
Neste post, exploraremos o inseticida Larvin 350, um poderoso aliado na proteção das culturas de algodão e soja contra pragas. Forneceremos uma visão abrangente sobre sua composição, modos de aplicação, precauções de segurança e diretrizes para armazenamento e descarte, garantindo que os agricultores utilizem este produto de forma segura e eficaz para maximizar suas colheitas.
Identificação do Produto
O produto em questão é o LARVIN 350, um inseticida do grupo químico metilcarbamato de oxima. A sua formulação é classificada como Suspensão Concentrada (SC), contendo 350 g/L do ingrediente ativo Tiodicarbe. O registro do produto foi realizado no Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (MAPA) sob o número 0123870003. O titular do registro é a Bayer S.A., localizada em São Paulo, Brasil, com CNPJ 18.459.628/0001-15.
Com uma classificação ambiental de II - Produto Muito Perigoso Ao Meio Ambiente e uma classificação toxicológica de 3 - Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico, o LARVIN 350 é indicado para o controle de diversas pragas nas culturas de algodão e soja. O produto é incompatível com substâncias fortemente ácidas ou alcalinas e não possui características corrosivas.
Além de ser um produto de aplicação terrestre e aérea, é importante que os usuários sigam rigorosamente as instruções contidas na bula para garantir a eficácia da aplicação e a segurança ambiental.
Composição
O produto Larvin 350 é uma suspensão concentrada (SC) que contém como ingrediente ativo o Tiodicarbe, que possui a fórmula química 3,7,9,13-tetramethyl-5,11-dioxa-2,8,14-trithia-4,7,9,12-tetra-azapentadeca-3,12-diene-6,10-dione, na concentração de 350 g/L (35% m/v). Além do ingrediente ativo, o produto apresenta outros ingredientes que compõem o volume restante, totalizando 750 g/L (65% m/v). Este material desempenha um papel fundamental na eficácia do produto, pois está classificado como inseticida de contato e ingestão do grupo químico metilcarbamato de oxima. A formulação é projetada para oferecer controle contra diversas pragas em culturas como algodão e soja.

Grupo Químico e Tipo de Formulação
O produto Larvin 350 é classificado como um inseticida pertencente ao grupo químico dos metilcarbamatos de oxima. Esta classe de inseticidas é reconhecida por sua ação tanto por contato quanto por ingestão, sendo uma escolha eficaz para o controle de diversas pragas agrícolas.
A formulação deste produto é na forma de Suspensão Concentrada (SC), o que permite uma fácil aplicação e boa adesão nas superfícies das plantas tratadas. A suspensão concentrada é ideal para garantir que o ingrediente ativo, no caso o tiodicarbe, se disperse de maneira eficaz quando diluído em água para a aplicação.
Essas características colocam o Larvin 350 como uma opção estratégica no manejo de pragas nas culturas de algodão e soja, contribuindo para a produtividade agrícola de maneira segura e eficiente.
Registro e Titular do Produto
O produto em questão, conhecido comercialmente como Larvin 350, está registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) sob o número 0123870003. A titularidade do registro é de responsabilidade da Bayer S.A., uma empresa que possui sede em São Paulo, SP, e está registrada sob o CNPJ 18.459.628/0001-15. A Bayer S.A. é reconhecida na indústria agrícola, especialmente na pesquisa e desenvolvimento de soluções para o manejo de pragas e doenças em culturas agrícolas.
Instruções de Uso do Produto - Algodão
O produto LARVIN® 350 é um inseticida indicado para o controle de pragas na cultura do algodão. As pragas controladas incluem o curuquerê (Alabama argillacea) e a lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens). A seguir, são apresentadas informações detalhadas sobre a dosagem, número, época e intervalo de aplicação.
5.1 Algodão
5.1.1 Pragas Controladas
- Curuquerê (Alabama argillacea)
- Lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens)
5.1.2 Dose
- Curuquerê: 200 ml/ha (70 g/ha de ingrediente ativo).
- Lagarta-das-maçãs: 1,5 L/ha (525 g/ha de ingrediente ativo).

