrônomo para orientações específicas sobre a aplicação, técnicas de manejo e monitoramento do estado das plantas.

Instruções de Uso do Produto - Rosa
SIALEX 500 é um fungicida sistêmico aprovado para o controle do mofo-das-flores (Botrytis cinerea) na cultura da rosa. As instruções para seu uso são essenciais para garantir a eficácia do produto e a segurança das operações agrícolas.
Para a cultura de rosa, recomenda-se realizar uma aplicação na fase de "grão de arroz" e outra aplicação um dia antes da colheita. As doses indicadas variam entre 100 a 150 g de SIALEX 500 para cada 100 litros de água, com um volume de calda que deve ficar entre 500 a 1.000 litros por hectare. O número máximo de aplicações permitido é de 2.
É fundamental seguir as recomendações de aplicação e respeitar os intervalos de segurança estabelecidos para garantir a saúde das plantas e evitar a resistência do fungo ao produto. Manter o controle rigoroso durante o manejo das culturas ajuda a maximizar os resultados e proteger a colheita.
Instruções de Uso do Produto - Soja
O produto Sialex 500, que possui ação sistêmica, é recomendado para o controle do mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) na cultura da soja. As aplicações devem ser iniciadas de forma preventiva ou logo que surgirem os primeiros sintomas da doença.
Dosagem e Aplicação
Para a cultura da soja, a dose recomendada é de 1,0 Kg por hectare. O volume de calda a ser utilizado é de 200 litros por hectare. As aplicações devem ser realizadas em no máximo duas ocasiões, sendo a primeira na fase inicial do florescimento e a segunda de 10 a 12 dias após a primeira aplicação.
Considerações Adicionais
É importante garantir que a aplicação do Sialex 500 seja feita com cobertura uniforme em todas as partes aéreas das plantas, com especial atenção para a região do colo, onde a doença é mais suscetível. A alternância com fungicidas de diferentes modos de ação é recomendada para prevenir o aparecimento de resistência do fungo aos tratamentos aplicados.

Precauções Durante o Uso
O Sialex 500 deve ser utilizado conforme as instruções específicas do rótulo e da bula do produto, respeitando os intervalos de segurança estabelecidos para garantir a eficácia e a segurança da aplicação.
Instruções de Uso do Produto - Tomate
O Sialex 500 é um fungicida sistêmico utilizado no controle de doenças fúngicas na cultura do tomate. As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros sintomas do aparecimento das doenças, como Pinta-preta (causada pelo fungo Alternaria solani) e Podridão (causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum).
Doses e Frequência de Aplicação
Pinta-preta (Alternaria solani): A aplicação deve ser feita na dose de 100 a 150 g por 100 L de água ou de 1,0 a 1,5 Kg por hectare. O volume total da calda deve ser de 1.000 L por hectare, podendo ser realizadas até 3 aplicações.
Podridão (Sclerotinia sclerotiorum): Recomenda-se uma dose de 1,0 a 1,5 Kg por hectare, podendo ser aplicada via "Pivot Central" em até 2 Kg por hectare na mesma área.
As aplicações devem seguir um intervalo de 7 dias entre elas, respeitando as necessidades específicas da cultura conforme o desenvolvimento das plantas e a intensidade das infecções.
Técnica de Aplicação
As aplicações podem ser realizadas tanto de forma terrestre quanto aérea. Para a pulverização terrestre, deve-se utilizar pulverizadores costais ou de barra, garantindo uma cobertura uniforme das plantas. A densidade das gotas deve estar entre 50 a 70 gotas por cm², com tamanho médio de 250 micrômetros. Para o sistema de agitação no tanque, este deve estar em funcionamento durante todo o processo de aplicação, mantendo a mistura homogênea.
É importante evitar a aplicação durante condições climáticas desfavoráveis, como ventos acima de 10 km/h e temperaturas superiores a 27°C, para minimizar as perdas por deriva e evaporação. O respeito a esses critérios aumentará a eficiência do produto e protegerá a cultura do tomate contra as doenças fúngicas.

