
O PIREPHOS EC é um inseticida essencial no combate a pragas agrícolas, combinando a eficácia dos princípios ativos Fenitrotiona e Esfenvalerato. Este post detalha suas características, modos de aplicação, e importantes informações sobre segurança, garantindo um manejo responsável e produtivo para suas lavouras.
Identificação do Produto
O produto em questão é o PIREPHOS EC, um inseticida registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) sob o número 010598. Sua composição principal inclui Fenitrotiona e Esfenvalerato, sendo eles, respectivamente, um organofosforado e um piretroide, considerados agentes potenciais no controle de diversas pragas agrícolas.
A marca comercial, Pirephos EC, é fabricada e manipulada pela Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A., localizada na Avenida Wilson Camurça, 2138, no Distrito Industrial I, em Maracanaú/CE, Brasil. O CNPJ da empresa é 07.467.822/0001-26.
Além disso, o produto apresenta as seguintes características de segurança e uso:
- Classe toxicológica: Categoria 3, classificada como produto moderadamente tóxico.
- Classificação do potencial de periculosidade ambiental: Classe II, indicando que é considerado muito perigoso ao meio ambiente.
- Tipo de formulação: Concentrado emulsionável (EC), que facilita a diluição em água e a aplicação nas lavouras.
O inseticida tem eficácia comprovada contra uma variedade de pragas em várias culturas agrícolas.
Composição
O produto Pirephos EC é composto por uma combinação de ingredientes ativos que atuam como inseticidas, sendo eles:
Fenitrotiona:
- Concentração: 800,00 g/L (80,00% m/v)
- Grupo Químico: Organofosforado
- CAS Number: 122-14-5
- Nomenclatura IUPAC: O,O-Dimethyl O-4-Nitro-M-Tolyl Phosphorothioate
Esfenvalerato:
- Concentração: 40,00 g/L (4,00% m/v)
- Grupo Químico: Piretróide
- CAS Number: 66230-04-4
- Nomenclatura IUPAC: (S)-Alpha-Cyano-3-Phenoxybenzyl (S)-2-(4-Chlorophenyl)-3-Methylbutyrate
Xileno:
- Concentração: 232,87 g/L (23,28% m/v)
Outros ingredientes que compõem a formulação:
- Concentração: 121,81 g/L (12,18% m/v)
Esses ingredientes desempenham um papel crucial na efetividade do Pirephos EC como um inseticida, oferecendo múltiplas estratégias para o controle de pragas agrícolas.

Grupo Químico e Tipo de Formulação
O Pirephos EC é classificado sob dois grupos químicos principais: Organofosforado e Piretroide. O ingrediente ativo Fenitrotiona, que pertence ao grupo dos organofosforados, é um composto que atua principalmente como um inibidor da enzima acetilcolinesterase, causando acúmulo de acetilcolina e superestimulação das terminações nervosas. Por outro lado, o Esfenvalerato, que integra o grupo dos piretroides, interfere na condução dos impulsos nervosos, provocando efeitos tóxicos e levando à morte dos insetos.
Em termos de formulação, Pirephos EC é classificado como um Concentrado Emulsionável (EC). Essa forma de apresentação permite que o produto seja diluído em água para aplicação, facilitando a distribuição uniforme do ingrediente ativo nas culturas, o que é fundamental para a eficácia do controle de pragas. A composição do produto inclui 800 g/L de Fenitrotiona (80% m/v) e 40 g/L de Esfenvalerato (4% m/v), além de outros ingredientes, como xileno, que contribuem para sua eficácia e propriedades de manuseio.
Essa combinação de grupos químicos e o tipo de formulação fazem do Pirephos EC um inseticida potente e versátil, utilizado em diversas culturas agrícolas para o controle eficiente de pragas, garantindo tanto a proteção das plantas quanto um manejo adequado na aplicação.
Registro e Titular do Produto
O produto “Pirephos EC” é registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) sob o número 010598. O titular deste registro é a empresa Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A., localizada na Avenida Wilson Camurça, 2138, Distrito Industrial I, Maracanaú/CE, Brasil. O contato telefônico da empresa é (85) 4011-1000 e seu CNPJ é 07.467.822/0001-26.
Além disso, o produto é fabricado por diversas indústrias, incluindo a Sumithion Técnico e a Sumidan Técnico, que possuem registros específicos junto ao MAPA, reforçando a confiabilidade e a adequação do produto às regulamentações vigentes.

Instruções de Uso do Pirephos EC para Algodão
O Pirephos EC é um inseticida recomendado para o controle da praga conocida como Bicudo, cujo nome científico é Anthonomus grandis, na cultura do algodão. A aplicação do produto deve ser iniciada assim que os primeiros insetos adultos forem observados na lavoura.
Para uma aplicação eficaz, recomenda-se o uso de 600 mL de Pirephos EC por hectare, que corresponde a um total de 24 g de princípio ativo (i.a.) e 480 g i.a. por hectare. O volume de calda recomendado para a aplicação terrestre varia entre 200 a 400 L por hectare, enquanto que para a aplicação aérea, o volume recomendado é de 20 a 50 L por hectare.
É importante intercalar o uso do Pirephos EC com outros inseticidas de diferentes mecanismos de ação após a reinfestação, sempre que o ataque atingir entre 2 a 5% dos botões florais. Este método é essencial para evitar o desenvolvimento de resistência por parte dos insetos.
Além disso, deve-se monitorar constantemente a lavoura para determinar se há necessidade de reaplicação do produto, garantindo assim a proteção das plantas contra os danos causados por essa praga.

