
DACOSTAR 500 is a highly effective fungicide that plays a crucial role in agricultural pest management. With its active ingredient, Chlorothalonil, this product provides robust protection against various plant diseases, ensuring healthier crops and increased yields. In this post, we will explore its composition, usage guidelines, safety measures, and environmental considerations, offering a comprehensive understanding of DACOSTAR 500 and its significance in sustainable agriculture.
Identificação do Produto
O produto em questão é denominado DACOSTAR 500, registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o número 0428804. Este fungicida é classificado como um produto de contato e pertence ao grupo químico Isoftalonitrilas, especificamente contendo o ingrediente ativo Tetrachloroisophthalonitrile (Clorotalonil) na concentração de 500 g/L (50% m/v).
A formulação do produto é apresentada sob a forma de suspensão concentrada (SC). O responsável pela titularidade do registro é a UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A., com sede localizada na Avenida Maeda, s/n, Prédio Comercial, Térreo, no Distrito Industrial de Ituverava, em São Paulo. O CNPJ da empresa é 02.974.733/0001-52.
DACOSTAR 500 é utilizado para o controle de diversas doenças em culturas agrícolas e faz parte de uma linha de produtos destinados à proteção fitossanitária.
Composição
O produto DACOSTAR 500 é formulado à base de dois componentes principais. O primeiro é o Tetrachloroisophthalonitrile, comumente conhecido como Clorotalonil, que está presente em concentração de 500 g/L, representando 50% do volume do produto. Este ingrediente é classificado dentro do grupo químico das isoftalonitrilas e atua como um fungicida de contato. O segundo componente consiste em outros ingredientes, que totalizam 663 g/L, correspondendo a 66,3% do total por volume.
Essa formulação na forma de suspensão concentrada (SC) oferece eficácia no controle de várias doenças em culturas agrícolas, tornando o DACOSTAR 500 um produto relevante no manejo integrado de pragas e doenças.

Grupo Químico e Tipo de Formulação
O produto DACOSTAR 500 pertence ao grupo químico das isoftalonitrilas, mais especificamente com o ingrediente ativo Chlorothalonil. Este composto é classificado como um fungicida de contato e atua por meio de múltiplos sítios de ação, inibindo a ativação da gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase nos fungos. Essa inibição é crucial, pois impede tanto a germinação de esporos quanto o crescimento de micélios, resultando na efetiva controle de diversas doenças em plantas.
Em relação ao tipo de formulação, DACOSTAR 500 é apresentado na forma de uma suspensão concentrada (SC). Essa formulação facilita a aplicação do produto, garantindo uma distribuição uniforme nas superfícies foliares das plantas tratadas. A combinação do grupo químico e da formulação permite ao produto proporcionar um controle eficiente contra fungos patogênicos, contribuindo assim para a saúde das culturas agrícolas.
Registro e Titular do Produto
O produto "DACOSTAR 500" está registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o número 0428804. Este registro é fundamental para a legalização e comercialização do produto no Brasil, garantindo que ele atenda aos padrões de segurança e eficácia estabelecidos pelas autoridades competentes.
A titularidade do registro pertence à empresa UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A., que possui a sede localizada na Avenida Maeda, s/n, Prédio Comercial, Térreo, no Distrito Industrial de Ituverava, São Paulo. O CNPJ da empresa é 02.974.733/0001-52, o que permite a identificação legal da entidade responsável pela produção e distribuição do produto no mercado.
Essas informações são essenciais para os usuários e profissionais do setor agrícola, uma vez que indicam a responsabilidade e a conformidade do produto com as regulamentações vigentes, assegurando que "DACOSTAR 500" é um fungicida confiável e seguro para as culturas agrícolas às quais se destina.
Instruções de Uso do Produto - Culturas
O produto fungicida DACOSTAR 500 é indicado para diversas culturas, sendo essencial seguir as instruções específicas para garantir a eficácia e segurança nas aplicações. As doses recomendadas, volumes de calda e épocas de aplicação variam conforme a cultura e a doença a ser controlada. A seguir, detalhamos as culturas e suas respectivas orientações de uso.

Amendoim
- Doenças: Mancha-preta (Pseudocercospora personata), Mancha castanha/cercosporiose (Cercospora arachidicola), Mancha-barrenta (Phoma arachidicola), Verrugose (Sphaceloma arachidis).
- Dose: 2,0 – 2,5 L/ha.
- Volume de Calda: 200 – 400 L/ha.
- Número Máximo de Aplicações: 4.
- Época de Aplicação: Começar as aplicações logo aos sintomas das doenças e repetir a cada 10-15 dias.
Arroz
- Doenças: Helmintosporiose (Bipolaris oryzae).
- Dose: 2,5 L/ha.
- Volume de Calda: Volume suficiente para obter cobertura uniforme da parte aérea das plantas.
- Número Máximo de Aplicações: 3.
- Época de Aplicação: Primeira aplicação no início do emborrachamento, a segunda na emissão das panículas e a terceira no florescimento.
Batata
- Doenças: Requeima (Phytophthora infestans), Pinta preta (Alternaria solani).
- Dose: 300 mL/100 L de água.
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha.
- Número Máximo de Aplicações: 6.
- Época de Aplicação: Iniciar as aplicações aos primeiros sintomas das doenças, repetindo a cada 7 dias.
Berinjela
- Doença: Pinta preta (Alternaria solani).
- Dose: 300 mL/100 L de água.
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha.
- Número Máximo de Aplicações: 5.
- Época de Aplicação: Iniciar os tratamentos logo aos primeiros sintomas, repetindo a cada 7 dias.
Cenoura
- Doença: Queima-das-folhas (Alternaria dauci).
- Dose: 300 mL/100 L de água.
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha.
- Número Máximo de Aplicações: 3.
- Época de Aplicação: Iniciar as aplicações aos primeiros sintomas das doenças, repetindo a cada 7 dias.
Citros
- Doença: Verrugose (Elsinoë australis).
- Dose: 300 mL/100 L de água.
- Volume de Calda: 4 – 10 L/planta.
- Número Máximo de Aplicações: 2.
- Época de Aplicação: Primeira quando 2/3 das pétalas já caíram, e a segunda no início da frutificação (frutos com 0,3 a 0,5 cm de diâmetro).