Instruções de Uso do Produto - Uva
O Sialex 500 é um fungicida sistêmico indicado para o controle de doenças fúngicas nas culturas de uva, com foco no mofo-cinzento, causado pelo fungo Botrytis cinerea. Para uma aplicação eficaz, recomenda-se o uso do produto na concentração de 150 a 200 g para cada 100 litros de água ou 1,5 a 2,0 litros por planta. A aplicação deve ser realizada utilizando aproximadamente 1.000 litros de calda por hectare.
O número máximo de aplicações permitidas para a cultura da uva é de duas vezes, concentrando-se principalmente na fase de pré-maturação das uvas. É fundamental acompanhar as condições climáticas e aplicar o produto em horários mais frescos do dia, evitando ventos fortes e temperaturas elevadas, a fim de minimizar a deriva e a evaporação da calda.
Além disso, é importante garantir uma cobertura uniforme nas plantas durante a aplicação, focando não apenas nas partes aéreas, mas também na proteção do cacho, para maximizar a eficácia do controle da doença.

Modo de Aplicação
O SIALEX 500 deve ser aplicado conforme as seguintes orientações para garantir eficácia no controle das doenças fúngicas:
Pulverização Terrestre: Utilize pulverizadores costais manuais ou motorizados, bem como barra tratorizada, todos equipados com bicos cônicos. É importante garantir uma cobertura uniforme nas plantas, com a densidade de gotas entre 50-70 gotas/cm² e tamanho de 250 micrômetros. A agitação contínua do produto no tanque durante toda a aplicação é essencial.
Condições Climáticas: As aplicações devem ser feitas nos horários mais frescos do dia, evitando ventos superiores a 10 km/h, temperaturas acima de 27°C e umidade relativa inferior a 70%, a fim de minimizar as perdas por deriva e evaporação.
Pulverizador de Barra: A barra deve ser mantida a uma altura de 30-50 cm acima da cultura. Preferencialmente, utilize bicos das séries D (D2 a D6) ou X (X2 a X4), que possibilitam aplicações em alto volume. A pressão de aplicação deve ser mantida entre 100 a 150 lb/pol².
Tratamento no Sulco de Plantio para Batata: O produto, na dose recomendada, deve ser diluído em 300-600 L/ha de água e pulverizado diretamente sobre os tubérculos no sulco de plantio após a adubação. Alternativamente, pode ser aplicado de forma parcelada, sendo uma parte no sulco e outra na amontoa.
Culturas de Algodão, Feijão e Soja: Para essas culturas, deve-se alcançar uma cobertura uniforme, dirigindo o jato de pulverização especialmente para a região do colo das plantas.
Aplicação Aérea: Para as aplicações aéreas nas culturas de algodão e soja, recomenda-se o uso de barra/bico ou atomizador rotativo Micronair. O volume de aplicação varia de 20 a 40 L/ha de calda. As alturas recomendadas são de 2-3 metros para os equipamentos de barra e de 3-4 metros para os atomizadores Micronair, com uma largura de faixa de deposição efetiva de 15 m e 18 a 20 m, respectivamente. Para a aplicação, utilize bicos cônicos com tamanhos entre D6 a D12 ou discos com ângulo inferior a 45°. A agitação contínua no tanque durante a aplicação deve ser mantida.
Essas orientações ajudarão a assegurar uma aplicação eficiente do produto, contribuindo para o controle eficaz das doenças nas culturas tratadas.