Instruções de Uso do Produto - Cebola
O Pirephos EC é um inseticida recomendado para o controle da praga conhecida como Tripes-do-fumo (Thrips tabaci) na cultura da cebola. Para uma aplicação eficaz, siga as diretrizes abaixo:
Doses e Produtos: A dose recomendada de Pirephos EC varia de 30 a 70 mL por 100 litros de água. Isso corresponde a 1,2 + 24 g de ingrediente ativo por 100 L de água na dose mínima e até 2,8 + 56 g de ingrediente ativo por 100 L de água na dose máxima.
Volume de Calda: A aplicação deve ser realizada em um volume de calda terrestre de 1000 L por hectare.
Número Máximo de Aplicações: O número máximo de aplicações permitidas é de 2 por ciclo de cultivo da cebola.
Intervalo entre Aplicações: Deve haver um intervalo de 7 dias entre as aplicações.
Época de Aplicação: As aplicações devem ser iniciadas logo no início da infestação, intercalando o Pirephos EC com outros inseticidas de modos de ação diferente, especialmente em situações de alta incidência da praga. É importante monitorar a lavoura e reaplicar o produto se houver reinfestação.
Seguindo essas orientações, é possível aumentar a eficácia do controle da praga e proteger a cultura da cebola de danos significativos.
Instruções de Uso do Produto - Crisântemo
O PIREPHOS EC é um inseticida recomendado para o controle do pulgão (Aphis gossypii) na cultura do crisântemo. Para a aplicação deste produto, as seguintes orientações devem ser seguidas:

Dosagem e Aplicação
- Doses: Utilizar de 50 a 70 mL do PIREPHOS EC por 100 litros de água, o que corresponde a 2,0 g de ingrediente ativo (i.a.) por 100 litros de água a 2,8 g de i.a. por 100 litros de água.
- Volume de Calda: O volume de calda deve ser de 1000 litros por hectare.
- Número Máximo de Aplicações: Recomenda-se realizar até 2 aplicações.
- Intervalo entre Aplicações: Deve-se manter um intervalo de 7 a 10 dias entre as aplicações.
Época de Aplicação
As aplicações devem ser iniciadas logo no início da infestação. É importante intercalar o uso do PIREPHOS EC com outros inseticidas de ação diferente, especialmente em situações de alta incidência da praga, para garantir a eficácia do controle e evitar o desenvolvimento de resistência.
Monitoramento da Lavoura
Manter a lavoura monitorada é essencial. Caso ocorra reinfestação, deve-se reaplicar o produto conforme necessário.
Essas orientações visam maximizar a eficácia do tratamento e proteger a cultura do crisântemo contra infestações de pulgões.
Instruções de Uso do Produto - Milho
O inseticida Pirephos EC é indicado para o controle de pragas na cultura do milho, especificamente dos percevejos barriga-verde (Dichelops furcatus) e da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis). Abaixo estão descritas as orientações de aplicação, doses recomendadas e intervalos de segurança.
Percevejo-barriga-verde (Dichelops furcatus)
- Doses: Para o controle do percevejo barriga-verde, recomenda-se a aplicação de 400 a 550 mL/ha, correspondendo a 16 + 320 g i.a./ha a 22 + 440 g i.a./ha.
- Volume de Calda: O volume de calda deve ser terrestre, entre 150 a 200 L/ha, ou áreas aéreas de 20 a 50 L/ha.
- Número Máximo de Aplicações: O máximo recomendado é de 2 aplicações.
- Intervalo entre as Aplicações: Deve ser respeitado um intervalo de 7 dias entre as aplicações.

Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)
- Doses: A dose de aplicação para a cigarrinha-do-milho é a mesma do percevejo barriga-verde, de 400 a 550 mL/ha (16 + 320 g i.a. a 22 + 440 g i.a/ha).
- Volume de Calda: Assim como para o percevejo, o volume de calda também deve ser de 150 a 200 L/ha para aplicações terrestres e de 20 a 50 L/ha para aéreas.
- Número Máximo de Aplicações: A aplicação deve ser realizada no máximo 2 vezes.
- Intervalo entre as Aplicações: Um intervalo de 7 dias é necessário entre cada aplicação.
Recomendações para Aplicação
Inicie a aplicação assim que detectar a presença das pragas na lavoura, utilizando as maiores doses disponíveis em situações de alta incidência. É importante monitorar a lavoura e realizar reaplicações sempre que houver reinfestação. Além disso, recomenda-se intercalar o uso de Pirephos EC com outros inseticidas de modos de ação diferentes, a fim de evitar a resistência das pragas.
Essas diretrizes garantem a eficácia do produto no controle das pragas e minimizam os riscos para a cultura do milho.
Instruções de Uso do Produto - Soja
O PIREPHOS EC é um inseticida recomendado para o controle de diversas pragas que afetam a cultura da soja. A seguir, são apresentadas as pragas-alvo, as doses recomendadas, o volume de calda necessário, o número máximo de aplicações e o intervalo entre as aplicações.
Pragas-alvo e Doses Recomendadas
Percevejo-marrom (Euschistus heros)
- Dose: 250 a 350 mL/ha (10 + 200 a 14 + 280 g i.a/ha)
Percevejo-da-soja (Nezara viridula)
- Dose: 250 a 350 mL/ha (10 + 200 a 14 + 280 g i.a/ha)
Percevejo-verde-pequeno (Piezodorus guildinii)
- Dose: 250 a 350 mL/ha (10 + 200 a 14 + 280 g i.a/ha)
Modo de Aplicação
O PIREPHOS EC deve ser aplicado via terrestre. O volume de calda recomendado varia entre 150 e 200 L/ha, enquanto o volume aéreo deve ser de 20 a 50 L/ha, dependendo das condições e equipamentos utilizados.

