
O DIPEL é um inseticida microbiológico inovador, registrado pela Sumitomo Chemical, que se destaca por seu controle eficaz de pragas em diversas culturas agrícolas. Neste post, vamos explorar suas características, modo de ação, instruções de uso e cuidados necessários para garantir a segurança tanto dos operadores quanto do meio ambiente. Veja como esse produto pode ser uma ferramenta valiosa no manejo integrado de pragas!
Identificação do Produto
O produto em questão é denominado DIPEL, uma marca licenciada da Sumitomo Chemical. Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) sob o número 00291, o DIPEL é classificado como um inseticida microbiológico de ingestão. A composição do produto consiste principalmente do ingrediente ativo Bacillus thuringiensis, var. kurstaki, com uma concentração de 33,60 g/L (equivalente a 3,36% m/v), o que proporciona uma atividade efetiva contra diversas pragas em várias culturas.
O DIPEL é apresentado na forma de Suspensão Concentrada (SC), e contém outros ingredientes que totalizam 966,40 g/L (ou 96,64% m/v) de sua composição. A formulação é estratégica para promover uma boa cobertura das plantas a serem tratadas, visando um controle eficaz das infestações por insetos.
Composição
A composição do produto DIPEL é baseada em um ingrediente ativo microbiológico, especificamente o Bacillus thuringiensis, var. kurstaki, linhagem HD-1, que está presente na concentração de 33,60 g/L, correspondente a 3,36% em peso/vólume (m/v). Este composto é equivalente a 17.600 Unidades Internacionais de Potência por miligrama, garantindo um mínimo de 27,5 bilhões de esporos viáveis por grama, o que demonstra a eficácia do produto no controle de pragas.
Além do ingrediente ativo, a formulação inclui outros ingredientes, que totalizam uma concentração de 966,40 g/L, representando 96,64% em peso/vólume (m/v) da composição total. Essa combinação permite que o produto atue efetivamente como um inseticida microbiológico, contribuindo assim para o manejo eficiente de pragas nas culturas agrícolas.

Classe e Tipo de Formulação
O produto DIPEL é classificado como um inseticida microbiológico de ingestão. Esta classificação indica que sua principal ação é realizada através da ingestão, sendo particularmente eficaz contra larvas de diferentes espécies de lepidópteros que prejudicam diversas culturas agrícolas.
Em relação ao tipo de formulação, DIPEL é uma suspensão concentrada (SC). Esse tipo de formulação é caracterizado pela presença de partículas de um ativo (neste caso, Bacillus thuringiensis, var. kurstaki) suspensas em um líquido, permitindo uma distribuição uniforme durante a aplicação. A suspensão concentrada é projetada para proporcionar uma aplicação prática e eficiente, garantindo que o ingrediente ativo alcance as áreas tratadas de maneira eficaz, contribuindo para o controle das pragas nos cultivos.
Registro e Titular do Produto
O produto DIPEL é devidamente registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) sob o número 00291. O titular do registro é a Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A., que está localizada na Avenida Wilson Camurça, nº 2138, no Distrito Industrial I, em Maracanaú, Ceará, com o CEP 61939-000. Para contato, a empresa disponibiliza o telefone (85) 4011-1000 e um serviço de atendimento ao cliente pelo número 0800-725-4011. Além disso, informações adicionais podem ser encontradas no site oficial da Sumitomo Chemical: www.sumitomochemical.com. O CNPJ da empresa é 07.467.822/0001-26 e ela possui o número de registro do estabelecimento junto ao órgão competente SEMACE, que é o nº 358/2021, seguindo as normas estipuladas para produtos químicos no Brasil.

Fabricante e Formulador
O produto DIPEL é fabricado pelo Dipel Técnico, que está registrado sob o número 01158191 no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Os fabricantes são:
Abbott Laboratories
- Divisão: Chemicals & Agricultural Products Division
- Localização: North Chicago, IL 60064 - EUA
Valent Biosciences LLC
- Localização: 2142, 350th Street, 50461 - Osage, Iowa - EUA
O formulador do produto inclui:
Abbott Laboratories
- Divisão: Chemicals & Agricultural Products Division
- Localização: North Chicago, IL 60064 - USA
A to Z Drying, Inc.
- Localização: 215 State Street, 50461 - Osage, Iowa - USA
FMC Química do Brasil Ltda.
- Localização: Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III - CEP 38001-970 - Uberaba/MG, Brasil
- CNPJ: 04.136.367/0005-11
- Registro: IMA/MG nº 701-2530
Em adição, o produto é manipulado por:
Agrivalle Brasil Indústria e Comércio de Produtos Agrícolas S.A.
- Endereço: Avenida Horst Frederico Joao Heer, 1420 - Indaiatuba/SP – CEP 13348-758
- CNPJ: 05.470.581/0002-20
- Registro: CDA/SP nº 4332
Simbiose Indústria e Comércio de Fertilizantes e Insumos Microbiológicos Ltda.
- Localização: Rodovia BR 158, km 206, Bairro Santa Helena - Distrito Industrial - Cruz Alta/RS – CEP 98045-075
- CNPJ: 08.879.643/0001-69
- Registro: SEAPA/RS 89/11
A Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A., localizada em Maracanaú, CE, com o CNPJ 07.467.822/0001-26 e um registro no estado sob o número SEMACE nº 358/2021 - DICOP, também é reconhecida como titular do registro do produto.