Feijão
- Doença: Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum).
- Dose: 2,5 – 3,0 L/ha.
- Volume de Calda: 2,5 – 3,0 L/ha.
- Número Máximo de Aplicações: 3.
- Época de Aplicação: Iniciar as aplicações 30 dias após o plantio e repetir a cada 10-15 dias.
Gladíolo
- Doença: Ferrugem (Uromyces transversalis).
- Dose: 300 mL/100 L de água.
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha.
- Número Máximo de Aplicações: 4.
- Época de Aplicação: Iniciar aos primeiros sintomas, repetindo a cada 7 dias.
Melão
- Doenças: Antracnose (Colletotrichum orbiculare), Míldio (Pseudoperonospora cubensis).
- Dose: 300 mL/100 L de água.
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha.
- Número Máximo de Aplicações: 4.
- Época de Aplicação: Iniciar logo aos primeiros sintomas, repetindo a cada 7 dias.
Melancia
- Doenças: Antracnose (Colletotrichum orbiculare), Míldio (Pseudoperonospora cubensis).
- Dose: 300 mL/100 L de água.
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha.
- Número Máximo de Aplicações: 6.
- Época de Aplicação: Iniciar aos primeiros sintomas, repetindo a cada 7 dias.
Pepino
- Doenças: Antracnose (Colletotrichum orbiculare), Míldio (Pseudoperonospora cubensis).
- Dose: 300 mL/100 L de água.
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha.
- Número Máximo de Aplicações: 4.
- Época de Aplicação: Iniciar logo aos primeiros sintomas, repetindo a cada 7 dias.
Pimentão
- Doença: Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides).
- Dose: 300 mL/100 L de água.
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha.
- Número Máximo de Aplicações: 3.
- Época de Aplicação: Iniciar aos primeiros sintomas, repetindo a cada 7 dias.
Tomate
- Doenças: Mancha-de-Stemphylium (Stemphylium solani), Pinta preta (Alternaria solani), Requeima (Phytophthora infestans), Septoriose (Stagonospora nodorum).
- Dose: 300 mL/100 L de água.
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha.
- Número Máximo de Aplicações: 6.
- Época de Aplicação: Iniciar logo aos primeiros sintomas, repetindo a cada 7 dias.

Trigo
- Doenças: Ferrugem-do-colmo (Puccinia graminis), Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina), Septoriose (Stagonospora nodorum).
- Dose: 2,5 L/ha.
- Volume de Calda: Cobertura uniforme da parte aérea das plantas.
- Número Máximo de Aplicações: 3.
- Época de Aplicação: Primeira na fase de emborrachamento, a segunda na fase de florescimento, e a terceira na fase de espigamento se necessário.
Uva
- Doenças: Antracnose (Elsinoë ampelina), Míldio (Plasmopara viticola).
- Dose: 300 mL/100 L de água.
- Volume de Calda: 1000 L/ha.
- Número Máximo de Aplicações: 3.
- Época de Aplicação: Iniciar no início da brotação e repetir a cada 7 dias até o florescimento.
Essas instruções são cruciais para garantir que o uso do produto maximize sua eficácia e minimize riscos. É sempre recomendado consultar um técnico responsável para adaptações específicas de aplicação e manejo nas condições locais.
Instruções de Uso do Produto - Doenças
O produto DACOSTAR 500 é um fungicida eficaz no controle de diversas doenças que afetam diversas culturas. A seguir, apresentamos as recomendações de uso específicas para algumas das principais doenças que atacam as culturas mencionadas.
Amendoim
- Doenças:
- Mancha-preta (Pseudocercospora personata)
- Mancha castanha/cercosporiose (Cercospora arachidicola)
- Mancha-barrenta (Phoma arachidicola)
- Verrugose (Sphaceloma arachidis)
- Dose: 2,0 – 2,5 L/ha
- Volume de Calda: 200 – 400 L/ha
- Número Máximo de Aplicações: 4
- Época de Aplicação: Começar as aplicações logo após os sintomas das doenças. Repetir a cada 10 – 15 dias.
Arroz
- Doença:
- Helmintosporiose (Bipolaris oryzae)
- Dose: 2,5 L/ha
- Volume de Calda: Volume suficiente para obter cobertura uniforme da parte aérea das plantas.
- Número Máximo de Aplicações: 3
- Época de Aplicação: Primeira aplicação no início do emborrachamento, a segunda na emissão das panículas e a terceira no florescimento.

Batata
- Doenças:
- Requeima (Phytophthora infestans)
- Pinta preta (Alternaria solani)
- Dose: 300 mL/100 L de água
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha
- Número Máximo de Aplicações: 6
- Época de Aplicação: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas das doenças. Repetir a cada 7 dias.
Berinjela
- Doença:
- Pinta preta (Alternaria solani)
- Dose: 300 mL/100 L de água
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha
- Número Máximo de Aplicações: 5
- Época de Aplicação: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas das doenças. Repetir a cada 7 dias.
Cenoura
- Doença:
- Queima-das-folhas (Alternaria dauci)
- Dose: 300 mL/100 L de água
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha
- Número Máximo de Aplicações: 3
- Época de Aplicação: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas das doenças. Repetir a cada 7 dias.
Citros
- Doença:
- Verrugose (Elsinoë australis)
- Dose: 300 mL/100 L de água
- Volume de Calda: 4 – 10 L/planta
- Número Máximo de Aplicações: 2
- Época de Aplicação: Primeira aplicação quando 2/3 das pétalas já caíram e a segunda no início da frutificação (frutos com 0,3 a 0,5 cm de diâmetro).
Feijão
- Doença:
- Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum)
- Dose: 2,5 – 3,0 L/ha
- Volume de Calda: 2,5 – 3,0 L/ha
- Número Máximo de Aplicações: 3
- Época de Aplicação: Iniciar as aplicações 30 dias após o plantio e repetir a cada 10 – 15 dias.
Gladíolo
- Doença:
- Ferrugem (Uromyces transversalis)
- Dose: 300 mL/100 L de água
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha
- Número Máximo de Aplicações: 4
- Época de Aplicação: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas das doenças. Repetir a cada 7 dias.