Início e Época de Aplicação
É importante iniciar as aplicações imediatamente ao observar o início da infestação. O uso do PIREPHOS EC deve ser intercalado com outros inseticidas que possuam um modo de ação diferente para evitar a resistência do inseto. Em situações de alta incidência das pragas na cultura, recomenda-se utilizar a maior dose dentro da faixa indicada.
Frequência de Aplicações
O número máximo de aplicações permitidas é de 2, com intervalo de 10 dias entre elas. Manter a lavoura monitorada é crucial, reaplicando o produto caso haja reinfestação.
Seguindo essas diretrizes, o PIREPHOS EC pode ser uma ferramenta eficaz no manejo integrado de pragas na cultura da soja, proporcionando um controle adequado e contribuindo para a saúde das plantas e a produtividade da colheita.
Modo de Aplicação
O PIREPHOS EC pode ser aplicado por via terrestre, utilizando pulverizadores tratorizados com barra, autopropelidos ou por via aérea, de acordo com as recomendações específicas para cada cultura. O volume de calda deve ser adequado ao tipo de equipamento aplicador e pode ser ajustado considerando as especificações técnicas do mesmo.
Preparo da Calda
Antes de preparar a calda, é essencial garantir que o equipamento de aplicação esteja limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Durante o abastecimento do pulverizador, utilize água limpa, enchendo até 3/4 de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o produto PIREPHOS EC conforme a dose recomendada para a cultura. Mantenha o agitador ligado, complete o volume de água do pulverizador e aplique imediatamente na cultura.
Equipamentos de Aplicação
Antes de qualquer aplicação, é crucial verificar se o equipamento está limpo, conservado e em condições de funcionar adequadamente. Para a aplicação terrestre, recomenda-se o uso de pulverizadores de barra ou autopropelidos. O tamanho das gotas deve ser médio, acima de 200 micras, com uma densidade mínima de 50 gotas por centímetro quadrado para minimizar o risco de deriva.

Condições Climáticas
As condições climáticas ideais para a aplicação incluem uma temperatura ambiente abaixo de 30°C, umidade relativa do ar acima de 50% e velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h. As aplicações são mais recomendadas pela manhã, até as 10:00 horas, e à tarde, após as 15:00/16:00 horas.
Um gerenciamento cuidadoso da aplicação é vital para garantir eficácia e segurança, incluindo a monitoração das condições climáticas e o ajuste do equipamento para evitar a deriva do produto.
Equipamentos de Aplicação
Os equipamentos de aplicação são fundamentais para garantir a eficiência e segurança no uso de agrotóxicos, como o produto PIREPHOS EC. Antes de qualquer aplicação, é essencial verificar se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização. Isso é crucial para evitar riscos tanto à cultura quanto ao aplicador e ao meio ambiente.
Para a aplicação do PIREPHOS EC, recomenda-se o uso de pulverizadores terrestres com barra, que podem ser tratorizados ou autopropelidos. É importante utilizar bicos ou pontas que produzem jatos de simples, utilizando gotas médias, com diâmetro superior a 200 micrômetros e uma densidade mínima de 50 gotas por centímetro quadrado. O ajuste correto do equipamento e a regulagem da altura da barra são essenciais para garantir uma cobertura uniforme do produto e minimizar a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Além disso, o uso de bicos de pulverização adequados, como os da classe recomendada, é fundamental para o controle da deriva, um fator importante na aplicação de produtos químicos. O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e deve ser ajustado conforme as especificações técnicas recomendadas.
Esse cuidado com os equipamentos de aplicação não apenas maximiza a eficácia do produto, mas também protege o meio ambiente e a saúde de quem coloca os equipamentos em uso.

Condições Climáticas
As condições climáticas são um fator crítico a ser considerado ao aplicar o inseticida Pirephos EC. É essencial que as aplicações sejam realizadas dentro de parâmetros climáticos ideais para garantir a eficácia do produto e minimizar riscos ao meio ambiente e à cultura tratada.
Os valores a serem observados incluem:
- Temperatura ambiente: Deve estar abaixo de 30°C para evitar a volatilização excessiva do produto e garantir sua eficácia.
- Umidade relativa do ar: A umidade deve ser superior a 50%, pois níveis mais baixos podem levar à evaporação rápida do produto, comprometendo sua ação.
- Velocidade média do vento: Deve estar entre 3 e 10 km/hora. Ventos fortes podem causar deriva do produto, atingindo áreas não desejadas e reduzindo sua eficácia.
- Horários de aplicação: As aplicações são mais recomendadas pela manhã, até as 10:00 horas, e à tarde, após as 15:00/16:00. Nestes períodos, as condições ambientais tendem a ser mais favoráveis para a aplicação.
Seguir estas orientações climáticas não apenas assegura a eficácia do inseticida, mas também protege a saúde humana e a biodiversidade local.
Lavagem do Equipamento de Aplicação
A lavagem do equipamento de aplicação é uma etapa crucial que deve ser realizada imediatamente após a aplicação do produto para evitar a contaminação ambiental e garantir a eficácia dos equipamentos utilizados. Recomenda-se que toda a limpeza seja feita com a adoção das devidas medidas de segurança, usando Equipamentos de Proteção Individual (EPI) conforme especificado no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
É fundamental não realizar a limpeza dos equipamentos nas proximidades de nascentes, fontes de água ou plantas úteis, para evitar a contaminação. Os resíduos coletados durante a lavagem devem ser descartados em conformidade com a legislação municipal, estadual e federal vigente.
Essas práticas visam garantir não somente a segurança do manipulador e da cultura, mas também a proteção do meio ambiente, evitando que substâncias químicas danosas sejam liberadas de forma inadequada nos ecossistemas circundantes.

Intervalo de Segurança
O intervalo de segurança é o período necessário que deve transcorrer entre a última aplicação do produto e a colheita da cultura para garantir a segurança alimentar e a eficácia do manejo. Para o inseticida PIREPHOS EC, os intervalos de segurança variam conforme a cultura em questão.
As recomendações para os diferentes tipos de culturas são as seguintes:
- Algodão: 21 dias
- Cebola: 14 dias
- Crisântemo: Uso Não Alimentar (U.N.A.)
- Milho: 21 dias
- Soja: 7 dias
É essencial que os aplicadores e agricultores respeitem esses períodos para garantir a segurança dos produtos colhidos e minimizar qualquer risco à saúde humana.
Intervalo de Reentrada
O intervalo de reentrada é o período de tempo que deve transcorrer entre a última aplicação do produto e a reentrada de pessoas nas culturas e áreas tratadas. Para o produto PIREPHOS EC, os intervalos de reentrada variam de acordo com a cultura aplicada, conforme listado a seguir:
- Algodão: 21 dias
- Cebola: 14 dias
- Crisântemo: Uso Não Alimentar (U.N.A.), indicando que não se deve entrar nas áreas tratadas devido a sua utilização exclusivamente ornamental e não alimentar.
- Milho: 21 dias
- Soja: 7 dias
É importante ressaltar que, caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes do término do período estipulado, é obrigatório o uso de equipamentos de proteção individual (EPI), que devem incluir macacão de mangas compridas, luvas e botas.
Essas medidas visam garantir a segurança dos trabalhadores e a proteção da saúde humana, evitando possíveis riscos de exposição ao produto químico aplicado.