Instruções de Uso - Cultura
O produto Dipel é um inseticida biológico que se destina ao controle de diversas pragas em todas as culturas. Abaixo estão listadas as principais pragas que podem ser controladas utilizando Dipel, junto com suas respectivas dosagens recomendadas:
Alabama argillacea (Curuquerê-do-algodoeiro): A dosagem recomendada é de 0,5 a 0,75 L/ha.
Anticarsia gemmatalis (Lagarta-da-soja): Deve-se usar uma dosagem de 0,3 a 0,5 L/ha.
Ascia monuste orseis (Lagarta-desfolhadora, Curuquerê-da-couve, Lagarta-da-couve): Recomenda-se a aplicação de 100 mL/100 L d'água.
Brassolis sophorae (Lagarta-das-palmeiras, Lagarta-do-coqueiro): A dosagem varia entre 0,6 a 1,0 L/ha.
Condylorrhiza vestigialis (Mariposa-do-álamo): Utilizar 0,75 L/ha é a dosagem indicada.
Diaphania hyalinata (Broca-das-cucurbitáceas, Broca-da-aboboreira): Usar entre 0,5 a 1,0 L/ha.
Diatraea saccharalis (Broca-da-cana): A recomendação é de 1,0 L/ha.
Ecdytolopha aurantiana (Bicho-furão): Deve-se aplicar uma dosagem de 1,0 a 1,5 L/2.000 L d'água.
Helicoverpa armigera (Lagarta-helicoverpa): A dosagem recomendada é entre 0,5 a 0,75 L/ha.
Heliothis virescens (Lagarta-das-maçãs): Deve-se aplicar 0,5 a 0,75 L/ha.
Opsiphanes invirae (Lagarta-desfolhadora, Lagarta-verde-do-coqueiro): A dosagem indicada é de 0,6 a 1,0 L/ha.
Pseudaletia sequax (Lagarta-do-trigo): Recomenda-se a aplicação de 0,8 L/ha.
Pseudoplusia includens (Lagarta-falsa-medideira, Lagarta-do-linho): Utilizar entre 0,3 a 0,5 L/ha.
Para um maior controle das pragas, é essencial aplicar Dipel em sincronia com a máxima atividade e suscetibilidade das lagartas, o que ocorre nos primeiros estágios larvais (primeiro ao terceiro instares). O monitoramento constante das pragas na lavoura deve ser realizado, iniciando as aplicações quando os níveis de controle recomendados para cada alvo forem atingidos. Duas aplicações sequenciais com intervalo de 7 dias costumam proporcionar melhores resultados no controle das pragas.

Instruções de Uso - Número, Época e Intervalo de Aplicação
Para uma maior eficiência no controle de pragas com o inseticida DIPEL, é crucial sincronizar a aplicação com o momento de máxima atividade e suscetibilidade das lagartas, que ocorre nos primeiros estágios larvais (do primeiro ao terceiro instares). O monitoramento constante das pragas na lavoura é essencial, iniciando as aplicações quando se atingirem os níveis de controle adequados para cada praga nas culturas recomendadas.
Recomenda-se realizar duas aplicações sequenciais com intervalo de 7 dias entre elas, o que proporciona melhores resultados de controle. É importante observar que a paralisação da alimentação das larvas ocorre algumas horas após a ingestão do produto, entretanto, a morte das larvas acontece entre 24 a 48 horas após a ingestão. Assim, as avaliações do controle devem ser feitas 48 horas após a aplicação.
Novas aplicações devem ser realizadas em caso de reinfestação de lagartas, respeitando os intervalos adequados que permitem um controle eficaz da praga, adaptando-se ao nível de dano econômico, desenvolvimento da cultura, condições climáticas e postura de ovos. O número de aplicações permitidas por ciclo da cultura deve seguir as diretrizes do Manejo Integrado de Pragas (MIP) e as normas sobre Manejo da Resistência a Inseticidas Bt.
Instruções de Uso - Modo de Aplicação
A eficácia do DIPER no controle de lagartas dependerá da qualidade da aplicação, que deve garantir uma distribuição uniforme do produto sobre as folhas, a principal fonte de alimento das pragas. Existem diferentes métodos recomendados para a aplicação do produto, cada um adequado a contextos específicos de uso.
Equipamentos de Aplicação
O DIPER pode ser aplicado utilizando:
- Aeronave agrícola
- Turbo atomizador
- Pulverizador tratorizado de barra
- Costal manual

