
O CAPTAN SC é um fungicida amplamente utilizado na agricultura para o controle preventivo de diversas doenças fúngicas em culturas como batata, cebola, maçã, tomate e uva. Com sua formulação em suspensão concentrada e ação não sistêmica, o produto oferece uma proteção eficaz contra patógenos, sendo essencial para garantir a saúde e a produtividade das plantas. Neste post, exploraremos as características, modos de aplicação e recomendações de uso do CAPTAN SC, fornecendo informações valiosas para os produtores que buscam otimizar os cuidados com suas lavouras.
Identificação do Produto
O produto em questão é conhecido comercialmente como CAPTAN SC e está registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária sob o número 01908305. Este fungicida não sistêmico possui ação preventiva e é utilizado no controle de doenças fúngicas em diversas culturas agrícolas. A sua composição ativa é a Captana, que apresenta uma concentração de 480 g/L (48,0% m/v), sendo enquadrado no grupo químico das dicarboximidas. A formulação deste produto é uma Suspensão Concentrada (SC).
O CAPTAN SC é titulado pela ADAMA BRASIL S/A, com sede em Londrina, Paraná, e tem um CNPJ de 02.290.510/0001-76. O fabricante do produto técnico é a ADAMA MAKHTESHIM LTD, localizada em Israel. O CAPTAN SC é classificado como um fungicida do grupo M04, conforme a classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
Composição
O produto CAPTAN SC é composto pelo ingrediente ativo Captana, que possui a seguinte formulação química: N-(trichloromethylthio)ciclohex-4-ene-1,2-dicarboximide. A concentração de Captana na formulação é de 480 g/L, representando 48,0% m/v. Além disso, o produto contém outros ingredientes que somam 752,2 g/L, totalizando 75,22% m/v da composição.
Este fungicida é classificado dentro do Grupo M04 e é utilizado principalmente para o controle de doenças fúngicas em diversas culturas agrícolas. A formulação de Suspensão Concentrada (SC) permite uma aplicação eficiente e eficaz nas diferentes culturas recomendadas.

Grupo Químico e Tipo de Formulação
O produto CAPTAN SC apresenta como grupo químico a Dicarboximida. Este grupo é conhecido por sua ação como fungicida, atuando de maneira não sistêmica e preventiva, o que significa que o produto não é absorvido pela planta, mas atua diretamente na superfície, criando uma barreira contra a infecção por fungos.
Quanto ao tipo de formulação, o CAPTAN SC é classificado como Suspensão Concentrada (SC). Essa forma de formulação permite uma melhor distribuição do princípio ativo na calda de pulverização, garantindo uma cobertura uniforme das superfícies das plantas durante a aplicação. A utilização desta formulação é eficaz para o controle de diversas doenças fúngicas em cultivos agrícolas.
Registro e Titular do Produto
O produto Captan SC está registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o número 01908305. O titular do registro é a Adama Brasil S.A., localizada na Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, Londrina/PR, com o CNPJ 02.290.510/0001-76.
A empresa é responsável pela comercialização deste fungicida, que possui uma composição ativa de Captana e é classificado como um fungicida não sistêmico com ação preventiva, pertencente ao grupo químico das dicarboximidas. A Adama Brasil S.A. é também o importador do produto formulado, assim como do produto técnico, que é fabricado em diferentes locais, incluindo Israel e China.
Instruções de Uso do Produto - Aplicação Foliar
O uso do fungicida CAPTAN SC® é fundamental para o controle de doenças fúngicas em diversas culturas. A aplicação deve ser realizada de forma preventiva, garantindo a proteção das plantas desde os estágios iniciais de crescimento.
5.1 Aplicação Foliar
As seguintes culturas beneficiam-se da aplicação do CAPTAN SC®:

5.1.1 Batata
- Alvo Biológico: Requeima (Phytophthora infestans)
- Dose: 250 mL para cada 100 L de água.
- Volume de Calda: 600 a 1000 L/ha.
- Número de Aplicações: Máximo de 6 aplicações com intervalo de 7 dias por ciclo da cultura.
- Época de Aplicação: Deve-se aplicar quando a cultura atingir de 10 a 15 cm de altura, monitorando as condições climáticas que possam favorecer o aparecimento de doenças.
5.1.2 Cebola
- Alvos Biológicos: Queima-das-pontas (Botrytis cinerea) e Míldio (Peronospora destructor).
- Dose: 250 mL para cada 100 L de água.
- Volume de Calda: 500 a 800 L/ha.
- Número de Aplicações: Máximo de 6 aplicações com intervalo de 7 dias por ciclo da cultura.
- Época de Aplicação: Aplicar após o transplante e repetir a cada 7 dias, conforme necessário.
5.1.3 Maçã
- Alvos Biológicos: Sarna-da-macieira (Venturia inaequalis) e Cancro Europeu (Neonectria galligena).
- Dose: 250 mL para cada 100 L de água.
- Volume de Calda: 1500 L/ha.
- Número de Aplicações: Máximo de 6 aplicações com intervalo de 7 dias por ciclo da cultura.
- Época de Aplicação: Aplicar logo após o início da brotação da macieira (estádio C – pontas verdes), repetindo a aplicação a cada 7 dias.
5.1.4 Tomate
- Alvo Biológico: Requeima (Phytophthora infestans).
- Dose: 250 mL para cada 100 L de água.
- Volume de Calda: 600 a 1000 L/ha.
- Número de Aplicações: Máximo de 6 aplicações com intervalo de 7 dias por ciclo da cultura.
- Época de Aplicação: Desde a fase de sementeira, ajustando o número de aplicações conforme as condições climáticas.

5.1.5 Uva
- Alvos Biológicos: Míldio (Plasmopara viticola) e Antracnose (Elsinoe ampelina).
- Dose: 250 mL para cada 100 L de água.
- Volume de Calda: 1000 L/ha.
- Número de Aplicações: Máximo de 6 aplicações com intervalo de 7 dias por ciclo da cultura.
- Época de Aplicação: Aplicar pouco antes da abertura das gemas ou logo após a nova brotação, conforme a necessidade.
É crucial observar as condições climáticas ideais para realizar as aplicações, garantindo a eficácia do tratamento e minimizando os riscos de deriva e contaminação ambiental. A realização de monitoramento constante nas lavouras é recomendada para prevenir o surgimento de doenças e otimizar a proteção das culturas.
Instruções de Uso do Produto - Tratamento de Sementes
O CAPTAN SC® é um fungicida não sistêmico, com ação preventiva, que deve ser utilizado no tratamento de sementes de diversas culturas, incluindo algodão, feijão, milho e soja. É crucial que as sementes sejam tratadas e semeadas no mesmo dia, exceto quando realizado o tratamento industrial (TSI).

1. Culturas e Alvos Biológicos
Algodão:
- Alvos: Mancha-nas-fibras (Aspergillus spp.), Antracnose (Colletotrichum gossypii e var. cephalosporioides), Podridão-de-Fusarium (Fusarium moniliforme), Necrose-do-colo (Fusarium pallidoroseum), Fungo-de-armazenamento (Penicillium spp.) e Tombamento (Rhizoctonia solani).
- Dose: 350 mL por 100 kg de sementes.
- Volume de Calda: 600 mL/100 kg de sementes.
Feijão:
- Alvos: Tombamento (Aspergillus spp.), Mancha-de-Alternaria (Alternaria spp.), Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum), Mancha-de-Fusarium (Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli), Podridão-radicular-seca (Fusarium solani f. sp. phaseoli) e Fungo-de-armazenamento (Penicillium spp.).
- Dose: 300 mL por 100 kg de sementes.
- Volume de Calda: 600 mL/100 kg de sementes.
Milho:
- Alvos: Tombamento (Aspergillus spp.), Murcha (Acremonium strictum), Podridão-do-colmo (Fusarium moniliforme), Olho-azul (Penicillium oxalicum) e Podridão-branca-da-espiga (Stenocarpella maydis).
- Dose: 250 mL por 100 kg de sementes.
- Volume de Calda: 600 mL/100 kg de sementes.
Soja:
- Alvos: Antracnose (Colletotrichum dematium), Fungo-de-armazenamento (Aspergillus spp.), Seca-da-haste-e-da-vagem (Diaporthe phaseolorum var. sojae), Podridão-da-semente (Fusarium pallidoroseum) e Podridão-vermelha-da-raiz (Fusarium solani).
- Dose: 200 mL por 100 kg de sementes.
- Volume de Calda: 600 mL/100 kg de sementes.
2. Modo de Aplicação
Preparação da Calda: Adicione a quantidade desejada de CAPTAN SC® em um recipiente apropriado, misturando lentamente com água até formar uma mistura homogênea. Complete com a quantidade de água restante para atingir o volume desejado. Mantenha agitação constante.
Tratamento: As sementes devem ser tratadas diretamente com a calda preparada, garantindo uma cobertura uniforme. Para isso, recomenda-se a utilização de equipamentos específicos para tratamento de sementes, que proporcionem uma distribuição adequada da calda.
3. Observações Finais
É essencial seguir as instruções detalhadas para garantir a eficácia do tratamento e proteger a saúde das plantas e do meio ambiente. A aplicação deve ser realizada em condições adequadas, e o uso de sementes tratadas deve se restringir à semeadura, não podendo ser destinadas ao consumo humano ou animal.