Limitações de Uso do Pirephos EC
O uso do produto Pirephos EC encontra algumas limitações que devem ser rigorosamente respeitadas para garantir a eficácia do tratamento e a segurança das culturas e do meio ambiente. A seguir, estão as principais restrições:
Uso Exclusivamente Agrícola: O Pirephos EC é destinado apenas para aplicações em atividades agrícolas, sendo proibido em outras finalidades.
Consulta a um Engenheiro Agrônomo: É crucial que o usuário consulte sempre um Engenheiro Agrônomo antes de utilizar o produto, pois ele pode fornecer recomendações adequadas com base nas características específicas da cultura e nas condições do ambiente.
Culturas e Recomendações Específicas: O Pirephos EC deve ser utilizado apenas nas culturas e conforme as recomendações indicadas na bula do produto. Ignorar estas orientações pode levar a resultados insatisfatórios e potenciais danos às plantas.
Respeito ao Intervalo de Segurança: Cada cultura possui um intervalo de segurança que deve ser respeitado. Esse intervalo é o período que deve transcorrer entre a última aplicação do produto e a colheita para garantir que os níveis de resíduos de pesticidas estejam dentro dos limites aceitáveis.
Fitotoxicidade: Quando as recomendações de uso são seguidas corretamente, não se espera que o Pirephos EC cause fitotoxicidade nas culturas registradas. Contudo, o não cumprimento dessas orientações pode resultar em danos significativos às plantas.
Essas limitações são vitais para assegurar não apenas a eficácia do inseticida, mas também a proteção das culturas e do meio ambiente envolvente. O comprometimento com as instruções de uso é essencial para a manutenção da saúde do agronegócio e para a prática de uma agricultura sustentável.

Cuidados Durante a Aplicação
Durante a aplicação do inseticida PIREPHOS EC, é crucial seguir uma série de cuidados para garantir a segurança do aplicador, a eficácia do produto e a proteção das culturas. Aqui estão as principais diretrizes a serem observadas:
Manutenção do Sistema de Agitação: Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Isso ajuda a garantir que o produto permaneça bem misturado e eficiente.
Fechar o Equipamento Durante Paradas: É importante fechar a saída da calda do pulverizador durante paradas e manobras do equipamento aplicador. Isso evita a sobreposição da aplicação e previne desperdícios.
Resguardo de Áreas Tratadas: Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área onde o produto está sendo aplicado. O uso de sinalização adequada, como avisos de proibição de entrada, é recomendado.
Evitar Contato Direto: Durante a aplicação, evite ao máximo o contato com a área tratada. Isso previne contaminação e possíveis intoxicações.
Condições Climáticas Favoráveis: A aplicação deve ser feita em condições climáticas ideais, como temperatura ambiente abaixo de 30°C e umidade relativa do ar acima de 50%. Isso aumenta a eficiência do inseticida e reduz o risco de deriva.
Verificação da Direção do Vento: Antes de iniciar a aplicação, sempre verifique a direção do vento e aplique de modo a evitar que outras pessoas ou o aplicador sejam expostos à névoa do produto.
Seguir rigorosamente essas orientações ajuda a promover uma aplicação segura e eficaz, minimizando riscos tanto para as culturas quanto para a saúde e o meio ambiente.

Gerenciamento de Deriva
O gerenciamento de deriva é uma parte crucial na aplicação de produtos agrícolas, especialmente inseticidas como o PIREPHOS EC. A deriva ocorre quando as gotas do produto aplicado se movem para longe da área pretendida, podendo afetar culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e fontes de água. Para evitar esses impactos indesejados, é essencial observar diversos fatores.
É importante aplicar o produto de modo a não permitir que ele atinja culturas sensíveis e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é influenciado por muitos elementos relacionados ao equipamento de pulverização e às condições climáticas, incluindo velocidade do vento, umidade e temperatura.
Para mitigar a deriva, recomenda-se aplicar o produto utilizando o maior tamanho de gota possível, sem comprometer a cobertura e a eficiência do tratamento. O aplicador deve escolher equipamentos que produzam gotas médias, ajustando a barra de pulverização para garantir uma distribuição uniforme do produto.
Outras práticas incluem a seleção adequada da ponta de pulverização e o controle da pressão do equipamento, que deve estar entre 30 a 55 psi. Durante a aplicação, deve-se também considerar a faixa de segurança, respeitando distâncias adequadas de culturas adjacentes e regulando a altura da barra de pulverização para manter a eficiência e segurança necessárias.
Ao seguir estas diretrizes, pode-se reduzir significativamente o risco de deriva, garantindo não apenas a eficácia do produto, mas também a proteção do meio ambiente e das culturas vizinhas.