Preparação da Calda
Para a preparação da calda, deve-se seguir estes passos:
- Diluir a quantidade necessária do DIPER em um tanque auxiliar com água limpa.
- Encher o reservatório do pulverizador até a metade de sua capacidade.
- Adicionar a solução preparada ao tanque do pulverizador e completar com água limpa, mantenha o agitador do pulverizador em funcionamento durante todo o processo.
- Aplicar a calda imediatamente após o preparo.
- Adjuvantes, como óleo mineral e espalhantes adesivos, podem ser adicionados à calda para melhorar a ação do produto. Esses devem ser adicionados apenas após a inclusão do DIPER.
- O pH ideal da calda para a aplicação deve estar entre 4,5 e 8,0.
Pulverização Terrestre
Para a aplicação terrestre, recomenda-se:
- Utilizar turbo atomizador, pulverizador tratorizado de barra ou costal manual, com bicos que produzam gotas de diâmetro adequado.
- A escolha do volume de aplicação deve considerar a cultura e volume de copa.
- Em geral, aplicar entre 150 a 400 L/ha em culturas anuais e de 400 a 2500 L/ha em culturas perenes e semi-perenes.
- O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
- É importante não sobrepor as faixas de aplicação.
Pulverização Aérea
No caso da aplicação aérea, as seguintes orientações devem ser seguidas:
- Aplicar com um volume de calda de 20 a 40 L/ha.
- Para um volume de aplicação de 20 L/ha, aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com barra e bicos tipo cônicos ou rotativos.
- As condições de voo, largura da faixa de deposição efetiva e o volume de calda a ser utilizado devem ser adaptados conforme os bicos utilizados.
- Também é importante não sobrepor as faixas de aplicação.

Condições Climáticas
As aplicações devem respeitar algumas condições climáticas:
- Velocidade do vento: 3 a 15 km/h
- Temperatura: inferior a 30°C
- Umidade relativa: superior a 55%
É fundamental evitar a aplicação em condições de inversão térmica, correntes ascendentes e rajadas de vento. Às vezes, não se deve aplicar o produto na ausência de vento.
A correta execução das instruções de aplicação é essencial para garantir a eficácia do controle de pragas e a segurança no uso do produto.
Instruções de Uso - Cuidados na Limpeza do Pulverizador
Antes de aplicar o produto DIPEL, é fundamental garantir que todo o equipamento de aplicação esteja limpo e em boas condições. A limpeza adequada do pulverizador é essencial para evitar a contaminação do produto com resíduos de aplicações anteriores, o que pode comprometer a eficácia do tratamento.
Procedimentos de Limpeza
Verificação Inicial: Antes de iniciar a aplicação do DIPEL, verifique se o tanque de pulverização, as mangueiras, filtros e bicos estão limpos.
Limpeza Pré-uso: O pulverizador deve ser lavado de acordo com as instruções do fabricante do último produto utilizado. Isso garantirá que não haja resquícios que possam afetar a qualidade da aplicação do DIPEL.
Evitar Resíduos: É crucial que não permaneçam resíduos de produtos anteriores no equipamento, uma vez que isso pode afetar a eficácia do DIPEL e potencialmente causar reações indesejadas nas culturas.
Realizar uma limpeza apropriada não apenas otimiza a aplicação do produto, mas também ajuda a prevenir problemas futuros e assegura que o tratamento seja efetivo e seguro. Mantenha essas práticas de limpeza em mente como parte das instruções de uso e eficiência do produto.
Intervalo de Segurança
O intervalo de segurança do produto DIPEL não foi determinado, pois não há necessidade de estipular o Limite Máximo de Resíduo (LMR) para o ingrediente ativo contido na formulação. Isso significa que o produto pode ser usado em diversas culturas sem a imposição de um tempo de espera entre a aplicação e a colheita, dado que os resíduos do produto não se acumularão a níveis que possam afetar a saúde humana ou a qualidade dos alimentos. É uma vantagem significativa para os agricultores, pois permite uma maior flexibilidade nas práticas de cultivo e manejo das lavouras.

