
O manejo de pragas é um dos desafios mais significativos enfrentados pelos agricultores, uma vez que a presença de insetos nocivos pode impactar drasticamente a produtividade e a qualidade das colheitas. Neste contexto, o inseticida SAFETY, com seu ingrediente ativo Etofenprox, se destaca como uma solução confiável para o controle eficiente de diversas pragas em várias culturas agrícolas. Este post explora as características, recomendações de uso e precauções necessárias para a aplicação segura e eficaz do SAFETY, contribuindo para práticas agrícolas responsáveis.
Identificação do Produto
O produto comercializado sob a marca Safety é um inseticida destinado ao controle de diversas pragas que afetam várias culturas agrícolas. Este produto possui uma formulação concentrada emulsionável, conhecida como EC, e é classificado como um inseticida de contato pertencente ao grupo químico dos éters difenílicos.
Informações Adicionais
- Titular do Registro: Iharabras S.A. Indústrias Químicas
- Número de Registro: 695
- CNPJ: 61.142.550/0001-30
- Classificação Toxicológica: Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
- Classificação Ambiental: Classe III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente
- Modalidade de Ação: De Contato
A composição ativa do produto inclui Etofenprox na concentração de 300 g/L (30,0% m/v), que é efetivo contra uma variedade de insetos que afetam diversas culturas.
Composição
O produto "SAFETY" é um inseticida classificado como "Concentrado Emulsionável" (EC) e pertence ao grupo químico dos Éteres Difenílicos. A sua composição inclui a substância ativa Etofenprox, que está presente na formulação com uma concentração de 300 g/L (30,0% m/v). Esta substância é responsável pela ação inseticida do produto e possui a fórmula bruta C25H28O3.
Os demais ingredientes da formulação totalizam 655 g/L (65,5% m/v), embora não sejam especificados quais são, eles são necessários para a estabilidade e eficácia do produto durante a aplicação.
O Etofenprox é um derivado do éter propil benzílico e atua como um inseticida de contato. Portanto, a composição do "SAFETY" não só define suas propriedades funcionais, mas também sua maneira de agir contra diversas pragas nas diferentes culturas agrícolas.

Grupo Químico e Tipo de Formulação
O produto denominado "SAFETY" pertence ao grupo químico conhecido como Éter Difenílico, classificado dentro do mecanismo de ação como um inseticida do grupo 3A, que atua como modulador dos canais de sódio. Este grupo é conhecido por sua eficácia no controle de diversas pragas agrícolas.
Quanto ao tipo de formulação, "SAFETY" é apresentado como um Concentrado Emulsionável (EC), permitindo uma diluição eficiente em água para aplicação. A concentração do ingrediente ativo, o Etofenproxi, é de 300 g/L, o que corresponde a 30% m/v. Esta formulação é projetada para garantir uma boa mistura e distribuição durante a pulverização, o que é essencial para a efetividade do controle de pragas nas culturas recomendadas.
Registro e Titular do Produto
O produto "SAFETY" é um inseticida registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o número de registro 00695. A titularidade do registro pertence à IHARABRAS S.A. Indústrias Químicas, que está localizada em Sorocaba, São Paulo. O CNPJ da empresa é 61.142.550/0001-30, e sua sede se encontra na Av. Liberdade, 1701, no Bairro Cajuru do Sul, Sorocaba/SP.
Adicionalmente, a fabricação do produto técnico é realizada pela Mitsui Chemicals Inc., localizada no Japão, e o produto é formulado pela IHARABRAS S.A. Indústrias Químicas. A empresa também está registrada em São Paulo sob a CDA/SP Nº 8. Essa informação é crucial para garantir a rastreabilidade do produto e assegurar que ele cumpra as normativas vigentes no país, oferecendo segurança tanto para os usuários quanto para o meio ambiente.
Instruções de Uso do Produto - Culturas e Pragas
O inseticida SAFETY, que possui como ingrediente ativo o Etofenprox, é utilizado para o controle de diversas pragas em diferentes culturas agrícolas. As aplicações devem ser feitas conforme as recomendações específicas a seguir, respeitando as doses indicadas e os intervalos entre as aplicações para garantir a eficácia e segurança do produto.