Intervalo de Segurança
O intervalo de segurança refere-se ao período necessário entre a última aplicação do produto SIALEX 500 e a colheita das culturas, a fim de garantir que os resíduos do produto estejam dentro dos limites seguros para o consumo. Este intervalo varia de acordo com a cultura agrícola, conforme detalhado a seguir:
- Alface: 3 dias
- Algodão (aplicação foliar): 30 dias
- Alho: Intervalo não determinado devido à modalidade de emprego
- Batata (aplicação foliar): 7 dias
- Batata (tratamento no sulco de plantio): 100 dias
- Cebola: 3 dias
- Cenoura: 7 dias
- Feijão: 14 dias
- Melancia: 7 dias
- Melão: 14 dias
- Morango: 1 dia
- Rosa: Uso não alimentar (U.N.A.)
- Soja: 30 dias
- Tomate: 3 dias
- Uva: 7 dias
O cumprimento rigoroso desses intervalos é essencial para garantir a segurança alimentar e a proteção do consumidor. Além disso, é importante ressaltar que a observância das recomendações de uso, incluindo o intervalo de segurança, contribui para a eficácia do produto e para a preservação dos recursos naturais.
Intervalo de Reentrada de Pessoas nas Culturas e Áreas Tratadas
O intervalo de reentrada nas áreas tratadas com o produto Sialex 500 é estabelecido em 24 horas. Isso significa que, após a aplicação do produto, é recomendado que pessoas, incluindo trabalhadores agrícolas e visitantes, aguardem um período de 24 horas antes de retornarem aos locais onde o fungicida foi aplicado. É essencial manter afastados da área de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas.
Em situações onde haja a necessidade de entrar na área tratada antes do término deste intervalo de segurança, ou se as partes tratadas estiverem úmidas, é obrigatório o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Estes devem incluir avental impermeável, luvas, botas de borracha e óculos protetores, para garantir a segurança e a saúde das pessoas envolvidas. A observância dessas recomendações é fundamental para prevenir qualquer risco de exposição ao produto e assegurar a eficácia das operações agrícolas.

Limitações de Uso - Fitotoxicidade
O produto Sialex 500 não apresenta fitotoxicidade quando utilizado de acordo com as instruções de uso recomendadas. Isso significa que, se as diretrizes especificadas na bula e no rótulo forem seguidas corretamente, o produto não causará danos às plantas nas quais for aplicado. Esta informação é crucial para os usuários, pois garante que, na aplicação do fungicida, a saúde das culturas não será comprometida. Essa condição de segurança torna o Sialex 500 uma escolha confiável para o manejo de doenças fúngicas nas diferentes culturas agrícolas, permitindo um controle eficaz sem riscos para as plantas.
Informações sobre Equipamentos de Proteção Individual
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são fundamentais para garantir a segurança dos trabalhadores envolvidos na aplicação de produtos químicos, como os agrotóxicos. A utilização adequada desses equipamentos é crucial para prevenir a exposição a substâncias potencialmente perigosas e minimizar riscos à saúde.
Precauções Gerais
É essencial que o manuseio do produto seja realizado apenas por trabalhadores capacitados. Durante a manipulação e aplicação, recomenda-se seguir rigorosamente as instruções de uso, incluindo a obrigatoriedade do uso de EPI. Os trabalhadores não devem comer, beber ou fumar durante o processo para evitar a contaminação.
Equipamentos Recomendados
Os EPIs recomendados para a manipulação do produto incluem:
- Macacão: Deve ser de algodão hidrorrepelente com mangas compridas para proteger a pele.
- Botas: De borracha, que oferecem proteção contra derramamentos.
- Avental: Impermeável, para adicionar uma camada extra de proteção.
- Máscara: Com filtro mecânico de classe P2 ou P3, que ajuda a evitar a inalação de poeiras ou vapores perigosos.
- Óculos: De segurança com proteção lateral, para proteger os olhos de respingos.
- Touca árabe: Para proteger os cabelos.
- Luvas: De nitrila, que são resistentes a produtos químicos.

Uso e Manutenção dos EPIs
Os EPIs devem ser utilizados sempre que houver manuseio do produto e durante a aplicação. É importante que o uso dos equipamentos seja seguido pela manutenção e lavagem adequadas, evitando que resíduos químicos permaneçam nos itens de proteção. É aconselhável que os funcionários sejam treinados em como utilizar os EPIs corretamente e em como realizar sua limpeza e descarte de forma segura.
Considerações de Segurança
Ao preparar a calda do produto e durante a aplicação, é crucial usar os EPIs recomendados para garantir que os trabalhadores não estejam expostos a substâncias químicas nocivas. Contato com a área tratada deve ser evitado ao máximo, e em caso de situações de emergência, deve-se seguir as instruções de primeiros socorros indicadas.
Observando essas diretrizes e utilizando os Equipamentos de Proteção Individual adequadamente, será possível garantir a segurança dos operadores e a eficácia na aplicação dos produtos químicos.
Procedimentos de Lavagem e Armazenamento de Embalagens - Tríplice Lavagem
A tríplice lavagem é um procedimento essencial para a destinação adequada de embalagens de produtos químicos, especialmente aqueles utilizados na agricultura, como o Sialex 500. Este processo visa a reduzir o risco de contaminação ambiental e garantir que a embalagem não represente perigo após o uso do produto.