Intervalo de Reentrada de Pessoas
O intervalo de reentrada de pessoas nas culturas e áreas tratadas com o produto DIPEL é especificado como não inferior a 24 horas após a aplicação. Isso significa que, para garantir a segurança dos indivíduos, não se deve entrar na área onde o produto foi aplicado antes de completar este período.
Caso haja necessidade de entrar antes do intervalo indicado, é imprescindível utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados, visando proteger a saúde do trabalhador e evitar possíveis contaminações. Essa diretriz é parte das medidas de segurança para garantir que a exposição ao produto em sua forma recém-aplicada seja minimizada, protegendo a saúde de todos os que possam entrar na área tratada.
Limitações de Uso - Fitotoxicidade
O produto DIPEL é classificado como não fitotóxico às culturas quando aplicado nas doses recomendadas. Isso significa que, em condições adequadas de uso, o produto não causará danos às plantas das culturas nas quais é aplicado. Essa informação é crucial para os agricultores e operadores, pois garante que a eficácia do controle contra pragas pode ser alcançada sem comprometer a saúde das cultivações.
No entanto, é importante ressaltar que o uso deve sempre seguir as recomendações técnicas presentes na bula e rótulo do produto. Dessa forma, evita-se qualquer risco de fitotoxicidade que poderia ocorrer devido a aplicações inadequadas ou fora dos parâmetros sugeridos.
Limitações de Uso - Incompatibilidade
O inseticida microbiológico DIPEL não deve ser misturado com substâncias extremamente alcalinas ou ácidas. Isso inclui produtos como Cal, Calda Bordalesa ou fertilizantes líquidos. Além disso, o DIPEL não deve ser combinado com nutrientes foliares, herbicidas ou fungicidas que possam alterar o pH da calda fora da faixa ideal de 4,5 a 8,0. Essa precaução é fundamental para garantir a eficácia do produto e evitar reações indesejadas que podem comprometer o controle de pragas e a saúde das culturas.

Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana
Antes de utilizar o produto DIPEL, é fundamental ler atentamente todas as instruções contidas na bula e seguir as recomendações para garantir a segurança do usuário. O produto é potencialmente irritante para os olhos e pode causar reações de sensibilização em individuos que manuseiam a substância. Portanto, recomenda-se que pessoas imunossuprimidas ou com histórico recente de condições que afetam o sistema imunológico não manipulem nem apliquem o produto.
É essencial que usuários com implantes de lente intraocular ou que utilizem lentes de contato evitem o manuseio do DIPEL. Além disso, qualquer pessoa que tenha passado por cirurgias oculares, como trabeculectomia ou iridectomia, deve evitar interagir com o produto.
As precauções gerais ao manusear DIPEL incluem:
- Uso exclusivo agrícola: O produto deve ser manuseado apenas por pessoal qualificado e capacitado.
- Alimentação e consumo: É proibido comer, beber ou fumar durante a aplicação para prevenir qualquer risco de ingestão acidental.
- Transporte cuidadoso: O produto não deve ser transportado com alimentos, medicamentos, ração ou junto a pessoas e animais.
Caso ocorra um contato acidental com o produto, as seguintes medidas de primeiros socorros devem ser aplicadas:
- Se houver ingestão, não se deve provocar vômito, exceto quando indicado por um médico. Em caso de vômito espontâneo, deve-se deitar a pessoa de lado e não oferecer nada para beber ou comer.
- Para contato ocular, deve-se lavar com água corrente por pelo menos 15 minutos e remover lentes de contato se estiverem em uso.
- Em caso de contato com a pele, é importante remover roupas contaminadas e lavar a área afetada com água e sabão neutro por pelo menos 15 minutos.
- Se o produto for inalado, deve-se levar a pessoa afetada para um local arejado e ventilado.
É imprescindível seguir essas orientações para garantir a segurança e a saúde de todos os envolvidos no manuseio do produto DIPEL.

