
No mundo agrícola, o controle de pragas é uma das principais preocupações dos produtores, especialmente quando se trata de grãos armazenados. O produto Insecto se destaca como uma solução eficaz, utilizando a Terra Diatomácea para combater pragas indesejadas e proteger a qualidade dos alimentos. Neste post, exploraremos as características, recomendações de uso e benefícios do Insecto, tornando-se uma ferramenta essencial para garantir a segurança alimentar.
Identificação do Produto
O produto em questão é registrado sob a marca comercial Insecto e é de propriedade da Bequisa Indústria Química do Brasil Ltda.. A empresa responsável pela distribuição, cuja sede se localiza na Av. Antônio Bernardo, 3950 - Gleba 37 - Pq. Industrial Imigrantes, Conj. Residencial Humaitá, São Vicente/SP, possui o CNPJ 58.133.703/0001-78. O registro do produto foi realizado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) sob o número 02597.
Este produto é classificado como um inseticida, especificamente formulado para o controle de pragas em grãos armazenados. A fórmula do Insecto é classificada como Pó Seco (DP), e sua composição inclui Terra Diatomácea como ingrediente ativo em uma concentração de 867 g/kg (86,7% m/m), com outros ingredientes somando 133 g/kg (13,3% m/m).
Adicionalmente, o produto é classificado quimicamente como inorgânico, pertencendo ao grupo químico de inseticidas 8D. É considerado pouco perigoso ao meio ambiente, possuindo a classificação IV segundo critérios ambientais.
Composição
O produto Insecto é elaborado a partir de uma composição específica que inclui a Terra Diatomácea, cuja fórmula química é o Dióxido de Silício (SiO₂). A concentração da Terra Diatomácea na formulação é de 867 gramas por quilograma (86,7% m/m), enquanto outros ingredientes, que somam 133 gramas por quilograma (13,3% m/m), completam a fórmula. Este ingrediente ativo e sua alta concentração são responsáveis pela efetividade do Insecto no controle de pragas em grãos armazenados.

Grupo Químico e Tipo de Formulação
O produto Insecto é classificado dentro do grupo químico inorgânico, mais especificamente como um inseticida que utiliza a terra diatomácea como princípio ativo. A formulação do produto é do tipo pó seco (DP), que é caracterizado pela sua capacidade de se dispersar em partículas finas, facilitando a aplicação nos ambientes onde se deseja realizar o controle de pragas.
A terra diatomácea, cuja fórmula bruta é SiO2 e cuja nomenclatura IUPAC é Dióxido de Silício, é um ingrediente ativo predominante em Insecto, apresentando uma concentração de 867 g/kg, equivalente a 86,7% do produto. Esta composição torna o inseticida eficiente para o controle de pragas em grãos armazenados, pois funciona através de mecanismos físicos que afetam os insetos ao contatá-los, desidratando-os ao remover a camada de cera de suas exoesqueletos.
Registro e Titular do Produto
O produto Insecto® é registrado sob o número 2597 no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A empresa responsável pela titularidade do registro é a Bequisa Indústria Química do Brasil Ltda., que possui o CNPJ 58.133.703/0001-78. A Bequisa está localizada na Avenida Antônio Bernardo, 3950 - Gleba 37, Parque Industrial Imigrantes, São Vicente/SP, e seu telefone de contato é (13) 3565-1212.
Instruções de Uso do Produto - Culturas/Pragas Controladas
O produto Insecto é um inseticida especificamente formulado para o controle de diversas pragas que atacam grãos armazenados. As culturas e pragas controladas incluem:
Culturas Alvo
Arroz, Cevada, Milho e Trigo
- O Caruncho-dos-cereais (Sitophilus oryzae)
- O Besourinho (Rhizopertha dominica)
Soja
- A Traça (Corcyra cephalonica)
Essas pragas são comuns em grãos armazenados e podem causar danos significativos à qualidade e à quantidade dos produtos. A aplicação do Insecto nas plataformas de armazenamento e durante o tratamento dos grãos é essencial para minimizar a infestação e proteger as culturas mencionadas, garantindo assim a segurança alimentar e a preservação dos produtos.

