
A agricultura moderna enfrenta o desafio constante de controlar pragas que ameaçam a produtividade e a saúde das culturas. Neste contexto, o inseticida Pirate®, que utiliza o ingrediente ativo Clorfenapir, se destaca como uma ferramenta eficaz no manejo de pragas agrícolas. Este post oferece uma visão abrangente sobre o produto, suas aplicações, modos de uso e importância na proteção das plantações.
Identificação do Produto
O produto em questão é o Pirate®, um inseticida/acaricida registrado sob o número 05898 no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Sua composição é baseada no ingrediente ativo Clorfenapir, que está presente na concentração de 240 g/L (24% m/v).
Este produto pertence ao Grupo 13 de inseticidas, classificado como inseticida/acaricida de ação de contato e ingestão. O Clorfenapir, que é um análogo de pirazol, possui um modo de ação único e tem demonstrado eficiência no controle de pragas que apresentam suspeitas de resistência a outros grupos químicos, como os fosforados e piretróides.
Em termos de formulação, o Pirate® é apresentado na forma de Suspensão Concentrada (SC). O titular do registro do produto é a BASF S.A., localizada em São Paulo, e sua classificação ambiental é II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente, enquanto a classificação toxicológica é 4 - Categoria 4 - Produto Pouco Tóxico.
Composição
O produto Pirate® é um inseticida/acaricida que contém como ingrediente ativo o Clorfenapir, que é um análogo de pirazol. A composição química detalha a seguinte concentração desse ingrediente: 240 g/L (24% m/v). Além disso, a formulação do produto inclui outros ingredientes que totalizam 880 g/L (88% m/v).
O Clorfenapir é classificado como um inseticida do grupo 13, atuando por contato e ingestão. A ação do Pirate® abrange a capacidade de controlar diversas pragas em cultivos, proporcionando uma solução eficaz para o manejo integrado de pragas.
Este produto foi registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o número 05898, e sua formulação é classificada como "Suspensão Concentrada" (SC).

Grupo Químico e Tipo de Formulação
O produto Pirate® é classificado como um inseticida e acaricida pertencente ao grupo químico denominado Clorfenapir, que é um análogo de Pirazol. Essa classificação indica que o produto atua sobre as pragas por meio de duas principais modalidades: ingestão e contato, oferecendo uma ação eficaz na eliminação de diversos insetos.
Em relação ao seu tipo de formulação, Pirate® é um concentrado em suspensão (SC), com uma alta concentração do ingrediente ativo, que é de 240 g/L (24% m/v) de Clorfenapir. Essa formulação permite que o produto tenha uma boa atividade translaminar, ou seja, ele consegue se deslocar através das folhas das plantas tratadas, alcançando áreas que podem estar protegidas do contato direto durante a aplicação.
O uso de uma formulação suspensa proporciona uma melhor estabilidade e eficiência na aplicação, tornando-o uma escolha viável para o manejo integrado de pragas em diversas culturas agrícolas.
Registro e Titular do Produto
O produto conhecido como Pirate® é um inseticida/acaricida registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o número 05898. A titularidade desse registro pertence à BASF S.A., uma das principais empresas no segmento de agricultura e produtos químicos. A BASF S.A. está localizada na Av. das Nações Unidas, 14.171 - 10º ao 12º e 14º ao 17º andar, Cond. Rochaverá Corporate Towers - Torre C - Crystal Tower, Vila Gertrudes, São Paulo/SP, com o CNPJ 48.539.407/0001-18.
Além disso, o produto é fabricado por diferentes plantas e empresas, o que demonstra a complexidade da produção e distribuição deste tipo de produto químico. Assim, a BASF S.A. assegura que todo o processo de registro e titularidade atenda aos requisitos legais e de segurança exigidos pelas autoridades competentes.

Instruções de Uso - Soja
Para o controle de pragas na cultura da soja, recomenda-se iniciar as aplicações foliares no início da infestação da praga. É importante repetir a aplicação sempre que houver reinfestação, respeitando os limites estabelecidos. O número máximo de aplicações não deve ultrapassar três durante todo o ciclo da cultura. Além disso, é crucial observar um intervalo mínimo de 7 dias entre as aplicações, garantindo também que o intervalo de segurança seja respeitado.
Essas medidas visam otimizar a eficácia do inseticida e prevenir possíveis danos à cultura. O uso adequado do produto, conforme indicado na bula, contribui para um manejo mais eficaz das pragas, promovendo uma produção saudável e sustentável.
Instruções de Uso - Tomate
Pirate® é um inseticida/acaricida indicado para o controle de pragas na cultura do tomate, incluindo a traça-do-tomateiro (Tuta absoluta) e o ácaro-do-bronzeamento (Aculops lycopersici). Para obter melhores resultados, as aplicações devem ser iniciadas no início da infestação da praga e repetidas sempre que houver reinfestação. É fundamental não ultrapassar o limite máximo de três aplicações durante o ciclo da cultura.
O intervalo mínimo recomendado entre as aplicações é de sete dias, e o período de segurança deve ser respeitado para garantir a segurança e a eficácia do produto. Ao utilizar o Pirate® para o controle de traças e brocas no tomate, a aplicação foliar deve ser precisa e eficiente, respeitando as orientações do fabricante.
Para o controle de ácaros, também é importante iniciar as aplicações no início da infestação, repetindo conforme necessário, mas sempre controlando o número total de aplicações para evitar resistências e maximizar a eficácia do produto.
Lembre-se de que é obrigatória a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) durante a manipulação e aplicação do produto, visando a segurança do aplicador e a proteção do meio ambiente.

