
Conheça o ARTEA, um fungicida eficaz e versátil, projetado para proteger culturas agrícolas contra uma variedade de doenças fúngicas. Com ingredientes ativos potentes como propiconazol e ciproconazol, ARTEA não só combate infecções, mas também ajuda a garantir colheitas saudáveis e produtivas. Neste post, vamos explorar suas características, instruções de uso e recomendações de segurança.
Identificação do Produto
O produto em questão é o ARTEA, um fungicida registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil sob o número 00200. A composição deste fungicida inclui dois ingredientes ativos: Propiconazol e Ciproconazol, ambos pertencentes ao grupo químico dos Triazóis, que atuam no controle de doenças em várias culturas.
O Propiconazol está presente na concentração de 250 g/L (25,0% m/v), enquanto o Ciproconazol possui uma concentração de 80 g/L (8,0% m/v). Além disso, o ARTEA conta com outros ingredientes que totalizam 695 g/L (69,5% m/v).
Este produto é de classe toxicológica 5, o que o classifica como improvável de causar dano agudo à saúde. Contudo, é considerado muito perigoso ao meio ambiente, categorizado na classe II. É formulado na forma de concentrado emulsionável (EC) e possui modo de ação tanto sistêmico quanto de contato.
O registro do ARTEA é da Syngenta Proteção de Cultivos Ltda., que possui sua sede em São Paulo, SP, e CNPJ 60.744.463/0001-90.

Composição do Produto
O produto ARTEA é uma formulação de fungicidas que contém dois ingredientes ativos principais: o propiconazol e o ciproconazol.
Propiconazol: Está presente na concentração de 250 g/L (25,0% m/v) e pertence ao grupo químico dos triazóis. É conhecido por atuar como um inibidor da biossíntese de ergosterol, essencial para a formação das membranas celulares dos fungos.
Ciproconazol: Esse ingrediente ativo aparece em uma concentração de 80 g/L (8,0% m/v) e também é classificado como um triazol, apresentando similaridade no modo de ação ao propiconazol.
Além desses componentes ativos, a formulação do ARTEA inclui outros ingredientes em um total de 695 g/L (69,5% m/v), que contribuem para a eficácia e estabilidade do produto. A combinação desses dois triazóis articula um efeito sinérgico, oferecendo um amplo espectro de controle sobre diversas doenças fúngicas que afetam as culturas agrícolas.
Grupo Químico e Tipo de Formulação
O produto ARTEA pertence ao grupo químico dos triazóis, caracterizado por atuar como fungicida. As substâncias ativas que compõem este produto são o propiconazol e o ciproconazol, ambos pertencentes à mesma classe dos triazóis. Estas moléculas funcionam inibindo uma enzima essencial para a biossíntese do ergosterol, um componente fundamental da membrana celular dos fungos, o que resulta na morte das células fúngicas.
No que se refere ao tipo de formulação, ARTEA é apresentado como um concentrado emulsionável (EC). Isso significa que, ao ser diluído em água, cria uma emulsão estável que pode ser aplicada nas plantações de forma eficiente, garantindo uma distribuição uniforme do princípio ativo sobre as superfícies foliares das culturas. Essa estratégia melhora a eficácia do controle das doenças fúngicas, considerando a ação tanto sistêmica quanto de contato do produto.

Registro e Titular do Produto
O produto ARTEA é registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o número 00200. O titular do registro é a empresa Syngenta Proteção de Cultivos Ltda., localizada em São Paulo/SP. O CNPJ da empresa responsável pelo registro do produto é 60.744.463/0001-90.
O registro é fundamental para garantir que o produto atenda às normas regulatórias e de segurança aplicáveis, proporcionando confiança aos usuários em relação à sua eficácia e segurança no uso agrícola.
Instruções de Uso do Produto - Cultura: Aveia
O produto fungicida ARTEA é recomendado para a aplicação em culturas de aveia, sendo eficaz no controle de diversas doenças. Abaixo estão as informações detalhadas sobre as doses, número de aplicações, e doenças específicas que podem ser tratadas.
Doenças
As principais doenças que podem ser manejadas na cultura da aveia incluem:
- Ferrugem-da-folha (Puccinia coronata var. avenae)
- Helmintosporiose (Drechslera avenae)
- Mancha-marrom (Bipolaris sorokiniana)
- Oídio (Blumeria graminis)
- Giberela (Fusarium graminearum)
Doses
As doses recomendadas variam conforme a doença, mas em geral estão estabelecidas nas seguintes quantidades de produto comercial por hectare (ha):
- Ferrugem-da-folha: 250 a 300 mL/ha
- Helmintosporiose: 250 a 900 mL/ha
- Oídio: 250 a 900 mL/ha
- Giberela: 400 mL/ha
Número de Aplicações
O número máximo de aplicações permitidas por ciclo da cultura é de 2 aplicações, sendo que para a Giberela é recomendada apenas uma aplicação.
Modo de Aplicação
Para uma aplicação adequada, recomenda-se realizar as seguintes práticas:
- As aplicações podem ser feitas por via terrestre ou aérea.
- Na aplicação terrestre, o volume de calda deve variar de 100 a 200 L/ha.
- Para a aplicação aérea, o volume recomendado é de 20 a 40 L/ha.