Instruções de Uso do Produto - Dose
A dosagem recomendada para a aplicação do produto INSECTO ® em grãos armazenados varia de acordo com o local e o método de aplicação. Nos silos, graneleiros e armazéns convencionais, tanto vazios quanto em estruturas, a dosagem sugerida é de 500 g para cada 100 m². Durante o armazenamento dos grãos à granel, especificamente no tratamento na correia transportadora, deve-se utilizar uma dosagem de 1,0 kg por tonelada de grãos.
Essas dosagens garantem a eficácia do produto no controle de insetos e devem ser seguidas rigorosamente para evitar subdosagem ou sobredosagem, que poderiam comprometer o resultado do tratamento e a segurança do ambiente onde os grãos são armazenados.
Instruções de Uso do Produto - Número, Época e Intervalo de Aplicação
O produto Insecto® deve ser aplicado nos silos, graneleiros e armazéns convencionais antes do armazenamento dos grãos. A aplicação deve ocorrer após a limpeza do local e durante a entrada dos grãos. É crucial que a aplicação seja feita nas doses e condições recomendadas para garantir a eficácia do controle de pragas.
Modo de Aplicação do Insecto
O Insecto é um inseticida indicado para o controle de insetos em grãos armazenados, sendo essencial seguir as instruções específicas quanto ao modo de aplicação para garantir a eficácia do produto e a segurança dos usuários.
5.4.1 Tratamento Estrutural
Para o tratamento estrutural, o Insecto deve ser aplicado após a limpeza do interior da unidade armazenadora. A aplicação deve ser feita nas paredes internas utilizando uma polvilhadeira ou através do sistema de aeração, na dosagem de 500 g por 100 m².
5.4.2 Tratamento da Massa de Grãos
Este tratamento se divide em duas etapas essenciais:
5.4.2.1 Tratamento Total da Massa de Grãos
Consiste na aplicação do Insecto em toda a massa de grãos durante o carregamento da unidade armazenadora. A aplicação deve ser feita sobre os grãos durante a passagem pela correia transportadora, utilizando a dosagem de 1,0 kg de Insecto por tonelada de grãos.

5.4.2.2 Envelopamento
No envelopamento, o produto deve ser aplicado nas camadas inicial e final da massa de grãos durante o carregamento da unidade armazenadora, seguindo a mesma dosagem de 1,0 kg de Insecto por tonelada de grãos. A aplicação deve ser realizada na correia transportadora até que a massa de grãos atinja aproximadamente 1 metro de altura, interrompendo a aplicação para continuar com o carregamento até faltar cerca de 1 metro do final, quando a aplicação deve ser reiniciada até o término do carregamento. Após o carregamento, é recomendado polvilhar a superfície da massa de grãos com 100 g por 100 m².
Seguir essas instruções é primordial para assegurar um controle eficaz de pragas e a segurança durante o manuseio do produto.
Instruções de Uso do Produto - Intervalo de Segurança
O produto Insecto® não apresenta restrições quanto ao intervalo de segurança. Isso significa que não existem limitações quanto ao tempo que deve ser aguardado entre a aplicação do produto e a colheita dos produtos ou o retorno de pessoas nas áreas tratadas. Contudo, é importante ressaltar que, embora não haja restrições, o uso da máscara de proteção é recomendado ao reentrar nas áreas tratadas, garantindo assim a segurança dos operadores e a integridade das culturas. É fundamental seguir sempre as orientações de uso e as recomendações do fabricante para assegurar a eficácia do produto e a proteção dos usuários.
Intervalo de Reentrada de Pessoas nas Culturas e Áreas Tratadas
O produto Insecto® permite a reentrada de pessoas nas áreas tratadas sem restrições, desde que sejam utilizadas máscaras de proteção durante a reentrada. Isso é importante para garantir a segurança e a saúde das pessoas que trabalharão nas culturas afetadas após a aplicação do inseticida. A utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é recomendada para prevenir a exposição aos resíduos do produto, promovendo assim um ambiente de trabalho seguro.