Modo de Aplicação - Preparo da Calda
O preparo da calda para aplicação do inseticida/acaricida Pirate® deve ser realizado com a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados. O responsável pela preparação deve seguir os seguintes passos:
Colocar água limpa no tanque do pulverizador, preenchendo pelo menos 3/4 de sua capacidade ou de forma que a água atinja a altura do agitador (ou retorno).
Com a agitação do equipamento acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto Pirate® à água. É importante manter a calda sob agitação constante durante todo o processo de aplicação.
A aplicação do produto deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda, garantindo a eficácia do tratamento contra as pragas-alvo.
Seguir estas orientações assegura que a aplicação seja efetiva e segura, minimizando riscos para o manipulador e o ambiente.
Modo de Aplicação - Equipamentos de Aplicação
Os equipamentos de aplicação são fundamentais para garantir a eficiência e segurança na utilização de produtos agroquímicos, como o inseticida Pirate®. A escolha e o manejo adequados destes equipamentos podem influenciar diretamente na cobertura desejada e na eficácia do controle das pragas.
Requisitos para a Aplicação Terrestre
Ao aplicar o produto, deve-se utilizar equipamento de pulverização que possua barras apropriadas. A regulagem do equipamento é crucial para assegurar uma distribuição uniforme da calda e uma boa cobertura do alvo desejado. Adicionalmente, é fundamental evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação, o que pode ser alcançado com o uso de tecnologia adequada.
Seleção de Pontas de Pulverização
A escolha correta das pontas de pulverização é um dos parâmetros mais importantes para garantir uma boa cobertura do alvo e minimizar a deriva. Pontas que produzem gotas muito finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Portanto, deve-se optar por pontas que proporcionem uma cobertura eficiente das plantas hospedeiras que contêm as pragas-alvo e que gerem gotas médias (M).

Velocidade e Pressão de Trabalho
A velocidade do equipamento deve ser adequada às condições do terreno, do próprio equipamento e da cultura em questão. Geralmente, a aplicação efetuada em velocidades mais baixas resulta em melhor cobertura e deposição da calda. A pressão de trabalho também deve ser observada, respeitando as recomendações do fabricante da ponta de pulverização, pois menores pressões tendem a produzir gotas maiores e mais pesadas.
Manutenção da Altura de Barras de Pulverização
A barra de pulverização deve estar posicionada a uma distância adequada do alvo, seguindo as orientações do fabricante do equipamento. Quanto maior a distância entre a barra e o alvo, maior a exposição das gotas a condições ambientales adversas, o que pode resultar em perdas por evaporação e transporte pelo vento.
Considerações Finais
A correta calibração dos equipamentos e a familiaridade do aplicador com todos os fatores que interferem na ocorrência de deriva são imprescindíveis. Ao seguir essas diretrizes, o risco de contaminação de áreas adjacentes e a eficácia do produto aplicado são significativamente melhorados.

Modo de Aplicação - Condições Meteorológicas
As condições meteorológicas desempenham um papel crucial na aplicação de agrotóxicos como o Pirate®. Para garantir a eficácia do produto e minimizar riscos, é importante considerar alguns fatores climáticos antes de realizar a aplicação.
A velocidade do vento deve estar entre 5 e 10 km/h, pois a ausência de vento pode indicar situações de inversão térmica, uma condição que deve ser evitada, já que isso pode impactar negativamente a distribuição do produto. Ventos e rajadas que ultrapassam essas velocidades podem causar deriva, levando à contaminação de áreas adjacentes.
Além disso, a temperatura e a umidade são fatores determinantes para o sucesso da aplicação. Recomenda-se aplicar o produto apenas em condições climáticas favoráveis, pois a baixa umidade (menos de 60%) e altas temperaturas (acima de 30°C) aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização. Esta evaporação não só reduz a eficácia do produto, mas também potencializa a deriva, que pode afetar regiões não alvo.
Outro aspecto importante é o período de chuvas. Se houver previsão de chuvas dentro de quatro horas após a aplicação, a eficácia do produto pode ser comprometida, tornando-se necessária uma nova aplicação. Portanto, é essencial evitar a aplicação do produto logo após chuvas ou durante condições de orvalho.
Considerar essas condições meteorológicas é imprescindível para garantir que o uso do Pirate® seja seguro, eficaz e responsável, minimizando riscos ao meio ambiente e assegurando a proteção das culturas.

Intervalo de Aplicação - Algodão
Para o controle de pragas na cultura do algodão, especialmente as lagartas da maçã (Heliothis virescens), lagarta-armigera (Helicoverpa armigera), entre outras, as aplicações devem ser iniciadas no início da infestação da praga. É crucial repetir a aplicação sempre que houver reinfestação. Contudo, é importante não ultrapassar o limite máximo de quatro (4) aplicações durante o ciclo da cultura.
Além disso, deve-se respeitar o intervalo mínimo de sete (7) dias entre cada aplicação. Este cuidado é fundamental para manter a eficácia do tratamento e evitar a resistência das pragas ao produto utilizado. Essa prática assegura que o controle das pragas permaneça eficiente ao longo do cultivo do algodão.
Intervalo de Aplicação - Alho
Para a cultura do alho, recomenda-se iniciar as aplicações foliares do inseticida Pirate® no início da infestação da praga-alvo. A aplicação deve ser repetida sempre que houver reinfestação, garantindo que o controle da praga seja efetivo. É importante ressaltar que não se deve ultrapassar o limite máximo de 3 aplicações durante o ciclo da cultura.
Durante esse processo, deve-se respeitar o intervalo mínimo de 7 dias entre cada aplicação, assim como observar o período de segurança antes da colheita. Essas medidas são fundamentais para manter a eficácia do controle sobre as pragas e garantir a saúde da cultura.
Intervalo de Aplicação - Batata
Para a cultura da batata, as recomendações de aplicação do inseticida Pirate® incluem a utilização do produto para o controle da traça-da-batatinha (Phthorimaea operculella). As aplicações devem ser iniciadas no início da infestação da praga, garantindo a eficiência do controle. Deve-se repetir a aplicação sempre que houver reinfestação, respeitando o limite máximo de três aplicações durante o ciclo da cultura.
É crucial observar o intervalo mínimo de 7 dias entre as aplicações, para garantir a eficácia do produto e minimizar o risco de resistência das pragas. Além disso, é importante considerar o período de segurança estabelecido, que deve ser respeitado para garantir a segurança do cultivo e a saúde dos consumidores. Por fim, recomenda-se utilizar as doses adequadas conforme as orientações da bula para assegurar uma aplicação eficaz sem causar danos às plantas.