Época e Intervalo de Aplicação
As aplicações devem ser iniciadas de forma preventiva ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Se necessário, pode-se realizar reaplicações em intervalos de até 21 dias, respeitando o limite máximo de 2 aplicações durante o ciclo da cultura. Em situações de maior pressão de doenças, recomenda-se utilizar as doses mais elevadas e, quando necessário, complementar o tratamento com fungicidas de outros grupos químicos.
Essas instruções visam garantir a eficácia do produto ARTEA no combate às doenças da aveia e a preservação da saúde das plantas.
Instruções de Uso do Produto - Cultura: Centeio
O produto ARTEA é utilizado para o controle de doenças na cultura do centeio, especificamente para a prevenção e tratamento de infecções fúngicas. As principais doenças que podem ser tratadas incluem a Mancha-marrom (Bipolaris sorokiniana).
Doenças
- Mancha-marrom (Bipolaris sorokiniana)
Doses
Para o tratamento do centeio, recomenda-se aplicar o produto ARTEA em doses que variam de 250 a 300 mL por hectare (ha).
Número de Aplicações
O número recomendado de aplicações é de 2 por ciclo da cultura. É importante que as aplicações sejam iniciadas preventivamente ou, no máximo, no aparecimento dos primeiros sintomas da doença.
Volume de Calda
- Aplicação Terrestre: O volume de calda recomendado é de 100 a 200 L/ha.
- Aplicação Aérea: Para a aplicação aérea, o volume de calda deve ser de 20 a 40 L/ha.

Época e Intervalo de Aplicação
As aplicações devem ser iniciadas preventivamente ou no máximo ao primeiro aparecimento dos sintomas da Mancha-marrom. Caso a doença ocorra em níveis mais altos, é necessário reaplicar o produto em intervalos de até 21 dias, respeitando o limite de 2 aplicações por ciclo da cultura. Quando necessário, pode-se complementar com fungicidas de outros grupos químicos para maximizar a eficácia do controle de doenças.
Seguindo estas orientações, o uso do ARTEA garante um manejo eficaz e seguro na cultura do centeio, contribuindo para um aumento na produtividade e saúde da planta.
Instruções de Uso do Produto - Cultura: Cevada
O produto fungicida ARTEA é amplamente utilizado no cultivo de cevada para o controle de diversas doenças. As instruções de uso incluem doses específicas, número máximo de aplicações e recomendações de época e intervalo de aplicação.
Doenças
As principais doenças que podem ser controladas com ARTEA na cultura de cevada incluem:
Oídio (Blumeria graminis): Esta doença é uma das mais prevalentes na cultura da cevada e requer atenção especial.
Mancha-marrom (Bipolaris sorokiniana): Outra doença significativa que pode impactar fortemente o rendimento da cultura.
Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina) e Mancha-reticular (Drechslera teres): Ambas também podem ser tratadas durante o cultivo.
Doses
As doses recomendadas para aplicação do ARTEA na cevada são as seguintes:
Oídio: Utilize de 250 a 900 mL do produto comercial por hectare (ha).
Mancha-marrom: Aplicar a mesma dose recomendada (250 a 900 mL/ha).
Outras Doenças: Para a ferrugem-da-folha e mancha-reticular, utilize também doses variando de 250 a 900 mL/ha.
Número de Aplicações
Para o controle do Oídio, o número máximo de aplicações é de 2 por ciclo da cultura.
As demais doenças também seguem a mesma recomendação de realizar no máximo 2 aplicações por ciclo, considerando as condições climáticas e a pressão da doença na região.