Limitações de Uso
O produto Insecto, um inseticida indicado para o controle de pragas em grãos armazenados, apresenta algumas limitações importantes que devem ser seguidas para garantir a eficácia do tratamento e a segurança das operações. É fundamental manter os armazéns onde o produto é utilizado secos e bem ventilados. Além disso, deve-se utilizar o produto somente nas doses e condições recomendadas, a fim de evitar riscos de intoxicação e resistência das pragas ao inseticida.
As boas práticas de armazenamento e uso do Insecto são essenciais para o sucesso no manejo de pragas e para a proteção do meio ambiente, conforme detalhado nas orientações específicas do fabricante. O não cumprimento dessas limitações pode comprometer tanto a eficácia do produto quanto a saúde dos trabalhadores e a qualidade dos grãos armazenados.
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção
O mecanismo de toxicidade do Insecto, que contém a substância ativa Terra Diatomácea (Silicon Dioxide), não está completamente estabelecido. Estudos indicam que a exposição à sílica pode induzir a produção de quimiocinas, citocinas inflamatórias e fatores de crescimento a partir dos macrófagos alveolares e células alveolares tipo II, os quais estão relacionados ao início e à progressão de doenças pulmonares associadas à sílica.
No que se refere à absorção, as intoxicações podem ocorrer por vias inalatória e oral. A excreção do composto é predominantemente realizada por via urinária. É importante salientar que a inalação excessiva e crônica deste produto pode levar ao desenvolvimento de silicose, uma condição caracterizada pela cicatrização fibrótica e progressiva dos pulmões, aumentando também a suscetibilidade a infecções como a tuberculose.
Esses dados revelam a necessidade de precauções rigorosas durante o manuseio do produto, bem como a importância de seguir as diretrizes de proteção individual para minimizar os riscos associados à exposição.

Sintomas e Sinais Clínicos
O uso do produto Insecto pode levar a complicações respiratórias se houver exposição excessiva. Quando utilizado nas doses recomendadas, não se esperam efeitos adversos significativos. No entanto, a inalação crônica de poeiras pode resultar em silicose, uma condição caracterizada por cicatrização progressiva e fibrose nos pulmões. Indivíduos que desenvolvem silicose estão em maior risco de contrair tuberculose.
Além disso, a ingestão de grandes quantidades do produto pode causar desconforto gastrointestinal, incluindo náuseas e vômitos. O contato prolongado e direto com a pele pode resultar em secura cutânea, enquanto o contato com os olhos pode provocar irritação, manifestando-se como vermelhidão, ardência e lacrimejamento.
Diagnóstico
O diagnóstico relacionado ao uso do produto Insecto é feito principalmente através da sintomatologia clínica observada, em especial em indivíduos que apresentam histórico de exposição significativa ao produto. Para detectar possíveis complicações, como a silicose, é recomendado realizar uma radiografia de tórax. Essa condição é resultante da exposição crônica a poeiras, como as geradas pela terra diatomácea contida no produto, que podem levar à cicatrização fibrótica dos pulmões, aumentando a suscetibilidade a outras doenças respiratórias. É crucial que trabalhadores e usuários se mantenham atentos aos sinais clínicos e conduzam avaliações médicas regulares para evitar agravamentos de saúde relacionados à exposição ao produto.
Antídoto
Não há antídoto específico para o produto Insecto. O tratamento em caso de intoxicação é sintomático e de manutenção. Caso haja ingestão recente de grandes quantidades do produto, podem ser realizados procedimentos de esvaziamento gástrico, como lavagem gástrica. O cuidado deve ser primariamente voltado à correção de distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos, além de assistência respiratória. É fundamental monitorar as funções hepática e renal para evitar complicações adicionais. Em caso de contato ocular, é orientação proceder com a lavagem com soro fisiológico e encaminhar a vítima para avaliação oftalmológica.

Tratamento
O tratamento para intoxicações relacionadas ao produto Insecto não possui um antídoto específico. As medidas a serem tomadas são predominantemente sintomáticas e de suporte. Em casos de inalação excessiva ou crônica, pode ocorrer a silicose, uma condição onde há cicatrização fibrosa e progressiva dos pulmões, não havendo tratamento médico conhecido que possa reverter esse processo.
Caso se dê a ingestão recente de grandes quantidades do produto, recomenda-se a realização de procedimentos de esvaziamento gástrico, como a lavagem gástrica. As intervenções sintomáticas devem incluir, principalmente, a correção de distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos, além da assistência respiratória.
Para o que tange ao contato ocular, é imprescindível proceder imediatamente com a lavagem dos olhos utilizando soro fisiológico e encaminhar a vítima para a avaliação oftalmológica. A indução do vômito é contraindicada devido ao risco de aspiração pulmonar. Recomenda-se também que, ao lidar com situações de emergência, os serviços médicos sejam contatados imediatamente, levando a embalagem, o rótulo ou a bula do produto para facilitar o atendimento.
Contraindicações
O uso do produto Insecto não é recomendado em determinadas circunstâncias. A indução do vômito é contraindicada, devido ao risco associado de aspiração pulmonar. Portanto, é essencial que qualquer manejo ou aplicação do produto seja realizado com cuidado e seguindo as orientações adequadas para evitar complicações relacionadas à saúde.