Equipamentos de Proteção Individual
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são essenciais para garantir a segurança dos trabalhadores durante o manuseio e aplicação de produtos fitossanitários, como o CAPTAN SC. É fundamental que todos os operadores utilizem os EPIs apropriados para minimizar a exposição a substâncias químicas que podem ser nocivas à saúde.
Os EPIs recomendados incluem:
- Macacão com tratamento hidrorrepelente: Deve possuir mangas compridas que estejam adequadamente ajustadas por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, evitando a exposição da pele.
- Botas de borracha: Proporcionam proteção contra a penetração de produtos químicos, devendo ser impermeáveis.
- Avental impermeável: Adicional à proteção oferecida pelo macacão, deve ser utilizado para proteger roupas e a pele.
- Máscara com filtro mecânico classe P2: Essencial para proteção respiratória, evitando a inalação de poeiras ou vapores tóxicos que possam ser gerados durante a aplicação.
- Óculos de segurança com proteção lateral: Necessários para proteger os olhos contra respingos de produtos químicos.
- Touca árabe e luvas de nitrila: As luvas devem ser utilizadas para proteger as mãos e a touca para proteção adicional da cabeça e pescoço.
Além de utilizar os EPIs, é crucial garantir que estejam em boas condições, sem vazamentos ou danificações. A recomendação é que os trabalhadores recebam treinamento sobre a correta utilização e os cuidados necessários com esses equipamentos, assegurando, assim, uma aplicação segura e efetiva dos produtos.

Equipamentos de Aplicação
Os equipamentos de aplicação são essenciais para garantir a eficácia do fungicida CAPTAN SC na proteção das culturas. Este produto deve ser aplicado na parte aérea das plantas utilizando máquinas específicas que possibilitem uma boa cobertura de todos os tecidos. É fundamental que a escolha e calibração do equipamento, assim como as condições ambientais, influenciem o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro das gotas durante a aplicação.
Para as culturas de batata, cebola, maçã, tomate e uva, recomenda-se o uso de pulverizadores costais manuais, pressurizados ou motorizados, tratorizados ou autopropelidos, dotados de bicos de pulverização cônicos ou em leque. Isso garantirá uma distribuição eficiente do fungicida e minimizará a deriva, ou seja, a movimentação não intencional do produto para áreas indesejadas, o que é especialmente importante em condições climáticas mais ventosas.
A aplicação deve ser realizada em condições climáticas adequadas, evitando ventos fortes ou altas temperaturas que possam afetar a qualidade da aplicação. Manter o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação também é recomendado para evitar a sedimentação do produto na calda.
A escolha cuidadosa dos equipamentos de aplicação contribui significativamente para o sucesso do tratamento, aumentando a proteção das culturas e a eficiência do uso do CAPTAN SC.