Intervalo de Aplicação - Cebola
Para a cultura da cebola, o uso do inseticida Pirate® deve ser cuidadosamente planejado, respeitando as orientações quanto ao momento das aplicações e o intervalo necessário para garantir sua eficácia e segurança.
As aplicações devem ser iniciadas no começo da infestação da praga alvo, que pode incluir diversos insetos danosos, como os tripes. É crucial repetir a aplicação sempre que se observar a reinfestação das pragas, contudo, não se deve ultrapassar o limite máximo de três aplicações durante o ciclo da cultura.
Além disso, é necessário respeitar um intervalo mínimo de sete dias entre cada aplicação. Este intervalo é importante não apenas para a eficácia do controle de pragas, mas também para assegurar a segurança do produto, permitindo que o resíduo do inseticida diminua a níveis aceitáveis antes da próxima aplicação.
Seguir estas orientações ajuda a manter a saúde das plantas, a qualidade da cebola produzida e a eficácia no manejo de pragas de forma sustentável.
Intervalo de Aplicação - Couve
Para o controle de pragas na cultura da couve, é recomendado iniciar as aplicações foliares no início da infestação da praga. As aplicações devem ser repetidas sempre que houver reinfestação, mas é crucial não exceder o limite máximo de 03 aplicações durante o ciclo da cultura. É necessário respeitar o intervalo mínimo de 7 dias entre as aplicações e observar o período de segurança antes da colheita, garantindo assim a eficácia do tratamento e a segurança dos produtos colhidos.

Intervalo de Aplicação - Feijão
O intervalo de aplicação do inseticida Pirate® para a cultura do feijão deve ser respeitado para garantir a eficácia do controle das pragas e a segurança do cultivo. Para o feijão, recomenda-se iniciar as aplicações assim que houver a identificação de pragas, repetindo a aplicação sempre que houver reinfestação.
É importante não ultrapassar o limite máximo de 04 aplicações durante o ciclo da cultura, respeitando o intervalo mínimo de 7 dias entre as aplicações. Além disso, deve-se levar em consideração o intervalo de segurança estabelecido, que é de 14 dias. Este cuidado ajuda a assegurar que a cultura não sofra impactos negativos e que os resíduos do produto não excedam os limites permitidos antes da colheita.
Assim, o cumprimento rigoroso dessas recomendações contribui para um manejo eficiente e sustentável do cultivo do feijão.
Intervalo de Aplicação - Fumo
Para o controle de pragas na cultura do fumo, as aplicações do inseticida Pirate® devem ser iniciadas logo no início da infestação das pragas-alvo. É importante ressaltar que as aplicações devem ser repetidas sempre que houver reinfestação. O limite máximo de aplicações permitidas durante o ciclo da cultura é de até quatro vezes, respeitando sempre o intervalo mínimo de 7 dias entre cada aplicação.
A observação do intervalo de aplicação é crucial para a eficácia do produto, além de minimizar os riscos de resistência das pragas, garantindo assim uma melhor produtividade na cultura do fumo.
Intervalo de Aplicação - Mamão
O produto Pirate® é indicado para o controle de pragas na cultura do mamão. Recomenda-se iniciar as aplicações foliares no início da infestação da praga. É essencial repetir a aplicação sempre que houver reinfestação, sendo que não se deve ultrapassar o limite máximo de duas aplicações durante o ciclo da cultura. Além disso, deve-se respeitar o intervalo mínimo de 7 dias entre as aplicações e o período de segurança, garantindo a eficácia do controle das pragas e a segurança do produto cultivado.

Intervalo de Aplicação - Milho
O intervalo de aplicação do produto Pirate® no cultivo do milho é fundamental para garantir a eficácia do controle das pragas, assim como para a segurança dos consumidores e a saúde das plantas. Para o milho, o uso de Pirate® é indicado para o controle da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda).
Recomenda-se iniciar as aplicações foliares no início da infestação da praga. As aplicações devem ser repetidas sempre que houver reinfestação, sem ultrapassar o limite máximo de duas aplicações durante o ciclo da cultura. Além disso, entre as aplicações deve-se respeitar um intervalo mínimo de 7 dias.
Essas orientações são essenciais para maximizar a eficácia do produto e minimizar riscos à cultura e ao meio ambiente, permitindo um manejo integrado de pragas mais seguro e sustentável.
Intervalo de Aplicação - Milheto
O intervalo de aplicação para o uso do inseticida Pirate® na cultura do milheto é de 7 dias entre as aplicações, permitindo um máximo de 2 aplicações durante o ciclo da cultura. Para garantir a efetividade do controle das pragas e respeitar a saúde das plantas, é essencial iniciar as aplicações assim que a infestação da praga for detectada. É importante seguir rigorosamente essas recomendações para assegurar resultados eficazes e evitar potenciais danos às culturas.
Intervalo de Aplicação - Sorgo
Para o cultivo de sorgo, o inseticida Pirate® deve ser aplicado no início da infestação da praga, seguindo as instruções específicas. É recomendado que as aplicações sejam repetidas sempre que houver reinfestação, mas o número máximo de aplicações durante o ciclo da cultura não deve ultrapassar duas.
Além disso, é essencial respeitar o intervalo mínimo de 7 dias entre cada aplicação, garantindo assim a eficácia do produto e a segurança das plantas. Essa estratégia visa controlar possíveis infestações sem comprometer o desenvolvimento do sorgo e minimizar os riscos de resistência das pragas ao inseticida.

