
Neste artigo, apresentaremos um panorama detalhado sobre o inseticida e acaricida CEFANOL, que contém o ativo acefato. Discutiremos sua composição, modo de ação, instruções de uso em diversas culturas agrícolas e a importância do manejo seguro e responsável na aplicação desse produto. Ao final, nosso objetivo é fornecer informações essenciais para que agricultores e profissionais do setor agrícola possam utilizar o CEFANOL de maneira eficaz e segura.
Identificação do Produto
O produto em questão é conhecido comercialmente como CEFANOL, que inclui formulações de Acefato, nomeadamente ACEFATO 750 TIDE, SOCKER 750 e SOCKER SP. Este inseticida e acaricida é classificado como um produto sistêmico, atuando por contato e ingestão. Pertence ao grupo químico dos organofosforados e é especialmente eficaz em uma variedade de cultivos, incluindo algodão, amendoim, batata, cebola, cenoura, citros, feijão, melão, milho, soja e tomate industrial.
O registro do produto no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é nº 01378704 e está sob a responsabilidade da Sipcam Nichino Brasil S.A., situada em Uberaba/MG. A composição do produto é baseada no O,S-dimetil acetilfosforamidotioato (ACEFATO), com uma concentração de 750 g/kg (75% m/m) de ingrediente ativo, e outros ingredientes completam 250 g/kg (25% m/m).
CEFANOL é classificado como um inseticida de grupo 1B e é importante prestar atenção às recomendações em sua bula completa, visto que recebendo o tratamento adequado, pode ser muito eficiente no combate a pragas agrícolas.
Composição do Produto
O produto CEFANOL, registrado como ACEFATO 750 TIDE, SOCKER 750 e SOCKER SP, apresenta em sua formulação o princípio ativo O,S-dimethyl acetylphosphoramidothioate, conhecido como Acefato, em uma concentração de 750 g/kg, o que corresponde a 75% do total da mistura. Além disso, contém outros ingredientes que somam 250 g/kg, equivalendo a 25% da composição total do produto. O Acefato é classificado como um inseticida e acaricida, pertencendo ao grupo químico dos organofosforados, conhecido por sua eficácia em o combate a pragas em diversas culturas agrícolas.

Grupo Químico e Tipo de Formulação
O produto em questão, CEFANOL, é classificado dentro do grupo químico dos organofosforados. Esse grupo é conhecido por sua ação como inseticida e acaricida sistêmico, atuando tanto por contato quanto por ingestão. O organofosforado é um grupo importante na agricultura devido à eficácia no controle de diversas pragas.
O tipo de formulação do CEFANOL é pó solúvel em água (SP). A formulação em pó solúvel permite que o produto seja facilmente diluído em água, facilitando a aplicação e maximizando a absorção pelas plantas, garantindo assim um controle efetivo das pragas. Essa características são essenciais para a aplicação em diferentes culturas, mantendo a eficiência na agricultura.
Registro e Titular do Produto
O produto CEFANOL, que contém o ingrediente ativo acefato, está registrado sob o número 01378704 no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Este registro é uma exigência legal para que os produtos fitossanitários sejam comercializados e utilizados de forma segura e eficaz no Brasil.
A titularidade do registro pertence à SIPCAM NICHINO BRASIL S.A., uma empresa que atua na produção e comercialização de defensivos agrícolas, com sede localizada na Rua Igarapava, 599, no Distrito Industrial III, em Uberaba, Minas Gerais. O CNPJ da empresa é 23.361.306/0001-79, e ela possui o registro no IMA-MG nº 2.972, confirmando sua regularidade e conformidade com as normas estabelecidas para a segurança e eficácia de produtos químicos.
Esse registro e a identificação do titular são fundamentais para garantir que os usuários tenham acesso a informações sobre os produtos que estão utilizando, incluindo instruções de uso, precauções, e dados de contato em caso de emergências relacionadas ao produto.

Instruções de Uso do Produto - Algodão
O produto CEFANOL, que contém o ingrediente ativo acefato, é um inseticida e acaricida sistêmico classificado no grupo químico dos organofosforados, atuando por contato e ingestão. Sua aplicação é recomendada para diversas pragas que atacam a cultura do algodão, incluindo:
- Pulgão-do-algodoeiro (Aphis gossypii)
- Ácaro-rajado (Tetranychus urticae)
- Trips (Frankliniella schultzei)
- Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri)
- Curuquerê (Alabama argillacea)
- Trips (Caliothrips brasiliensis)
- Lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens)
Dosagem e Aplicação
A dosagem recomendada ao aplicar CEFANOL em algodão varia entre 0,4 a 1,5 kg/ha, dependendo da praga e do nível de infestação. Para garantir eficácia, a aplicação deve ser iniciada assim que a praga for observada. Caso necessário, as aplicações podem ser repetidas com um intervalo mínimo de 10 dias entre cada uma. Deve-se utilizar a menor dose para baixa infestação e aumentar a dose para alta infestação ou quando a planta apresenta um maior volume da copa.
Volume de Calda
Para as aplicações, o volume de calda deve variar entre 400 L/ha, permitindo uma distribuição uniforme do produto sobre as plantas.
Observações Importantes
É essencial começar o tratamento no surgimento da praga, ajustando a dosagem conforme a situação. A seguir as recomendações técnicas quanto à época e o intervalo das aplicações assegurará a eficácia do controle das pragas na cultura do algodão.
Instruções de Uso do Produto - Amendoim
O produto CEFANOL, que contém Acefato como ingrediente ativo, deve ser utilizado de forma cuidadosa e conforme as orientações específicas para a cultura do amendoim. A seguir, são apresentadas as pragas-alvo, as doses recomendadas e o número máximo de aplicações por safra.