Época e Intervalo de Aplicação
As aplicações devem ser iniciadas de forma preventiva ou no máximo ao aparecimento dos primeiros sintomas das doenças. Caso necessário, é possível realizar reaplicações em intervalos de até 21 dias.
Conclusão
A utilização do ARTEA na cultura da cevada deve seguir rigorosamente as instruções de uso, garantindo assim o controle efetivo das doenças e a obtenção de altos rendimentos. É fundamental monitorar a pressão de doenças e utilizar variedades tolerantes, fazendo ajustes nas doses conforme necessário.
Instruções de Uso do Produto - Cultura: Soja
O fungicida ARTEA é altamente eficaz no controle de diversas doenças que afetam a cultura da soja. Para garantir a sua melhor aplicação e eficácia, seguem as recomendações específicas para este cultivo:
Doenças e Doses
O produto deve ser utilizado para o controle das seguintes doenças na soja:
Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii)
- Dose Recomendada: 300 mL por hectare.
- Número de Aplicação: 1 aplicação.
Mancha-parda (Septoria glycines)
- Dose Recomendada: Aplicação quando as plantas apresentarem até 20% da área foliar atacada.
- Número de Aplicação: 1 aplicação.
Oídio (Microsphaera diffusa)
- Dose Recomendada: 250 a 900 mL por hectare.
- Número de Aplicação: 2 aplicações.
Modo de Aplicação
Para obter os melhores resultados, o ARTEA deve ser aplicado diluído em água, utilizando técnica de pulverização terrestre ou aérea. A quantidade de calda recomendada para aplicação é de 150 a 200 L/ha para pulverização terrestre e 20 a 40 L/ha para pulverização aérea.
Época e Intervalo de Aplicação
- As aplicações devem ser realizadas preferencialmente no início da fase de enchimento dos grãos (R5.1), quando os grãos começam a ficar perceptíveis ao tato, ou no aparecimento dos primeiros sintomas das doenças.
- Se for necessária uma reaplicação devido à pressão da doença, esta deve ser feita em intervalos de até 21 dias, respeitando o máximo de 2 aplicações por ciclo da cultura.

Observações Importantes
- Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e em variedades tolerantes. As doses mais elevadas devem ser usadas em situações de maior pressão da doença, utilizando variedades mais suscetíveis e considerando o histórico da doença na região.
- É recomendado o uso de fungicida(s) de diferentes grupos químicos se mais aplicações forem necessárias, a fim de evitar resistência.
A eficácia do ARTEA dependerá do monitoramento constante da cultura e das condições climáticas durante o período de aplicação.
Instruções de Uso do Produto - Cultura: Trigo
O produto ARTEA é utilizado na cultura do trigo para o controle de diversas doenças. As principais doenças que podem ser tratadas incluem:
- Oídio (Blumeria graminis): Esta doença é uma das principais preocupações nas lavouras de trigo.
- Mancha-amarela (Drechslera tritici-repentis): Causada pelo fungo Drechslera tritici-repentis, essa doença pode afetar severamente a qualidade e o rendimento da cultura.
- Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina): Esta é outra doença que pode causar danos significativos ao trigo.
Doses
As dosagens recomendadas para o uso de ARTEA na cultura do trigo variam conforme a doença e as condições climáticas. As recomendações incluem:
- Oídio: 250 a 900 mL do produto comercial por hectare (ha).
- Mancha-amarela: 250 a 900 mL/ha.
- Ferrugem-da-folha: 250 a 300 mL/ha.
Número de Aplicações
- A aplicação deve ser realizada no máximo duas vezes por ciclo da cultura, começando de forma preventiva ou assim que os primeiros sintomas da doença forem observados.
VOLUME DE CALDA
- Aplicação Terrestre: O volume de calda recomendado varia entre 100 a 200 L/ha.
- Aplicação Aérea: Para essa modalidade, recomenda-se um volume de 20 a 40 L/ha.