Efeitos Sinérgicos
Os efeitos sinérgicos referem-se à interação entre diferentes substâncias que, quando combinadas, produzem um efeito maior do que a soma dos efeitos individuais de cada substância. No caso do produto Insecto, não são conhecidos efeitos sinérgicos com outros produtos ou substâncias.
Essa informação é relevante para a compreensão de como o produto deve ser utilizado e as precauções a serem tomadas durante sua aplicação. A ausência de efeitos sinérgicos indica que não há interações potencialmente perigosas com outras substâncias que possam aumentar a toxicidade ou a eficácia do produto de maneira não prevista.
Por essa razão, é fundamental seguir as recomendações do fabricante e aplicar o produto de acordo com as instruções específicas, evitando misturas que não tenham sido testadas ou aprovadas, a fim de garantir a segurança e a eficácia no controle das pragas visadas.
Precauções Gerais
O produto Insecto é destinado ao uso exclusivamente agrícola e, por isso, é fundamental que o manuseio seja realizado apenas por trabalhadores capacitados. Durante o manejo e aplicação, é crucial que o operador não consuma alimentos, bebidas ou fume, para evitar qualquer contaminação. O transporte do produto deve ser feito separadamente de alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas, assegurando que não haja riscos de contato ou contaminação.
É imprescindível que os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados sejam utilizados durante o manuseio e aplicação do produto. Os trabalhadores não devem utilizar EPIs danificados, úmidos, vencidos ou fora da especificação industrial, pois isso pode comprometer sua proteção. Além disso, a utilização de equipamentos que apresentem vazamentos ou defeitos é estritamente proibida.
Caso ocorra contato acidental com o produto, é necessário seguir as orientações de primeiros socorros e buscar atendimento médico imediatamente. O armazenamento do Insecto deve ser feito em local seco e ventilado, longe do alcance de crianças e animais, sempre na embalagem original e devidamente fechada. Essas práticas asseguram a segurança e a eficácia no uso do produto.

Precauções Durante o Manuseio
Durante o manuseio do produto Insecto, é essencial seguir várias precauções para garantir a segurança do trabalhador e a eficácia do produto.
Utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI): É obrigatório o uso de Equipamentos de Proteção Individual. Os EPIs recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro de carvão ativado, cobrindo nariz e boca; óculos de proteção; e luvas impermeáveis.
Local de Manuseio: O produto deve ser manuseado em local aberto e ventilado para minimizar a exposição às poeiras que podem ser geradas.
Abertura da Embalagem: Ao abrir a embalagem, é importante fazê-lo de modo a evitar a dispersão de poeira, que pode causar inalação.
Contato com a Pele e Inalação: Em caso de contato acidental do produto com a pele, é recomendado lavar rapidamente com água corrente em abundância. Se ocorrer inalação, deve-se levar a pessoa afetada para um local arejado e verificar se está respirando livremente.
Condições do Ambiente: O ambiente de trabalho deve ser mantido livre de outras pessoas que não estão diretamente envolvidas com o manuseio do produto, a fim de evitar qualquer risco adicional de exposição.
Essas medidas são necessárias para proteger não apenas o trabalhador, mas também o meio ambiente e garantir o uso eficaz do Insecto. É fundamental seguir estas práticas para evitar acidentes e possíveis intoxicações.

Precauções Durante a Aplicação do Produto
Durante a aplicação do produto Insecto®, é essencial seguir determinadas precauções para garantir a segurança de todos os envolvidos e a eficácia do tratamento. Em primeiro lugar, evite o máximo possível o contato com a área onde o produto está sendo aplicado. Aplique o produto apenas nas doses recomendadas, uma vez que a sobrecarga não é benéfica e pode causar danos.
É crucial não permitir que crianças, animais ou pessoas não autorizadas entrem nas áreas em que o produto está sendo aplicado. Além disso, o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) é obrigatório. Os EPIs recomendados incluem: um macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, botas de borracha, uma máscara com filtro de carvão ativado cobrindo nariz e boca, óculos de proteção e luvas impermeáveis.
Outra recomendação importante é que as medidas adicionais de segurança sejam adotadas conforme orientações do técnico responsável pelo manuseio, de acordo com o método utilizado ou as medidas coletivas de segurança em vigor. Essas precauções são fundamentais para proteger a saúde dos aplicadores e assegurar um uso eficaz e seguro do produto.