Pragas e Doses Recomendadas
Tripes-do-amendoim (Caliothrips brasiliensis)
- Dose: 0,4 – 0,5 kg/ha (300 – 375 g i.a/ha)
- Número máximo de aplicações por safra: 1
- Observação: O tratamento deve ser iniciado no surgimento da praga, utilizando a menor dose para baixa infestação e a maior dose para alta infestação ou maior volume da copa da planta.
Tripes-do-amendoim (Enneothrips flavens)
- Dose: 0,4 – 0,5 kg/ha (300 – 375 g i.a/ha)
- Número máximo de aplicações por safra: 1
- Observação: Assim como para os Caliothrips, o tratamento deve começar no surgimento da praga.
Cigarrinha-verde (Empoasca spp)
- Dose: 0,4 – 0,5 kg/ha (300 – 375 g i.a/ha)
- Número máximo de aplicações por safra: 1
- Observação: O tratamento deve ser iniciado ao primeiro aparecimento da praga, e a dose deve ser ajustada conforme a intensidade da infestação.
Lagarta-do-pescoço-vermelho (Stegasta bosquella)
- Dose: 0,5 – 1,0 kg/ha (375 – 750 g i.a/ha)
- Número máximo de aplicações por safra: 1
- Observação: Assim que a praga for detectada, aplicar conforme a dose recomendada, considerando a intensidade da infestação.
Considerações sobre Aplicação
A aplicação do produto deve ser feita por pulverização terrestre, utilizando volume de calda entre 300 a 400 L/ha. É importante observar que as aplicações devem ser iniciadas no surgimento das pragas e repetidas caso necessário, sempre com intervalo mínimo de 10 dias entre as aplicações. A escolha de doses deve ser feita com base na condição de infestação, optando sempre pela menor dose em condições de baixa infestação e aumentando-a em situações de alta infestação ou maior desenvolvimento da planta.
Ao seguir essas instruções rigorosamente, o controle das pragas na cultura do amendoim será mais eficiente, garantindo assim melhor desenvolvimento e produtividade das plantas.

Instruções de Uso do Produto - Batata
A utilização do inseticida CEFANOL, que contém o ingrediente ativo acefato, é essencial para o controle de diversas pragas que atacam a cultura da batata. Entre as pragas que podem ser combatidas estão o Pulgão-verde (Myzus persicae), o Pulgão-das-solanáceas (Macrosiphum euphorbiae), a Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri), a Traça-da-batatinha (Phthorimaea operculella) e a Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda).
Dosagens e Aplicações
As recomendações de dosagem e frequência de aplicação são detalhadas abaixo:
Pulgão-verde (Myzus persicae)
- Dose: 0,4 – 0,6 kg/ha (300 - 450 g i.a/ha)
- Número máximo de aplicações: 3
- Iniciar o tratamento no surgimento da praga, repetindo a aplicação, caso necessário, com um intervalo mínimo de 10 dias entre as aplicações. Utilizar menor dose para baixa infestação e maior dose para alta infestação ou maior volume da copa da planta. Volume de calda: 400 a 1000 L/ha.
Pulgão-das-solanáceas (Macrosiphum euphorbiae)
- Dose: 0,4 – 0,6 kg/ha (300 – 450 g i.a/ha)
Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri)
- Dose: 0,4 – 0,6 kg/ha (300 – 450 g i.a/ha)
Traça-da-batatinha (Phthorimaea operculella)
- Dose: 0,75 – 1,5 kg/ha (562,5 – 1125 g i.a/ha)
Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda)
- Dose: 0,75 – 1,5 kg/ha (562,5 – 1125 g i.a/ha)
Considerações Finais
O tratamento deve ser iniciado assim que as pragas forem identificadas. É crucial ajustar a dosagem de acordo com a intensidade da infestação e o volume da planta. As aplicações devem ser realizadas conforme indicado, para garantir a eficácia do produto e minimizar impactos negativos no meio ambiente.
Instruções de Uso do Produto - Cebola
O produto CEFANOL, composto por acefato, é um inseticida e acaricida sistêmico eficaz no combate a pragas que afetam a cultura da cebola, especialmente o trips conhecido como Thrips tabaci. Para garantir a eficácia do tratamento, é essencial seguir as orientações de aplicação.

Dosagem e Aplicação
A recomendação para a cultura da cebola é a aplicação de uma dose que varia entre 0,6 a 1,2 kg/ha, o que corresponde a 450 a 900 g do ingrediente ativo por hectare. O número máximo de aplicações permitidas por safra é de 2, e o tratamento deve ser iniciado assim que a praga surgir. Se necessário, a aplicação pode ser repetida, respeitando um intervalo mínimo de 14 dias entre as aplicações.
Condições de Aplicação
Para obter os melhores resultados, é importante utilizar um volume de calda entre 200 a 400 litros por hectare. A efetividade do produto é maximizada quando a aplicação é realizada corretamente no surgimento da praga.
Essas práticas de manejo são essenciais para assegurar a eficiência do controle de pragas na cultura da cebola, minimizando os danos e garantindo uma colheita saudável.
Instruções de Uso do Produto - Cenoura
Para a cultura da cenoura, recomenda-se o uso do produto CEFANOL (ACEFATO 750 TIDE, SOCKER 750, SOCKER SP) para o controle de pragas, especialmente a lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens). A dose sugerida para essa aplicação varia entre 0,75 a 1,0 kg/ha, o que corresponde a 562,5 a 750 g de ingrediente ativo por hectare.
O tratamento deve ser iniciado no surgimento da praga, sendo permitido repetir a aplicação, se necessário, com um intervalo mínimo de 14 dias entre as intervenções. É importante utilizar a menor dose recomendada para baixa infestação e a maior para situações de alta infestação ou em cultivos com maior volume da copa da planta. O volume de calda sugerido para a aplicação é de 400 L/ha.
Esse uso adequado do produto garante um controle eficaz das pragas, contribuindo para a proteção e o desenvolvimento saudável da cultura da cenoura.
Instruções de Uso do Produto - Citros
O produto CEFANOL, que contém o ingrediente ativo Acefato, é um inseticida e acaricida sistêmico, pertencente ao grupo químico dos organofosforados, que atua por contato e ingestão, sendo eficaz contra diversas pragas nos citros.