Época e Intervalo de Aplicação
As aplicações devem ser iniciadas preventivamente ou assim que os primeiros sintomas da doença aparecerem. O intervalo entre as aplicações pode ser de até 21 dias, dependendo da pressão da doença. Caso seja necessário realizar mais de duas aplicações, recomenda-se complementar com fungicidas de outros grupos químicos para evitar problemas de resistência.
Ao seguir essas diretrizes, os agricultores podem otimizar o controle de doenças na cultura do trigo, garantindo melhor rendimento e qualidade das colheitas.
Instruções de Uso do Produto - Cultura: Triticale
O fungicida ARTEA é recomendado para o controle de várias doenças na cultura de triticale. As instruções de uso devem ser seguidas de acordo com as especificações a seguir:
Doenças
As principais doenças abrangidas pelo uso do ARTEA na cultura do triticale incluem:
- Mancha-marrom (Bipolaris sorokiniana)
- Mancha-bronzeada-da-folha (Drechslera tritici-repentis)
- Oídio (Blumeria graminis)
Doses
Para efetividade no controle, recomenda-se a seguinte dosagem de ARTEA:
- Doses: 250 a 300 mL produto comercial por hectare (ha).
Número de Aplicações
É permitido realizar até 2 aplicações por ciclo da cultura. Para garantir a eficácia do tratamento, as aplicações devem ser iniciadas preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Se necessário, as aplicações devem ser repetidas em intervalos de até 21 dias.
Modo de Aplicação
- Aplicação Terrestre: A pulverização deve ser realizada com um volume de calda variando entre 100 a 200 L/ha.
- Aplicação Aérea: Um volume recomendado de 20 a 40 L/ha para garantir uma boa cobertura das plantas.

Recomendações
Utilize as doses mais baixas quando ocorrerem condições de menor pressão da doença e utilize variedades tolerantes. Por outro lado, as doses mais altas devem ser aplicadas em situações de maiores pressões da doença, considerando o histórico da infecção na região e as condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Essas instruções visam não apenas proteger a cultura de triticale contra doenças, mas também garantir a eficiência do produto e a proteção do meio ambiente.

Modo de Aplicação
O produto ARTEA deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas. A aplicação pode ser realizada de forma terrestre ou aérea, conforme as condições e características do cultivo.
Na aplicação terrestre, a pulverização foliar deve ser conduzida de maneira a garantir uma boa cobertura das folhas da cultura. Para isso, o equipamento de pulverização deve ser adequado para a cultura específica e ajustar-se à topografia do terreno, podendo ser utilizado pulverizadores manuais, motorizados, turboatomizadores, ou tratorizados com barra. É recomendado o uso de bicos que proporcionem a geração de gotas com diâmetro médio volumétrico (DMV) entre 150 a 400 micrômetros e uma densidade mínima de 20 gotas por centímetro quadrado. As operações devem ser realizadas com velocidade e pressão de trabalho adequadas, conforme as orientações do fabricante dos bicos.
A aplicação deve ocorrer em temperaturas inferiores a 30°C, umidade relativa acima de 50% e ventos entre 3 a 15 km/h para minimizar perdas devido à deriva ou evaporação.
Para a aplicação aérea, a pulverização também deve garantir uma cobertura foliar adequada das culturas. Utilizar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias, é fundamental. A largura da faixa de deposição e outros parâmetros operacionais devem ser determinados para garantir uma cobertura eficiente. A altura de voo deve ser ajustada para manter pelo menos 2 metros acima do topo da planta, respeitando limites superiores de 5 metros. Recomenda-se um volume de calda entre 20 a 40 litros por hectare.
Em situações em que sejam utilizadas aplicações via drones, é crucial obedecer às normas técnicas estipuladas pelo Ministério da Agricultura e pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), garantindo que todos os equipamentos de aplicação estejam adequadamente calibrados para otimizar a eficácia do tratamento.