Precauções Após a Aplicação do Produto
Após a aplicação do inseticida INSECTO®, é essencial seguir algumas precauções para garantir a segurança de todos e a eficácia do produto.
Embora não existam restrições quanto ao período de reentrada nas áreas tratadas, é recomendado que medidas de segurança sejam adotadas. Isso inclui usar máscara de proteção ao reentrar nas áreas onde o produto foi aplicado. Além disso, deve-se evitar o máximo possível o contato direto com a área tratada imediatamente após a aplicação.
A sinalização da área é uma prática importante. É aconselhável que a área tratada seja claramente marcada com avisos que indiquem “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA”. Isso ajuda a prevenir o acesso não autorizado, especialmente de crianças e animais.
Uma vez realizada a aplicação, é importante cuidar dos procedimentos pós-tratamento. Isso envolve manter o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em um local trancado e fora do alcance de crianças e animais.
Além disso, recomenda-se que os usuários tomem um banho imediatamente após a aplicação do produto, trocando as roupas usadas durante o manuseio. Para garantir a segurança, as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) devem ser lavados separadamente das demais roupas da família, utilizando luvas e avental impermeáveis durante essa lavagem.
Essas precauções são fundamentais para garantir a segurança do usuário e minimizar riscos de contaminação.

Informações Médicas
O produto Insecto, registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob o número 02597, pertence ao grupo químico Inorgânico e é classificado como não classificado em termos toxicológicos. Seu potencial de exposição ao produto se dá principalmente por vias inalatória e oral.
A toxicocinética indica que as intoxicações podem ocorrer por inalação e ingestão. A inalação excessiva e crônica pode resultar em silicose, uma condição que envolve cicatrização fibrótica progressiva dos pulmões. A administração de uma dose única de 2,5g de dióxido de sílica polimérica a voluntários não demonstrou um aumento significativo na excreção de SiO₂ na urina, sugerindo baixa absorção do composto. Verificou-se que a excreção urinária de sílica aumentou quando minerais como Mg₂Si₃O₈ e H₂O foram ingeridos, o que ressalta a relevância da dieta na excreção de SiO₂.
A toxicodinâmica do produto ainda não está totalmente esclarecida, mas estudos mostraram que a exposição à sílica pode induzir a produção de quimiocinas, citocinas inflamatórias e fatores de crescimento a partir de macrófagos alveolares e células do tipo II, associadas ao desenvolvimento de doenças pulmonares relacionadas à sílica. A toxicidade é atribuída a interações com membranas celulares e respostas inflamatórias que podem emergir de tal interação.
Resultados dos Estudos Toxicologia - Estudos Agudos
Os estudos agudos realizados com o produto Insecto indicam que a dose letal mediana (DL50) oral para ratos não foi determinada, uma vez que a maior dose testada foi de 5000 mg/kg de peso corporal, sem que se observasse morte nos animais testados. Da mesma forma, a DL50 cutânea também não foi determinada, com a maior dose testada sendo de 2000 mg/kg de peso corporal, que igualmente não resultou na morte de nenhum dos animais avaliados.
Além disso, a concentração letal mediana (CL50) inalatória foi testada em ratos durante um período de 4 horas, com a maior dose testada sendo de 5 mg/litro de ar, sem que houvesse mortalidade nos animais. Esses resultados sugerem que o produto apresenta baixa toxicidade aguda nas vias oral, cutânea e inalatória, reforçando sua classificação como produto não classificado quanto à toxicidade.