Intervalo de Aplicação - Tomate
Para o cultivo de tomate, as aplicações de Pirate® devem ser iniciadas no início da infestação da praga, visando um controle eficaz. É importante ressaltar que as aplicações devem ser repetidas sempre que houver reinfestação da praga, garantindo assim a manutenção da eficácia do produto.
O uso deste inseticida/acaricida está limitado a um máximo de três aplicações durante o ciclo da cultura. Entre cada aplicação, deve-se respeitar um intervalo mínimo de 7 dias, permitindo que as plantas e o solo tenham um tempo adequado para recuperar e minimizar qualquer efeito potencial do produto, além de manter a segurança quanto ao intervalo de segurança.
Recomendações
É crucial não realizar aplicações sucessivas do mesmo produto. Isso ajuda a evitar a resistência das pragas, que pode ocorrer devido à exposição repetida ao mesmo ingrediente ativo. Alternar os produtos de acordo com as diretrizes de manejo de pragas, quando possível, é uma prática recomendada para garantir a eficácia a longo prazo no controle das pragas que atacam o tomate.
Intervalo de Aplicação - Ornamentais
Para a aplicação do inseticida/acaricida Pirate® em plantas ornamentais, é fundamental seguir as orientações do intervalo de aplicação estabelecido. Recomenda-se que as aplicações sejam iniciadas no início da infestação da praga. Caso haja reinfestação, a aplicação deve ser repetida. O limite máximo de aplicações do produto durante o ciclo da cultura é de três vezes, e é imprescindível respeitar o intervalo mínimo de 7 dias entre cada aplicação, além de observar o período de segurança indicado.
Essas medidas garantem não apenas a eficácia do controle das pragas, mas também a proteção das plantas ornamentais e do meio ambiente. É importante que o usuário realize previamente um teste em uma pequena área para verificar a possível fitotoxicidade do produto antes de sua utilização em larga escala.

Intervalo de Segurança - Algodão
O intervalo de segurança é um período crucial que deve ser respeitado após a aplicação de produtos fitossanitários, incluindos inseticidas e acaricidas. No caso específico do produto Pirate, utilizado no cultivo do algodão, o intervalo de segurança estabelecido é de 21 dias.
Isso significa que, após a aplicação do inseticida, é necessário aguardar um período mínimo de 21 dias antes de realizar a colheita. Este intervalo é fundamental para garantir que a segurança dos alimentos e a eficácia do produto sejam mantidas, minimizando riscos tanto à saúde humana quanto ao meio ambiente. Além disso, é importante seguir todas as orientações descritas na bula do produto e considerar as recomendações de um engenheiro agrônomo, que poderá auxiliar nas melhores práticas de manejo durante esse período crítico.
Intervalo de Segurança - Alho
O intervalo de segurança para a aplicação do inseticida Pirate® na cultura do alho é de 14 dias. Isso significa que após a última aplicação do produto, deve-se aguardar um período mínimo de 14 dias antes da colheita dos bulbos de alho. Esta precaução é fundamental para garantir que os resíduos do produto não ultrapassem os limites permitidos e para assegurar a segurança alimentar dos consumidores. Durante esse intervalo, é recomendado que as áreas tratadas sejam mantidas livres de pessoas e animais, minimizando o risco de exposição ao produto.
Intervalo de Segurança - Batata
O intervalo de segurança para a cultura da batata ao utilizar o produto Pirate® é de 7 dias. Isso significa que após a aplicação do produto, o cultivo deve aguardar um período de 7 dias antes da colheita, a fim de garantir a segurança alimentar e minimizar a presença de resíduos do inseticida nos tubérculos. É essencial respeitar este intervalo para promover a integridade da cultura e a saúde dos consumidores, assegurando que o produto não cause danos durante o seu uso e que os níveis de resíduos estejam dentro dos limites legais permitidos.

Intervalo de Segurança - Cebola
O intervalo de segurança para a cultura da cebola, após a aplicação do inseticida Pirate®, é de 14 dias. Esse período refere-se ao tempo necessário para que os resíduos do produto na planta diminuam a níveis seguros, garantindo que não haja risco à saúde dos consumidores.
É fundamental que os agricultores respeitem esse intervalo para evitar possíveis contaminações e garantir a qualidade do produto final. Durante esse tempo, recomenda-se não realizar a colheita e permitir que o inseticida atue conforme o tempo estipulado, proporcionando a segurança necessária tanto para os consumidores quanto para o meio ambiente.
Intervalo de Segurança - Couve
O intervalo de segurança para a cultura da couve quando se utiliza o inseticida Pirate® é de 14 dias. Isso significa que, após a última aplicação do produto, deve-se aguardar um período mínimo de 14 dias antes de realizar a colheita ou o consumo da planta tratada. Este intervalo é crucial para garantir que os resíduos do produto nos vegetais estejam abaixo dos limites estabelecidos para a segurança alimentar, protegendo assim a saúde dos consumidores.
É importante que os agricultores respeitem esse prazo para evitar potenciais contaminações e garantir a eficácia do manejo integrado de pragas de forma segura. Além disso, o cumprimento deste intervalo de segurança ajuda a manter a conformidade com as regulamentações de uso de agrotóxicos estabelecidas pelos órgãos competentes.
Intervalo de Segurança - Eucalipto
O intervalo de segurança para o uso do inseticida Pirate® na cultura do eucalipto é classificado como U.N.A. (Uso Não Alimentar). Isso significa que não há um período específico estabelecido para a reentrada na área tratada, pois os produtos aplicados não se destinam ao consumo humano ou animal. Portanto, ao aplicar o produto nesta cultura, devem ser seguidas as recomendações pertinentes ao manejo seguro e à proteção ambiental, respeitando as diretrizes do rótulo e da bula do produto.