Intervalo de Segurança
O intervalo de segurança é um conceito fundamental na utilização de produtos fitossanitários, incluindo fungicidas como ARTEA. Este intervalo é definido como o período mínimo que deve ser respeitado entre a última aplicação do produto e a colheita da cultura, garantindo assim a segurança alimentar e a proteção do meio ambiente.
Para o produto ARTEA, o intervalo de segurança é de 30 dias para todas as culturas indicadas, que incluem aveia, centeio, cevada, soja, trigo e triticale. Esse período é essencial para garantir que resíduos do produto não excedam os limites permitidos, assegurando que os alimentos colhidos sejam seguros para consumo.
É importante que os agricultores observem rigorosamente esse intervalo, não apenas para cumprir a legislação vigente, mas também para preservar a saúde dos consumidores e a integridade das culturas cultivadas.
Intervalo de Reentrada de Pessoas nas Culturas
O intervalo de reentrada de pessoas nas áreas tratadas com o produto ARTEA é essencial para garantir a segurança dos trabalhadores e o manejo adequado das culturas. De acordo com as informações disponíveis, não é permitido entrar na área onde o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda. Este processo deve ocorrer, no mínimo, 24 horas após a aplicação.
É imprescindível que, caso seja necessário o acesso à área tratada antes que o intervalo de secagem complete, as pessoas utilizem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados durante a aplicação do produto. Isso assegura a proteção contra possíveis riscos à saúde associados ao contato com o produto químico residual.
A observância rigorosa destas orientações é crucial para evitar a exposição a substâncias potencialmente prejudiciais e para promover a segurança geral das operações agrícolas.

Limitações de Uso
O produto ARTEA deve ser utilizado de acordo com as recomendações apresentadas em seu rótulo e bula. Essa conformidade é fundamental para garantir que os resíduos do produto permaneçam dentro dos limites permitidos no Brasil. Além disso, ao utilizar o produto em culturas destinadas à exportação, é essencial verificar os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino, pois estes podem diferir dos limites estabelecidos no Brasil ou podem não ter sido definidos.
Adicionalmente, o uso responsável de ARTEA envolve o respeito às legislações federais, estaduais e ao Código Florestal, especialmente aquelas que tratam da delimitação de áreas de preservação permanente, observando as distâncias mínimas determinadas por essas reglamentações. É proibido aplicar o produto a uma distância inferior a 30 metros de corpos d'água em aplicações terrestres, e a 250 metros em aplicações aéreas.
Essas medidas são vitais para não apenas garantir a eficácia do produto, mas também para proteger o meio ambiente e a saúde pública.
Fitotoxicidade
O produto ARTEA, quando utilizado de acordo com as recomendações contidas em sua bula, não causa fitotoxicidade para as culturas indicadas. Isso significa que a aplicação do fungicida é segura e não prejudica o desenvolvimento ou a saúde das plantas nas quais é utilizado. Portanto, os agricultores podem aplicar o produto com a confiança de que ele não irá causar danos às culturas mencionadas no manual, desde que as instruções de uso e as dosagens recomendadas sejam rigorosamente seguidas.

Informações sobre Equipamentos de Proteção Individual
Ao manusear e aplicar o produto ARTEA, é imprescindível o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados para garantir a segurança do operador e minimizar riscos à saúde. O uso correto dos EPIs é uma exigência regulamentar que deve ser seguida rigorosamente.
Os EPIs recomendados incluem:
- Macacão: Deve ser hidrorrepelente e ter mangas e calças compridas para proteger a pele do contato direto com o produto.
- Botas de borracha: Essenciais para evitar o contato com substâncias químicas durante a aplicação e em caso de derramamentos.
- Avental impermeável: Fornece uma camada adicional de proteção contra respingos.
- Equipamento de proteção respiratória: É obrigatório o uso de filtro mecânico classe P1 ou PFF1 para proteger as vias respiratórias da inalação de partículas ou vapores potencialmente tóxicos.
- Viseira facial e touca árabe: Protegem o rosto e o cabelo da contaminação durante a aplicação.
- Luvas: Devem ser de proteção para produtos químicos, proporcionando uma barreira entre a pele e o produto.
É fundamental que todos os EPIs sejam utilizados em conformidade com as instruções do fabricante, garantindo sua eficácia. Além disso, os operadores devem ser capacitados no manuseio do produto e na importância da utilização dos EPIs. A proteção pessoal adequada é um dos principais fatores na prevenção de acidentes e intoxicações durante a aplicação de defensivos agrícolas.