Culturas e Pragas Tratadas
Cochonilha-pardinha (Selenaspidus articulatus)
- Dose: 1,0 – 1,5 kg/ha (750 – 1125 g i.a./ha)
- Número máximo de aplicações: 2
- Época e intervalo de aplicação: O tratamento deve ser iniciado no surgimento da praga, com repetições quando necessário, respeitando um intervalo mínimo de 10 dias entre as aplicações. Utilizar a menor dose para baixa infestação e a maior dose para alta infestação.
Cochonilha-da-raiz (Parlatoria pergandii)
- Dose: 1,0 – 1,5 kg/ha (750 – 1125 g i.a./ha)
- Número máximo de aplicações: 2
- Época e intervalo de aplicação: As mesmas indicações de aplicação acima devem ser seguidas.
Cochonilha-de-placa (Orthezia praelonga)
- Dose: 1,0 – 1,5 kg/ha (750 – 1125 g i.a./ha)
- Número máximo de aplicações: 2
- Época e intervalo de aplicação: As mesmas recomendações anteriores aplicam-se aqui.
Bicho-furão (Ecdytolopha aurantiana)
- Dose: 1,0 – 1,5 kg/ha (750 – 1125 g i.a./ha)
- Número máximo de aplicações: 2
- Época e intervalo de aplicação: O tratamento deve ser iniciado no surgimento da praga, repetindo a aplicação conforme necessário, com um intervalo mínimo de 10 dias entre as aplicações.
Volume de Aplicação
Para todas as pragas listadas, o volume de calda recomendado é de 2000 L/ha.
Para garantir a eficácia do produto e a segurança do meio ambiente, é vital seguir as instruções de uso indicadas no rótulo e na bula.
Instruções de Uso do Produto - Feijão
O produto CEFANOL, que contém o ingrediente ativo acefato, é um inseticida e acaricida sistêmico do grupo químico organofosforado. Seu uso é eficaz contra diversas pragas que atacam a cultura do feijão, oferecendo proteção essencial para garantir uma boa colheita.

Pragas e Dosagens Recomendadas
As principais pragas do feijão e as respectivas dosagens do produto são:
Lagarta-enroladeira-das-folhas (Hedylepta indicata)
Dose recomendada: 0,5 – 1,0 kg/ha (375 – 750 g i.a/ha)
Número máximo de aplicações: 1Tripes-do-peduncular (Caliothrips brasiliensis)
Dose recomendada: 1,0 kg/ha (750 g i.a/ha)
Número máximo de aplicações: 1Mosca-branca (Bemisia tabaci)
Dose recomendada: 0,2 – 0,5 kg/ha (150 – 375 g i.a/ha)
Número máximo de aplicações: 1Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri)
Dose recomendada: 0,2 – 0,5 kg/ha (150 – 375 g i.a/ha)
Número máximo de aplicações: 1Vaquinha-verde (Diabrotica speciosa)
Dose recomendada: 0,5 – 1,0 kg/ha (375 – 750 g i.a/ha)
Número máximo de aplicações: 1
Época e Intervalo de Aplicação
O tratamento deve ser iniciado no surgimento da praga. Para garantir a eficácia do controle, recomenda-se repetir a aplicação, caso necessário, com um intervalo mínimo de 10 dias entre as aplicações. É importante utilizar a menor dose para baixa infestação e maior dose para alta infestação ou maior volume da copa da planta.
Volume de Calda
Para a aplicação, o volume de calda recomendado é de 300 a 400 litros/ha.
Observações de Uso
A adequada aplicação do produto é crucial para o controle eficaz das pragas. Siga sempre as orientações de dosagem e período de aplicação para maximizar os efeitos do produto e minimizar riscos de resistência das pragas ao inseticida.
Instruções de Uso do Produto - Melão
O produto CEFANOL (ACEFATO 750 TIDE, SOCKER 750, SOCKER SP) é um inseticida e acaricida sistêmico, classificado no grupo químico dos organofosforados. Para o uso eficaz do produto na cultura do melão, seguem as recomendações especificadas abaixo:
Pragas Alvo
- Pulgão-das-inflorescências (Aphis gossypii)
Dosagem
- Aplicar a dose de 0,25 kg/ha (equivalente a 187,5 g i.a./ha).