5.1.3 Número, Época e Intervalo de Aplicação
- Para o Curuquerê, a aplicação deve ser realizada quando a infestação atingir duas lagartas por planta.
- No caso da Lagarta-das-maçãs, as aplicações devem iniciar quando a infestação for de 10%, ou seja, uma lagarta por dez plantas. O produto pode ser aplicado na dose de 0,4-0,8 L/ha, apresentando, assim, também ação ovicida contra os ovos da lagarta.
- O número máximo de aplicações recomendadas é de 2 por ciclo de cultivo.
Estas instruções são essenciais para garantir a eficácia do produto e a proteção da cultura do algodão. É importante seguir as dosagens e recomendações para promover um controle eficiente das pragas, contribuindo para a saúde da plantação e aumento da produtividade.
Instruções de Uso do Produto - Soja
O uso do inseticida Larvin 350 é altamente eficaz no controle de diversas pragas na cultura da soja. Este produto é indicado para as seguintes pragas:
Pragas Controladas
- Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis)
- Lagarta-falsa-medideira (Pseudoplusia includens)
- Broca-das-axilas (Epinotia aporema)
Dose
As doses recomendadas para aplicação do Larvin 350 nas culturas de soja são as seguintes:
- Lagarta-da-soja: 150 a 200 mL por hectare, equivalente a 52,5 a 70 g de ingrediente ativo por hectare.
- Lagarta-falsa-medideira: 200 mL por hectare, com 70 g de ingrediente ativo por hectare.
- Broca-das-axilas: 1,0 a 1,5 L por hectare, correspondente a 350 a 525 g de ingrediente ativo por hectare.

Número, Época e Intervalo de Aplicação
- Lagarta-da-soja: Deve-se controlar a praga quando houver uma amostragem de 40 lagartas grandes (maiores que 1,5 cm) por amostra, ou se o desfolhamento médio for superior a 30% antes do florescimento, ou 15% após o florescimento.
- Broca-das-axilas: As aplicações devem ser feitas até a formação das vagens, quando 30% das plantas estiverem com ponteiros atacados.
- O número máximo de aplicações permitidas por ciclo de cultivo é de 2.
Estas recomendações são fundamentais para garantir a eficácia do tratamento e a preservação da saúde das plantas, além de minimizar possíveis efeitos adversos sobre o meio ambiente. É importante seguir as instruções de aplicação de maneira rigorosa para assegurar a segurança e a proteção da cultura da soja.
Modo de Aplicação - Equipamentos
O uso do produto Larvin 350 pode ser realizado por meio de diversas técnicas de aplicação, incluindo opções terrestres e aéreas. Para garantir a eficácia e segurança da aplicação, é fundamental utilizar equipamentos apropriados. Para as aplicações terrestres, recomenda-se o uso de equipamentos costais, manuais, motorizados ou tratorizados. Cada um desses equipamentos deve ser ajustado para proporcionar uma deposição eficiente do produto sobre as plantas, evitando o escorrimento e garantindo que a quantidade adequada alcance a área alvo.
Nas aplicações aéreas, especificamente em aeronaves agrícolas do tipo Ipanema, também é importante seguir recomendações estritas para a disposição e funcionamento dos bicos de pulverização, assegurando uma cobertura uniforme do produto. É essencial considerar a combinação adequada de pontas de jato, mantendo a deposição mínima de 40 gotas/cm² e um VMD (Volume Médio Diametral) entre 110-120 micrômetros.
A eficiência do equipamento utilizado é um fator crítico para o sucesso da aplicação, pois garante que o produto funcione de forma eficaz na proteção das culturas contra pragas, contribuindo para a produtividade agrícola. Além disso, o estado dos equipamentos deve ser monitorado regularmente para evitar problemas que possam comprometer a aplicação e a segurança do operador.

Modo de Aplicação - Bicos
Os bicos de pulverização são componentes fundamentais na aplicação do inseticida Larvin 350, pois influenciam diretamente a eficácia da aplicação e a segurança do processo. Para garantir uma deposição adequada do produto, é recomendado utilizar pontas de jato cônico com a combinação apropriada de ponta e difusor. Esta configuração deve resultar em uma deposição mínima de 40 gotas por cm², com um Diâmetro Médio Ponderado (VMD) entre 110 e 120 micrômetros.
Além disso, ao utilizar aeronaves do tipo Ipanema, que são comuns nas aplicações aéreas na agricultura, é importante que os bicos das extremidades da asa sejam fechados, visando evitar o arraste das gotas pelos vórtices gerados pela ponta da asa. Os bicos situados na barriga do avião, em número de oito, devem estar funcionando corretamente e posicionados na mesma angulação que os bicos das asas para proporcionar uma pulverização uniforme.
Essas diretrizes asseguram que o inseticida atinja seu alvo de maneira eficaz e minimiza a deriva, que pode resultar em contaminações indesejadas em áreas adjacentes à aplicação. Portanto, a escolha adequada dos bicos e o seu correto funcionamento são essenciais para o sucesso da aplicação do Larvin 350.
Modo de Aplicação - Faixa de Deposição
A faixa de deposição é um aspecto crucial nos métodos de aplicação do inseticida Larvin 350. Para equipamentos terrestres, a faixa de deposição será limitada ao comprimento da própria barra de pulverização utilizada. No caso de uso em aeronaves do tipo Ipanema, independentemente do modelo, a faixa de deposição é estabelecida em 20 metros.
Essas definições são fundamentais para garantir a eficácia do produto e evitar a aplicação além da área desejada, contribuindo assim para uma melhor proteção das culturas. É importante observar que a correta faixa de deposição auxilia na minimização de perdas do produto e reduz o risco de contaminação de áreas adjacentes e do meio ambiente.