Melão
- Doenças:
- Antracnose (Colletotrichum orbiculare)
- Míldio (Pseudoperonospora cubensis)
- Dose: 300 mL/100 L de água
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha
- Número Máximo de Aplicações: 4
- Época de Aplicação: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas das doenças. Repetir a cada 7 dias.
Melancia
- Doenças:
- Antracnose (Colletotrichum orbiculare)
- Míldio (Pseudoperonospora cubensis)
- Dose: 300 mL/100 L de água
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha
- Número Máximo de Aplicações: 6
- Época de Aplicação: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas das doenças. Repetir a cada 7 dias.
Pepino
- Doenças:
- Antracnose (Colletotrichum orbiculare)
- Míldio (Pseudoperonospora cubensis)
- Dose: 300 mL/100 L de água
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha
- Número Máximo de Aplicações: 4
- Época de Aplicação: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas das doenças. Repetir a cada 7 dias.
Pimentão
- Doença:
- Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides)
- Dose: 300 mL/100 L de água
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha
- Número Máximo de Aplicações: 3
- Época de Aplicação: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas das doenças. Repetir a cada 7 dias.
Tomate
- Doenças:
- Mancha-de-Stemphylium (Stemphylium solani)
- Pinta preta (Alternaria solani)
- Requeima (Phytophthora infestans)
- Septoriose (Stagonospora nodorum)
- Dose: 300 mL/100 L de água
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha
- Número Máximo de Aplicações: 6
- Época de Aplicação: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas das doenças. Repetir a cada 7 dias.
Trigo
- Doenças:
- Ferrugem-do-colmo (Puccinia graminis)
- Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina)
- Septoriose (Stagonospora nodorum)
- Dose: 2,5 L/ha
- Volume de Calda: Volume suficiente para obter cobertura uniforme da parte aérea das plantas.
- Número Máximo de Aplicações: 3
- Época de Aplicação: A primeira na fase de emborrachamento; a segunda no florescimento; havendo necessidade, a terceira aplicação na fase de espigamento.

Uva
- Doenças:
- Antracnose (Elsinoë ampelina)
- Míldio (Plasmopara viticola)
- Dose: 300 mL/100 L de água
- Volume de Calda: 1000 L/ha
- Número Máximo de Aplicações: 3
- Época de Aplicação: Iniciar as aplicações no início da brotação. Repetir a cada 7 dias até o florescimento.
Essas orientações garantem a eficácia do tratamento das doenças nas culturas indicadas, contribuindo para a manutenção da saúde das plantas e maximizando a produção agrícola.
Instruções de Uso do Produto - Doses e Volume de Calda
O produto DACOSTAR 500 apresenta instruções específicas de aplicação que variam conforme a cultura e as doenças a serem controladas. Abaixo estão as doses recomendadas e os volumes de calda a serem utilizados para diferentes plantas:
Amendoim
- Doenças: Mancha-preta (Pseudocercospora personata), Mancha castanha/cercosporiose (Cercospora arachidicola), Mancha-barrenta (Phoma arachidicola), Verrugose (Sphaceloma arachidis).
- Dose: 2,0 – 2,5 L/ha.
- Volume de Calda: 200 – 400 L/ha.
- Frequência: Iniciar as aplicações logo aos sintomas das doenças. Repetir a cada 10 – 15 dias.
Arroz
- Doença: Helmintosporiose (Bipolaris oryzae).
- Dose: 2,5 L/ha.
- Volume de Calda: Volume necessário para obter cobertura uniforme da parte aérea das plantas.
- Frequência: 3 aplicações, sendo a primeira no início do emborrachamento, a segunda na emissão das panículas e a terceira no florescimento.
Batata
- Doenças: Requeima (Phytophthora infestans), Pinta preta (Alternaria solani).
- Dose: 300 mL/100 L d'água.
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha.
- Frequência: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas das doenças. Repetir a cada 7 dias.
Berinjela
- Doença: Pinta preta (Alternaria solani).
- Dose: 300 mL/100 L d'água.
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha.
- Frequência: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas das doenças. Repetir a cada 7 dias.

Cenoura
- Doença: Queima-das-folhas (Alternaria dauci).
- Dose: 300 mL/100 L d'água.
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha.
- Frequência: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas das doenças. Repetir a cada 7 dias.
Citros
- Doença: Verrugose (Elsinoë australis).
- Dose: 300 mL/100 L d'água.
- Volume de Calda: 4 – 10 L/planta.
- Frequência: Aplicação em duas etapas: a primeira quando 2/3 das pétalas já caíram e a segunda no início da frutificação (frutos com 0,3 a 0,5 cm de diâmetro).
Feijão
- Doença: Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum).
- Dose: 2,5 – 3,0 L/ha.
- Volume de Calda: 2,5 – 3,0 L/ha.
- Frequência: Iniciar as aplicações 30 dias após o plantio e repetir a cada 10-15 dias.
Gladíolo
- Doença: Ferrugem (Uromyces transversalis).
- Dose: 300 mL/100 L d'água.
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha.
- Frequência: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas das doenças. Repetir a cada 7 dias.
Melão
- Doenças: Antracnose (Colletotrichum orbiculare), Míldio (Pseudoperonospora cubensis).
- Dose: 300 mL/100 L d'água.
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha.
- Frequência: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas das doenças. Repetir a cada 7 dias.
Melancia
- Doenças: Antracnose (Colletotrichum orbiculare), Míldio (Pseudoperonospora cubensis).
- Dose: 300 mL/100 L d'água.
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha.
- Frequência: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas das doenças. Repetir a cada 7 dias.
Pepino
- Doenças: Antracnose (Colletotrichum orbiculare), Míldio (Pseudoperonospora cubensis).
- Dose: 300 mL/100 L d'água.
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha.
- Frequência: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas das doenças. Repetir a cada 7 dias.