Passos para a Tríplice Lavagem
Esvaziamento Completo: Após utilizar o produto, esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador. Mantenha a embalagem na posição vertical durante 30 segundos para garantir que todo o resíduo tenha sido retirado.
Adição de Água: Adicione água limpa até ¼ do volume da embalagem. Isso ajudará a remover os resíduos que possam ter permanecido nas paredes internas.
Agitação: Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos. Essa agitação é crucial, pois promove a mistura da água com possíveis resíduos, facilitando sua remoção.
Descarte da Água de Lavagem: Despeje a água de lavagem novamente no tanque do pulverizador, onde o produto havia sido diluído.
Repetição do Processo: Repita esse procedimento por três vezes. É fundamental garantir que cada lavagem seja realizada de forma metódica para minimizar a possibilidade de contaminação posterior.
Inutilização da Embalagem: Após completar a tríplice lavagem, a embalagem deve ser inutilizada. Um método recomendado é perfurar o fundo da embalagem plástica ou metálica, impedindo seu reuso inadequado.
Importância da Tríplice Lavagem
A realização da tríplice lavagem é uma medida de proteção ambiental que assegura que não haja resíduos perigosos sendo descartados inadequadamente, o que poderia ocasionar contaminação do solo e da água. Além disso, o cumprimento desse procedimento é uma exigência legal e uma responsabilidade ética dos usuários de agrotóxicos, contribuindo para a sustentabilidade e segurança em práticas agrícolas.

Procedimentos de Lavagem e Armazenamento de Embalagens - Armazenamento da Embalagem Vazia
O armazenamento adequado das embalagens vazias de produtos como Sialex 500 é essencial para garantir a segurança e a proteção do meio ambiente. Após a realização do procedimento de tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, a embalagem vazia deve ser armazenada em local apropriado, seguindo estas diretrizes:
Condições de Armazenamento: A embalagem deve ser mantida com a tampa, em local coberto e ventilado, ao abrigo de chuva. O piso do local deve ser impermeável para evitar contaminações.
Prazo para Devolução: É obrigatória a devolução da embalagem vazia pelo usuário, no prazo de até um ano a partir da data de compra. Essa devolução deve ser feita ao estabelecimento onde o produto foi adquirido ou em local indicado na nota fiscal.
Produto Não Utilizado Totalmente: Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado dentro do prazo de um ano, e ainda esteja dentro do prazo de validade, a devolução da embalagem será facultativa, podendo ser feita em até seis meses após o término da validade.
Comprovante de Devolução: O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeitos de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
Transporte das Embalagens Vazias: É importante ressaltar que as embalagens vazias não podem ser transportadas junto a alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas, garantindo assim a integridade e a segurança durante o transporte.
Seguir essas orientações contribui para a prática responsável no manejo de substâncias químicas, reduzindo riscos à saúde humana e ao meio ambiente.

Procedimentos de Lavagem e Armazenamento de Embalagens - Devolução da Embalagem Vazia
A devolução da embalagem vazia é uma prática obrigatória e fundamental para a segurança ambiental e a saúde pública. O usuário deve devolver a embalagem vazia, com a tampa, ao estabelecimento onde o produto foi adquirido ou ao local indicado na nota fiscal emitida no ato da compra. Essa devolução deve ocorrer dentro de um prazo de até um ano a partir da data da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado dentro desse período, e ainda esteja dentro do prazo de validade, o usuário tem a opção de devolver a embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade. Para efeitos de fiscalização, é importante que o usuário guarde o comprovante de devolução por um período mínimo de um ano após realizar a devolução da embalagem.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução, deve ser feito em um local coberto e ventilado, protegido da chuva e com piso impermeável. Não é permitido o transporte das embalagens vazias junto a alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Portanto, essas embalagens devem ser tratadas com cuidado e de acordo com as regulamentações estabelecidas para garantir a segurança ambiental e a saúde de todos.