5.1 Culturas e Pragas
Abaixo, são detalhadas as culturas e respectivas pragas que podem ser controladas pelo produto, juntamente com as doses e recomendações de uso:
5.1.1 Algodão
- Bicudo (Anthonomus grandis)
- Doses: 250 - 500 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Aplicar quando 10% dos botões florais estiverem com perfurações. Repetir a aplicação a cada 5 dias, se necessário.
- Lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens)
- Doses: 1000 mL p.c. / 100 L de água
5.1.2 Arroz
- Percevejo-do-grão (Oebalus poecilus)
- Doses: 300 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Aplicar ao detectar o início da infestação da praga. Se houver nova infestação, reaplicar com intervalo de 7 dias.
- Lagarta-da-panícula (Pseudaletia sequax)
5.1.3 Aveia
- Pulgão-da-espiga (Sitobion avenae)
- Doses: 100 - 450 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Aplicar no início do aparecimento das pragas e repetir, se necessário, com intervalo de 7 a 15 dias.
- Lagarta-da-panícula (Pseudaletia sequax)
5.1.4 Beterraba
- Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa)
- Doses: 200 - 300 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Iniciar a aplicação assim que for constatada a presença da praga.
5.1.5 Canola
- Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa)
- Doses: 200 - 300 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Iniciar a aplicação assim que for constatada a presença da praga e repetir, se necessário, com intervalo de 7 dias.
5.1.6 Cenoura
- Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa)
- Doses: 200 - 300 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Iniciar a aplicação assim que for constatada a presença da praga.

5.1.7 Cevada
- Pulgão-da-espiga (Sitobion avenae)
- Doses: 100 - 450 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Aplicar no início do aparecimento das pragas e repetir, se necessário, com intervalo de 7 a 15 dias.
- Lagarta-do-trigo (Pseudaletia sequax)
5.1.8 Citros
- Mosca-das-frutas (Ceratitis capitata)
- Doses: 40 - 60 mL p.c. / planta
- Recomendações: Iniciar a aplicação no início do aparecimento das pragas.
- Psilídeo (Diaphorina citri)
- Pulgão-preto (Toxoptera citricida)
5.1.9 Coco
- Lagarta-das-palmeiras (Brassolis sophorae)
- Doses: 200 - 300 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Realizar a aplicação no início do desenvolvimento e surgimento da praga.
5.1.10 Dendê
- Lagarta-das-palmeiras (Brassolis sophorae)
- Doses: 200 - 300 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Realizar a aplicação no início do desenvolvimento e surgimento da praga.
5.1.11 Eucalipto
- Psilídeo-de-concha (Glycaspis brimblecombei)
- Doses: 100 - 200 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Realizar a aplicação no início do desenvolvimento e surgimento da praga.
5.1.12 Feijão
- Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri)
- Doses: 500 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Aplicar no início do aparecimento das pragas, e repetir se necessário com intervalo de 7 a 15 dias.
5.1.13 Girassol
- Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa)
- Doses: 200 - 300 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Iniciar a aplicação assim que for constatada a presença da praga e repetir se necessário, com intervalo de 7 dias.
5.1.14 Maçã
- Mariposa-oriental (Grapholita molesta)
- Doses: 50 - 70 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Realizar as aplicações a partir do início da infestação da praga.
5.1.15 Mamona
- Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri)
- Doses: 500 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Realizar 1 aplicação por ciclo da cultura.

5.1.16 Mandioca
- Mandarová-da-mandioca (Erinnyis ello)
- Doses: 300 - 400 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Iniciar a aplicação assim que for constatada a presença da praga.
5.1.17 Mandioca-salsa
- Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa)
- Doses: 200 - 300 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Iniciar a aplicação assim que for constatada a presença da praga.
5.1.18 Manga
- Mosca-das-frutas (Ceratitis capitata)
- Doses: 40 - 60 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Fazer o monitoramento e iniciar o controle assim que a armadilha indicar a presença do adulto da mosca.
5.1.19 Melão
- Broca-das-cucurbitáceas (Diaphania nitidalis)
- Doses: 40 - 60 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Efetuar as aplicações preventivamente, fazendo no máximo 6 aplicações em intervalos de 7 dias no ciclo.
5.1.20 Milho
- Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
- Doses: 70 - 100 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Iniciar o tratamento assim que as lagartas começarem a raspar as folhas e repetir se necessário com intervalo de 7 a 15 dias.
5.1.21 Soja
- Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis)
- Doses: 35 - 50 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Aplicar no início do aparecimento das pragas e repetir se necessário com intervalo de 7 a 15 dias.
- Percevejo-verde-pequeno (Piezodorus guildinii)
- Doses: 400 - 500 mL p.c. / 100 L de água
5.1.22 Tomate
- Broca-pequena-do-fruto (Neoleucinodes elegantalis)
- Doses: 40 - 60 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Aplicar no início do aparecimento das pragas e repetir se necessário com intervalo de 7 a 15 dias.
- Broca-grande-do-fruto (Helicoverpa zea)
- Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta)