Pimentão
- Doença: Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides).
- Dose: 300 mL/100 L d'água.
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha.
- Frequência: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas das doenças. Repetir a cada 7 dias.
Tomate
- Doenças: Mancha-de-Stemphylium (Stemphylium solani), Pinta preta (Alternaria solani), Requeima (Phytophthora infestans), Septoriose (Stagonospora nodorum).
- Dose: 300 mL/100 L d'água.
- Volume de Calda: 800 – 1000 L/ha.
- Frequência: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas das doenças. Repetir a cada 7 dias.
Trigo
- Doenças: Ferrugem-do-colmo (Puccinia graminis), Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina), Septoriose (Stagonospora nodorum).
- Dose: 2,5 L/ha.
- Volume de Calda: Volume necessário para cobertura uniforme da parte aérea das plantas.
- Frequência: Realizar de acordo com as fases de desenvolvimento da cultura.
Uva
- Doenças: Antracnose (Elsinoe ampelina), Míldio (Plasmopara viticola).
- Dose: 300 mL/100 L d'água.
- Volume de Calda: 1000 L/ha.
- Frequência: Iniciar as aplicações no início da brotação; repetir o tratamento a cada 7 dias até o florescimento.
Estes valores são essenciais para garantir a eficácia do produto e minimizar possíveis danos às culturas. É fundamental seguir as recomendações e ajustar as doses conforme as especificidades de cada cultura e os diagnósticos fitossanitários.

Instruções de Uso do Produto - Aplicação Terrestre
A aplicação do produto DACOSTAR 500 deve ser realizada de forma cuidadosa e conforme as recomendações específicas para garantir a eficácia e segurança no controle de doenças. As diretrizes a seguir devem ser seguidas para a aplicação terrestre:
Equipamento de Aplicação: Utilize um pulverizador tratorizado de barra equipado com bicos cônicos do tipo TEEJET X2 ou X3. É fundamental manter um tamanho de partículas de 250 micrômetros e uma densidade de gotas entre 50 a 70 gotas por centímetro quadrado.
Condições Climáticas: As aplicações devem ser realizadas em condições climáticas favoráveis, com temperatura abaixo de 27°C, umidade relativa do ar superior a 60% e ventos que não ultrapassem 15 km/h. Essa atenção às condições climáticas é crucial para evitar a deriva e garantir uma aplicação eficaz.
Velocidade e Pressão: A velocidade do trator durante a aplicação deve ser em torno de 6 km/h, com pressão no sistema de pulverização ajustada entre 40 a 60 libras.
Cobertura da Calda: É essencial que a calda tenha uma cobertura uniforme da parte aérea das plantas. Certifique-se de que todas as áreas estejam adequadamente cobertas para maximizar a eficácia do fungicida.
Seguir estas instruções irá garantir que o produto seja aplicado corretamente, maximizando sua eficiência no controle das doenças nas culturas.

Número Máximo de Aplicações
O produto DACOSTAR 500, que contém clorotalonil como ingrediente ativo, possui um número máximo de aplicações para diferentes culturas, visando garantir a eficácia do controle de doenças e minimizar riscos ao meio ambiente. Aqui estão as diretrizes específicas para as aplicações recomendadas:
- Amendoim: O número máximo de aplicações é de 4, devendo-se iniciar logo aos primeiros sintomas das doenças e repetir a cada 10 a 15 dias.
- Arroz: Permite até 3 aplicações, com a primeira durante o início do emborrachamento, a segunda na emissão das panículas, e a terceira no florescimento.
- Batata: Permite um máximo de 6 aplicações, iniciando-se logo aos primeiros sintomas e repetindo a cada 7 dias.
- Berinjela: Podem ser feitas até 5 aplicações. Assim como nas batatas, as aplicações começam nos primeiros sintomas e devem ser repetidas a cada 7 dias.
- Cenoura: Neste caso, o número máximo de aplicações é de 3, iniciando as aplicações logo aos primeiros sintomas e repetindo a cada 7 dias.
- Citros: É permitido realizar 2 aplicações, sendo a primeira após a queda de 2/3 das pétalas e a segunda no início da frutificação.
- Feijão: O número máximo de aplicações é de 3, devendo começar 30 dias após o plantio e repetir a cada 10 a 15 dias.
- Gladíolo: Permite a realização de 4 aplicações, iniciando logo aos primeiros sintomas e repetindo a cada 7 dias.
- Melão: O número máximo de aplicações é 4, iniciando logo aos primeiros sintomas e repetindo a cada 7 dias.
- Melancia: O número máximo de aplicações permitido é 6, iniciando logo aos primeiros sintomas e repetindo a cada 7 dias.
- Pepino: Também admite até 4 aplicações, seguindo a mesma regra de início e frequência.
- Pimentão: O número de aplicações é limitado a 3, começando nas primeiras manifestações da doença e repetindo a cada 7 dias.
- Tomate: O máximo permitido é 6 aplicações, iniciando logo aos primeiros sintomas e repetindo a cada 7 dias.
- Trigo: Permite até 3 aplicações, com a primeira na fase de emborrachamento e a segunda e, se necessário, uma terceira na fase de espigamento.
- Uva: O número máximo é de 3 aplicações, começando no início da brotação e repetindo a cada 7 dias até o florescimento.
Essas diretrizes ajudam a assegurar um uso seguro e eficaz do produto, garantindo o combate eficiente a pragas e doenças, e respeitando os limites de segurança para a saúde e o meio ambiente.

Época de Aplicação
A época de aplicação do produto DACOSTAR 500 é crucial para o controle efetivo das doenças nas culturas mencionadas. As instruções específicas para cada cultura são as seguintes:
Amendoim: As aplicações devem ser iniciadas logo ao surgimento dos primeiros sintomas das doenças, com repetições a cada 10 a 15 dias.
Arroz: Realize a primeira aplicação no início do emborrachamento, a segunda na emissão das panículas e a terceira durante o florescimento. Nota-se que a dose a ser utilizada deve ser de 2,5 L/ha, garantindo cobertura uniforme da parte aérea da planta.
Batata: Para a requeima (Phytophthora infestans) e a pinta preta (Alternaria solani), as aplicações devem iniciar logo aos primeiros sintomas das doenças, com repetições a cada 7 dias.
Berinjela: Assim como na batata, inicie as aplicações ao detectar os primeiros sintomas, repetindo a cada 7 dias.
Cenoura: Applicar quando os primeiros sintomas da queima-das-folhas (Alternaria dauci) serem observados, com repetições a cada 7 dias.
Citros: A primeira aplicação deve ser feita quando 2/3 das pétalas já caíram, seguida pela segunda no início da frutificação, enquanto se utiliza uma dose de 300 mL/100 L de água.
Feijão: Para combater a antracnose (Colletotrichum lindemuthianum), comece as aplicações 30 dias após o plantio, repetindo a cada 10 a 15 dias, utilizando uma dose de 2,5 a 3,0 L/ha.
Gladíolo: Inicie as aplicações ao aparecimento dos primeiros sintomas de ferrugem (Uromyces transversalis), repetindo a cada 7 dias.
Melão e Melancia: As aplicações devem ser iniciadas assim que os primeiros sintomas de antracnose (Colletotrichum orbiculare) e míldio (Pseudoperonospora cubensis) aparecerem. As repetições devem ser feitas a cada 7 dias.
Pepino: Como nas outras cucurbitáceas, inicie as aplicações logo ao primeiro sinal de antracnose e míldio, repetindo a cada 7 dias.
Pimentão: As aplicações devem ser iniciadas imediatamente ao surgimento dos primeiros sintomas de antracnose (Colletotrichum gloeosporioides), com repetições a cada 7 dias.
Tomate: Para controlar a mancha-de-Stemphylium (Stemphylium solani), a pinta preta (Alternaria solani), a requeima (Phytophthora infestans) e a septoriose (Stagonospora nodorum), é importante iniciar as aplicações assim que os sintomas se manifestam, realizando repetições a cada 7 dias.
Em todas essas aplicações, é fundamental seguir as doses recomendadas e assegurar a eficiência do controle das doenças, contribuindo significativamente com a produtividade das culturas.