Intervalo de Segurança - Feijão
O intervalo de segurança é um período crucial estabelecido entre a última aplicação de um agrotóxico e a colheita da cultura, com o objetivo de garantir a segurança do consumo do produto. Para o inseticida Pirate®, aplicado na cultura do feijão, o intervalo de segurança recomendado é de 14 dias.
Isso significa que, após a aplicação do produto, deve-se aguardar um período de 14 dias antes de realizar a colheita do feijão. Esse intervalo é importante para assegurar que os resíduos do agrotóxico tenham se degradado a níveis seguros para o consumo humano e animal, contribuindo para a proteção da saúde pública e ambiental.
Além disso, o usuário deve sempre seguir as orientações específicas do rótulo e bula do produto para garantir a eficácia e segurança das aplicações, respeitando também o intervalo de reentrada nas áreas tratadas, que deve ser cumprido para evitar exposições desnecessárias ao agrotóxico.
Intervalo de Segurança - Fumo
O intervalo de segurança para a cultura do fumo após a aplicação do produto Pirate® é classificado como U.N.A. (Uso não alimentar). Isso significa que, após a aplicação do inseticida/acaricida, não há uma quantidade específica de dias definida para a reentrada de pessoas nas áreas tratadas, considerando que o fumo não é cultivado para consumo direto imediato.
É importante ressaltar que, independentemente do intervalo de segurança, recomenda-se sempre seguir as orientações presentes na bula do produto para minimizar os riscos à saúde e ao meio ambiente. Além disso, a aplicação deve ser feita com a devida precaução e adesão aos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para garantir a segurança de quem manuseia o produto.
Intervalo de Segurança - Mamão
O intervalo de segurança para a cultura do mamão ao uso do inseticida Pirate® é de 14 dias. Este período é crucial, pois refere-se ao tempo mínimo necessário entre a última aplicação do produto e a colheita do mamão, assegurando que os resíduos químicos no fruto estejam dentro dos limites permitidos para garantir a segurança do consumidor. É importante que os aplicadores respeitem rigorosamente esse intervalo, evitando a aplicação do produto em datas próximas à colheita, a fim de garantir a qualidade e a segurança do fruto comercializado.

Intervalo de Segurança - Maracujá
O intervalo de segurança é o período que deve ser respeitado entre a última aplicação de um produto agrotóxico e a colheita da cultura, de forma a garantir que resíduos do produto não estejam presentes nos alimentos. Para a cultura do maracujá, o intervalo de segurança estabelecido é de 14 dias.
Esse intervalo é crucial para assegurar que os frutos colhidos estejam livres de contaminação e em conformidade com as normas de segurança alimentar. É recomendado que os produtores sigam rigorosamente este prazo para garantir a qualidade do produto final e a segurança dos consumidores.
Intervalo de Segurança - Melancia
O intervalo de segurança é um aspecto crucial a ser considerado na aplicação de agrotóxicos, pois determina o período que deve ser respeitado entre a última aplicação do produto e a colheita da cultura. No caso do inseticida Pirate®, o intervalo de segurança estabelecido para a melancia é de 14 dias.
Isso significa que após a aplicação do inseticida, o produtor deve aguardar esse período antes de colher os frutos para consumo, assegurando que os resíduos do produto estejam abaixo dos limites permitidos para garantir a segurança dos consumidores. O respeito a este intervalo é essencial para garantir a eficiência do manejo integrado de pragas, além de atender aos requisitos de segurança alimentar.
Intervalo de Segurança - Melão
O Intervalo de Segurança é um aspecto crucial no uso de agrotóxicos, incluindo o inseticida Pirate®, pois determina o período mínimo que deve ser respeitado entre a última aplicação do produto e a colheita do cultivo. No caso específico do melão, o intervalo de segurança estipulado é de 14 dias. Isso significa que, após a aplicação do inseticida, deve-se aguardar um período de 14 dias antes de realizar a colheita do melão.
Esse intervalo é essencial para garantir que os resíduos do produto estejam em níveis seguros para o consumo humano, além de proteger a saúde dos trabalhadores e do meio ambiente. É importante ressaltar que a observância do intervalo de segurança não apenas assegura a conformidade com as regulamentações, mas também é uma prática recomendada para o manejo responsável e sustentável das culturas.

Intervalo de Segurança - Milho
O intervalo de segurança para a aplicação do inseticida Pirate® na cultura do milho é de 45 dias. Esse período é o tempo mínimo que deve ser respeitado entre a última aplicação do produto e a colheita, garantindo que os resíduos do agroquímico estejam em níveis seguros para o consumo humano e do meio ambiente.
Esse intervalo é essencial para assegurar a proteção da saúde dos consumidores, evitando contaminações e efeitos adversos que podem resultar da ingestão de produtos agrícolas com resíduos acima dos limites permitidos. É importante que os agricultores sigam esse prazo para não comprometer a qualidade dos alimentos produzidos.
Intervalo de Segurança - Milheto
O intervalo de segurança para a aplicação do inseticida/acaricida Pirate®, registrado sob o número 05898 no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), é de 45 dias após a aplicação. Esse período é crucial para garantir que o produto não cause efeitos adversos à saúde humana ou ao meio ambiente, permitindo que os resíduos do produto se decomponham antes da colheita ou do consumo do produto tratado.
Respeitar o intervalo de segurança é fundamental, pois minimiza os riscos de contaminação e contribui para a segurança alimentar, assegurando que os consumidores recebam produtos livres de resíduos químicos prejudiciais. Portanto, é essencial seguir as diretrizes de uso do produto e controlar rigorosamente o tempo entre a aplicação e a colheita nas plantações de milheto.