Cuidados na Preparação da Calda
Na preparação da calda para aplicação do produto DIPEL, é fundamental adotar cuidados específicos para garantir a segurança do operador e a eficácia do tratamento. Recomenda-se que o operador utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI), incluindo macacão com tratamento hidrorrepelente, botas, avental impermeável, máscara que cubra nariz e boca, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
A manipulação deve ser realizada em um local aberto e ventilado, evitando o acúmulo de vapores nocivos. Ao abrir a embalagem, o operador deve ter cuidado para evitar respingos que possam causar irritações. A diluição do DIPEL deve ocorrer num tanque auxiliar com água limpa, seguido do enchimento do reservatório do pulverizador até aproximadamente a metade da sua capacidade. Depois, a solução preparada deve ser adicionada e completada com mais água, mantendo o agitador em funcionamento durante todo o processo de preparo.
Ao preparar a calda, é aconselhável também a adição de adjuvantes (como óleo mineral ou espalhantes adesivos não-iônicos) apenas após a incorporação do DIPEL. O pH ideal para a calda deve ser mantido entre 4,5 a 8,0 para otimizar a eficácia do produto.
Esses cuidados não apenas asseguram a eficácia do produto, mas também protegem a saúde do aplicador e ajudam na prevenção de contaminações indesejadas.

Precauções Gerais
O uso do produto DIPEL deve ser feito exclusivamente para fins agrícolas. É crucial que o manuseio do produto seja realizado apenas por trabalhadores que tenham recebido capacitação apropriada. Durante a aplicação e manipulação, é imperativo evitar consumir alimentos, bebidas ou fumar.
O produto não deve ser transportado em conjunto com alimentos, medicamentos, rações ou qualquer outro item que possa acarretar riscos à saúde. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados devem sempre ser utilizados, e é essencial assegurar que não existam vazamentos ou defeitos nos equipamentos usados.
Além disso, recomenda-se não aplicar o produto próximo a locais habitados, como escolas e residências, e seguir rigorosamente as orientações de profissionais habilitados para evitar quaisquer efeitos adversos. Em caso de contato acidental com o produto, é fundamental seguir as orientações de primeiros socorros e procurar rapidamente um serviço médico de emergência. Mantenha o produto armazenado em sua embalagem original, fechada e longe do alcance de crianças e animais.
Primeiros Socorros
Em caso de exposição ao produto DIPEL, são necessárias reações rápidas e apropriadas para minimizar os danos à saúde. As instruções específicas para o tratamento de uma possível intoxicação são as seguintes:
Ingestão
- Não provoque vômito, exceto se houver indicação clara de um profissional médico.
- Se ocorrer vômito espontâneo, mantenha a pessoa deitada de lado para evitar aspiração.
- Não ofereça nada para beber ou comer.
Contato com os Olhos
- Lave imediatamente os olhos afetados com abundante água corrente durante pelo menos 15 minutos.
- Caso o usuário esteja utilizando lentes de contato, elas devem ser removidas durante o processo de lavagem.
Contato com a Pele
- Se houver contato da pele com o produto, retire imediatamente as roupas e acessórios contaminados.
- Lave a área afetada com água corrente e sabão neutro, por no mínimo 15 minutos.

Inalação
- Se o produto for inalado, leve a pessoa para um local aberto e bem ventilado imediatamente.
Atenção
- É importante que a pessoa que assiste o intoxicado durante o tratamento siga medidas de proteção, usando Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados, como luvas e avental impermeável.
Notificação
- Quaisquer incidentes de intoxicação devem ser comunicados ao Disque-Intoxicação pelo número 0800-722-6001 para obter orientações sobre o diagnóstico e tratamento adequados.
Essas diretrizes são essenciais para garantir uma resposta rápida e eficaz em situações de emergência envolvendo o uso do produto DIPEL e devem ser seguidas rigorosamente.
Riscos Associados ao Produto
O produto DIPEL, que contém o princípio ativo Bacillus thuringiensis, apresenta algumas considerações importantes relacionadas aos riscos que podem estar associados ao seu uso. Embora esteja classificado como "Não Classificado - Produto Não Classificado", é essencial conhecer os potenciais efeitos adversos e reações que este microorganismo pode provocar.
Entre os riscos associados, destaca-se que Bacillus thuringiensis é uma bactéria que pode causar intoxicações alimentares em algumas linhagens, principalmente devido à produção de enterotoxinas. A ingestão acidental do produto pode levar a sintomas gastrointestinais, como náuseas, diarreia e cólicas abdominais, semelhantes aos observados em quadros de intoxicação alimentar causados por B. cereus, devido à proximidade genética entre as espécies.
Além disso, existe a possibilidade de reações de irritação ocular e sensibilização dérmica, especialmente em indivíduos imunossuprimidos, que podem ser mais suscetíveis aos efeitos do produto. Portanto, pessoas com implante de lente intraocular ou que apresentem histórico recente de imunossupressão devem evitar manusear ou aplicar DIPEL.
Devido a esses riscos, é altamente recomendado que o uso do produto seja precedido pela leitura atenta das instruções e pela utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), conforme indicado na bula. Em caso de contato acidental, é fundamental seguir as orientações de primeiros socorros e buscar assistência médica quando necessário, principalmente se houver ocorrência de reações adversas aos usuários do produto.