Procedimentos para Devolução e Destinação das Embalagens Vazias
A devolução e destinação de embalagens vazias de produtos químicos, como o ARTEA, são práticas essenciais para a proteção do meio ambiente e a saúde pública. Aqui estão os passos e orientações que devem ser seguidos:
Tríplice Lavagem da Embalagem: Imediatamente após o esvaziamento da embalagem, é necessário realizar o procedimento de tríplice lavagem. Esse processo consiste nas seguintes etapas:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos.
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.
- Agite a embalagem e despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador. Essa operação deve ser repetida três vezes.
- Inutilize a embalagem perfurando o fundo.
Armazenamento da Embalagem Vazias: Após a tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, as embalagens devem ser armazenadas com a tampa, em local coberto e ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável. É importante mantê-las separadas das embalagens não lavadas.
Devolução da Embalagem Vazias: É obrigatório devolver a embalagem vazia, com tampa, ao estabelecimento onde o produto foi adquirido ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. A devolução deve ocorrer dentro do prazo de até um ano da data da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado, a devolução pode ser feita em até seis meses após o término do prazo de validade.
Documentação: O usuário deve guardar o comprovante de devolução por um período mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
Transporte das Embalagens Vazias: As embalagens vazias não devem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Elas devem ser encaminhadas de maneira segura, visando a não contaminação de outros produtos e a proteção de indivíduos e do meio ambiente.
Seguir estes procedimentos é fundamental para evitar a contaminação do solo, água e ar, e para garantir a preservação da saúde das pessoas e da fauna e flora do ambiente.

Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente
O produto ARTEA é classificado como altamente perigoso para o meio ambiente, sendo categorizado na CLASSE II, o que indica que é muito perigoso. Este tipo de classificação sugere que o produto é altamente persistente no meio ambiente e apresenta mobilidade significativa, indicando que pode se deslocar no solo com facilidade, podendo atingir águas subterrâneas.
Além disso, ARTEA é considerado altamente tóxico para organismos aquáticos, como algas. Diante disso, recomenda-se que não se realize a aplicação aérea de agrotóxicos em áreas que estejam situadas a uma distância inferior a 500 metros de localidades e fontes de captação de água para abastecimento público. Também é proibido realizar aplicações a menos de 250 metros de mananciais de água, áreas com criação de animais e vegetação suscetível a danos.
Para evitar a contaminação ambiental, é crucial que as boas práticas agrícolas sejam seguidas. Isto inclui evitar o uso de equipamentos com vazamentos, não aplicar o produto durante ventos fortes ou nos horários mais quentes do dia e aplicar apenas as doses recomendadas. A lavagem de embalagens ou equipamentos aplicadores em corpos d'água é terminantemente proibida, uma vez que isso pode causar contaminação significativa do solo, água e ar, predispondo a fauna, flora e saúde humana a possíveis danos.
Essas medidas são essenciais para garantir a segurança ambiental e prevenir impactos adversos causados pelo uso inadequado de produtos químicos na agricultura.

Manejo de Resistência
O manejo de resistência é uma prática crucial para o controle eficaz de fungos patogênicos que afetam as culturas agrícolas. O uso sucessivo de fungicidas com o mesmo mecanismo de ação para o controle de uma mesma doença pode facilitar o aumento da população de fungos resistentes, resultando em perda de eficiência do produto e, consequentemente, prejuízos para a produção agrícola.
Para evitar a desenvoltura de resistência dos fungos, recomenda-se a alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos, sempre que possível. Além disso, é importante adotar princípios de manejo integrado da doença, que inclui a combinação de várias práticas, como o uso de sementes sadias, a rotação de culturas e a escolha de cultivares que apresentem resistência genética quando disponíveis.
Seguir as recomendações de dose e modo de aplicação conforme indicado na bula do produto também é fundamental. A aplicação preventiva, antes do surgimento dos sintomas da doença, pode melhorar a eficácia do controle e limitar o desenvolvimento de cepas resistentes.
Por fim, agricultores e técnicos devem estar sempre atualizados sobre possíveis casos de resistência. Informações relevantes podem ser obtidas junto a instituições como a Sociedade Brasileira de Fitopatologia e o Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas, garantindo uma estratégia de manejo de resistência bem-sucedida e a preservação da eficácia dos fungicidas utilizados nas lavouras.