Modo de Aplicação - Via Terrestre
O modo de aplicação do produto DACOSTAR 500 na via terrestre deve ser realizado utilizando um pulverizador tratorizado de barra. É recomendado que os bicos utilizados sejam do tipo cônicos, como os modelos TEEJET X2 ou X3, garantindo que o tamanho das partículas de gotas esteja na faixa de 250 micrômetros e com uma densidade de gotas entre 50 e 70 gotas por centímetro quadrado.
As condições climáticas para uma aplicação eficaz incluem a necessidade de que a temperatura esteja abaixo de 27ºC e a umidade relativa do ar acima de 60%. O ideal é que os ventos não ultrapassem 15 km/h, para minimizar a deriva do produto. Durante a aplicação, é recomendado manter a velocidade do trator em torno de 6 km/h e a pressão do equipamento entre 40 e 60 libras.
Caso se optem por utilizar outros tipos de equipamentos, é fundamental que a pulverização busque sempre proporcionar uma cobertura uniforme da parte aérea das plantas, assegurando a eficácia e segurança do tratamento.

Modo de Aplicação - Via Aérea
A aplicação do produto DACOSTAR 500 pode ser realizada via aérea utilizando um atomizador rotativo, como o micronair. Para garantir uma aplicação eficaz, é necessário respeitar algumas diretrizes específicas:
Volume de Aplicação: O volume de calda recomendado para a aplicação aérea é de 30 a 40 litros por hectare (L/há). Este volume deve ser suficiente para garantir uma cobertura adequada das plantas tratadas.
Altura do Voo: Durante a aplicação, a altura do voo deve ser controlada: para utilização com barra, a altura ideal é de 2 a 3 metros, enquanto que, no caso de um micronair, a altura deve ser entre 3 a 4 metros.
Largura da Faixa de Deposição: A faixa de deposição efetiva deve ser de 20 metros, o que permite uma cobertura ampla e uniforme das áreas a serem tratadas.
Tamanho e Densidade das Gotas: O tamanho das gotas deve ser de 80 micras, com um mínimo de 60 gotas por centímetro quadrado (cm²). Essa densidade é crucial para evitar perdas por deriva e garantir que o produto atinja as superfícies de interesse.
Condições Climáticas: Para uma aplicação bem-sucedida, é necessário que as condições climáticas sejam favoráveis. Deve-se ajustar o diâmetro das gotas para cada volume de aplicação de modo a proporcionar uma adequada densidade, respeitando que os ventos não ultrapassem 10 km/h e que a temperatura e umidade relativa do ar sejam privilegiadas para a eficácia do produto (temperatura média em torno de 25 °C e umidade relativa a partir de 70%).
Com estas orientações, a aplicação do DACOSTAR 500 via aérea pode ser realizada de forma segura e eficaz, garantindo o controle adequado das doenças nas culturas alvo.

Intervalo de Segurança
O intervalo de segurança é um elemento crucial na utilização de produtos fitossanitários, especialmente em fungicidas como o DACOSTAR 500. Esse intervalo refere-se ao período que deve ser respeitado entre a última aplicação do produto e a colheita das culturas, visando garantir a segurança dos consumidores e a qualidade dos produtos colhidos.
Para o DACOSTAR 500, o intervalo de segurança varia conforme a cultura em questão. Abaixo estão os prazos estabelecidos:
- Arroz: 15 dias
- Trigo: 30 dias
- Amendoim e Feijão: 14 dias
- Uva, Batata, Citros, Melão, Melancia, Pepino, Berinjela, Pimentão, Tomate e Cenoura: 7 dias
- Gladíolo: Uso não alimentar (UN).
Estes intervalos são fundamentais para assegurar que os resíduos do produto não estejam presentes nos alimentos de forma a oferecer riscos à saúde humana. O respeito a essas orientações é essencial para a prática de uma agricultura segura e responsável.
Intervalo de Reentrada de Pessoas
O intervalo de reentrada de pessoas nas áreas tratadas com o produto DACOSTAR 500 é de, no mínimo, 24 horas após a aplicação, e deve ser observado até que a calda esteja completamente seca. Este cuidado é essencial para garantir a segurança de todos que possam ter acesso à área tratada após a aplicação do produto.
Caso seja necessário entrar na área antes do término desse período, é obrigatório o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), conforme recomendações estabelecidas. A observância dessas diretrizes é fundamental para prevenir potenciais riscos à saúde associados à exposição ao produto.
Limitações de Uso
As limitações de uso do produto DACOSTAR 500 especificam que não se deve adicionar óleo mineral à calda de aplicação. Esta orientação é crucial, pois a adição de óleo mineral pode resultar em fitotoxicidade, ou seja, provoca danos às plantas tratadas, interferindo em seu crescimento e saúde. É importante seguir essa recomendação para garantir a eficácia do fungicida e evitar prejuízos às culturas.