Número Máximo de Aplicações
- O número máximo de aplicações permitidas por safra é de 3.
Época, Intervalo e Volume de Aplicação
- O tratamento deve ser iniciado com o surgimento da praga, realizando repetições, se necessário, com um intervalo mínimo de 10 dias entre as aplicações.
- O volume de calda recomendado para aplicação é de 400 L/ha.
Observações
- É importante utilizar a menor dose em casos de baixa infestação e a maior dose para alta infestação ou quando o volume da copa da planta for maior.
Ao seguir essas instruções, é possível maximizar a eficiência do produto e reduzir os danos causados pelas pragas na cultura do melão.
Instruções de Uso do Produto - Milho
O produto CEFANOL, contendo o ingrediente ativo acefato, é utilizado no controle de pragas específicas em culturas de milho, sendo eficaz contra o pulgão-do-milho (Rhopalosiphum maidis) e o percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus).
Dosagem e Aplicação
A dose recomendada para o tratamento das pragas é de 0,8 a 1,0 kg/ha, o que corresponde a 600 a 750 g de ingrediente ativo por hectare. O tratamento deve ser iniciado no surgimento da praga, e a aplicação deve ser repetida, caso necessário, com um intervalo mínimo de 10 dias entre as aplicações. É importante utilizar uma menor dose para baixa infestação e uma maior dose para alta infestação ou em cultivos com maior volume da copa da planta.
Volume de Calda
O volume de calda a ser utilizado varia entre 250 L/ha e deve ser aplicado de maneira uniforme nas áreas afetadas.
Observações
É fundamental observar as recomendações de aplicação para evitar resistência do produto e garantir uma eficácia maior. Além disso, a utilização do produto deve sempre considerar as condições climáticas ideais, evitando aplicações em dias de vento forte e respeitando os intervalos de segurança para a reentrada em áreas tratadas.

Instruções de Uso do Produto - Soja
O produto CEFANOL, que contém o ingrediente ativo ACEFATO na forma de pó solúvel em água, é um inseticida e acaricida sistêmico do grupo químico dos organofosforados, indicado para utilização em diferentes culturas, incluindo a soja. A seguir estão as orientações específicas sobre seu uso na cultura da soja:
Culturas e Pragas
Na cultura da soja, o CEFANOL pode ser utilizado para o controle das seguintes pragas:
- Percevejo-da-soja (Nezara viridula)
- Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis)
- Lagarta-mede-palmo (Trichoplusia ni)
- Percevejo-verde-pequeno (Piezodorus guildinii)
- Broca-das-axilas (Epinotia aporema)
- Percevejo-marrom (Euschistus heros)
- Tripes-do-feijoeiro (Caliothrips phaseoli)
- Tripes (Frankliniella rodeos)
Dose e Aplicação
- Dose recomendada:
- Percevejo-da-soja: 0,75 - 1,0 kg/ha (562,5 - 750 g i.a/ha)
- Lagarta-da-soja: 0,75 - 1,0 kg/ha (562,5 - 750 g i.a/ha)
- Lagarta-mede-palmo: 0,2 - 0,5 kg/ha (150 - 375 g i.a/ha)
- Percevejo-verde-pequeno: 0,8 - 1,0 kg/ha (600 - 750 g i.a/ha)
- Broca-das-axilas: 0,8 - 1,0 kg/ha (600 - 750 g i.a/ha)
- Percevejo-marrom: 1,0 kg/ha (750 g i.a/ha)
- Trips-do-feijoeiro: 0,5 kg/ha (375 g i.a/ha)
- Trips: 0,5 kg/ha (375 g i.a/ha)
Aplicação e Intervalo
O tratamento deve ser iniciado com o surgimento da praga. As aplicações devem ser repetidas, caso necessário, com um intervalo mínimo de 10 dias entre cada aplicação. É importante utilizar a menor dose em casos de baixa infestação e a maior dose para altas infestações, ou em plantas que apresentem maior volume da copa. O volume de calda recomendado para aplicações na soja varia entre 250 a 400 L/ha.
Observações Finais
A utilização do CEFANOL deve ser realizada de acordo com as recomendações do rótulo e bula, garantindo assim a eficácia do produto e a segurança do meio ambiente e da saúde humana. É recomendável também a consulta a um Engenheiro Agrônomo para orientações mais detalhadas e adaptadas às condições locais e ao manejo integrado de pragas.

Instruções de Uso do Produto - Tomate industrial
O produto CEFANOL, que contém o ingrediente ativo Acefato, é um inseticida e acaricida sistêmico classificado no grupo 1B de organofosforados. Sua aplicação é recomendada para o controle de pragas em cultivos de tomate industrial, tais como o Pulgão-verde (Myzus persicae), o Pulgão-das-solanáceas (Macrosiphum euphorbiae), e o Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa).
Diretrizes de Aplicação
Para um uso eficaz, as seguintes diretrizes devem ser seguidas:
Dose Recomendada:
- Pulgão-verde (Myzus persicae): 1,0 kg/ha (750 g i.a/ha)
- Pulgão-das-solanáceas (Macrosiphum euphorbiae): 1,0 kg/ha (750 g i.a/ha)
- Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa): 0,5–0,75 kg/ha (375–562,5 g i.a/ha)
- Minadora-das-folhas (Liriomyza huidobrensis): 0,5–0,75 kg/ha (375–562,5 g i.a/ha)
- Broca-grande-do-fruto (Helicoverpa zea): 0,75–1,0 kg/ha (562,5–750 g i.a/ha)
- Ácaro-vermelho (Tetranychus evansi): 0,75–1,0 kg/ha (562,5–750 g i.a/ha)
Número Máximo de Aplicações: O número máximo de aplicações permitidas por safra deve ser respeitado, sendo 3 aplicações a quantidade máxima recomendada.
Época, Intervalo e Volume de Aplicação: O tratamento deve ser iniciado ao surgimento da praga. As repetições devem ser realizadas com um intervalo mínimo de 10 dias entre as aplicações, ajustando a dose de acordo com a infestação e o volume da copa da planta. O volume de calda recomendado varia entre 400 e 1000 L/ha.
Observações
É fundamental iniciar o tratamento no surgimento da praga, utilizando menor dose para baixa infestação e maior dose para alta infestação. Mantenha sempre o rigor em seguir as diretrizes específicas de uso para garantir a eficácia do produto e prevenir danos ao cultivo.