Acidente e Emergência
Em caso de acidentes envolvendo o produto PIREPHOS EC, é fundamental seguir uma série de procedimentos para garantir a segurança dos envolvidos e minimizar os danos ao meio ambiente. Os passos a serem tomados incluem:
Isolamento da área contaminada: É crucial isolar e sinalizar a área onde ocorreu o derrame do produto, evitando que pessoas não autorizadas tenham acesso.
Contatar as autoridades competentes: Informar as autoridades locais e a Empresa Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A., utilizando os números de emergência disponíveis, tais como (85) 4011-1000 ou AMBIPAR: 0800-720-8000.
Utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Os operadores devem usar EPIs adequados, que incluem macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara com filtros.
Procedimentos em caso de derrame: É importante evitar que o produto escorra para bueiros, drenos ou corpos d’água. Para contornar o escoamento, devem ser adotadas as seguintes práticas:
- Para pisos pavimentados, absorver o produto com serragem ou areia e recolher o material com auxílio de uma pá, colocando-o em um recipiente lacrado e devidamente identificado. O produto derramado não deve ser reutilizado.
Instruções para situações de emergência: Ao lidar com o produto, é essencial seguir as orientações de segurança e as recomendações de manuseio seguro para prevenir e mitigar a ocorrência de acidentes. A assistência deve ser buscada em casos de exposição acidental ao produto.
Essas medidas são cruciais para garantir a segurança durante e após um acidente envolvendo o produto e para proteger a saúde humana e o meio ambiente.

Informações sobre os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são essenciais para garantir a segurança do aplicador e devem ser utilizados durante o manuseio e aplicação do produto PIREPHOS EC. É fundamental que os trabalhadores estejam adequadamente protegidos para evitar exposições diretas a substâncias químicas potencialmente perigosas.
Os EPIs recomendados incluem:
- Macacão: Deve ser de mangas compridas e confeccionado com material hidrorrepelente, cobrindo toda a pele exposta. As mangas devem passar por cima do punho das luvas.
- Luvas: Luvas de nitrila são recomendadas para proteger as mãos de qualquer contato com o produto.
- Botas: Botas de borracha impermeáveis são essenciais para proteger os pés e evitar a contaminação.
- Máscara: Uma máscara com filtro combinado classe P2 deve ser utilizada para proteger as vias respiratórias.
- Óculos de segurança: Óculos protetores com proteção lateral são necessários para proteger os olhos de respingos e vapores.
- Touca árabe: Deve ser usada para cobrir os cabelos e evitar a contaminação durante a aplicação.
A utilização correta dos EPIs não apenas assegura a proteção do aplicador, mas também minimiza o risco de intoxicações e reações adversas ao manipular produtos químicos. É crucial seguir as orientações do fabricante e garantir que todos os equipamentos estejam em boas condições de uso.
Efeitos, Sinais e Sintomas de Intoxicação pela Fenitrotiona
A Fenitrotiona, um organofosforado utilizado em diversos inseticidas, é responsável por efeitos toxicológicos que podem se manifestar minutos ou horas após a exposição. Os sintomas de intoxicação são amplamente classificados em três categorias principais: muscarínicos, nicotínicos e neurológicos.

Sintomas Muscarínicos
Os efeitos muscarínicos são relacionados à ativação do sistema parassimpático, levando a sintomas como:
- Vômito
- Diarreia
- Cólicas abdominais
- Broncoespasmos
- Bradicardia (diminuição da frequência cardíaca)
- Hipersecreção (aumento da secreção salivar e lacrimal)
- Sudorese excessiva
- Visão borrada
- Incontinência urinária
Estes sintomas podem evoluir para desidratação e choque se não tratados adequadamente.
Sintomas Nicotínicos
Os efeitos nicotínicos, relacionados à ativação do sistema nervoso simpático, podem incluir:
- Midríase (dilatação da pupila)
- Mialgia (dor muscular)
- Hipertensão arterial
- Fasciculações musculares (contrações involuntárias)
- Tremores e fraqueza muscular
- Paralisia respiratória, que pode levar à morte em casos graves
Efeitos no Sistema Nervoso Central (SNC)
A intoxicação pela Fenitrotiona também pode causar sintomas neurológicos, entre os quais estão:
- Ansiedade
- Agitação
- Confusão mental
- Ataxia (perda de coordenação muscular)
- Depressão respiratória
- Convulsões e, em casos mais severos, coma
Considerações Finais
É de suma importância que, em caso de suspeita de intoxicação, o indivíduo busque atendimento médico imediato, levando consigo a embalagem do produto, rótulo, bula e informações relacionadas ao incidente. A identificação e tratamento precoces podem ser decisivos para a recuperação do paciente.
Informações sobre os Efeitos, Sinais e Sintomas de Intoxicação - Esfenvalerato
O Esfenvalerato, um componente ativo do produto Pirephos EC, é classificado como pertencente ao grupo dos piretroides e pode causar intoxicações em humanos. Os efeitos de intoxicação decorrentes da exposição ao Esfenvalerato podem ser variados, apresentando intensidade que pode depender do nível de exposição, via de absorção e condições individuais de saúde.

Sintomas de Intoxicação
As manifestações clínicas da intoxicação por Esfenvalerato incluem:
- Irritação Nas Vias Respiratórias: O início da exposição inalatória frequentemente resulta em irritação nas vias aéreas, levando a tosse e sensação de desconforto respiratório.
- Sintomas Musculares: Os sinais de toxicidade podem englobar desconfortos musculares, que se manifestam através de fasciculações, hiperatividade e, em casos mais severos, convulsões.
- Efeitos no Sistema Nervoso Central (SNC): Intoxicações significativas podem levar a fenômenos como ansiedade, agitação e confusão mental, além de potencial depressão respiratória.
- Alterações Cardiovasculares: Podem ocorrer manifestações como taquicardia ou hipotensão, especialmente em casos graves.
- Reações Dermatológicas: Exposição dérmica pode resultar em parestesias, eritema e, raramente, dermatite de contato.
É importante destacar que as reações podem variar significamente entre os indivíduos, e a intensidade dos sintomas pode ser influenciada por fatores como a dose e o tempo de exposição ao agente. A detecção precoce e intervenção imediata são cruciais para mitigar os efeitos adversos associados à intoxicação por Esfenvalerato. Se ocorrer exposição, é fundamental adotar medidas de segurança e buscar atendimento médico de emergência.
Informações sobre os efeitos, sinais e sintomas de intoxicação - Xileno
O xileno é um hidrocarboneto aromático que pode causar efeitos sistêmicos e narcóticos em casos de intoxicação, especialmente pela via inalatória. Os efeitos da exposição ao xileno são variados, e sua gravidade pode depender da quantidade e do tempo de contato.