Informações sobre os Equipamentos de Proteção Individual
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são essenciais para garantir a segurança dos trabalhadores que manuseiam produtos químicos, como fungicidas, durante a aplicação. Para evitar riscos à saúde e potencial contaminação, as seguintes recomendações de uso de EPIs devem ser seguidas rigorosamente:
- Tipo de EPI: É fundamental utilizar um macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, que deve ser usado sobre as luvas. As pernas das calças devem passar por cima das botas para evitar qualquer contato com os produtos químicos.
- Botas de Borracha: Devem ser utilizáveis para proporcionar proteção adequada durante o manuseio de produtos.
- Máscara com Filtro Mecânico: É recomendado usar uma máscara do tipo classe P2, que fornece proteção contra partículas e vapores nocivos.
- Óculos de Segurança: Eles devem ter proteção lateral para garantir que não haja contato do produto com os olhos, que são particularmente vulneráveis a irritações.
- Touca Árabe e Luvas de Nitrila: A touca árabe ajuda a proteger a cabeça e o pescoço, enquanto as luvas de nitrila oferecem resistência a substâncias químicas.
Durante o manuseio e a preparação da calda, o uso desses EPIs é obrigatório em locais abertos e ventilados para minimizar a exposição a vapores e partículas. Além disso, ao abrir a embalagem do produto, deve-se ter cuidado para evitar a formação de poeira que poderia ser inalada.
Seguir estas diretrizes não apenas assegura a segurança do operador, mas também contribui para a prevenção de contaminantes no ambiente de trabalho, promovendo um uso responsável e seguro de agrotóxicos.

Precauções Durante o Manuseio ou Preparação da Calda
Durante o manuseio ou preparação da calda do produto DACOSTAR 500, é imperativo adotar diversas precauções para garantir a segurança do operador e minimizar riscos de contaminação. É recomendada a utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI), que deve incluir:
- Macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, que deve passar por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas.
- Botas de borracha.
- Acompanhamento de um avental impermeável.
- Máscara com filtro mecânico classe P2.
- Óculos de segurança com proteção lateral.
- Touca árabe e luvas de nitrila.
Além disso, o manuseio deve ser realizado em um local aberto e ventilado, utilizando os EPIs recomendados. Ao abrir a embalagem do produto, deve-se tomar cuidado para evitar a formação de poeira.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, é essencial seguir as orientações descritas em primeiros socorros e procurar rapidamente um serviço médico de emergência.

Precauções Durante a Aplicação do Produto
Durante a aplicação de DACOSTAR 500, é essencial seguir várias precauções para garantir a segurança do operador e a eficácia do produto. Primeiramente, deve-se minimizar ao máximo o contato com a área tratada. É fundamental aplicar o produto somente nas doses recomendadas e observar o intervalo de segurança, que é o tempo entre a última aplicação e a colheita, a fim de evitar resíduos no produto final.
Além disso, não é permitido permitir que animais, crianças ou quaisquer pessoas não autorizadas entrem na área em que o produto está sendo aplicado. As aplicações devem ser realizadas em condições climáticas favoráveis, ou seja, longe de ventos fortes e em horários apropriados que não favoreçam a deriva do produto.
Usar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) é uma obrigação. O EPI recomendado inclui macacão hidrorrepelente, luvas, botas, máscara com filtros, óculos de segurança e touca árabe. Deve-se seguir as orientações do fabricante e as adaptações necessárias conforme o método de aplicação utilizado, assegurando que todas as medidas de segurança estão em vigor para proteger a saúde do aplicador.
Ao final da aplicação, é importante tomar cuidados adicionais, como a retirada e limpeza dos EPIs adequadamente, evitando a contaminação pós-aplicação. Essas práticas garantem um manejo seguro do produto, minimizando riscos à saúde humana e ao meio ambiente.

Informação sobre os Equipamentos de Aplicação
Os equipamentos de aplicação são fundamentais para garantir a eficácia do uso de produtos químicos, como o DACOSTAR 500, e para minimizar riscos à saúde humana e ao meio ambiente. A escolha e o manuseio adequado desses equipamentos são essenciais para assegurar a cobertura uniforme das culturas e a correta dosagem do produto.
Dentre as técnicas de aplicação disponíveis, a via terrestre e a via aérea são as mais comuns. Para a aplicação terrestre, recomenda-se o uso de pulverizadores tratorizados de barra equipados com bicos cônicos do tipo TEEJET X2 ou X3. A pressão ideal de operação varia entre 40 a 60 libras, e a velocidade do trator deve ser mantida em torno de 6 km/h. É importante que a aplicação ocorra em temperaturas abaixo de 27ºC, com umidade relativa do ar acima de 60% e ventos não superiores a 15 km/h, para evitar a deriva do produto.
Na aplicação aérea, utiliza-se equipamento como barras ou atomizadores rotativos, como o micronair. O volume de calda recomendado é de 30 a 40 L por hectare, com uma altura de voo que varia de 2 a 3 metros utilizando barras e de 3 a 4 metros com o micronair. A densidade de gotas deve ser de pelo menos 60 gotas/cm² e devem ser respeitadas as mesmas condições climáticas da aplicação terrestre, garantindo assim uma aplicação mais eficiente e segura.
É crucial que todo o sistema de agitação do produto no tanque permaneça em funcionamento durante a aplicação, assegurando a homogeneidade da mistura. Para garantir a eficácia e segurança, recomenda-se sempre consultar as orientações do fabricante e um engenheiro agrônomo competente em caso de dúvidas sobre a aplicação e equipamentos a serem utilizados.
Descrição dos Processos de Tríplice Lavagem da Embalagem
A tríplice lavagem da embalagem é um procedimento essencial para a correta destinação de embalagens vazias de produtos agrícolas, principalmente agrotóxicos. Essa prática visa minimizar os impactos ambientais e garantir a segurança durante o descarte.