Condições Climáticas para Aplicação
Para garantir a eficácia do produto CAPTAN SC e minimizar riscos de deriva e contaminação, é fundamental observar as condições climáticas durante a aplicação. As recomendações incluem:
- A temperatura ambiente deve ser de até 30°C.
- A umidade relativa do ar deve ser, no mínimo, de 50%.
- A velocidade do vento deve estar entre 3 e 10 km/h.
Caso a velocidade do vento seja inferior a 3 km/h, recomenda-se evitar a aplicação do produto, pois isso pode aumentar o risco de inversão térmica, especialmente nas primeiras horas do dia. Por outro lado, se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h, a aplicação deve ser igualmente evitada, devido ao potencial de deriva pelo movimento do ar.
Além dessas recomendações, é importante considerar outros fatores relacionados ao equipamento de aplicação, como o tipo de bicos utilizados e a calibração do equipamento, visando sempre a melhor cobertura das plantas durante a pulverização.

Modo de Aplicação - Aplicação Terrestre
A aplicação terrestre do fungicida CAPTAN SC® deve ser realizada na parte aérea das culturas utilizando equipamentos adequados que garantam uma boa cobertura dos tecidos tratáveis. É recomendado o uso de pulverizadores costais manuais, pressurizados ou motorizados, bem como sistemas tratorizados ou autopropelidos. Estes equipamentos devem estar equipados com bicos do tipo cônico ou leque, proporcionando uma vazão que permita a distribuição uniforme do produto sobre as plantas.
Para garantir a eficácia do tratamento, diversos fatores devem ser considerados, como o tipo e calibração do equipamento, o estágio de desenvolvimento da cultura e as condições ambientais durante a aplicação. É fundamental assegurar um bom estado do equipamento e usar pressão de trabalho que produza gotículas de tamanho que minimize a deriva do produto, ou seja, evita que o produto se disperse para áreas que não são o alvo da aplicação.
As especificações para a aplicação incluem um diâmetro de gotas ideal de 150 a 300 micrômetros (μ) e uma densidade mínima de 40 gotas por centímetro quadrado (cm²) para alcançar uma cobertura adequada das superfícies foliares. Os operadores devem estar atentos a condições climáticas como temperatura e umidade, que influenciam diretamente a eficácia da aplicação e o risco de deriva.

Modo de Aplicação - Preparo da Calda para Aplicação Foliar
O preparo adequado da calda para a aplicação foliar do fungicida CAPTAN SC® é uma etapa crucial para garantir a eficácia do produto no controle de doenças nas culturas agrícolas. Para realizar o preparo, siga as instruções abaixo:
Início do Preparo: Coloque água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização.
Adição do Produto: Adicione o CAPTAN SC® na dose recomendada. A dose pode variar conforme o tipo de cultura e a gravidade da infestação.
Completar o Tanque: Complete o tanque com a quantidade restante de água, mantendo a agitação da calda durante todo o processo de preparo.
Aplicação Imediata: Realize a aplicação imediatamente após o preparo da calda, mantendo a agitação do tanque em funcionamento para evitar a sedimentação do produto.
Tríplices Lavagens: É recomendada a realização do processo de tríplice lavagem das embalagens do produto durante o preparo da calda para garantir que todos os resíduos sejam removidos adequadamente.
Seguir estas etapas não apenas maximiza a eficácia do CAPTAN SC®, mas também ajuda na segurança do operador, garantindo que o fungicida atue de forma preventiva e eficiente nas culturas alvo, que incluem batata, cebola, maçã, tomate e uva.