Sintomas Agudos
Exposição Inalatória:
- A inalação é a principal via de exposição ao xileno e pode levar a irritações nas vias aéreas. Os sintomas incluem tosse, dispneia moderada, rinorréia e uma sensação de garganta arranhada.
- Podem ainda ocorrer reações de hipersensibilidade, como respiração ofegante, espirros e broncoespasmo.
Exposição Oral:
- A ingestão de xileno pode provocar irritação nas mucosas e odinofagia (dor ao engolir).
Exposição Ocular:
- O contato ocular pode resultar em irritação, queimaduras e conjuntivite.
Exposição Dérmica:
- Pode causar dermatite, exantemas e queimaduras, especialmente se a exposição for prolongada. Crianças são particularmente vulneráveis a esses efeitos.
Sintomas Crônicos
A exposição contínua ou significativa ao xileno pode desencadear efeitos crônicos no sistema nervoso central, incluindo:
- Tonturas
- Perda de memória
- Cefaleia
- Tremores
- Irritabilidade
Além disso, em trabalhadores expostos repetidamente a xileno e em concentrações superiores aos limites de exposição, foram observados sintomas como dor torácica, dispneia e alterações na função pulmonar.
Considerações Finais
Dada a variedade de sintomas e potenciais efeitos adversos do xileno, é crucial que precauções sejam tomadas durante a manipulação e uso desta substância. Em caso de intoxicação, recomenda-se procurar ajuda médica imediata e fornecer informações detalhadas sobre a exposição para um tratamento adequado.

Primeiros Socorros
Em caso de intoxicação com o produto Pirephos EC, é fundamental seguir rapidamente as orientações descritas para garantir a segurança da pessoa afetada. Abaixo estão as diretrizes para ações imediatas a serem tomadas:
Procure Imediatamente um Serviço Médico: É essencial que a pessoa intoxicada receba atendimento médico de emergência. Leve a embalagem, o rótulo, a bula, e o folheto informativo ou receituário agronômico do produto para que os profissionais de saúde possam ter acesso às informações necessárias.
Ingestão: Se a pessoa ingerir o produto, não provoque vômito, exceto sob orientação médica. Caso ocorra vômito espontâneo, deite a pessoa de lado para evitar aspiração. Não ofereça nada para beber ou comer até que um profissional de saúde avalie a situação.
Contato com os Olhos: Se houver contato do produto com os olhos, enxágue imediatamente com abundante água corrente por pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho e, caso a pessoa use lentes de contato, retire-as.
Contato com a Pele: Em caso de contacto dérmico, retire as roupas e acessórios contaminados (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) e lave a área afetada com abundante água corrente e sabão neutro por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado, leve a pessoa para um local aberto e ventilado. É crucial monitorar a respiração e a condição geral da vítima.
Tratamento dos Intoxicados: O pessoal prestador de socorro deve usar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados, como luvas e avental impermeável, para evitar contaminação durante as medidas de descontaminação.
Essas ações podem ajudar a minimizar os efeitos da intoxicação e são essenciais para a recuperação da pessoa afetada. É sempre recomendável que as instruções da bula e informações de emergência sejam seguidas estritamente.

Advertências e Precauções
O uso do PIREPHOS EC requer atenção às recomendações e precauções a seguir, visando garantir a segurança do aplicador, do meio ambiente e das culturas tratadas. Este produto é exclusivo para uso agrícola, e seu manuseio deve ser realizado apenas por trabalhadores devidamente capacitados.
Durante o manuseio e a aplicação, é fundamental evitar a ingestão de alimentos e bebidas, e a atividade de fumar. O produto não deve ser transportado junto a alimentos, medicamentos, rações ou qualquer outro material que possa ser consumido.
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são obrigatórios tanto na manipulação quanto na aplicação do produto. Os EPIs recomendados incluem macacão, botas, avental, máscara, óculos de proteção e luvas, sendo importante seguir as orientações do fabricante sobre a forma de limpeza, conservação e descarte dos mesmos.
Ao abrir a embalagem, recomenda-se fazê-lo de forma a evitar respingos, e é vital que, em caso de contato acidental, as orientações descritas nos primeiros socorros sejam seguidas.
Além disso, quando o PIREPHOS EC estiver sendo aplicado, deve-se seguir rigorosamente as instruções relativas às condições climáticas, evitando aplicações em climas adversos, como ventos fortes ou durante as horas mais quentes do dia.
Após a aplicação, uma faixa de segurança deve ser mantida ao redor da área tratada, evitando a entrada de crianças, animais ou pessoas não autorizadas. O descarte adequado da embalagem vazia é imprescindível, devendo ocorrer dentro do prazo estipulado e conforme as normas locais de descarte de produtos químicos.
Essas considerações são essenciais para garantir um uso seguro e eficaz do PIREPHOS EC, contribuindo para a proteção da saúde humana e ambiental. É sempre recomendado consultar um Engenheiro Agrônomo em qualquer dúvida ou situação não prevista nas instruções do produto.