Informações sobre Manejo de Resistência
O manejo de resistência é uma estratégia importante no controle de pragas, principalmente para tipos de inseticidas como o DIPEL, que pertence ao grupo dos disruptores microbianos da membrana do mesêntero. A resistência de pragas a agrotóxicos pode se tornar um problema econômico significativo, resultando em falhas no controle das pragas. Portanto, a implementação de um plano de manejo de resistência pode ajudar a manter a eficácia dos produtos.
As seguintes práticas são recomendadas para prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
- Rotação de Produtos: Alternar produtos com mecanismos de ação distintos é fundamental. Sempre priorizar a rotação com produtos que são efetivos para a praga-alvo.
- Respeito às Recomendações: Seguir as doses recomendadas e o número máximo de aplicações indicadas na bula ou rótulo de cada inseticida.
- Inseticidas Seletivos: Usar inseticidas que preservam inimigos naturais, que auxiliam no controle dos insetos que permanecem na cultura.
- Intervalos entre Aplicações: Aplicações consecutivas de DIPEL podem ser feitas desde que o intervalo não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Fases Suscetíveis da Praga: Sempre que possível, realizar aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas que precisam ser controladas.
- Manejo Integrado de Pragas (MIP): Adotar outras táticas de controle, como rotação de culturas, controle biológico e por comportamento, entre outros.
É crucial que, ao observar sinais de resistência, sejam feitas notificações conforme as diretrizes do IRAC-BR (www.irac-br.org) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br). Essas ações ajudarão a garantir que o DIPEL continue a ser uma ferramenta eficaz no manejo de pragas agrícolas.

Informações sobre Manejo Integrado de Pragas
O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é uma abordagem que envolve o uso de várias práticas e táticas de controle de pragas, visando otimizar a produção agrícola de forma sustentável. A implementação do MIP requer a combinação de métodos biológicos, culturais, mecânicos e químicos para manejar pragas de modo a reduzir seu impacto nas culturas.
Para um manejo eficaz, é essencial considerar as seguintes estratégias:
Rotação de produtos: É fundamental alternar entre produtos com mecanismos de ação distintos. Isso ajuda a prevenir o desenvolvimento de populações resistentes de pragas, uma vez que a exposição contínua a um mesmo tipo de inseticida pode levar à resistência.
Respeito às doses recomendadas: Seguir rigorosamente as doses e o número de aplicações indicadas na bula do produto é crucial para garantir a eficácia e a segurança do tratamento.
Utilização de inseticidas seletivos: Priorizar produtos que preservem os inimigos naturais das pragas contribui para um controle mais equilibrado e sustentável das populações de insetos.
Aplicações segmentadas: Fazer aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas, garantindo que o controle seja mais eficiente.
Táticas adicionais de controle: Integrar outras práticas, como a rotação de culturas e o controle biológico, potencializa a eficiência do MIP.
Além de adotar essas estratégias, é recomendável consultar um Engenheiro Agrônomo. Ele pode fornecer orientações técnicas específicas, adaptadas às condições regionais e às particularidades de cada cultura e praga. O objetivo final do MIP é a manutenção da saúde ambiental e o aumento da produtividade agrícola, minimizando os riscos de resistência e os impactos negativos sobre os ecossistemas.

Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente
O produto DiPel é classificado como Classe IV, o que significa que é considerado pouco perigoso ao meio ambiente. Contudo, é de extrema importância seguir precauções para evitar qualquer tipo de contaminação ambiental. Algumas das diretrizes recomendadas incluem:
- Evitar a Contaminação Ambiental: Deve-se tomar cuidado para que o produto não cause danos aos recursos naturais ao redor.
- Uso de Equipamentos Sem Vazamentos: É fundamental assegurar que todos os equipamentos utilizados estejam em perfeito estado de funcionamento para prevenir vazamentos.
- Condições de Aplicação: Não aplique o produto em condições de ventos fortes ou durante as horas mais quentes do dia, pois isso pode aumentar o risco de deriva e evaporação do produto, levando à contaminação do ar e do solo.
- Aplicação das Doses Recomendadas: É essencial seguir as instruções de dosagem, já que o uso excessivo pode causar efeitos adversos ao meio ambiente.
- Descarte Adequado de Embalagens: As embalagens e restos do produto não devem ser lavados em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Isso é crucial para evitar a contaminação de fontes de água.
Por fim, é vital que os usuários do DiPel estejam cientes da necessidade de seguir todas as diretrizes e legislações pertinentes para garantir a preservação do meio ambiente e a saúde pública.