Manejo da Resistência a Inseticidas
O manejo da resistência a inseticidas é uma prática crucial para garantir a eficácia dos produtos químicos no controle de pragas. A resistência de pragas a agrotóxicos pode se tornar um problema econômico significativo, resultando em fracassos no controle e na necessidade de maiores investimentos em outras estratégias de manejo.
O inseticida CEFANOL, que contém acefato como princípio ativo, pertence ao grupo 1B (organofosforados) e, por isso, seu uso repetido pode potencialmente aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes. Para evitar essa resistência e manter a eficácia do produto, recomendam-se algumas estratégias:
Rotação de produtos: É essencial rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos, evitando o uso contínuo de inseticidas do mesmo grupo.
Intervalo de aplicação: As aplicações de CEFANOL ou de qualquer outro produto do mesmo grupo químico devem ser realizadas com janelas de pelo menos 30 dias entre as aplicações.
Direcionamento das aplicações: As aplicações devem ser feitas durante as fases mais suscetíveis das pragas, para aumentar a eficácia do tratamento.
Consultoria técnica: É sempre recomendável consultar um Engenheiro Agrônomo para obter orientações sobre as melhores práticas de manejo de resistência e aplicação de inseticidas.
Além disso, é fundamental que os agricultores notifiquem casos de resistência observados em suas culturas ao IRAC-BR (www.irac-br.org) e ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Essas práticas não apenas contribuem para o manejo sustentável de pragas, mas também garantem a continuidade da eficácia dos produtos químicos disponíveis no mercado.
Modo de Aplicação
O produto CEFANOL, que contém o ingrediente ativo acefato, é classificado como inseticida e acaricida sistêmico do grupo dos organofosforados, agindo por contato e ingestão. A aplicação desse produto deve ser realizada de forma terrestre através de pulverizadores de barra, sendo estes montados, de arrasto ou autopropelidos. É importante ressaltar que a aplicação por equipamentos costais, manuais e em estufas é estritamente proibida.

Ajustes e condições para a aplicação
A escolha da classe de gotas para a aplicação depende do tipo de cultura, do alvo e do equipamento utilizado. É essencial utilizar o maior tamanho de gota possível para evitar a deriva, enquanto ainda assegura a cobertura e a eficiência do produto. A seleção da ponta de pulverização deve ser feita de acordo com a classe de gota recomendada e com os parâmetros operacionais, como velocidade e largura da faixa.
Condições climáticas ideais
Para garantir uma aplicação eficiente, devem ser observadas as condições climáticas ideais, que incluem:
- Temperatura ambiente inferior a 30ºC.
- Umidade relativa do ar acima de 50%.
- Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h.
Preparo da calda
O produto vem acondicionado em sacos hidrossolúveis, que devem ser dissolvidos em contato com a água. O processo de preparo da calda inclui:
- Encher o tanque com ¼ do volume de calda recomendado.
- Iniciar a agitação.
- Colocar o saco hidrossolúvel diretamente no tanque, sem cortá-lo.
- Aguardar a completa dissolução do saco.
- Completar o volume de água necessário para a calda.
Limpeza do equipamento de aplicação
Após a aplicação, é fundamental realizar uma limpeza adequada dos equipamentos para evitar a formação de depósitos sólidos que possam ser difíceis de remover. Isso inclui enxaguar completamente o pulverizador e realizar a limpeza dos bicos, filtros e difusores.
Seguindo estas instruções, é possível garantir uma aplicação eficaz e segura do produto, minimizando os riscos de deriva e maximizando a eficiência no controle das pragas.

Intervalo de Segurança
O intervalo de segurança é um aspecto crucial na utilização de produtos agroquímicos, especialmente em inseticidas e acaricidas. Ele se refere ao período que deve ser respeitado entre a última aplicação do produto e a colheita ou consumo dos produtos cultivados, garantindo a segurança do consumidor e a proteção à saúde pública.
De acordo com as informações disponíveis, o intervalo de segurança varia conforme a cultura em que o produto é aplicado. Abaixo estão os períodos estipulados para diferentes culturas:
- Amendoim, Feijão e Melão: 14 dias
- Algodão, Batata, Cebola e Soja: 21 dias
- Citros: 28 dias
- Cenoura, Milho e Tomate industrial: 35 dias
É importante que os agricultores respeitem esses intervalos de segurança para evitar a presença de resíduos do produto nas partes comestíveis, assegurando assim que os alimentos estejam livres de contaminantes químicos e que não representem riscos à saúde dos consumidores.