Resultados dos Estudos Toxicologia - Estudos Crônicos
Os estudos crônicos conduzidos em relação ao produto demonstraram que a exposição prolongada pode agravar doenças respiratórias pré-existentes, como asma, bronquite e enfisema, além de outras condições pulmonares. Isso sugere que, embora o produto não tenha classificação toxicológica definida, a inalação repetida ou a exposição contínua ao material pode ser prejudicial à saúde. Essa informação é essencial para compreender os potenciais efeitos adversos do uso do agrotóxico, reforçando a importância de seguir as recomendações de uso e segurança estipuladas nas instruções do produto.
Classificação Toxicológica
O produto "Insecto" é classificado como não classificado, o que significa que não apresenta a toxicidade elevada que estaria associada a produtos tóxicos. Esta classificação indica que a substância não se enquadra em categorias de risco severo para a saúde humana quando utilizada conforme as orientações. É importante ressaltar que a correta aplicação e manuseio do produto, seguindo as instruções contidas na bula, contribuem para a segurança durante seu uso. Portanto, mesmo sendo não classificado, é essencial adotar precauções durante sua manipulação e aplicação para evitar qualquer exposição indesejada.

Manutenção e Descarte de Embalagens - Armazenamento da Embalagem Vazia
O armazenamento adequado da embalagem vazia do produto Insecto é crucial para garantir a segurança e a proteção do meio ambiente. As embalagens vazias devem ser guardadas em um local coberto e ventilado, que esteja ao abrigo da chuva. É imprescindível que o piso deste local seja impermeável, para evitar qualquer contaminação do solo. Além disso, essas embalagens devem ser armazenadas no mesmo local onde se encontram as embalagens cheias.
Durante o manuseio das embalagens vazias, é necessário o uso de luvas para evitar contato direto com os resíduos do produto. Essas embalagens devem ser mantidas separadas das embalagens que foram lavadas e devem ser colocadas em sacos plásticos transparentes, devidamente identificados e lacrados, os quais podem ser adquiridos nos canais de distribuição.
É importante lembrar que a devolução da embalagem vazia ao estabelecimento onde o produto foi adquirido é obrigatória, devendo ser realizada no prazo de até um ano após a compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado dentro desse período, e ainda esteja dentro do prazo de validade, a devolução é facultativa até seis meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução por um período mínimo de um ano para fins de fiscalização.

Manutenção e Descarte de Embalagens - Devolução da Embalagem Vazia
A devolução da embalagem vazia do produto é uma etapa fundamental para garantir a preservação ambiental e a conformidade legal. De acordo com as diretrizes, é obrigatória a devolução da embalagem vazia pelo usuário ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Este procedimento deve ser realizado dentro do prazo de até um ano da data da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado dentro desse prazo e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, o usuário também possui a opção de devolver a embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
Para garantir um controle adequado e facilitar a fiscalização, o usuário deve guardar o comprovante de devolução por um período mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. Essas medidas ajudam a prevenir a contaminação do solo e da água, promovendo assim um tratamento responsável e sustentável dos resíduos gerados pelo uso do produto.
Manutenção e Descarte de Embalagens - Transporte
O transporte de embalagens vazias de produtos agrotóxicos deve seguir normas específicas estabelecidas pela legislação pertinente. É fundamental que estas embalagens não sejam transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais ou qualquer outro material que possa ser contaminado.
As embalagens vazias devem ser acondicionadas em sacos plásticos transparentes, que estão em conformidade com o modelo padronizado da ABNT, garantindo que sejam devidamente identificadas e lacradas. Isso não apenas previne a contaminação, mas também assegura que o transporte seja feito de maneira segura, minimizando os riscos de acidentes ambientais.
Além disso, é importante que os usuários estejam cientes da proibição da reutilização e reciclagem dessas embalagens vazias. Somente a Empresa Registrante ou entidades autorizadas pelos órgãos competentes devem ser responsáveis pela destinação final dessas embalagens, evitando a poluição do solo, da água e do ar, o que prejudica a saúde pública e a fauna e flora locais.