Procedimento de Tríplice Lavagem
Durante a realização do procedimento de tríplice lavagem, o operador deve utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados, que incluem luvas, macacão e máscara, para evitar qualquer contato com resíduos do produto. Os passos incluem:
Esvaziamento Completo:
- A embalagem deve ser esvaziada completamente no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical por cerca de 30 segundos.
Adição de Água:
- Em seguida, deve-se adicionar água limpa à embalagem até um quarto de seu volume.
Agitação da Embalagem:
- A embalagem deve ser tampada e agitada por aproximadamente 30 segundos.
Transferência da Água de Lavagem:
- A água utilizada para lavar a embalagem deve ser despejada no tanque do pulverizador.
Repetição do Processo:
- Esse processo deve ser repetido por três vezes. Após a última lavagem, é importante inutilizar a embalagem perfurando seu fundo.
Sobre a Lavagem Sob Pressão
Caso se utilize equipamentos com lavagem sob pressão, os procedimentos devem ser um pouco diferentes:
- A embalagem deve ser encaixada na máquina de lavagem, onde um jato de água será direcionado para as paredes internas da embalagem por 30 segundos, após o que a água deve ser transferida para o tanque do pulverizador.
Esta prática não apenas contribui para a preservação do meio ambiente, mas também ajuda a evitar a contaminação dos solo e da água, protegendo a fauna e a flora locais. Ao seguir as diretrizes estabelecidas, garantimos um manejo responsável dos produtos químicos utilizados na agricultura.

Informação sobre a Devolução e Destinação das Embalagens Vazias
A destinação adequada das embalagens vazias de agrotóxicos é fundamental para a preservação do meio ambiente e a saúde pública. É obrigatória a devolução da embalagem vazia pelo usuário, que deve ocorrer no local onde o produto foi adquirido, conforme indicado na nota fiscal emitida no ato da compra. Esta devolução deve ser feita dentro do prazo de até um ano da data de compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo e ainda esteja dentro de seu período de validade, a devolução pode ser realizada em até seis meses após o término de sua validade.
Durante o armazenamento da embalagem vazia, deve-se mantê-la em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, preferencialmente no mesmo local onde as embalagens cheias são guardadas. É essencial que a embalagem vazia seja mantida com a tampa fechada e que o acesso ao local seja restrito, especialmente para crianças e animais.
Após a devolução, a destinação final das embalagens deve ser realizada apenas por empresas registrantes ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. As embalagens não podem ser reutilizadas ou recicladas, e é proibido o fracionamento ou reembalagem do produto.
Em caso de não utilização do produto, é importante consultar o registrante através do telefone indicado no rótulo para obter informações sobre a devolução e destinação final, uma vez que a desativação do produto é realizada por incineração em fornos apropriados, que possuem câmaras de lavagem de gases efluentes, aprovados por autoridades ambientais competentes.
Adotar essas medidas é crucial para evitar a contaminação do solo, da água e do ar, assegurando assim a proteção da fauna, flora e saúde das pessoas.

Primeiros Socorros
Em caso de intoxicação ou contato com o produto DACOSTAR 500, é crucial seguir as orientações de primeiros socorros de imediato.
Ingestão: Se a ingestão do produto ocorrer, não provoque vômito. Caso ocorra vômito espontâneo, deite a pessoa de lado para prevenir aspiração. Não ofereça nada para beber ou comer à vítima. É importante levar a embalagem, rótulo e bula ao serviço médico de emergência.
Olhos: Em caso de contato do produto com os olhos, retire as lentes de contato, se houver. Lave os olhos com água corrente em abundância por pelo menos 15 minutos, sempre mantendo as pálpebras abertas para assegurar que a lavagem atinja todas as áreas do olho.
Pele: Se o contato for cutâneo, retire imediatamente as roupas e acessórios contaminados. Lave a pele com abundância de água corrente e sabão neutro por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado, leve a pessoa rapidamente para um local aberto e ventilado. Monitore a condição respiratória da vítima e, se necessário, forneça oxigênio ou respiração artificial.
Para todos os casos, é fundamental usar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) ao prestar socorro, garantindo a segurança de quem assiste e evitando uma possível contaminação adicional.

Informações Médicas - Efeitos Agudos
Os efeitos agudos relacionados ao uso do produto DACOSTAR 500, cujos principais componentes incluem o fungicida clorotalonil, foram avaliados em estudos realizados com animais, especificamente ratos. Os resultados desses estudos indicam que a ingestão do produto em doses de até 300 mg/kg não resultou em mortalidade nem em sinais de toxicidade sistêmica. No entanto, quando a dose foi elevada para 2000 mg/kg, não houve sobrevivência dos animais, e os sinais clínicos observados incluíram diarreia, piloereção (um arrepiamento do pelo) e prostração.
Adicionalmente, em estudo de toxicidade aguda inalatória, um dos dez animais expostos a uma concentração de 2,24 mg/L apresentou mortalidade. Os sinais clínicos observados foram dispneia (dificuldade para respirar), ataxia (perda de coordenação muscular) e prostração em todos os animais, com uma reversão total dos sintomas ocorrendo após cinco dias.
Quando se considerou a exposição cutânea, em um teste realizado em ratos, não foram observados sinais de mortalidade nem de toxicidade sistêmica em doses de até 4000 mg/kg. Já em um experimento de irritação dérmica com coelhos, não foi constatada irritação na pele, indicando que o produto não é considerado irritante dérmico.
Em relação à exposição ocular, foi identificado que o produto provoca irritação ocular, embora esta não tenha sido suficiente para ser classificada como severa. A irritação observada em coelhos consistiu em vermelhidão e quemose na conjuntiva, além de secreção ocular em alguns casos, todos revertendo em até sete dias.
Os dados apresentados são cruciais para a correta avaliação da segurança do produto e para orientar sobre o manejo apropriado durante o uso.

Informações Médicas - Efeitos Crônicos
Os efeitos crônicos da exposição ao clorotalonil, o ingrediente ativo do produto DACOSTAR 500, foram avaliados em estudos com animais. Os dados disponíveis indicam que este composto não é considerado mutagênico, carcinogênico ou desregulador endócrino. Em outras palavras, não há evidências de que o clorotalonil cause mutações genéticas, câncer, ou perturbações no sistema hormonal em seres humanos. Adicionalmente, não foram observados efeitos adversos significativos que possam comprometer a saúde do trabalhador que manipula o produto de acordo com as instruções de segurança.
Apesar disso, é importante ressaltar que exposições dérmicas excessivas e repetidas podem resultar em irritação na pele. Os trabalhadores que utilizam o produto devem, portanto, seguir rigorosamente as orientações sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e manter procedimentos adequados de manuseio para reduzir o risco de irritações cutâneas e demais efeitos potenciais à saúde.

Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente
O produto DACOSTAR 500 é classificado como muito perigoso ao meio ambiente (Classe II) e apresenta alta persistência no meio ambiente. Além disso, é altamente tóxico para organismos aquáticos, como microcrustáceos, algas e peixes. Portanto, é crucial evitar a contaminação ambiental, preservando a natureza.
Para garantir a segurança do meio ambiente, algumas precauções devem ser tomadas durante o uso do produto:
- Não utilize equipamentos com vazamentos e evite aplicar o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes do dia.
- Aplique somente as doses recomendadas, evitando a aplicação em áreas com proximidade de corpos d'água, a fim de prevenir contaminações.
Além disso, as embalagens do produto devem ser tratadas com cautela. Elas não podem ser lavadas em lagos, fontes, rios ou outros corpos d'água, pois isso poderia levar à contaminação da água. A destinação inadequada de embalagens ou resíduos pode causar poluição do solo, da água e do ar, impactando negativamente a flora, a fauna e a saúde humana.
Portanto, é fundamental seguir as orientações específicas dos órgãos ambientais competentes, como IBAMA e MMA, quando se trata da aplicação e disposição do produto e suas embalagens.

Instruções de Armazenamento do Produto
Para garantir a conservação e segurança do produto, é vital seguir as instruções de armazenamento adequadas. O produto deve ser mantido em sua embalagem original e sempre fechada. É recomendável que o local de armazenamento seja exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas e outros materiais.
A construção do espaço de armazenamento deve ser feita de alvenaria ou material não combustível, garantindo que seja ventilado, coberto e possua piso impermeável. É importante colocar uma placa de advertência com os dizeres "CUIDADO VENENO" na área de armazenamento.
Além disso, o local deve ser trancado para evitar o acesso de pessoas não autorizadas, especialmente crianças. É sempre aconselhável que embalagens adequadas estejam disponíveis para envolver embalagens rompidas ou recolher produtos vazados.
Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e é imprescindível observar as disposições da legislação estadual e municipal em relação ao armazenamento de produtos químicos.

Instruções em Caso de Acidente
Em caso de acidente envolvendo o produto DACOSTAR 500, é crucial seguir uma série de medidas para assegurar a segurança de todos e minimizar os danos. Aqui estão as instruções a serem seguidas:
Isolamento e Sinalização: Imediatamente isole e sinalize a área contaminada para evitar que pessoas não autorizadas entrem em contato.
Contato com Autoridades: Contate as autoridades locais competentes e a empresa UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A. através do telefone de emergência 0800 014 1149 ou (19) 3794-5465.
Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Utilize EPIs adequados ao manuseio do produto, que incluem macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara com filtros.
Impedimento de Contaminação: Procure impedir que o produto atinja bueiros, drenos ou corpos d’água, evitando assim uma contaminação ambiental mais ampla.
Ações em Caso de Derrame:
- Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Após isso, consulte a empresa registrante para orientações sobre a devolução e destinação final do material.
- Piso Pavimentado: Recolha o material derramado com o auxílio de uma pá e coloque-o em um recipiente lacrado e identificado. O produto derramado não deve mais ser utilizado, e a devolução deve ser feita conforme as orientações recebidas.
- Corpos D’água: Interrompa imediatamente a captação para consumo humano ou animal e contate o órgão ambiental mais próximo, seguindo com as medidas apropriadas conforme a quantidade do produto envolvido.
Em Caso de Incêndio: Utilize extintores de água em forma de neblina, CO₂ ou pó químico, sempre lembrando de ficar a favor do vento para evitar intoxicação.
Seguir estas instruções com atenção e rapidez é essencial para garantir a segurança e a saúde de todos os envolvidos, além de prevenir danos ao meio ambiente.

Transporte de Agrotóxicos
O transporte de agrotóxicos, componentes e produtos afins deve obedecer a regras e procedimentos estabelecidos pela legislação específica. É imprescindível que este transporte siga as diretrizes de segurança para garantir a proteção da saúde pública e do meio ambiente.
Durante o transporte, é necessário assegurar que os agrotóxicos não sejam enviados junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Essa medida é fundamental para evitar contaminações acidentais que poderiam ter consequências graves.
Além disso, deve-se acompanhar todos os produtos químicos com a ficha de emergência, que contém informações relevantes sobre o produto, incluindo os riscos associados e as medidas a serem adotadas em caso de acidentes. O manejo adequado durante o transporte é crucial para minimizar o impacto ambiental e garantir a segurança de todos os envolvidos no processo.

Restrições Estabelecidas por Órgão Competente
As restrições estabelecidas por órgãos competentes referem-se a regulamentos que visam garantir a segurança e a proteção ao meio ambiente e à saúde pública durante a utilização de produtos agroquímicos, como o DACOSTAR 500. Estas normas são fundamentais para que a aplicação do produto seja realizada de forma responsável, minimizando riscos de contaminação e exposição indevida a terceiros, incluindo trabalhadores, animais e comunidades vizinhas.
Cada estado, distrito federal ou município pode adotar diretrizes específicas que regulam o uso, o transporte e a destinação de agrotóxicos, levando em consideração as particularidades regionais e os potenciais impactos ambientais. Tais restrições podem incluir a proibição de aplicações em áreas próximas a corpos d'água, limites de uso em determinadas épocas do ano, ou a exigência de ações específicas durante a aplicação e o descarte das embalagens.
É importante que os usuários de produtos fitossanitários, como DACOSTAR 500, estejam sempre atentos às regulamentações locais, respeitando as diretrizes estabelecidas pelos órgãos responsáveis e garantindo, assim, uma prática agrícola mais sustentável e segura. O não cumprimento dessas restrições pode resultar em penalizações legais e danos ao meio ambiente.
Marca comercial | Dacostar 500 |
Titular do registro | Upl Do Brasil Indústria E Comércio De Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/Sp |
Número do registro | 428804 |
CNPJ | 02.974.733/0001-52 |
Classificação ambiental | II - Produto Muito Perigoso Ao Meio Ambiente |
Classificação toxicológica | 4 - Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico |
Modo de ação | De Contato |
Técnica de aplicação | Terrestre/Aérea |
Compatibilidade | Incompatível Com Óleos Minerais. |
Inflamável | Não |
Corrosivo | Não |
Formulação | Sc - Suspensão Concentrada |
Observação |
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