5.1.23 Trigo
- Pulgão-da-espiga (Sitobion avenae)
- Doses: 100 - 450 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Aplicar no início do aparecimento das pragas e repetir se necessário com intervalo de 7 a 15 dias.
- Lagarta-do-trigo (Pseudaletia sequax)
5.1.24 Uva
- Mosca-das-frutas (Anastrepha fraterculus)
- Doses: 100 mL p.c. / 100 L de água
- Recomendações: Realizar as aplicações a partir do momento da constatação da presença da praga na área através de monitoramento constante. Realizar no máximo 2 aplicações com intervalo de 7 dias.
Ao aplicar o produto, os usuários devem sempre consultar as recomendações do rótulo e seguir as orientações de segurança para garantir a eficácia do tratamento e proteção ao meio ambiente e à saúde humana.

Modo e Equipamentos de Aplicação - Aplicação via Terrestre
A aplicação de SAFETY, um inseticida da Ihara, deve ser realizada conforme as diretrizes recomendadas para assegurar uma cobertura eficiente do alvo desejado. Para uma aplicação via terrestre, é importante seguir algumas orientações:
Equipamentos: Utilizar pulverizadores costais (manuais ou motorizados) ou equipamentos tratorizados, garantindo que eles estejam em boas condições de funcionamento para evitar vazamentos.
Preparo da Calda: A calda deve ser preparada com água limpa, acrescentando o produto conforme as dosagens recomendadas e mantendo a mistura sob agitação constante durante todo o processo de aplicação.
Volume de Calda: As dosagens de SAFETY podem variar entre 100 a 1.200 L/ha, dependendo da cultura e da praga alvo. Por exemplo, a aplicação para algodão deve ser realizada em um volume de 300 a 400 L/ha.
Intervalo entre Aplicações: É fundamental respeitar os intervalos entre aplicações, que devem ser de 7 a 15 dias, conforme a exigência da praga e da cultura em questão.
Condicionantes Climáticas: Evitar realizar a aplicação durante a presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes do dia, pois isso pode comprometer a eficácia e aumentar o risco de deriva do produto.
Cuidado com Abelhas: Não aplicar o produto quando as abelhas estiverem forrageando na área de aplicação e durante o período de florescimento das culturas, com especial atenção na cultura do algodão.
Essas práticas de aplicação via terrestre são essenciais para maximizar a eficácia do inseticida SAFETY, reduzir riscos à saúde humana e ao meio ambiente, e garantir a eficácia do controle das pragas alvo.

Modo e Equipamentos de Aplicação - Aplicação via Aérea
A aplicação aérea do inseticida SAFETY é recomendada para diversas culturas, incluindo algodão, arroz, eucalipto, feijão, milho, soja e trigo. Este método é especialmente eficaz quando se busca atingir áreas extensas de plantação, onde a cobertura uniforme do produto é fundamental para o controle das pragas.
Para garantir a eficácia da aplicação, deve-se observar algumas diretrizes específicas. O volume da calda para aplicação varia entre 10 a 30 litros por hectare, dependendo da tecnologia utilizada na aplicação. A densidade de gotas recomendada é entre 20 a 30 gotas por centímetro quadrado, e o tamanho das gotas (DMV) deve variar entre 100 a 400 micrômetros.
É importante também considerar a altura de voo do equipamento aéreo, sugerindo-se que este esteja a cerca de 3 metros acima do alvo. Durante a operação, devem ser monitoradas as condições climáticas, evitando aplicações em temperaturas superiores a 30°C e umidade relativa abaixo de 55%. A velocidade do vento ideal para uma aplicação segura e eficiente fica entre 3 a 10 km/h.
A escolha do equipamento de pulverização é crucial; recomenda-se o uso de atomizadores rotativos que propiciem uma neblina com o maior DMV e o menor PRD (Potencial de Risco de Deriva). O reconhecimento da área de aplicação, assim como o monitoramento constante das condições climáticas, são imprescindíveis para evitar impactos negativos em áreas adjacentes, especialmente durante o período de floração das culturas que atraem polinizadores, como as abelhas.