Modo de Aplicação - Tratamento de Sementes
O tratamento de sementes é uma prática essencial que visa proteger as plantas desde o início de seu ciclo de vida, garantindo um desenvolvimento saudável e a prevenção de doenças. O CAPTAN SC® é um fungicida não sistêmico, utilizado para o controle de patógenos que atacam as culturas de algodão, feijão, milho e soja, através de um tratamento preventivo nas sementes.
Para aplicá-lo de maneira eficaz, é importante seguir os seguintes passos:
Preparação da Calda: O tratamento das sementes deve ser realizado com CAPTAN SC® diluído na água. O procedimento envolve a colocação da quantidade desejada do produto em um recipiente de preparo, seguida da adição gradativa de água para formar uma mistura homogênea. É crucial manter a mistura em agitação permanente para evitar a decantação do produto.
Volume de Calda e Dosagem: As doses recomendadas variam conforme a cultura. Para sementes de algodão, a dose é de 350 mL por 100 kg de sementes, enquanto para feijão, a dose é de 300 mL por 100 kg. Para milho e soja, recomenda-se a mesma dose de 250 mL por 100 kg de sementes.
Aplicação: Após o preparo da calda, o tratamento deve ser feito imediatamente, garantindo que as sementes tratadas sejam semeadas no mesmo dia. Isso maximiza a eficácia do produto e minimiza riscos de degradação do fungicida.
Equipamentos Específicos: É recomendado o uso de máquinas apropriadas para o tratamento, que assegurem uma distribuição uniforme do fungicida sobre as sementes. O equipamento deve ser calibrado adequadamente para garantir que a dose correta é aplicada, evitando tanto a subdosagem, que pode comprometer o controle de doenças, quanto a sobredosagem, que pode ser prejudicial às sementes e ao meio ambiente.
Condições Climatológicas: A aplicação deve ser realizada em condições climáticas favoráveis, preferencialmente em dias em que as temperaturas estejam amenas e sem previsão de chuva, garantindo que o tratamento permaneça eficaz durante o desenvolvimento inicial das culturas.
Seguindo estas orientações para o tratamento de sementes, o CAPTAN SC® poderá proporcionar um controle efetivo contra patógenos, aumentando a qualidade das sementes e garantindo um bom stand de plantas no campo.

Intervalo de Segurança
O Intervalo de Segurança é um elemento crucial na utilização do fungicida CAPTAN SC®. Ele refere-se ao período que deve ser respeitado entre a última aplicação do produto e a colheita das culturas tratadas. Este intervalo é necessário para garantir a segurança dos consumidores, evitando a presença de resíduos do produto nas partes da planta que serão consumidas.
Para o CAPTAN SC®, o intervalo de segurança varia conforme a cultura, conforme especificado abaixo:
- Algodão: Não determinado devido à modalidade de emprego.
- Batata: 14 dias.
- Cebola: 7 dias.
- Feijão: Não determinado devido à modalidade de emprego.
- Maçã: 1 dia.
- Milho: Não determinado devido à modalidade de emprego.
- Soja: Não determinado devido à modalidade de emprego.
- Tomate: 1 dia.
- Uva: 1 dia.
O cumprimento rigoroso desses intervalos não apenas resguarda a saúde pública, mas também assegura a eficácia do controle de doenças fúngicas, mantendo o equilíbrio necessário entre a proteção ambiental e a segurança alimentar. Além disso, garante a conformidade com as normativas vigentes em relação ao uso de defensivos agrícolas.
Intervalo de Reentrada de Pessoas
O intervalo de reentrada de pessoas nas áreas tratadas com o produto CAPTAN SC deve ser observado cuidadosamente para garantir a segurança de todos. De acordo com as instruções, as pessoas não devem entrar na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda, o que é, no mínimo, 24 horas após a aplicação.
Caso for necessário entrar na área antes desse período, é fundamental que os indivíduos utilizem Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados durante a aplicação do produto. Isso é essencial para evitar qualquer exposição ao produto químico, assegurando que não haja riscos à saúde.
Essas orientações visam proteger tanto os trabalhadores quanto as comunidades vizinhas, enfatizando a importância da segurança na manipulação de produtos químicos agrícolas.

Limitações de Uso
O uso do produto CAPTAN SC é restrito a culturas agrícolas específicas, sendo destinado exclusivamente para aplicações em ambientes controlados e monitorados. As sementes tratadas devem ser utilizadas unicamente para semeadura, não sendo permitida sua destinação para consumo humano ou animal.
Além disso, é imprescindível observar as restrições estabelecidas por órgãos competentes, especialmente em estados onde haja limitações temporárias. No estado do Paraná, por exemplo, o uso do CAPTAN SC está temporariamente restrito para os seguintes alvos:
- Algodão: Aspergillus spp., Fusarium moniliforme e Rhizoctonia solani
- Feijão: Alternaria spp., Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli e Fusarium solani f. sp. phaseoli
- Milho: Acremonium strictum, Penicillium oxalicum e Rhizoctonia solani
- Soja: Diaphorte phaseolorum var. sojae, Colletotrichum dematium, Phomopsis sojae e Rhizoctonia solani
Estas limitações visam garantir a segurança na utilização do produto e a proteção do meio ambiente, bem como a saúde pública. Portanto, todos os usuários devem estar atentos a estas restrições e seguir as orientações preconizadas nas bulas e documentos técnicos associados ao produto.