Informações Médicas - Sintomas de Intoxicação
A intoxicação pelo produto ARTEA, que contém os ingredientes ativos ciproconazol e propiconazol, pode ocorrer através das vias oral, inalatória, ocular e dérmica. Contudo, as exposições inalatórias e dérmicas são consideradas as mais relevantes. Embora não haja relatos de intoxicações em humanos, é importante estar ciente dos possíveis sintomas que podem surgir.
Em estudos realizados com animais de laboratório, os seguintes aspectos foram observados:
Exposição Oral: Não foram detectadas mortalidades ou sinais clínicos de toxicidade sistêmica em ratos que foram expostos a doses de até 2000 mg/kg de peso corporal.
Exposição Inalatória: Também não foram observadas mortalidades ou sinais de toxicidade sistêmica em ratos expostos a concentrações de 5,17 mg/L.
Exposição Dérmica: Em testes de toxidade dérmica, ratos expostos a doses de 4000 mg/kg de peso corporal não apresentaram mortalidade ou sinais clínicos de toxicidade sistêmica. No entanto, os estudos mostraram que o produto é irritante para a pele, causando eritema e edema em coelhos.
Exposição Ocular: No caso de exposição ocular, os efeitos observados incluem opacidade na córnea, hiperemia moderada e quemose, todas reversíveis em até 14 dias. O produto foi considerado irritante ocular.
Essas informações ressaltam a importância de sempre seguir as instruções de uso e manuseio do produto, além do uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) durante o manuseio e aplicação para evitar qualquer tipo de intoxicação ou efeito adverso.
Informações Médicas - Primeiros Socorros
Em caso de intoxicação com o produto ARTEA, é fundamental agir rapidamente e seguir as orientações específicas para cada tipo de exposição. As medidas de primeiros socorros são as seguintes:
Ingestão
Se uma pessoa ingerir o produto, não deve ser provocado vômito, exceto sob orientação médica. Caso ocorra vômito espontâneo, a pessoa deve ser deitada de lado para evitar aspiração do conteúdo gástrico. Não oferecer nada para beber ou comer.

Contato com os Olhos
Se o produto entrar em contato com os olhos, a irrigação deve ser realizada imediatamente com abundantemente água corrente durante pelo menos 15 minutos. É importante evitar que a água de lavagem entre no outro olho. Se a pessoa usar lentes de contato, elas devem ser removidas.
Contato com a Pele
Caso haja contato com a pele, é essencial remover imediatamente toda a roupa e acessórios contaminados, lavando a área afetada com bastante água e sabão neutro por, pelo menos, 15 minutos.
Inalação
Se o produto for inalado, a pessoa deve ser levada a um local ventilado e seguro. Monitorar atentamente a ocorrência de dificuldades respiratórias. Se necessário, administrar oxigênio e realizar ventilação mecânica.
Proteção de Quem Prestou os Primeiros Socorros
A pessoa que auxiliar o intoxicado deve usar luvas e avental impermeáveis para se proteger da contaminação.
Atendimento Médico
Sempre que houver alguma exposição ao produto que causar sintomas de intoxicação aguda, o paciente deve ser encaminhado imediatamente a um serviço médico, levando a embalagem, o rótulo, a bula ou qualquer outro material informativo do produto para melhor orientação do tratamento.
Essas medidas devem ser seguidas rigorosamente para minimizar os efeitos adversos da intoxicação e garantir a saúde e segurança da pessoa afetada. É sempre recomendável consultar um médico para avaliação e tratamento adequado.
Transporte e Armazenamento
O transporte e armazenamento do produto ARTEA devem seguir rigorosamente as diretrizes estabelecidas para garantir a segurança e eficácia. É imprescindível que as embalagens vazias não sejam transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas, evitando assim qualquer contaminação.
Armazenamento da Embalagem Vazia
As embalagens vazias devem ser armazenadas em local coberto, ventilado e ao abrigo da chuva, com piso impermeável. O armazenamento deve ser separado das embalagens cheias. É recomendado que a embalagem vazia seja mantida com sua tampa e em caixa coletiva, quando disponível.

Devolução da Embalagem Vazia
A devolução da embalagem vazia é obrigatória e deve ocorrer no prazo de até um ano a partir da data da compra, com a tampa mantida. Caso o produto não tenha sido completamente utilizado nesse período, a devolução pode ser feita até seis meses após o término do prazo de validade. É necessário guardar o comprovante de devolução para fiscalização por um ano.
Transporte de Agrotóxicos
No transporte do produto, devem ser seguidas as normativas e procedimentos estabelecidos na legislação específica. As embalagens não podem ser transportadas junto a pessoas, animais ou outros materiais que possam contaminar ou comprometer a segurança do produto.
Essas orientações são fundamentais para assegurar que o uso do ARTEA seja realizado de maneira responsável e que os riscos ao meio ambiente e à saúde pública sejam minimizados.