Transporte de Agrotóxicos, Componentes e Afins
O transporte de agrotóxicos, componentes e afins deve seguir rigorosamente as normas estabelecidas pela legislação específica. É crucial que esses produtos não sejam transportados juntamente com pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. Essa prática visa garantir a segurança de todos os envolvidos e a proteção do meio ambiente.
Além disso, o transporte deve ser realizado com embalagens adequadamente identificadas e seguras, evitando qualquer tipo de contaminação acidental. É responsabilidade dos operadores garantir que todas as medidas necessárias sejam tomadas para prevenir acidentes durante o transporte desses produtos químicos, evitando riscos à saúde pública e ao meio ambiente.
A observância destas diretrizes é fundamental para a manutenção da segurança e conformidade na distribuição de agrotóxicos.

Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente
O produto Sialex 500 é classificado como "Muito Perigoso ao Meio Ambiente" (Classe II). É importante considerar as precauções de uso e advertências em relação ao cuidado com o meio ambiente, pois este produto possui alta persistência no meio ambientes e é altamente tóxico para organismos aquáticos, especialmente para algas.
As diretrizes de aplicação ressaltam que não se deve realizar a aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a menos de 500 metros de povoados e de mananciais destinados à captação de água para abastecimento público, nem a menos de 250 metros de moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. É essencial que o usuário observe a legislação estadual e municipal pertinente às atividades aeroagrícolas.
Além disso, medidas devem ser tomadas para evitar a contaminação ambiental. O uso inadequado e a destinação de resíduos, como embalagens vazias e restos de produtos, podem causar contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde humana.
O armazenamento do produto deve ser feito em sua embalagem original, devidamente fechada, em um local exclusivo para produtos tóxicos, com ventilação adequada e piso impermeável. É obrigatório o cumprimento das normas de sinalização e acesso restrito a pessoas não autorizadas, especialmente crianças, para prevenir acidentes.
Ao aplicar o Sialex 500, deve-se evitar o manuseio em equipamentos com vazamentos e não optar pela aplicação quando houver ventos fortes ou temperaturas elevadas que possam aumentar o risco de deriva do produto. As instruções de descarte e de destinação final das embalagens vazias e dos produtos impróprios devem ser seguidas rigorosamente, reforçando o compromisso com a preservação do meio ambiente.

Informação sobre Manejo de Resistência
O manejo de resistência é fundamental para garantir a eficácia dos fungicidas e evitar o desenvolvimento de populações de fungos resistentes que comprometam o controle de doenças nas culturas. O uso sucessivo de produtos com o mesmo mecanismo de ação contribui para a seleção de fungos com resistência, resultando em perda de eficiência do produto e possíveis prejuízos na produção agrícola.
Para mitigar esses riscos, recomenda-se a alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E3 sempre que possível. Essa prática deve ser combinada com boas práticas agrícolas, como a rotação de culturas e o uso de cultivares que possuam genes de resistência quando disponíveis.
Além disso, é crucial seguir as recomendações de dose e modo de aplicação conforme indicadas na bula do produto. O acompanhamento técnico por um engenheiro agrônomo é essencial para o direcionamento das principais estratégias regionais que garantam a eficácia dos fungicidas utilizados.
Por último, os casos de resistência devem ser comunicados a entidades como a Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF), o Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR), e o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), permitindo um gerenciamento mais eficiente e informado da resistência a fungicidas nas diversas culturas.
Primeiros Socorros
Em caso de intoxicação por Sialex 500, é crucial buscar atendimento médico imediatamente. Ao procurar ajuda, leve a embalagem, rótulo, bula ou receita agronômica do produto para que os profissionais de saúde tenham todas as informações necessárias para um tratamento adequado.
Ingestão
Se houver ingestão do produto, não provoque vômito, a menos que indicado por um profissional de saúde. Se o vômito ocorrer naturalmente, deite a pessoa de lado para evitar aspiração. É importante não fornecer nada para a pessoa ingerir ou beber.
Contato com os Olhos
Caso ocorra contato com os olhos, lave-os com abundância de água corrente por pelo menos 15 minutos. Se o uso de lentes de contato for feito, retire-as imediatamente.