Manutenção e Descarte de Embalagens
A adequada manutenção e descarte das embalagens do inseticida Pirephos EC são essenciais para garantir não apenas a segurança dos usuários, mas também a preservação do meio ambiente.
As embalagens vazias devem ser armazenadas em local coberto, ventilado e ao abrigo de chuva, preferencialmente em áreas com piso impermeável. É importante que as embalagens sejam mantidas com suas tampas e, quando possível, em caixa coletiva. O transporte de embalagens vazias deve ser feito separadamente de alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Após o esvaziamento do produto, as embalagens devem passar pelo processo de tríplice lavagem. Esse procedimento consiste em:
- Esvaziamento Completo: O usuário deve garantir que todo o conteúdo seja transferido para o tanque do pulverizador, mantendo a embalagem na posição vertical por pelo menos 30 segundos.
- Lavagem: Adicionar água limpa até ¼ do volume da embalagem, tampar e agitar por 30 segundos, despejando essa água de lavagem no tanque do pulverizador.
- Repetição: Esse processo deve ser realizado três vezes.
- Inutilização: Após as lavagens, a embalagem deve ser inutilizada, perfurando seu fundo.
A devolução da embalagem vazia é obrigatória, devendo ser feita ao estabelecimento onde foi adquirido ou em um local indicado na nota fiscal, dentro de até um ano da data da compra. Caso a embalagem não tenha sido totalmente utilizada, e ainda esteja dentro do prazo de validade, fica facultada a entrega em até seis meses após o término da validade. O consumidor deve guardar o comprovante da devolução para efeito de fiscalização por pelo menos um ano.
A má destinação das embalagens e dores restos de produtos pode causar graves consequências, como a contaminação do solo, água e ar, prejudicando a saúde pública e a biodiversidade. Portanto, é vital seguir rigorosamente as instruções de descarte e descarte seguro para garantir um meio ambiente saudável e sustentável.

Transporte e Armazenamento
O produto Pirephos EC deve ser transportado de acordo com as normas e procedimentos estabelecidos na legislação específica, garantindo a segurança e a conformidade. É fundamental que as embalagens não sejam transportadas em conjunto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas para evitar contaminações e acidentes.
Instruções de Armazenamento
- O armazenamento deve ser realizado em sua embalagem original, bem fechada e em local exclusivo para produtos tóxicos, separado de alimentos, bebidas e outros materiais.
- O local destinado ao armazenamento deve ser de alvenaria ou de material não combustível, ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- É necessário colocar placas de advertência visíveis, como “CUIDADO VENENO”, e trancar o local para evitar o acesso de pessoas não autorizadas, especialmente crianças.
- Sempre que possível, mantenha embalagens adequadas disponíveis para o recolhimento de produtos vazados ou para envolver embalagens danificadas.
Manuseio após o Uso
Após utilizar o produto, é imprescindível realizar a triplice lavagem das embalagens. Nesse procedimento, deve-se esvaziar completamente a embalagem no tanque do pulverizador e realizar a lavagem interna com água limpa, repetindo o processo três vezes. As embalagens lavadas devem ser mantidas separadas das não lavadas até a devolução.
Devolução e Destinação Final
A devolução das embalagens vazias é obrigatória. O usuário deve devolvê-las ao estabelecimento onde adquiriu o produto ou em outro local indicado na nota fiscal, no prazo até um ano após a compra. É proibido reutilizar ou reciclar a embalagem vazia, e a destinação final deve ser feita por empresas devidamente autorizadas pelos órgãos competentes.

Efeitos sobre o Meio Ambiente
O produto PIREPHOS EC, registrado sob o número 010598 no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, é classificado como muito perigoso ao meio ambiente (Classe II). Essa categorização ressalta os riscos potenciais ao ecossistema quando o produto é aplicado indevidamente ou em condições inadequadas.
Um ponto crítico a ser destacado é que o PIREPHOS EC é altamente bioconcentrável em peixes e altamente tóxico para organismos aquáticos, incluindo microcrustáceos e peixes. Portanto, há um risco significativo de contaminação dos corpos d'água, que pode afetar não apenas a fauna aquática, mas também as comunidades humanas que dependem desses recursos para consumo e recreação.
Para mitigar os efeitos adversos ao meio ambiente, devem ser seguidas rigorosamente as recomendações de uso, que incluem evitar a aplicação em condições de vento forte, não utilizar equipamentos com vazamento, e não lavar as embalagens ou equipamentos aplicadores em corpos d'água. Além disso, as áreas de aplicação devem ser cuidadosamente escolhidas para evitar a proximidade de mananciais de água potável e áreas sensíveis.
Assim, a conscientização sobre os potenciais efeitos do PIREPHOS EC no meio ambiente é crucial para promover práticas agrícolas seguras e sustentáveis, prevenindo a contaminação e a degradação dos ecossistemas.
Procedimentos em caso de acidentes e derrames
Em caso de acidentes envolvendo o produto Pirephos EC, é fundamental seguir uma série de medidas para garantir a segurança e minimizar os danos ambientais. Primeiro, isole e sinalize a área contaminada para evitar o acesso de pessoas não autorizadas e animais. É altamente recomendado que as autoridades locais competentes sejam contatadas, além da empresa registrante, Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A., pelo telefone de emergência (85) 4011-1000 ou AMBIPAR: 0800-720-8000.
Ações Imediatas
Os operadores devem utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como macacão impermeável, luvas, botas de borracha, óculos de proteção e máscara com filtros, para proteger-se de possíveis exposições ao produto. Se houver o derrame do produto, não permita que este entre em bueiros, drenos ou corpos d'água.

Procedimentos de Contenção
Em pisos pavimentados, absorva o produto com materiais como serragem ou areia. Recolha o material contaminado utilizando uma pá e coloque-o em um recipiente lacrado e devidamente identificado. O produto derramado não deve mais ser utilizado, e para a destinação correta, consulte o registrante.
Considerações Finais
A rápida ação e a adoção de medidas apropriadas podem evitar que o acidente tenha consequências graves tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente. Esteja sempre atento às diretrizes de segurança e às normas regulamentares durante a manipulação e aplicação do produto.