Manejo Integrado de Doenças
O manejo integrado de doenças é uma abordagem estratégica que visa a combinação de diferentes princípios e métodos de controle para maximizar a saúde das culturas e minimizar a perda de produtividade. Essa prática envolve um conjunto de medidas que devem ser implementadas de forma sistemática e coordenada.
Uma das diretrizes principais do manejo integrado é o uso de sementes sadias, que são livres de patógenos e de boa qualidade. Além disso, a escolha de variedades resistentes a doenças é fundamental, pois isso pode reduzir a incidência de pragas e patógenos nas lavouras.
A rotação de culturas é outra prática importante e consiste em alternar as espécies cultivadas em um determinado local, o que ajuda a quebrar o ciclo de vida dos patógenos e limita a infestação no solo. Além disso, a época adequada de semeadura deve ser observada para evitar períodos que favoreçam o desenvolvimento de doenças.
Adicionalmente, a adubação equilibrada é essencial, pois garante que as plantas recebam os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento saudável. O manejo da irrigação também merece atenção, uma vez que o excesso ou a falta de água podem criar condições favoráveis para a ocorrência de doenças.
Por fim, o uso de inseticidas e fungicidas deve ser feito de forma criteriosa, respeitando sempre as indicações técnicas. A aplicação preventiva e monitoramento constante das lavouras são práticas recomendadas para garantir a eficácia das intervenções e promover a saúde das culturas.
Implementar o manejo integrado de doenças contribui não só para a produtividade dos cultivos, mas também para a sustentabilidade da agricultura, reduzindo a dependência de tratamentos químicos e promovendo um ambiente de cultivo mais saudável.

Recomendações sobre Manejo de Resistência
O manejo de resistência é um aspecto crucial na proteção das culturas contra doenças, evitando o desenvolvimento de populações de patógenos resistentes aos fungicidas aplicados. Aqui estão algumas recomendações importantes para auxiliar na implementação de um manejo eficaz:
Alternância de Fungicidas: É fundamental alternar o uso de fungicidas que possuem diferentes mecanismos de ação, especialmente aqueles do Grupo M4. Essa prática ajuda a reduzir a pressão de seleção sobre as populações de fungos patogênicos, dificultando a sua adaptação e resistência.
Práticas Agrícolas: Além do uso de fungicidas, o manejo da resistência deve incorporar boas práticas agrícolas que incluem a rotação de culturas e o uso de variedades resistentes. Isso contribui para um ambiente menos favorável à proliferação de patógenos, limitando seu desenvolvimento.
Observância de Recomendações: A aplicação deve seguir rigorosamente as recomendações de dose e modo de uso descritas na bula do produto. Dessa forma, a eficácia dos tratamentos será maximizada e os riscos de resistência minimizados.
Consultoria Profissional: É recomendado consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as melhores estratégias regionais e específicas para o manejo de resistência. A orientação técnica pode ajudar a garantir que as práticas adequadas sejam adotadas conforme as condições locais.
Comunicação de Casos de Resistência: É importante comunicar quaisquer casos de resistência identificados a fungicidas aos órgãos competentes, como a Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF), o Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Isso contribuirá para o rastreamento e controle mais eficaz do problema.
Essas recomendações, se seguidas, visam garantir a sustentabilidade das práticas de manejo fitossanitário e proteger o rendimento das culturas, assegurando a eficiência dos tratamentos contra doenças fúngicas.
Considerações sobre Toxicidade e Primeiro Socorros
O produto CAPTAN SC® é classificado como Categoria 4 de toxicidade, o que significa que ele é considerado pouco tóxico em termos de exposição aguda. Contudo, isso não diminui a importância de tomar precauções adequadas durante o manuseio e aplicação do produto.