Instruções de Armazenamento do Produto
Para garantir a conservação e segurança do produto DIPEL, é essencial seguir as instruções de armazenamento recomendadas. O produto deve ser mantido em sua embalagem original, sempre fechada, e em um local exclusivo para produtos tóxicos. Este local deve ser:
- Ventilado e coberto, evitando a exposição direta ao sol.
- Construído em material resistente, como alvenaria ou outro material não combustível.
- Com piso impermeável, para prevenir vazamentos.
Além disso, é crucial colocar uma placa de advertência com os dizeres "CUIDADO VENENO" no local de armazenamento. Assegure-se de trancar o local, impedindo o acesso de pessoas não autorizadas, especialmente crianças.
Outro ponto importante é armazenar as embalagens em condições que permitam o recolhimento de produtos vazados. Isso inclui ter disponível embalagens adequadas para envolver possíveis derrames.
Ao seguir essas instruções, você contribuirá para a segurança e eficácia do produto, garantindo que ele permaneça dentro das especificações de uso e proteção ao meio ambiente.

Instruções em Caso de Acidentes
Em caso de acidentes envolvendo o produto DIPEL, é crucial seguir as seguintes orientações para garantir a segurança dos indivíduos expostos e a proteção do meio ambiente:
Isolamento e Sinalização: Deve-se isolar e sinalizar imediatamente a área contaminada para evitar a entrada de pessoas não autorizadas e minimizar os riscos de exposição.
Contato com Autoridades: Contate as autoridades locais competentes, além da Empresa Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. através do telefone de emergência (85) 4011-1000 ou da AMBIPAR pelo número 0800-720-8000, para relatar o incidente e obter assistência.
Utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): Sempre utilize EPIs adequados, incluindo macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara com filtros, ao lidar com qualquer derrame ou contaminação.
Procedimentos em Caso de Derrame:
- Piso Pavimentado: Absorva o produto derramado com serragem ou areia. Recolha o material contaminado com uma pá e coloque-o em um recipiente lacrado e devidamente identificado. O produto derramado não deve ser reutilizado. Consulte o registrante para informações sobre devolução apropriada.
- Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir solo não contaminado. Coloque o material recolhido em um recipiente lacrado e identificado e contate a empresa registrante.
- Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação de água para consumo humano ou animal. Notifique o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, ressaltando que as medidas a serem tomadas dependem da gravidade do incidente e da quantidade de produto envolvida.
Em caso de incêndio: Utilize extintores adequados, como água em forma de neblina, CO₂ ou pó químico, mantendo-se a favor do vento para evitar intoxicação.
Seguindo estas instruções, é possível minimizar os impactos de um acidente e assegurar a segurança das pessoas e do meio ambiente.

Procedimentos de Lavagem, Armazenamento e Devolução de Embalagens - Embalagem Rígida Lavável
As embalagens rígidas laváveis do produto devem ser submetidas ao processo de Tríplice Lavagem imediatamente após o seu esvaziamento. Este procedimento é fundamental para garantir a segurança ambiental e prevenir a contaminação. Abaixo estão os passos que devem ser seguidos:
Esvaziamento Completo: O operador deve esvaziar completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador. É importante manter a embalagem na posição vertical durante 30 segundos para que todo o produto saia.
Adição de Água Limpa: Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume.
Agitação da Embalagem: Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos. A água de lavagem deve ser despejada no tanque do pulverizador.
Repetição do Processo: Este procedimento deve ser repetido três vezes para garantir que todos os resíduos do produto sejam removidos da embalagem.
Inutilização da Embalagem: Após a finalização da tríplice lavagem, a embalagem plástica ou metálica deve ser inutilizada, o que é tipicamente feito perfurando o fundo da embalagem.
Armazenamento da Embalagem Vazia
Após a realização da tríplice lavagem, a embalagem vazia deve ser armazenada com a tampa, preferencialmente em uma caixa coletiva, quando existente. O local de armazenamento deve ser coberto, ventilado e ao abrigo de chuva, com piso impermeável, separado das embalagens não lavadas.
Devolução da Embalagem Vazia
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Essa devolução deve ocorrer no prazo de até um ano da data de compra, garantindo assim a conformidade com as regulamentações e a proteção ambiental.
Essas práticas ajudam a minimizar os riscos de contaminação e garantem que os resíduos de produtos químicos sejam tratados de forma adequada, contribuindo para a preservação do meio ambiente.