Informações sobre o Manejo de Resistência a Inseticidas
A resistência de pragas a agrotóxicos, incluindo inseticidas, pode representar um grave problema econômico para os produtores agrícolas. Esse fenômeno ocorre quando as populações de pragas se tornam menos suscetíveis a um determinado produto químico, resultando em falhas no controle das mesmas.
O PIREPHOS EC, por pertencer aos Grupos 1B e 3A de inseticidas, apresenta o risco de desenvolvimento de resistência se utilizado de forma repetitiva. Para mitigar esse problema, é crucial seguir algumas estratégias de manejo:
Rotação de Produtos: Alternar o uso do PIREPHOS EC com outros inseticidas que possuem mecanismos de ação distintos dos Grupos 1B e 3A. Isso ajuda a prevenir a seleção de populações resistentes.
Utilização em Janelas de Aplicação: A aplicação de produtos do mesmo grupo químico deve ser realizada dentro de prazos que permitam a recuperação das populações de pragas não expostas, geralmente em intervalos de cerca de 30 dias.
Limitação de Exposição: Aplicações sucessivas de PIREPHOS EC podem ser feitas desde que não excedam 50% do ciclo da cultura ou do número máximo de aplicações permitidas na bula do produto.
Direção às Fases Vulneráveis: Realizar as aplicações focadas nas fases mais suscetíveis das pragas, aumentando a eficácia do controle.
Integração de Métodos: Adotar outras táticas de controle recomendadas no Manejo Integrado de Pragas (MIP), como a rotação de culturas, controle biológico e práticas agrícolas sustentáveis.
É sempre recomendável consultar um Engenheiro Agrônomo para obter orientações específicas sobre como aplicar estas estratégias de maneira eficaz em determinados contextos agrícolas e para o manejo adequado da resistência em pragas.

Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana
Antes de utilizar o produto, é imprescindível que o usuário leia atentamente as instruções contidas na bula, rótulo e receita agronômica, mantendo esses documentos em seu poder. É essencial que as seguintes precauções sejam observadas:
- O produto é exclusivamente destinado para uso agrícola e deve ser manuseado apenas por trabalhadores capacitados.
- É proibido comer, beber ou fumar durante o manuseio e a aplicação do produto.
- O transporte do produto deve ser feito separadamente de alimentos, medicamentos, ração, animais e pessoas.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser utilizados durante todo o processo de manuseio e aplicação do produto. Caso o usuário tenha contato acidental com o produto, deve seguir as orientações indicadas em primeiros socorros e procurar rapidamente um serviço médico de emergência.
- Assegure que o produto esteja devidamente fechado em sua embalagem original, guardado em local seguro, fora do alcance de crianças e animais.
Precauções Gerais
Os EPI's recomendados para o manuseio do produto incluem macacão, botas, avental impermeável, máscara com filtro combinado classe P2, óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila. Ao preparar a calda, os mesmos cuidados e EPIs devem ser utilizados, garantindo que o ambiente esteja ventilado.
Precauções Durante a Aplicação
Durante a aplicação, deve-se evitar o contato com a área tratada e aplicar apenas nas dosagens recomendadas, respeitando os intervalos de segurança. A proteção é ainda mais relevante em condições climáticas adversas, como ventos fortes e temperaturas extremas.

Sintomas de Intoxicação e Primeiros Socorros
É importante reconhecer os sinais de intoxicação, que podem variar dependendo do componente químico envolvido. Em caso de ingestão ou contato com os olhos, lavar com água corrente em abundância e procurar assistência médica. Para o contato com a pele, é crucial remover roupas contaminadas e lavar a área afetada.
A adequada utilização do PIREPHOS EC, juntamente com a observância dessas orientações, garantirá não apenas a eficácia do produto, mas também a segurança e a saúde dos usuários e do meio ambiente.

Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente
O inseticida PIREPHOS EC está classificado como um produto muito perigoso ao meio ambiente, sendo classificado na classe II. Essa classificação indica que o produto é altamente bioconcentrável em peixes e é também altamente tóxico para organismos aquáticos, como microcrustáceos e peixes. Dessa forma, sua utilização requer cuidados específicos para minimizar o impacto ambiental.
As precauções de uso são fundamentais para evitar a contaminação ambiental e preservar a natureza. Entre as recomendações essenciais, destaca-se a proibição de utilizar equipamento com vazamentos, que poderá resultar em contaminações acidentais. Além disso, é vital não aplicar o produto na presença de ventos fortes ou durante as horas mais quentes do dia, e restringir a aplicação apenas às doses recomendadas.
Outro ponto crítico é que não se deve lavar as embalagens ou equipamentos aplicadores em corpos d'água, como lagos, fontes ou rios, uma vez que isso comprometeria a qualidade da água e prejudicaria os ecossistemas locais. A legislação estadual e municipal concernente às atividades aeroagrícolas deve ser rigorosamente seguida, especialmente em áreas próximas a corpos d'água e onde há a possibilidade de ocorrer danos a vegetação sensível.
Em caso de acidentes com o produto, procedimentos adequados devem ser seguidos para isolar e sinalizar a área contaminada, e as autoridades locais e a empresa responsável devem ser contatadas imediatamente. É importante também utilizar equipamentos de proteção individual ao tratar áreas afetadas para garantir a segurança pessoal e a de outros.
A correta destinação das embalagens vazias e de restos de produtos é vital para prevenir a contaminação do solo e da água. As embalagens devem ser devolvidas ao local de compra para descartar corretamente, em conformidade com as diretrizes fornecidas pela empresa registrante ou outras organizações autorizadas.
Assim, ao utilizar o PIREPHOS EC, é imprescindível seguir todas as recomendações e precauções para garantir não apenas a eficácia do controle de pragas, mas também a proteção e preservação do meio ambiente.
| Marca comercial | Pirephos Ec |
| Titular do registro | Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Maracanaú/Ce |
| Número do registro | 10598 |
| CNPJ | 07.467.822/0001-26 |
| Classificação ambiental | II - Produto Muito Perigoso Ao Meio Ambiente |
| Classificação toxicológica | 3 - Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico |
| Modo de ação | De Contato E Ingestão |
| Técnica de aplicação | Terrestre |
| Compatibilidade | |
| Inflamável | Sim |
| Corrosivo | Sim |
| Formulação | Ec - Concentrado Emulsionável |
| Observação |




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