Vias de Exposição
As principais vias de exposição ao captana incluem a ingestão, inalação, e contato com a pele e os olhos. A exposição inalatória é a mais preocupante, pois pode provocar irritação nas vias respiratórias. O contato ocular pode causar hipersensibilidade, resultando em sintomas como queimação e irritação.
Sintomas de Intoxicação
Os sintomas de intoxicação podem variar conforme a via de exposição. A ingestão do produto pode causar efeitos gastrintestinais, como vômitos e diarreia, mas a toxicidade oral aguda é considerada baixa. Já a inalação pode gerar sintomas de irritação respiratória, enquanto o contato dérmico pode resultar em dermatite.
Medidas de Primeiros Socorros
Em caso de intoxicação, é fundamental seguir estas medidas:
- Ingestão: Não induza vômito. Caso ocorra espontaneamente, mantenha a pessoa de lado para evitar aspiração. Não ofereça líquidos nem alimentos.
- Olhos: Em caso de contato, lave imediatamente os olhos com água corrente por pelo menos 15 minutos, evitando que a água entre em contato com o outro olho.
- Pele: Retire as roupas contaminadas e lave a pele afetada com água e sabão.
- Inalação: Leve a pessoa para um local ventilado; se houver dificuldade para respirar, aplicar respiradores artificiais pode ser necessário.
Contato com serviços médicos
É imprescindível procurar atendimento médico especializado em caso de qualquer sintoma significativo ou se a exposição for considerada grave. Leve a embalagem, o rótulo ou a bula do produto para que o atendimento seja mais eficaz.
Essas informações são essenciais para garantir a segurança no uso do CAPTAN SC®, prevenindo e tratando possíveis exposições ao produto.

Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente
O produto CAPTAN SC® é classificado como um produto muito perigoso ao meio ambiente, conforme sua categoria II. É importante destacar que este fungicida é altamente tóxico para organismos aquáticos, especialmente microcrustáceos. Portanto, medidas rigorosas devem ser adotadas para evitar qualquer forma de contaminação ambiental durante sua aplicação.
Para garantir a segurança ambiental, o uso deste produto deve ser acompanhado de cuidados específicos. Primeiramente, é imprescindível não utilizar equipamentos com vazamentos e não aplicar o produto em condições de vento forte. As doses recomendadas devem ser rigorosamente respeitadas, e as embalagens, bem como os equipamentos aplicadores, nunca devem ser lavados em corpos d'água, como lagos, rios ou fontes.
A destinação inadequada de embalagens vazias ou restos de produtos pode causar contaminação do solo, da água e do ar, sendo necessário um cuidado especial ao realizar a devolução dessas embalagens. É obrigação do usuário seguir as diretrizes estabelecidas para minimizar o impacto ambiental negativo, preservando assim a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
Ademais, recomenda-se a adoção de práticas agrícolas que favoreçam a proteção ambiental, evitando o uso excessivo de produtos químicos e promovendo uma agricultura mais sustentável.

Armazenamento e Devolução de Embalagens
O armazenamento das embalagens vazias do produto deve ser realizado em local coberto, ventilado e ao abrigo de chuva, com piso impermeável. Essas embalagens devem ser mantidas separadas das que ainda estão cheias. Além disso, é importante utilizar luvas ao manusear as embalagens vazias.
A devolução das embalagens vazias é obrigatória e deve ser feita pelo usuário ao estabelecimento onde o produto foi adquirido, ou no local indicado na nota fiscal que foi emitida no ato da compra. O prazo limite para devolução é de até um ano a partir da data de compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado dentro desse período e ainda esteja dentro do prazo de validade, a devolução poderá ser feita em até seis meses após o término da validade.
É necessário que o usuário guarde o comprovante de devolução para fins de fiscalização por um período mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. Essas práticas têm como objetivo prevenir a contaminação do solo, da água e do ar, protegendo assim a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