Advertências e Precauções
É fundamental tomar cuidado ao manusear e aplicar o produto CEFANOL (ACEFATO 750 TIDE, SOCKER 750, SOCKER SP), pois ele apresenta riscos à saúde e ao meio ambiente. Somente trabalhadores capacitados devem manusear o produto, e é preciso lembrar de não comer, beber ou fumar durante o processo de aplicação. Além disso, é altamente recomendado que este produto não seja transportado junto com alimentos, medicamentos, rações, animais ou pessoas.
Durante a manipulação, os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são obrigatórios. É essencial usar macacão completo, botas de borracha, máscara com filtro químico contra vapores orgânicos, óculos de proteção e luvas de nitrila. A segurança ao manusear o produto é uma prioridade, e qualquer contato acidental deve ser rapidamente tratado, com lavagem da área afetada.
Ao preparar a calda, o uso dos EPIs deve ser mantido, garantindo que a manipulação ocorra em um espaço aberto e ventilado. A aplicação do produto não deve ser realizada com equipamentos costais, manuais ou em estufas. Recomenda-se ainda que, após a aplicação, a área seja sinalizada de forma a restringir a entrada de pessoas até a secagem completa da calda, que deve levar, no mínimo, 24 horas.
O armazenamento do produto também requer cuidados específicos, devendo ser feito em sua embalagem original, em local trancado e longe do alcance de crianças e animais. Em caso de acidentes, como derrames, a área deve ser isolada e as autoridades competentes avisadas imediatamente.

Sintomas e Sinais Clínicos da Intoxicação
A intoxicação pelo produto acefato, um organofosforado, pode resultar em uma variedade de sintomas que podem se manifestar de forma aguda ou tardia. Os efeitos podem surgir em poucos minutos ou até 12 horas após a exposição, dependendo da quantidade e via de exposição.
Os sintomas incluem:
Efeitos Muscarínicos:
- Hipersecreção glandular, que pode manifestar-se como salivação excessiva, lacrimejamento, broncorreia, e sudorese.
- Vômitos, diarreia, cólicas abdominais, e dificuldade respiratória devido a broncoconstrição.
- Miose (dilatação das pupilas) e paralisia ocular, com visão borrada.
- Bradicardia, podendo levar à desidratação e a um colapso circulatório.
Efeitos Nicotínicos:
- Sintomas como midríase (dilatação das pupilas), hipertensão arterial, mialgia (dor muscular), tremores e fraqueza, típicos de uma intoxicação mais severa.
- Possibilidade de paralisia dos músculos respiratórios e consequências graves.
Efeitos sobre o Sistema Nervoso Central (SNC):
- Ansiedade, agitação, confusão mental e dificuldades de coordenação motora.
- Convulsões e até coma em casos de exposição intensa.
É importante lembrar que essas manifestações clínicas variam de acordo com a intensidade da exposição e a sensibilidade individual. Portanto, se houver suspeita de intoxicação, é crucial procurar assistência médica imediata e relatar a exposição ao produto químico.

Diagnóstico
O diagnóstico de intoxicação por Acefato, um inseticida do grupo dos organofosforados, se estabelece a partir da confirmação da exposição do indivíduo ao produto, associada a um quadro clínico compatível com os efeitos do mesmo. É importante verificar a redução da atividade da colinesterase, uma enzima crucial que metaboliza neurotransmissores, uma vez que a queda em sua atividade pode indicar exposição recente ao agente tóxico.
Especificamente, uma redução de 25% ou mais da atividade da colinesterase original indica uma exposição importante, enquanto uma redução de 50% está associada a uma exposição intensa. A avaliação dos níveis de pseudo-colinesterase sérica é um teste sensível que, embora não específico, pode evidenciar a exposição ao Acefato.
Além disso, os médicos são encorajados a realizar outros controles da saúde do paciente, que incluem dosagens eletrolíticas, glicemia, creatinina, amilase pancreática e enzimas hepáticas, assim como gasometria e ECG. É fundamental que, na presença de sinais e sintomas indicativos de intoxicação, o tratamento do paciente inicie imediatamente, sem a necessidade de aguardar a confirmação laboratorial da intoxicação.
Tratamento - Descontaminação
A descontaminação é um procedimento essencial que visa limitar a absorção e os efeitos locais de um produto químico tóxico em caso de exposição. Abaixo estão as diretrizes para a realização deste processo.
Preparo Inicial
É fundamental que a pessoa que presta atendimento ao intoxicado esteja protegida por Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados para evitar a contaminação. Esses EPIs incluem, entre outros, macacão, luvas, máscara e óculos de proteção.

Etapas da Descontaminação
Remoção de Roupas Contaminadas: A primeira ação deve ser a remoção de roupas e acessórios que possam ter sido contaminados pelo produto. Isso impede que mais toxinas sejam transferidas para a pele.
Limpeza da Pele: Após retirar as roupas, deve-se realizar uma descontaminação cuidadosa da pele exposta. Isso inclui lavar a pele com água corrente abundante e sabão neutro, assegurando que todas as áreas, como pregas, cavidades e orifícios, sejam completamente limpas.
Irrigação Ocular: Se houver contato acidental com os olhos, a irrigação deve ser realizada imediatamente com água corrente ou soro fisiológico por pelo menos 15 minutos. É importante evitar que a água de lavagem entre em contato com o outro olho.
Remoção da Vítima para Local Arejado: Se o produto tiver sido inalado, a pessoa deve ser removida para um local arejado assim que possível.
Cuidados Adicionais
É crucial garantir que você siga todos os passos com cautela. Manter os EPIs durante todo o processo e seguir as orientações específicas do fabricante do produto é vital para garantir tanto a segurança da pessoa acidentada quanto do socorrista.
Conclusão
A descontaminação deve ser realizada com urgência e cautela para minimizar os efeitos nocivos de substâncias químicas, evitando a absorção adicional e protegendo a saúde do indivíduo afetado.
Tratamento - Primeiro Atendimento
Em caso de intoxicação por acefato, é essencial fornecer atendimento imediato. Caso uma pessoa ingresse inadvertidamente no contato com o produto, o primeiro passo é procurar um serviço médico de emergência, levando sempre a embalagem, o rótulo, a bula ou a receita agronômica do produto.