Contato com a Pele
Se houver contato com a pele, remova as roupas contaminadas e lave a área afetada com bastante água e sabão neutro por pelo menos 15 minutos. Se a irritação ou dor persistirem, encaminhe o paciente para um especialista.
Inalação
Se o produto for inalado, transporte a pessoa imediatamente para um local arejado e ventilado. Monitorar a pessoa para sinais de irritação ou dificuldades respiratórias, e administrar oxigênio, se necessário.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros
Os profissionais que prestam atendimento devem estar protegidos por luvas e avental impermeável para evitar contaminação pelo produto.
Advertências
A indução de vômito é contraindicada devido ao risco de aspiração e pneumonite química, portanto, sempre siga as orientações médicas.
Informações Médicas
O produto Sialex 500, que tem como ingrediente ativo a Procimidona, pertence ao grupo químico das Dicarboximidas e é classificado na categoria 5, que indica que é um produto improvável de causar dano agudo. As vias de exposição incluem oral, inalatória, dérmica e mucosas.
Toxicocinética
O mecanismo de ação da Procimidona em seres humanos não está claramente estabelecido. Estudos realizados com ratos demonstraram que, após a administração oral de uma única dose ou baixas doses repetidas, ocorre a absorção do composto seguido de biotransformação. Esse processo envolve a hidroxilação do grupo metil, oxidação do ácido carboxílico e hidrólise da ligação amina. A eliminação do produto ocorre principalmente pela urina (74%) e pela fezes (18%), com o nível máximo de concentração sendo alcançado entre 2 a 8 horas após a absorção, e uma meia-vida que varia de 9 a 10 horas. É importante notar que o produto não apresenta bioacumulação.
Toxicodinâmica
As informações sobre toxicodinâmica em humanos são limitadas. Em experimentos com animais, foi observado que a Procimidona pode modificar a diferenciação sexual in vitro e induzir atividade estrogênica em hepatócitos de truta. Entretanto, essa ação parece não envolver receptores estrogênicos, mas sim está relacionada à produção de radicais livres de oxigênio que ativariam a proteína quinase ativada por mitógeno (MAPK). Sugere-se que a ativação do eixo hipotálamo-pituitário-gonadal, desencadeada pela ação antiandrogênica da Procimidona, poderia provocar uma ativação hiper-gonadotrópica da esteroidogênese testicular.

Sintomas e sinais clínicos
As informações sobre intoxicações em humanos são escassas. Em testes realizados em animais, a Procimidona não causou lesões dérmicas nem foi considerada sensibilizante. Em termos de toxicidade crônica, há indícios de que a substância pode ser carcinogênica e é considerada suspeita de ser um desregulador endócrino.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico de intoxicação por Sialex 500 é estabelecido através da confirmação da exposição e da análise de sintomas clínicos compatíveis. Não há um antídoto específico para a intoxicação por Procimidona, e o tratamento deve incluir a remoção da fonte de exposição, descontaminação e suporte sintomático. Em casos de exposição oral, é recomendado não provocar vômito, a não ser que haja orientação médica específica; no caso de vômito natural, a pessoa deve ser posicionada de lado.
Essas orientações são fundamentais para a segurança no manuseio e aplicação do produto, bem como para a resposta adequada em casos de exposição acidental.
Intoxicações por Sialex 500
Sialex 500 é um produto químico do grupo das dicarboximidas, sendo classificado na categoria 5 de toxicidade, o que significa que é improvável que cause danos agudos em humanos. As vias de exposição ao produto incluem a ingestão, inalação, contato dérmico e mucosas.
Toxicocinética
O mecanismo de ação da Procimidona, o princípio ativo do Sialex 500, ainda não foi completamente estabelecido. No entanto, foi observado que a substância é absorvida e posteriormente biotransformada no organismo por meio da hidroxilação do grupo metil, com excreção predominante pela urina (74%) e fezes (18%). A meia-vida do produto no organismo é de aproximadamente 9 a 10 horas, e não foi identificado risco de bioacumulação.
Sintomas e sinais clínicos
Poucas informações estão disponíveis sobre intoxicações em humanos. Em estudos realizados em animais, a Procimidona não causou lesões dérmicas e não demonstrou potencial sensibilizante. No que tange à toxicidade crônica, o produto é considerado carcinogênico e suspeito de ser um desregulador endócrino. Especialmente em ratas ovariectomizadas, foram observadas mudanças no depósito de gordura e alterações nas concentrações hormonais.

Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico de intoxicação é estabelecido pela confirmação da exposição e pela análise de sintomas clínicos compatíveis. Não existe um antídoto específico para intoxicações por Sialex 500, e o tratamento geralmente envolve medidas de suporte e sintomáticas. Em caso de ingestão, recomenda-se que a lavagem gástrica só seja realizada em casos de ingestão significativa, e é contraindicado provocar vômito devido ao risco de aspiração e pneumonite química.
Informação de emergência
Para notificar um caso de intoxicação ou buscar informações sobre diagnóstico e tratamento, pode-se ligar para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001, que pertence à Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). As intoxicações por agrotóxicos estão entre as doenças que devem ser notificadas compulsoriamente, devendo ser reportadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
Considerações finais
É crucial que as pessoas que trabalham com Sialex 500 atuem de forma cautelosa e utilizem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados para evitar exposições que possam levar a intoxicações. O uso de práticas seguras e o manejo responsável dos produtos químicos são fundamentais para minimizar riscos à saúde humana e ao meio ambiente.
Efeitos Sobre o Meio Ambiente
O produto SIALEX 500, cujo uso é dirigido ao controle de fungos, apresenta uma significativa preocupação em relação ao meio ambiente devido à sua classificação como "Muito Perigoso ao Meio Ambiente" (Classe II). Isso indica que o uso deste fungicida pode acarretar efeitos adversos na fauna e flora se não for manejado adequadamente.
Persistência e Toxicidade
Uma das características alarmantes desse produto é sua alta persistência no ambiente, o que significa que ele pode permanecer ativo e potencialmente danoso por longos períodos. Além disso, SIALEX 500 é considerado altamente tóxico para organismos aquáticos, em especial, para algas. Isso destaca a necessidade de cuidado redobrado em áreas próximas a corpos d'água, a fim de evitar a contaminação.

Medidas de Aplicação e Armazenamento
Para mitigar os riscos ambientais, é fundamental seguir restrições de aplicação. A legislação recomenda que não se deve fazer aplicação aérea em áreas a menos de 500 metros de localidades habitadas ou mananciais destinados ao abastecimento público, e a uma distância mínima de 250 metros de fontes de água e áreas de vegetação suscetível a danos.
Além disso, as embalagens e restos de produtos não devem ser descartados de maneira inadequada, já que isso pode acarretar contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando diretamente a fauna e flora locais.

Conclusão
Dada a natureza perigosa do SIALEX 500, é essencial que sua utilização seja realizada com responsabilidade, respeitando as diretrizes de conservação ambiental e segurança, para evitar implicações negativas ao meio ambiente e garantir a preservação dos ecossistemas.
| Marca comercial | Sialex 500 |
| Titular do registro | Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Maracanaú/Ce |
| Número do registro | 3994 |
| CNPJ | 07.467.822/0001-26 |
| Classificação ambiental | II - Produto Muito Perigoso Ao Meio Ambiente |
| Classificação toxicológica | 5 - Categoria 5 – Produto Improvável De Causar Dano Agudo |
| Modo de ação | Sistêmico |
| Técnica de aplicação | Terrestre/Aérea |
| Compatibilidade | Não Se Conhecem Casos De Incompatibilidade. |
| Inflamável | Não |
| Corrosivo | Não |
| Formulação | Wp - Pó Molhável |
| Observação | Pt - Sialex Técnico Nº Registro 3894 |
Pt - Sumilex Técnico Nº Registro 03694 Pt- Sumiguard Técnico Nº Registro 0399 |





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