Procedimentos de Lavagem, Armazenamento e Devolução de Embalagens - Embalagem Rígida Não Lavável
As embalagens rígidas não laváveis devem ser armazenadas conforme as orientações a seguir para garantir a segurança e a proteção ambiental. O armazenamento deve ser realizado em local coberto e ventilado, além de ser ao abrigo de chuva e com piso impermeável, de forma a evitar contaminações.
É essencial usar luvas durante o manuseio dessas embalagens, visto que elas não podem ser submetidas ao processo de lavagem, o que aumentaria o risco de contaminação. As embalagens devem ser mantidas com suas tampas fechadas e, quando disponíveis, armazenadas em caixa coletiva, separadas das embalagens que já foram lavadas.
A devolução destas embalagens vazias é obrigatória e deve ser feita ao estabelecimento onde o produto foi adquirido, no prazo de até um ano a partir da data da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado dentro desse período, a devolução deve ocorrer até o fim do prazo de validade do produto. O usuário deve também guardar o comprovante de devolução, pois isso será necessário para fiscalização.
Esses cuidados são fundamentais para minimizar os impactos ambientais decorrentes do descarte inadequado de embalagens e garantem um manejo responsável dos produtos químicos utilizados na agricultura.

Procedimentos de Lavagem, Armazenamento e Devolução de Embalagens - Embalagem Secundária (Não Contaminada)
As embalagens secundárias, que não estão contaminadas, não podem ser submetidas ao processo de lavagem. Portanto, seu armazenamento deve ser efetuado em condições adequadas até a sua devolução. É recomendado que estas embalagens sejam mantidas em um local coberto, ventilado e com piso impermeável, assegurando a integridade das condições do espaço.
A devolução das embalagens vazias é obrigatória e deve ocorrer ao estabelecimento onde o produto foi adquirido. É fundamental observar e seguir as orientações pertinentes para garantir que esta devolução seja realizada de maneira correta. A embalagem deve ser armazenada até o momento da devolução, e o usuário deve estar ciente de que a destinação final deve ser feita por uma empresa registrante ou por empresas autorizadas pelos órgãos competentes.
É importante ressaltar que é proibida a reutilização ou reciclagem da embalagem vazia, assim como o fracionamento ou reembalagem do produto, a fim de evitar possíveis riscos relacionados à segurança e ao meio ambiente.
Transporte de Agrotóxicos
O transporte de agrotóxicos deve seguir rigorosamente as regras e procedimentos estabelecidos na legislação específica. É crucial assegurar que os agrotóxicos não sejam transportados junto a pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais que possam ser contaminados. Para isso, as embalagens devem ser transportadas de forma adequada, utilizando sacos plásticos transparentes e devidamente identificados, conforme as normas estabelecidas.
Além disso, é obrigatório que todas as embalagens sejam lacradas, evitando qualquer tipo de derramamento ou contaminação durante o transporte. Os responsáveis pelo transporte devem ter um conhecimento adequado dos procedimentos de segurança e estar preparados para lidar com possíveis emergências. Essa abordagem não apenas protege a saúde pública e o meio ambiente, mas também assegura o cumprimento da legislação vigente, evitando sanções e penalidades.

Restrições Estabelecidas por Órgão Competente
As restrições estabelecidas por órgãos competentes, como os estaduais, distritais ou municipais, são diretrizes fundamentais a serem seguidas por agricultores e usuários de agrotóxicos. Estas guidelines podem variar conforme a região e a legislação em vigor, visando garantir o uso seguro e responsável dos produtos agroquímicos no controle de pragas e doenças.
É imprescindível observar as disposições constantes na legislação agrícola local, que regulamentam e orientam sobre o uso de agroquímicos, assegurando a proteção à saúde humana e ao meio ambiente. O não cumprimento dessas restrições pode resultar em penalizações, além de riscos à saúde e ao ecossistema. Portanto, recomenda-se que os usuários consultem as normas vigentes em sua localidade antes de aplicar qualquer produto, garantindo assim uma prática agrícola mais segura e sustentável.
Marca comercial | Dipel |
Titular do registro | Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Maracanaú/Ce |
Número do registro | 291 |
CNPJ | 07.467.822/0001-26 |
Classificação ambiental | IV - Produto Pouco Perigoso Ao Meio Ambiente |
Classificação toxicológica | Não - Não Classificado - Produto Não Classificado |
Modo de ação | De Ingestão |
Técnica de aplicação | Terrestre |
Compatibilidade | Não Misturar Com Subst. Extrem. Alcalinas Ou Ácidas. |
Inflamável | Não |
Corrosivo | Não |
Formulação | Sc - Suspensão Concentrada |
Observação |
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