Intervalo de Segurança - Morango
O intervalo de segurança para a cultura do morango, quando se utiliza o produto Pirate®, é de 7 dias. Isso significa que, após a aplicação do inseticida, é necessário respeitar um período de pelo menos uma semana antes de realizar a colheita dos frutos. Este intervalo é crucial para garantir que os resíduos do produto tenham tempo suficiente para se degradar, assegurando a segurança dos consumidores e a qualidade dos morangos.
A observância deste intervalo é uma prática recomendada que ajuda a prevenir a contaminação dos alimentos e a garantir a saúde dos produtores e consumidores. Portanto, ao utilizar o Pirate® em plantações de morango, é essencial seguir esta orientação para garantir a integridade e a segurança dos produtos colhidos.
Intervalo de Segurança - Pimentão
O intervalo de segurança é um aspecto crítico na utilização de produtos fitossanitários, que determina o tempo mínimo que deve passar entre a última aplicação do produto e a colheita da cultura. No caso do inseticida Pirate, registrado para o controle de pragas na cultura do pimentão, o intervalo de segurança estabelecido é de 7 dias. Isso significa que após a aplicação do produto, deve-se aguardar um período de 7 dias antes de colher os frutos para garantir que resíduos do produto estejam em níveis seguros, minimizando riscos à saúde humana.
Esse intervalo é fundamental para assegurar a segurança do consumidor, permitindo que os níveis de resíduos do produto no pimentão estejam dentro dos limites permitidos, conforme as regulamentações vigentes. Assim, os agricultores devem planejar suas aplicações de forma a respeitar este intervalo, assegurando a qualidade e a segurança do produto colhido.
Intervalo de Segurança - Repolho
O intervalo de segurança é um aspecto crucial no uso de agrotóxicos, pois se refere ao tempo que deve ser respeitado entre a última aplicação do produto e a colheita das culturas. Para o cultivo de repolho, o intervalo de segurança estabelecido é de 7 dias. Isso significa que os agricultores devem esperar pelo menos uma semana após a aplicação do inseticida ou acaricida antes de realizar a colheita do repolho, garantindo que os resíduos químicos estejam abaixo dos limites seguros para consumo. Essa recomendação é parte das orientações técnicas que visam proteger a saúde dos consumidores e assegurar que os produtos colhidos não apresentem riscos à saúde.

Intervalo de Segurança - Soja
O intervalo de segurança para a cultura da soja, após a aplicação do produto Pirate®, é de 30 dias. Isso significa que, após a última aplicação do inseticida, é necessário aguardar esse período antes de realizar a colheita das plantas tratadas. Essa medida tem como objetivo garantir a segurança do consumidor, evitando a ingestão de resíduos químicos nos produtos provenientes da cultura.
Destaca-se a importância de respeitar o intervalo de segurança, pois ele é fundamental não apenas para a saúde humana, mas também para a manutenção da qualidade do produto agrícola. O não cumprimento deste prazo pode resultar em potenciais problemas de saúde, aumentando o risco de contaminação por resíduos de agrotóxicos no alimento. Portanto, é essencial que os agricultores tomem cuidado para observar esse intervalo, promovendo práticas de manejo seguros e eficazes.
Intervalo de Segurança - Sorgo
O intervalo de segurança para a aplicação do inseticida Pirate® na cultura do sorgo é de 45 dias. Esse período é essencial para garantir que a aplicação do produto não deixe resíduos prejudiciais nos alimentos colhidos, assegurando assim a saúde dos consumidores. Durante esse intervalo, recomenda-se que nenhum tipo de colheita seja realizada para evitar a ingestão de produtos que possam apresentar símbolos de toxicidade ou risco à saúde. É crucial seguir rigorosamente essas recomendações para garantir a segurança alimentar e o cumprimento das legislações pertinentes.
Intervalo de Segurança - Tomate
O intervalo de segurança é um período essencial a ser respeitado entre a última aplicação do produto e a colheita dos frutos, garantindo a segurança do consumidor e a eficácia do tratamento aplicado. Para o produto "Pirate®", indicado para o controle de pragas na cultura do tomate, o intervalo de segurança estabelecido é de 1 dia.
Isso significa que, após a aplicação do inseticida/acaricida, deve-se aguardar um dia completo antes da colheita, a fim de minimizar qualquer risco de resíduo do produto nos frutos colhidos. Este protocolo é parte das práticas recomendadas para assegurar a segurança alimentar e o uso responsável de agrotóxicos nas culturas agrícolas. Assim, é fundamental que os agricultores sigam essa recomendação para garantir a saúde dos consumidores e a qualidade dos produtos obtidos.

Limitações de Uso
O uso do produto Pirate® está sujeito a várias limitações que devem ser observadas para garantir segurança e eficácia na aplicação. Algumas das principais restrições incluem:
- Condições Ambientais: Não aplicar o produto na presença de ventos fortes, pois isso pode causar deriva e contaminação de áreas adjacentes.
- Chuvas Após a Aplicação: Chuvas que ocorrem após a aplicação podem resultar em lavagem do produto, o que pode requerer uma nova aplicação. Portanto, é essencial monitorar as condições climáticas antes e após o tratamento.
- Segurança de Pessoas e Animais: É importante manter afastados da área de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas por um período de 7 dias após a aplicação do produto, assegurando que não haja exposição indesejada.
- Uso Restrito: Os usos do produto estão restritos exclusivamente às indicações fornecidas no rótulo e na bula. O uso inadequado pode acarretar danos às culturas indicadas.
- Eficiência e Dano às Culturas: Quando utilizado nas doses recomendadas, o produto não deverá causar danos às culturas indicadas. No entanto, a aplicação deve ser feita com cautela para evitar consequências negativas.
Essas limitações são fundamentais para garantir a correta utilização do Pirate®, assegurando a proteção tanto da saúde humana quanto do meio ambiente.

Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são essenciais na manipulação e aplicação de produtos químicos, como o inseticida Pirate®. O uso adequado dos EPIs visa proteger o trabalhador de possíveis exposições e contaminações que podem ocorrer durante o manuseio e aplicação desses produtos.
As recomendações de uso dos EPIs para a aplicação do Pirate® incluem:
- Vestimenta com Tratamento Hidrorrepelente: O trabalhador deve utilizar uma vestimenta de corpo inteiro, com nível de proteção 2, que inclui calça, jaleco e touca árabe.
- Respirador: O uso de respirador semifacial filtrante PFF2 é recomendado para proteger as vias respiratórias durante a aplicação.
- Proteção para os Olhos: É aconselhável usar viseira facial ou óculos com proteção lateral para evitar qualquer contato do produto com os olhos.
- Luvas: Luvas de nitrila são necessárias para proteger as mãos ao manusear o produto.
- Botas de PVC ou Sapato Impermeável: As botas devem ser impermeáveis para garantir proteção adicional contra possíveis derramamentos do produto.
Além de usar os EPIs recomendados, é importante seguir práticas seguras durante a manipulação do produto, como evitar comer, beber ou fumar durante o trabalho e evitar o transporte do produto junto a alimentos e medicamentos. Essas medidas são cruciais para garantir a segurança e a saúde do trabalhador, minimizando os riscos associados à exposição a produtos químicos.