Procedimentos em caso de exposição:
Ingestão: Se a pessoa ingerir o produto, não deve-se provocar o vômito, exceto sob recomendação médica. Se o vômito ocorrer naturalmente, a pessoa deve ser colocada de lado para evitar risco de aspiração. Não se deve dar nada para a pessoa beber ou comer.
Contato com os olhos: Em caso de contato ocular, é fundamental lavar os olhos com muita água corrente por pelo menos 15 minutos, evitando que a água de lavagem entre no outro olho.
Contato com a pele: Se houver contato com a pele, é aconselhável remover roupas e acessórios que possam ter entrado em contato com o produto e lavar a área afetada com água corrente e sabão neutro por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Caso o produto seja inalado, a pessoa deve ser levada para um local arejado e ventilado.
Equipamento de Proteção
Aquele que prestar auxílio à vítima deve usar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para evitar a própria contaminação, incluindo macacão, luvas e máscara.
Monitoramento
Após os primeiros socorros, é fundamental que a vítima seja monitorada por profissionais de saúde para qualquer sinal de complicações.
É importante ressaltar que a rapidez na ação pode ser determinante na gravidade dos sintomas e na eficácia do tratamento.

Toxicocinética e Toxicodinâmica
A toxicocinética do acefato envolve a absorção, distribuição e eliminação do composto no organismo. O acefato é rapidamente absorvido pela pele, trato respiratório e trato gastrintestinal. Após sua absorção, ele se distribui amplamente por todos os tecidos do corpo, alcançando altas concentrações principalmente no fígado, onde é metabolizado. A eliminação ocorre majoritariamente pela urina, com cerca de 90% do composto sendo excretado dessa forma, enquanto uma pequena fração é eliminada pelas fezes (aproximadamente 1%). A meia-vida do acefato pode variar significativamente, dependendo da composição da fórmula e da via de administração.
Em relação à toxicodinâmica, o acefato atua como um inibidor permanente da enzima acetilcolinesterase, impedindo a degradação do mediador nervoso acetilcolina. Isso resulta em uma acumulação de acetilcolina nas terminações nervosas, levando à hiperestimulação de células musculares, glandulares, ganglionares e do sistema nervoso autônomo. Os efeitos observados incluem tanto manifestações muscarínicas (relacionadas ao sistema nervoso parassimpático) quanto nicotínicas (relacionadas ao sistema nervoso simpático e motor).
Os efeitos muscarínicos podem apresentar sintomas como hipersecreção glandular, vômito, diarreia, broncoespasmo, e até bradicardia. Já os efeitos nicotínicos podem causar taquicardia, hipertensão, e tremores musculares. Além disso, o acefato pode afetar o sistema nervoso central (SNC), provocando ansiedade, confusão mental e, em casos mais graves, convulsões e coma. É importante notar que o acefato apresenta riscos de efeitos tardios, incluindo a síndrome intermediária e neuropatia retardada, que se manifestam após dias ou semanas da exposição ao agente tóxico.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
O uso do inseticida CEFANOL, que contém como ingrediente ativo o acefato, apresenta diversas implicações sobre a saúde dos animais de laboratório, conforme evidenciado em estudos de toxicidade. Os efeitos observados podem ser classificados em agudos e crônicos.

Efeitos Agudos
Os efeitos agudos do acefato incluem:
- DL₅₀ oral em ratos: maior que 2.000 mg/kg de peso corporal.
- DL₅₀ dérmica em ratos: também maior que 2.000 mg/kg de peso corporal.
- CL₅₀ inalatória em ratos: não determinada nas condições do teste.
- Irritação dérmica: os estudos realizados com coelhos não demonstraram irritação significativa na pele.
- Irritação ocular: coelhos mostraram quemose reversível em 24 horas e hiperemia reversível em 72 horas.
- Sensibilização dérmica: o produto não é considerado sensibilizante.
- Sensibilização respiratória: não foram realizadas investigações sobre esse tipo de sensibilização em animais de laboratório.
- Mutagenicidade: a substância não apresentou potencial mutagênico em testes específicos como o teste de Ames e o teste de micronúcleo em células da medula óssea de camundongos.
Efeitos Crônicos
Os efeitos crônicos associados à exposição prolongada ao acefato incluem:
- Inibição da atividade da enzima acetilcolinesterase: tanto a eritrocitária quanto a plasmática, observada em ratos e camundongos.
- Hepatotoxicidade: comprometimento da função hepática.
- Toxicidade pulmonar: afetando a capacidade respiratória dos animais.
- Alterações comportamentais: que podem incluir uma gama de efeitos negativos no comportamento normal dos seres expostos.
Essas informações destacam a importância de um manejo cuidadoso no uso de acefato, evidenciando a necessidade de monitoramento nos animais de laboratório durante e após a exposição a este inseticida.

Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente
O produto CEFANOL, contendo o ingrediente ativo acefato, é classificado como perigoso ao meio ambiente, conforme a regulamentação, estando categorizado na CLASSE III. Essa classificação indica que o produto apresenta um potencial de causar danos ambientais consideráveis.
Uma das características relevantes do acefato é a sua alta mobilidade, o que significa que este produto pode se deslocar facilmente no solo e atingir áreas sensíveis, como águas subterrâneas. Esse aspecto demanda uma atenção especial durante sua aplicação e manejo, evitando contaminações que possam afetar o ecossistema.
Além disso, o CEFANOL é altamente tóxico para abelhas, o que representa um risco significativo para a polinização e a biodiversidade em geral. Portanto, é cogente evitar a aplicação do produto durante os períodos de maior visitação das abelhas, a fim de preservar esses importantes insetos benéficos.
Outras precauções importantes incluem não aplicar o produto em presença de ventos fortes e evitar a exposição aos corpos hídricos, como lagos e rios, para prevenir contaminações. A correta destinação da embalagem e dos resíduos é igualmente crucial; o descarte inadequado desses materiais pode resultar em sérios impactos negativos ao solo, à água e ao ar, prejudicando a fauna e a flora, além de comprometer a saúde humana.
Dessa maneira, ao utilizar o CEFANOL, é fundamental seguir todas as recomendações de segurança e manejo sustentável, contribuindo assim para a proteção do meio ambiente.

Armazenamento e Destinação de Embalagens Vazias
O armazenamento adequado das embalagens vazias de produtos químicos é fundamental para evitar contaminações e garantir a segurança do meio ambiente. As embalagens não podem ser lavadas e devem ser armazenadas em local coberto, ventilado e impermeável, que seja exclusivo para produtos tóxicos. Esse espaço deve ser mantido em condições que impeçam o acesso de pessoas não autorizadas, especialmente crianças.
As embalagens vazias devem ser armazenadas separadamente das que estão lavadas e devem ser colocadas em saco plástico transparente, devidamente identificado e lacrado. A devolução das embalagens vazias é obrigatória, e deve ser realizada pelo usuário no prazo de até um ano após a compra do produto, seja no estabelecimento onde foi adquirido ou em local indicado na nota fiscal.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado dentro desse prazo e ainda esteja dentro da validade, é facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade. É importante ressaltar que as embalagens não podem ser reutilizadas ou recicladas, e a destinação final deve ser realizada pela empresa registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
Por fim, é imprescindível que as embalagens vazias sejam transportadas de forma apropriada, sem contato com alimentos, medicamentos ou rações, e que as diretrizes estabelecidas pela legislação específica sejam rigorosamente seguidas, a fim de evitar qualquer forma de contaminação.

Contato em Caso de Emergência
Em situações de emergência relacionadas ao uso do produto CEFANOL (Acefato 750 Tide, Socker 750, Socker SP), é fundamental agir rapidamente e buscar assistência especializada. Para notificar um caso de intoxicação e obter informações sobre diagnóstico e tratamento, deve-se ligar para o DISQUE-INTOXICAÇÃO no número 0800-722-6001.
Adicionalmente, em caso de emergências, a empresa registrante, Sipcam Nichino Brasil S.A., pode ser contatada pelo telefone (34) 3319-5568 durante o horário comercial. Para uma maior facilidade de comunicação, também está disponível a PlanitoxLine, cuja ligação pode ser feita para 0800-701-0450.
Mantendo esses contatos à mão, é possível garantir uma resposta rápida e adequada em caso de incidentes relacionados ao produto, contribuindo para a segurança e saúde das pessoas afetadas.
Informações Adicionais sobre Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são ferramentas essenciais para a segurança de trabalhadores que manipulam produtos químicos, incluindo agrotóxicos. O uso adequado de EPIs minimiza o risco de contaminação e lesões durante a aplicação desses produtos.

Recomendações Gerais para o Uso de EPIs
Capacitação: O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhadores capacitados. É essencial que os operadores conheçam as instruções de segurança e utilizem os EPIs adequados para proteção contra exposições.
Equipamentos Necessários: Os EPIs recomendados incluem:
- Macacão com tratamento hidrorepelente, de mangas longas e calças que cubram as botas.
- Botas de borracha ao invés de outros tipos de calçados.
- Máscara com filtro combinado, apropriada para vapor orgânico e partículas sólidas.
- Óculos de segurança, preferencialmente com proteção lateral.
- Touca árabe para cobrir os cabelos.
- Luvas de nitrila, que oferecem proteção contra produtos químicos.
Durante a Preparação da Calda: É vital utilizar EPIs completos durante a mistura e aplicação dos produtos para evitar contato com a pele e inalação de vapores.
Após a Aplicação: Após o uso do produto, é importante colocar os EPIs em lavagem separada das roupas comuns. Recomenda-se também tomar um banho com sabonete neutro para remover qualquer resíduo que possa ter entrado em contato com a pele.
Manutenção e Limpeza dos EPIs: Os EPIs devem ser mantidos em boas condições e limpos após o uso. É importante seguir as instruções do fabricante em relação à lavagem e conservação dos equipamentos.

Conclusão
O uso de Equipamentos de Proteção Individual é crucial para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que lidam com substâncias potencialmente perigosas. Portanto, seguir as recomendações de uso e manutenção é fundamental para prevenir acidentes e doenças ocupacionais.
Marca comercial | Cefanol; Acefato 750 Tide; Socker 750; Socker Sp; |
Titular do registro | Sipcam Nichino Brasil S.A. - Uberaba/Mg |
Número do registro | 1378704 |
CNPJ | 23.361.306/0001-79 |
Classificação ambiental | III - Produto Perigoso Ao Meio Ambiente |
Classificação toxicológica | 5 - Categoria 5 – Produto Improvável De Causar Dano Agudo |
Modo de ação | Sistêmico De Contato E Ingestão. |
Técnica de aplicação | Terrestre |
Compatibilidade | Não Se Conhecem Casos De Incompatibilidade |
Inflamável | Não |
Corrosivo | Não |
Formulação | Sp - Pó Solúvel |
Observação | Pt - Acefato Técnico Upl Reg. Nº3709; Ace Técnico Reg. Nº 4014; |
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