Procedimentos em Caso de Acidente
Em caso de acidente envolvendo o produto Insecto, é essencial seguir os procedimentos estabelecidos para garantir a segurança das pessoas e a integridade do meio ambiente. A seguir, são descritas as ações que devem ser tomadas:
Isolamento e Sinalização: Isolar a área contaminada imediatamente e sinalizá-la para evitar a entrada de pessoas não autorizadas.
Contato com Autoridades: Contatar as autoridades locais competentes e a empresa Bequisa Indústria Química do Brasil Ltda, utilizando o telefone de emergência (13) 3565-1212.
Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Ao manusear o produto ou realizar ações de limpeza, usar os EPIs recomendados, como macacão impermeável, luvas e botas de PVC, óculos protetores e máscara com filtros apropriados.
Procedimentos de Limpeza:
- Piso Pavimentado: Recolher o material derramado com uma pá e colocá-lo em um recipiente lacrado e devidamente identificado. O produto derramado deve ser considerado impróprio e não reutilizável. Consultar a empresa registrante para orientações sobre a devolução e destinação final.
- Solo: Remover as camadas de terra contaminadas até alcançar solo não contaminado. O material recolhido deve ser colocado em um recipiente lacrado e identificado. Novamente, contatar a empresa registrante para orientações.
- Corpos d’Água: Interromper imediatamente qualquer captação para consumo humano ou animal e contatar o órgão ambiental mais próximo, além do centro de emergência da empresa.
Incêndios: Em caso de incêndio, utilizar extintores adequados, como água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, e agir de acordo com as instruções específicas para evitar o risco de intoxicação.
Seguir estes procedimentos é crucial para minimizar os impactos de um acidente e garantir a segurança das pessoas e do meio ambiente.

Estrutura de Armazenamento
A estrutura de armazenamento do produto deve ser realizada em um local específico para itens tóxicos, que deve ser isolado de alimentos, bebidas e outros materiais. A construção do espaço de armazenamento deve ser feita de alvenaria ou de um material não combustível. É essencial que o local seja bem ventilado, coberto e possua um piso que não permita a infiltração de líquidos, garantindo a segurança e a conservação do produto.
Além dessas diretrizes, é recomendável sinalizar o local com placas de advertência, utilizando dizeres como "CUIDADO VENENO", e trancar o espaço, evitando assim o acesso de pessoas não autorizadas, especialmente crianças. Deve-se também assegurar que há sempre embalagens adequadas disponíveis para o armazenamento de embalagens rompidas ou para o manejo de produtos que possam vazar.
Para armazéns, as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) devem ser seguidas rigorosamente, garantindo a conformidade com as regulamentações de segurança e saúde ambiental.

Instruções para o Transporte de Agrotóxicos
O transporte de agrotóxicos, como o produto Insecto, deve seguir rigorosamente as normas e procedimentos estabelecidos pela legislação específica. Essas orientações visam garantir a segurança do produto durante o deslocamento, além de proteger a saúde das pessoas e o meio ambiente.
As principais diretrizes incluem:
Acompanhamento da Ficha de Emergência: É obrigatório ter a ficha de emergência do produto disponível durante o transporte. Essa ficha deve conter informações sobre os riscos associados ao produto e as medidas de emergência a serem tomadas em caso de acidentes.
Transporte Seguro: Os agrotóxicos não podem ser transportados junto a pessoas, animais, rações, medicamentos ou quaisquer outros materiais que possam ser contaminados. Isso é fundamental para evitar exposições acidentais e garantir a segurança de todos os envolvidos no transporte.
Regras de Armazenamento durante o Transporte: Durante o deslocamento, os produtos devem ser mantidos em condições que evitem vazamentos ou acidentes. A embalagem deve estar fechada de forma adequada e os itens devem ser mantidos em um local que impeça a movimentação excessiva, garantindo assim a integridade das embalagens.
Seguir estas instruções é essencial para assegurar um transporte correto e seguro dos agrotóxicos, minimizando riscos à saúde e ao meio ambiente.

Restrições Estabelecidas por Órgão Competente
Segundo as informações disponíveis sobre o produto INSECTO, não existem restrições estabelecidas por órgãos competentes do estado, do Distrito Federal ou municipal. Isso indica que o uso e a aplicação do produto estão em conformidade com as normas e regulamentações vigentes, permitindo sua utilização sem limitações adicionais impostas por autoridades reguladoras. Assim, os usuários podem aplicar o produto conforme as diretrizes contidas na bula e no rótulo, seguindo sempre as recomendações de segurança e uso indicadas pelo fabricante.
| Marca comercial | Insecto |
| Titular do registro | Bequisa Indústria Química Do Brasil Ltda. |
| Número do registro | 2597 |
| CNPJ | 58.133.703/0001-78 |
| Classificação ambiental | IV - Produto Pouco Perigoso Ao Meio Ambiente |
| Classificação toxicológica | Não - Não Classificado - Produto Não Classificado |
| Modo de ação | |
| Técnica de aplicação | Trat. Grãos Armazenados |
| Compatibilidade | |
| Inflamável | Sim |
| Corrosivo | Sim |
| Formulação | Dp - Pó Seco |
| Observação |




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