Intervalo de Segurança
O intervalo de segurança é um período crucial que deve ser respeitado entre a aplicação de um agrotóxico e a colheita da cultura ou o consumo do produto. Esse intervalo é estabelecido para garantir a segurança dos consumidores e minimizar os riscos à saúde humana decorrentes da ingestão de resíduos de pesticidas.
Para o produto SAFETY, os intervalos de segurança estabelecidos para diferentes culturas são os seguintes:
- Algodão: 15 dias
- Arroz, Feijão, Milho e Tomate: 3 dias
- Aveia, Beterraba, Canola, Cenoura, Cevada, Citros, Girassol, Mamona, Mandioca, Mandioquinha-salsa e Uva: 7 dias
- Coco e Dendê: 21 dias
- Eucalipto: U.N.A (Uso Não Alimentar)
- Maçã: 14 dias
- Manga e Melão: 1 dia
- Soja: 15 dias
- Trigo: 16 dias
- U.N.A: Uso Não Alimentar
É fundamental que agricultores e aplicadores observem essas recomendações para garantir a segurança na utilização do produto e proteger a saúde dos consumidores.
Intervalo de Reentrada
O intervalo de reentrada refere-se ao período mínimo que deve ser respeitado antes que pessoas possam retornar a áreas tratadas com o produto SAFETY após sua aplicação. Esta medida é crucial para garantir a segurança dos trabalhadores e minimizar o risco de exposição ao inseticida.
De acordo com as instruções do fabricante, o intervalo de reentrada varia conforme a cultura que foi tratada. Por exemplo:
- Algodão: 15 dias
- Arroz, Feijão, Milho e Tomate: 3 dias
- Aveia, Beterraba, Canola, Cenoura, Cevada, Citros, Girassol, Mamona, Mandioca, Mandioquinha-salsa e Uva: 7 dias
- Coco e Dendê: 21 dias
- Eucalipto: U.N.A (Uso Não Alimentar)
- Maçã: 14 dias
- Manga e Melão: 1 dia
- Soja: 15 dias
- Trigo: 16 dias
É fundamental que todos os operadores e trabalhadores envolvidos nas operações agrícolas estejam cientes desses períodos e respeitem rigorosamente as orientações de reentrada, assegurando assim um ambiente de trabalho seguro.

Limitações de Uso
As limitações de uso do produto SAFETY estão claramente definidas e devem ser rigorosamente seguidas para garantir a eficácia do inseticida e minimizar riscos à saúde e ao meio ambiente. É importante ressaltar que:
O uso do produto está restrito às culturas e pragas indicadas no rótulo e bula. É fundamental não aplicar o produto em culturas não mencionadas, pois pode causar danos e prejuízos.
Quando utilizado em conformidade com as doses recomendadas, o SAFETY não deverá causar danos às culturas indicadas. É essencial observar as doses para garantir a segurança e a saúde das plantações.
Durante o uso, não se deve aplicar o produto quando as abelhas estiverem forrageando na área de aplicação e durante o período de florescimento. Isso é crucial para proteger os polinizadores e evitar impactos negativos na biodiversidade local.
Em caso de necessidade de aplicação na cultura do Algodão durante o período de florescimento, é recomendável não realizar a aplicação entre os horários de 10:00 e 14:00 horas. Isso ajuda a minimizar riscos de impactos nocivos nas populações de abelhas que podem estar ativas nesse período.
A derivabilidade da calda aplicada deve ser rigorosamente controlada. É importante não permitir que a calda atinja plantas daninhas em floração, cercas vivas ou culturas em floração nas proximidades da área a ser tratada, protegendo assim outras plantas e o ecossistema local.
Essas limitações são fundamentais para assegurar não somente a eficácia do controle de pragas, mas também para promover práticas agrícolas sustentáveis e responsáveis.

Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana - Precauções Gerais
É fundamental seguir orientações cautelares ao manusear o produto "SAFETY," um inseticida utilizado exclusivamente para fins agrícolas. A seguir, algumas precauções importantes devem ser observadas para garantir a segurança do operador e de terceiros:
Capacitação: O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhadores capacitados. É essencial que aqueles que lidam com o produto tenham o conhecimento necessário para evitar riscos à saúde.
Higiene Pessoal: É imprescindível não comer, beber ou fumar durante o manuseio e aplicação do produto. Essas práticas ajudam a prevenir a contaminação.
Transporte Seguro: O produto não deve ser transportado junto a alimentos, medicamentos, rações, ou qualquer material que possa causar contaminação.
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI): É obrigatório utilizar EPIs recomendados, que incluem macacão de algodão hidro-repelente, luvas, botas de borracha, máscara com filtro, e óculos de segurança com proteção lateral. Essas proteções são essenciais para prevenir o contato com a pele e a inalação de vapores tóxicos.
Evitar Contato Acidental: No caso de contato acidental da pessoa com o produto, devem ser seguidas as instruções contidas nos primeiros socorros disponíveis na bula. É crucial agir rapidamente para minimizar os efeitos de uma possível intoxicação.
Armazenamento Seguro: O produto deve ser mantido em sua embalagem original, sempre fechada, e em um local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Essas precauções são vitais para garantir uma manipulação segura do inseticida, proteger a saúde humana e prevenir acidentes relacionados ao uso do produto.

Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana - Primeiros Socorros
Os primeiros socorros são uma etapa crucial na gestão de acidentes que envolvem a exposição ao produto SAFETY, que contém o ingrediente ativo Etofenprox. É fundamental que qualquer pessoa que trabalhe com este produto conheça os procedimentos adequados para garantir a segurança dos envolvidos e minimizar os riscos de intoxicação.
Em caso de ingestão do produto, a primeira recomendação é não provocar vômito, exceto sob orientação médica. Se o vômito ocorrer naturalmente, a pessoa deve ser posicionada de lado para evitar a aspiração. É importante não oferecer nada para beber ou comer.
Para situações de exposição ocular, os olhos afetados devem ser lavados com abundância de água ou solução salina a 0,9% durante pelo menos 15 minutos. Se houver persistência de sintomas, deve-se encaminhar o paciente a um especialista.
Se houver contato dérmico, recomenda-se remover as roupas contaminadas e lavar a área exposta com abundante água e sabão. A persistência de irritação ou dor requer consulta a um especialista.
Para exposições inalatórias, se a pessoa experienciar tosse ou dificuldade respiratória, deve ser levada a um local aberto e ventilado. O tratamento pode incluir oxigenoterapia e assistência na ventilação, utilizando broncodilatadores para tratamento de broncoespasmos.
É importante que qualquer prestador de socorros tenha atenção especial, evitando realizar respiração boca a boca se o paciente tiver ingerido o produto, e utilizar equipamentos intermediários para reanimação.
Além disso, é imprescindível procurar imediatamente um serviço médico de emergência, levando a embalagem, rótulo, bula ou outros documentos informativos sobre o produto para facilitar o atendimento.

Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente
O produto SAFETY é classificado como perigoso ao meio ambiente, pertencendo à Classe III, conforme sua toxicidade e impacto em organismos aquáticos, como algas e microcrustáceos. É essencial seguir rigorosas recomendações para minimizar os riscos de contaminação ambiental.
Primeiramente, durante a aplicação do produto, é imperativo evitar a contaminação de bodies d'água. Não deve haver aplicação nas proximidades de lagos, rios ou fontes de água. Além disso, é proibido aplicar o produto em áreas durante o período em que as abelhas estão ativamente forrageando, pois isso pode ser prejudicial à população de insetos benéficos.
O transporte de agrotóxicos e suas embalagens deve ser realizado em conformidade com as regulamentações e legislações específicas, e as embalagens vazias não podem ser armazenadas juntamente com alimentos, medicamentos ou rações.
Após a utilização do produto, a embalagem deve ser devidamente limpa e descartada seguindo o procedimento de tríplice lavagem ou outros métodos equivalentes. A destinação final das embalagens vazias deve ser feita por empresas autorizadas, e a reutilização ou reciclagem destas embalagens é estritamente proibida, uma vez que pode ocasionar contaminação do solo, água e ar, afetando a fauna, flora e saúde humana.
Para garantir a preservação ambiental, é indispensável seguir todas as recomendações durante o uso e descarte do produto, mantendo a responsabilidade na aplicação e protegendo o meio ambiente.

Armazenamento e Devolução da Embalagem Vazia
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, a embalagem vazia do produto deve ser armazenada com a tampa, em uma caixa coletiva, caso exista, separadamente das embalagens não lavadas. O local de armazenamento das embalagens vazias deve ser coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou seja, no mesmo local onde são guardadas as embalagens cheias.
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Essa devolução deve ocorrer até um ano a partir da data da compra, com a embalagem ainda fechada e com tampa.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado dentro deste prazo e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. Além disso, o usuário deve guardar o comprovante de devolução por um período mínimo de um ano, para efeito de fiscalização.
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução, somente pode ser realizada pela empresa registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É proibido ao usuário a reutilização e a reciclagem desta embalagem vazia ou o fracionamento e reembalagem deste produto, evitando assim potenciais contaminações e danos ao meio ambiente.