Primeiros Socorros
Em caso de incidente envolvendo o produto Pirate®, é crucial agir rapidamente e seguir as recomendações de primeiros socorros para garantir a segurança da pessoa afetada. As ações devem incluir:
Procure imediatamente um serviço médico de emergência e leve a embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto para fornecer informações detalhadas ao profissional de saúde.
Ingestão: Se a pessoa ingerir o produto, não provoque vômito. Se o vômito ocorrer espontaneamente, deite a pessoa de lado para evitar aspiração. Não ofereça nada para beber ou comer.
Inalação: Se o produto for inalado, leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
Contato com a pele: Em caso de contato, remova a roupa contaminada e lave a pele com abundante água corrente e sabão neutro.
Contato com os olhos: Se houver contato do produto com os olhos, lave-os com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos, evitando que a água de lavagem entre no outro olho.
Proteção do socorrista: A pessoa que prestar auxílio deve proteger-se da contaminação utilizando luvas e avental impermeáveis.
Essas medidas são essenciais para minimizar os efeitos prejudiciais do produto e garantir a saúde da pessoa afetada. É importante que todo manuseio do produto seja realizado por trabalhadores capacitados e que sejam seguidas as orientações de segurança.

Informações sobre Manejo de Resistência
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico significativo, resultando em fracassos no controle das pragas. Este fenômeno ocorre quando as populações de pragas se adaptam a produtos fitossanitários, reduzindo a eficácia destes. O inseticida Pirate® pertence ao grupo 13 de inseticidas, que atua como desacopladores da fosforilação oxidativa via disrupção do gradiente de próton. O uso repetido desse inseticida ou de outros produtos do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes.
Para preservar a eficácia do Pirate® e prolongar sua utilidade como ferramenta no manejo de pragas agrícolas, é fundamental adotar estratégias que previnam, retardem ou revertam a evolução da resistência. As práticas de manejo recomendadas incluem:
Rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos do Grupo 13: A prática de alternar entre diferentes classes de inseticidas é eficaz na redução da seleção de pragas resistentes.
Utilizar Pirate® ou outros produtos do mesmo grupo apenas dentro de janelas de aplicação: Deve-se aplicar o inseticida em intervalos próximos de 30 dias, evitando a exposição contínua das pragas ao mesmo produto.
Aplicações sucessivas podem ser realizadas desde que o período total de exposição a inseticidas do Grupo 13 não exceda 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
Respeitar os intervalos de aplicação: Isso é crucial para permitir que as pragas não se tornem expostas repetidamente ao mesmo mecanismo de ação num curto espaço de tempo.
Executar as aplicações durante as fases mais suscetíveis das pragas: Direcionar o uso do produto nas etapas da vida da praga onde estão mais vulneráveis pode aumentar a eficácia do controle e reduzir a chance de resistência.
Incorporar práticas de controle alternativas: Utilizar métodos de controle cultural, biológico e outras táticas de manejo integrado de pragas (MIP) que são adequados e disponíveis pode contribuir para o controle de resistência.
É imprescindível consultar um engenheiro agrônomo para obter direcionamentos específicos sobre as melhores estratégias de manejo de resistência e aplicação de inseticidas, além de relatar casos de resistência ao IRAC-BR ou ao Ministério da Agricultura e Pecuária para uma melhor compreensão e abordagem do problema.

Informações sobre Manejo Integrado de Pragas
O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é uma abordagem sustentável que busca o controle de pragas de forma eficaz, minimizando os impactos ambientais e na saúde humana. Esta técnica envolve a combinação de vários métodos de controle, permitindo que os agricultores gerenciem as pragas de maneira mais eficiente e econômica.
Para o desenvolvimento de um programa de MIP, é essencial incluir práticas como o controle cultural, biológico, químico e até mesmo técnicas agronômicas que visam criar um ambiente menos favorável para a infestação de pragas. Isso pode incluir:
Rotação de culturas: Alterar o tipo de cultura plantada em uma área ao longo dos anos ajuda a interromper o ciclo de vida das pragas específicas que preferem plantas hospedeiras particulares.
Controle biológico: A utilização de inimigos naturais das pragas, como predadores e parasitas, é uma técnica eficaz que reduz a necessidade de inseticidas químicos.
Monitoramento constante: Inspectores devem vigiar as plantações para identificar a presença de pragas precocemente, permitindo intervenções mais eficientes antes que as infestações se tornem severas.
Escolha de variedades resistentes: A seleção de plantas que possuem características naturais de resistência a certas pragas pode reduzir a dependência de pesticidas.
Ao implementar um plano de MIP, os agricultores não só asseguram a saúde de suas culturas e o aumento da produtividade, mas também contribuem para a preservação do meio ambiente, alinhando-se às práticas agrícolas modernas e sustentáveis. A correta aplicação dos princípios de MIP, junto com o uso controlado de produtos químicos, possibilita uma abordagem holística na gestão de pragas nas lavouras.

Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana
Antes de utilizar o produto, é fundamental ler atentamente as instruções da bula. O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhadores capacitados e sob as devidas precauções. Não se deve comer, beber ou fumar durante o manuseio e aplicação do produto para evitar contaminações acidentais.
O produto não deve ser transportado juntamente com alimentos, medicamentos, rações ou pessoas. É imprescindível o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados, que incluem vestimenta com tratamento hidro-repelente de corpo inteiro, respirador semifacial filtrante PFF2, viseira facial ou óculos de proteção, botas de PVC ou sapato impermeável, avental impermeável e luvas de nitrila.
É necessário evitar contato com o produto, especialmente em áreas tratadas. A aplicação deve respeitar as doses recomendadas e os intervalos de segurança, que é o período que deve decorrer entre a última aplicação e a colheita.
Em caso de contato acidental, deve-se seguir as diretrizes de primeiros socorros, que incluem procurar imediatamente um serviço médico de emergência e levar a embalagem, rótulo ou bula do produto. Em caso de ingestão, não provocar vômito; se inalada, levar a pessoa para um local aberto e ventilado; e, se houver contato com a pele, lavar a área contaminada com água corrente e sabão neutro. Para contato ocular, a lavagem deve ser feita com água corrente por pelo menos 15 minutos.
As informações médicas adicionais indicam que o grupo químico do produto é o Clorfenapir, que pode se apresentar via dérmica e inalatória. Os usos impróprios ou produtos em desuso devem ser tratados com atenção, e a desativação é recomendada por meio da incineração em fornos apropriados. O transporte de agrotóxicos deve respeitar as regras e procedimentos legais, garantindo que não sejam transportados junto com pessoas ou materiais sensíveis.

Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente
O produto Pirate® é classificado como Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II), o que implica em uma série de precauções que devem ser tomadas para garantir tanto a segurança do meio ambiente quanto a saúde das pessoas que trabalham com o produto. Este inseticida é altamente persistente no meio ambiente e altamente tóxico para organismos aquáticos, como microcrustáceos e peixes, além de ser altamente tóxico para aves.
Para minimizar os impactos ambientais, é crucial seguir os seguintes cuidados:
- Uso responsável: Evitar a contaminação ambiental, preservando a natureza durante a aplicação do produto.
- Evitar vazamentos: Não utilizar equipamentos com vazamentos e estar atento às condições climáticas, como ventos fortes e altas temperaturas, que podem levar a perdas por deriva do produto.
- Aplicação correta: Aplique somente as doses recomendadas e não lave as embalagens ou equipamentos em corpos d’água, evitando assim a contaminação da água.
- Devem ser seguidas normas: As embalagens e restos de produtos devem ser armazenados de forma adequada, seguindo a legislação específica, para prevenir a contaminação do solo, da água e do ar.
A destinação inadequada de embalagens e restos de produto pode resultar em graves consequências para a fauna, flora e saúde humana. Por questões de segurança ambiental, é essencial que todos os manipuladores do produto entendam e implementem essas diretrizes durante o uso e descarte do Pirate®.

Armazenamento e Devolução da Embalagem
O armazenamento adequado da embalagem vazia do produto Pirate® é fundamental para garantir a segurança e a preservação do meio ambiente. As orientações para o armazenamento incluem manter a embalagem sempre fechada, em sua embalagem original, em um local exclusivo para produtos tóxicos, que deve ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. Esta construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível, mantendo-se ventilada, coberta e com piso impermeável.
Além disso, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida na compra. O prazo para esta devolução é de até um ano a partir da data da compra. Caso a embalagem não tenha sido totalmente utilizada dentro deste prazo e ainda esteja dentro do seu período de validade, será facultada a devolução em até seis meses após o término da validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização por, no mínimo, um ano após a devolução.
Vale ressaltar que o uso inadequado ou a destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos podem resultar em contaminação do solo, água e ar, prejudicando a fauna, flora e a saúde das pessoas. Portanto, as diretrizes para a devolução e o transporte das embalagens têm como objetivo evitar qualquer impacto ambiental adverso e promover a segurança no manuseio de produtos químicos.

Transporte de Agrotóxicos
O transporte de agrotóxicos, componentes e afins é um processo que deve ser rigidamente regulamentado para garantir a segurança e a prevenção de acidentes. Existem normas específicas estabelecidas na legislação que regulam essa atividade. Uma das principais diretrizes determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais que possam ser contaminados.
A adoção de precauções durante o transporte é fundamental para evitar a contaminação do ambiente e garantir a segurança de todos os envolvidos no processo. Assim, é imprescindível seguir as normas e procedimentos adequados ao manusear esses produtos. Estar em conformidade com a legislação vigente não apenas assegura a proteção de pessoas e do meio ambiente, mas também é crucial para a integridade das culturas e da produção agrícola.

Restrições Estabelecidas por Órgão Competente
As restrições estabelecidas por órgãos competentes, como estaduais, distritais ou municipais, são fundamentais para garantir o uso seguro e apropriado de agrotóxicos, incluindo produtos como o inseticida Pirate®. Essas restrições são baseadas em recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis, visando minimizar riscos à saúde humana e ao meio ambiente.
É imprescindível que os usuários consultem as normas e diretrizes específicas de cada localidade antes da aplicação do produto. Essas restrições podem variar de acordo com a região e a cultura em que o produto será utilizado. O não cumprimento dessas orientações pode resultar em penalidades e comprometer a eficácia do manejo de pragas e a saúde das plantações.
Além disso, é importante que os aplicadores estejam cientes de que o uso inadequado pode gerar contaminações que afetem a fauna e a flora locais, colocando em risco o ecossistema e a saúde das comunidades.
Portanto, a consultoria e a respeitosa adesão às restrições impostas pelos órgãos competentes são essenciais para a manutenção da segurança e eficácia nas aplicações de agrotóxicos, sempre com um foco na prevenção de danos ao meio ambiente.
| Marca comercial | Pirate |
| Titular do registro | Basf S.A. – São Paulo |
| Número do registro | 5898 |
| CNPJ | 48.539.407/0001-18 |
| Classificação ambiental | II - Produto Muito Perigoso Ao Meio Ambiente |
| Classificação toxicológica | 4 - Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico |
| Modo de ação | De Contato E Ingestão |
| Técnica de aplicação | Terrestre |
| Compatibilidade | Incompatível Com Produtos De Natureza Alcalina. |
| Inflamável | Não |
| Corrosivo | Não |
| Formulação | Sc - Suspensão Concentrada |
| Observação |




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