Transporte e Destinação de Produtos em Desuso
A correta destinação de produtos químicos, como agrotóxicos, é uma prática essencial para a proteção do meio ambiente e a saúde pública. O transporte deve seguir normas rigorosas para garantir que esses produtos não sejam misturados a alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Assim, é fundamental utilizar embalagens adequadas e devidamente identificadas.
Quando os produtos se tornam impróprios para uso, os usuários devem consultar o registrante através de contatos disponibilizados no rótulo e seguir as orientações para devolução e destinação final. O procedimento de desativação precisa ser feito com cautela, geralmente por meio da incineração em fornos apropriados, que possuem câmaras de lavagem de gases efluentes, assegurando que o impacto ambiental seja minimizado.
Além disso, as embalagens vazias e os restos de produtos que foram utilizados devem ser tratados com atenção. A destinação inadequada pode levar à contaminação do solo, água e ar, afetando negativamente a fauna, flora e saúde de pessoas. Por isso, é imprescindível garantir que esses materiais sejam armazenados em local seguro até a devolução e que todas as normas e recomendações do órgão regulador sejam seguidas rigorosamente para evitar qualquer tipo de acidente ou poluição.
Informações Adicionais sobre o Produto CAPTAN SC®
Equipamentos de Proteção Individual
Os trabalhadores que manuseiam o produto devem utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados, incluindo macacão, luvas, botas, máscara e óculos de proteção. É crucial evitar o contato direto com o produto e realizar o manejo em áreas bem ventiladas.
Equipamentos de Aplicação
A aplicação do CAPTAN SC® deve ser feita com equipamentos específicos para pulverização, como pulverizadores costais manuais, pressurizados ou motorizados, garantindo uma cobertura uniforme das plantas. A calibração correta do equipamento é essencial para evitar deriva e garantir a eficácia do tratamento.

Condições Climáticas para Aplicação
A aplicação do produto é recomendada em condições climáticas ideais, com temperatura ambiente de até 30ºC e umidade relativa do ar superior a 50%. É importante evitar a aplicação em dias de ventos fortes que possam resultar em deriva, principalmente durante as horas mais quentes.
Modo de Preparo da Calda para Aplicação
Para preparar a calda de aplicação, deve-se adicionar o produto em água limpa, respeitando as dosagens recomendadas. A agitação contínua da calda durante a preparação e aplicação é necessária para garantir a homogeneidade da mistura.
Armazenamento e Devolução de Embalagens
As embalagens vazias do produto devem ser armazenadas de forma segura, em local coberto e ventilado, e devem ser devolvidas ao ponto de compra em até um ano após a aquisição, conforme regulamentações locais. O descarte inadequado das embalagens pode causar contaminação ambiental.
Transporte e Destinação de Produtos em Desuso
O transporte das embalagens vazias deve seguir regras específicas que proíbem o transporte junto a alimentos e outros produtos. Em caso de produtos em desuso, recomenda-se consultar a empresa registrante para garantir a adequada destinação final.
Essas informações adicionais são fundamentais para garantir a segurança dos trabalhadores e a proteção do meio ambiente durante o uso do CAPTAN SC® nas atividades agrícolas.

Restrições estabelecidas por órgão competente
O produto CAPTAN SC apresenta restrições de uso temporárias no estado do Paraná, aplicadas especificamente aos alvos das seguintes culturas:
Algodão: As restrições referem-se ao controle de doenças causadas por Aspergillus spp., Fusarium moniliforme e Rhizoctonia solani.
Feijão: O uso do produto está limitado para o combate a Alternaria spp., Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli e Fusarium solani f. sp. phaseoli.
Milho: As restrições aplicam-se à luta contra Acremonium strictum, Penicillium oxalicum e Rhizoctonia solani.
Soja: As culturas estão sujeitas a restrições em relação ao controle de Diaphorte phaseolorum var. sojae, Colletotrichum dematium, Phomopsis sojae e Rhizoctonia solani.
Essas limitações são importantes para garantir a segurança e eficácia na aplicação do produto, bem como para proteger o ambiente e promover práticas sustentáveis no manejo de culturas agrícolas. É fundamental que os usuários do produto sigam essas diretrizes estabelecidas pelos órgãos competentes para evitar riscos à saúde pública e ao meio ambiente.
Marca comercial | Captan Sc |
Titular do registro | Adama Brasil S.A.- Londrina/Pr |
Número do registro | 1908305 |
CNPJ | 02.290.510/0001-76 |
Classificação ambiental | II - Produto Muito Perigoso Ao Meio Ambiente |
Classificação toxicológica | 4 - Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico |
Modo de ação | Não Sistêmico De Ação Preventiva |
Técnica de aplicação | Terrestre |
Compatibilidade | |
Inflamável | Não |
Corrosivo | Não |
Formulação | Sc - Suspensão Concentrada |
Observação |
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