Transporte de Agrotóxicos
O transporte de agrotóxicos, componentes e afins deve seguir rigorosamente as regras e procedimentos estabelecidos na legislação específica vigente. É fundamental respeitar as diretrizes que proíbem a condução de agrotóxicos junto a pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais, a fim de evitar riscos de contaminação e acidentes em potencial.
Além disso, as embalagens utilizadas para o transporte precisam ser adequadas e devidamente identificadas, garantindo que não haja vazamentos ou contaminação do meio ambiente. É necessário que os responsáveis pelo transporte estejam cientes dos riscos associados ao manuseio desses produtos e adotem as medidas de segurança necessárias durante todo o processo de transporte.
O cumprimento dessas normas é essencial não apenas para a segurança das pessoas envolvidas, mas também para a proteção do meio ambiente, evitando contaminações que possam comprometer a fauna e a flora.

Informações sobre Resistência a Inseticidas
O inseticida SAFETY pertence ao grupo químico 3A, que são moduladores dos canais de sódio. O uso repetido deste inseticida, ou de qualquer outro produto do mesmo grupo, pode aumentar o risco da resistência das pragas. A resistência às substâncias ativas é um fenômeno que pode transformar-se em um problema econômico, uma vez que o controle das pragas pode falhar, resultando em perdas nas culturas.
Para manter a eficácia e a longevidade do SAFETY como uma ferramenta útil no manejo de pragas agrícolas, é fundamental seguir algumas estratégias que ajudam a prevenir, retardar ou reverter o surgimento da resistência:
Rotacionar Produtos: É crucial alternar o uso do SAFETY com produtos que possuam mecanismos de ação diferentes para o controle das mesmas pragas. Essa prática assegura que as pragas não se adaptem a uma única ação química.
Intervalos de Aplicação: Utilize o SAFETY ou outro produto do mesmo grupo químico apenas dentro de um intervalo de aplicação de aproximadamente 30 dias. Aplicações sucessivas do SAFETY devem ser feitas apenas se o período residual total não exceder a duração de uma geração da praga-alvo.
Direcionamento de Aplicações: Sempre que possível, aplique o produto nas fases mais suscetíveis das pragas, já que isso pode aumentar a eficácia do controle.
Práticas de Manejo Integrado: Além do uso de inseticidas, adote táticas complementares previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP), como a rotação de culturas, o controle biológico e o manejo de comportamento das pragas.
Consultoria Técnica: É aconselhável consultar um Engenheiro Agrônomo que pode fornecer orientações específicas para o manejo da resistência na sua região e as melhores práticas de aplicação do inseticida.
Além disso, qualquer caso de resistência observada deve ser comunicado ao IRAC-BR ou ao Ministério da Agricultura e Pecuária para que as medidas adequadas sejam tomadas.
Seguir essas recomendações pode ajudar a garantir o potencial de controle do SAFETY, mantendo suas propriedades efetivas controlo das pragas ao longo do tempo.

Contato e Serviços de Emergência
Em caso de intoxicação ou acidente envolvendo o produto "SAFETY", recomenda-se procurar imediatamente um serviço médico de emergência. É importante levar a embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto para facilitar o atendimento.
Para orientação sobre possíveis casos de intoxicação, é possível entrar em contato com o Disque-Intoxicação pelo telefone 0800-722-6001, que é gerido pela Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT - ANVISA/MS).
Além disso, os casos de intoxicação por agrotóxicos e afins devem ser notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS) e ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). Para situações de emergência, o telefone da empresa IHARABRAS S.A. Indústrias Químicas é 0800-774-4272.
Essas medidas são fundamentais para garantir a saúde e segurança das pessoas envolvidas e possibilitar um atendimento adequado e rápido em caso de emergência.
| Marca comercial | Safety |
| Titular do registro | Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba |
| Número do registro | 695 |
| CNPJ | 61.142.550/0001-30 |
| Classificação ambiental | III - Produto Perigoso Ao Meio Ambiente |
| Classificação toxicológica | 4 - Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico |
| Modo de ação | De Contato |
| Técnica de aplicação | Terrestre |
| Compatibilidade | |
| Inflamável | Sim |
| Corrosivo | Sim |
| Formulação | Ec - Concentrado Emulsionável |
| Observação |





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