Precauções Gerais
Ao utilizar o produto ARTEA, é imprescindível seguir algumas precauções gerais para garantir a segurança e a eficácia da aplicação. Primeiramente, o manuseio deve ser realizado exclusivamente por trabalhadores capacitados, evitando qualquer risco de contaminação. É vital não comer, beber ou fumar durante o manuseio e a aplicação do produto, para prevenir a ingestão acidental da substância.
As embalagens do produto não devem ser transportadas junto a alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas, a fim de evitar contaminações. Além disso, é essencial não utilizar equipamentos com vazamentos ou defeitos, e respeitar as orientações quanto ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Recomenda-se que os EPIs sejam usados conforme as instruções do fabricante, garantindo uma proteção adequada durante todo o processo.
O produto também deve ser mantido em suas embalagens originais, em locais trancados e devidamente sinalizados, impedindo o acesso de crianças e animais. Ao abrir a embalagem, deve-se fazer com cuidado para evitar respingos e garantir que a parada dos riscos seja respeitada.
Essa abordagem cuidadosa ajuda a prevenir acidentes e garante uma aplicação eficiente do fungicida, contribuindo assim para a proteção da saúde humana e do meio ambiente.
Contraindicações
O uso do produto fungicida ARTEA deve ser evitado em situações onde a indução do vômito possa representar um risco, especialmente devido ao potencial de aspiração e pneumonite química. Embora o vômito espontâneo possa ocorrer, é fundamental que a pessoa afetada seja posicionada de lado ou com a cabeça abaixada em relação aos quadris para prevenir a aspiração do conteúdo gástrico. Além disso, recomenda-se não fornecer alimentos ou líquidos para uma pessoa que tenha ingerido o produto, especialmente se ela estiver inconsciente, apresentando vômitos, dor abdominal intensa ou dificuldade para deglutir.
Essas precauções são essenciais para garantir a segurança e a saúde do indivíduo em caso de exposição ao produto, evitando complicações mais graves.

Efeitos das Interações Químicas
Não foram relatados efeitos de interações químicas para os ingredientes ativos ciproconazol e propiconazol em humanos. Essa ausência de interações adversas sugere que, quando utilizados dentro das recomendações explícitas na bula do produto, os riscos associados a combinações químicas não são relevantes. Contudo, é sempre importante monitorar a eficácia dos tratamentos e seguir as orientações indicadas para evitar possíveis complicações.

Contato e Emergência
Em casos de emergência relacionados ao uso do produto ARTEA, é crucial agir rapidamente. A primeira medida deve ser procurar imediatamente um serviço médico de emergência e levar a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Se houver ingestão do produto, não provoque vômito, a menos que haja orientação médica. Em caso de vômito espontâneo, deite a pessoa de lado para evitar a aspiração do conteúdo gástrico. Se o produto entrar em contato com os olhos, deve-se lavá-los com abundante água corrente por pelo menos 15 minutos, evitando que a água de lavagem entre no outro olho.
Em caso de contato com a pele, é necessário remover toda a roupa contaminada e lavar a pele com água corrente e sabão neutro por pelo menos 15 minutos. Caso a pessoa apresente dificuldade respiratória após inalação do produto, leve-a para um local aberto e arejado e monitore a ocorrência de insuficiência respiratória.
Para emergências, também é recomendado que você entre em contato com o Disque-Intoxicação pelo telefone 0800 722 6001, que pertence à Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). É importante relatar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Além disso, as intoxicações por agrotóxicos estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória, devendo ser notificadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS) e no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
| Marca comercial | Artea |
| Titular do registro | Syngenta Proteção De Cultivos Ltda. – São Paulo/Sp |
| Número do registro | 200 |
| CNPJ | 60.744.463/0001-90 |
| Classificação ambiental | II - Produto Muito Perigoso Ao Meio Ambiente |
| Classificação toxicológica | 5 - Categoria 5 – Produto Improvável De Causar Dano Agudo |
| Modo de ação | Sistêmico E De Contato |
| Técnica de aplicação | Terrestre/Aérea |
| Compatibilidade | Não Se Conhecem Casos De Incompatibilidade. |
| Inflamável | Não |
| Corrosivo | Não |
| Formulação | Ec - Concentrado Emulsionável |
| Observação |





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