Modo de Aplicação - Volume de Aplicação
Para a aplicação do inseticida Larvin® 350, é importante seguir as orientações específicas sobre o volume de calda a ser utilizado para garantir a eficácia do produto e a segurança das culturas. A recomendação geral para os equipamentos terrestres é de 200 a 400 litros de calda por hectare, evitando o escorrimento do produto sobre as plantas.
Em operações aéreas, a aplicação deve ser feita em volumes menores, sugerindo-se de 20 a 30 litros de calda por hectare. Para estas aplicações, assegura-se que as condições climáticas, como umidade e temperatura, estejam dentro das especificações para uma melhor cobertura e baixa volatilidade do produto.
Além disso, a altura da barra de pulverização deve ser de 50 cm em relação ao alvo para equipamentos terrestres, enquanto para aeronaves do tipo Ipanema, a altura do voo deve ser mantida entre 4 a 5 metros para atingir apropriadamente as plantas sem comprometer a eficácia da deposição do produto.
Modo de Aplicação - Pressão de Trabalho
A pressão de trabalho é um fator essencial a ser considerado ao aplicar o produto Larvin 350, pois ela influencia diretamente a eficácia da aplicação e a cobertura da área tratada. Para equipamentos costais, a pressão de trabalho recomendada varia entre 40 a 60 psi. Já para equipamentos tratorizados, essa pressão deve ser ajustada entre 80 a 100 psi. No caso de aplicações aéreas, a pressão de trabalho deve ser mantida em um intervalo de 15 a 30 psi.
É importante ressaltar que o ajuste adequado da pressão de trabalho ajuda a garantir uma aplicação uniforme e eficiente, minimizando as perdas por deriva e aumentando o controle sobre as pragas. Além disso, a utilização de uma pressão inadequada pode resultar em uma cobertura insuficiente ou em escorrimento excessivo, comprometendo a eficácia do tratamento. Portanto, seguir as orientações de pressão de trabalho é fundamental para obter os melhores resultados no manejo das pragas agrícolas.

Modo de Aplicação - Condições Meteorológicas
As condições meteorológicas desempenham um papel crucial na eficácia da aplicação de produtos agrícolas, especialmente no caso do inseticida Larvin 350. Para garantir uma aplicação segura e eficiente, é importante considerar os seguintes fatores climáticos:
Temperatura Máxima: A temperatura do ar não deve ultrapassar 27º C durante a aplicação. Altas temperaturas podem afetar a evaporação do produto, comprometendo sua eficácia e aumentando o risco de deriva.
Umidade Relativa do Ar: A umidade relativa ideal é de 55%. Umidade muito baixa pode provocar a evaporação rápida das gotas, resultando em uma cobertura inadequada das plantas e menor controle das pragas.
Velocidade do Vento: A velocidade do vento não deve exceder 10 km/hora (ou 3 m/seg). Ventos fortes podem causar deriva do produto para áreas não-alvo, desperdício do inseticida e possível contaminação ambiental.
Ao respeitar essas condições meteorológicas, o agricultor assegura uma aplicação mais uniforme e eficiente do produto, melhorando o desempenho no controle de pragas e minimizando riscos ao meio ambiente e à saúde humana.
Intervalo de Segurança
O intervalo de segurança é o período mínimo que deve ser respeitado entre a última aplicação do produto e a colheita da cultura, assegurando que a presença de resíduos do inseticida em produtos agrícolas esteja dentro dos limites permitidos, garantindo a saúde do consumidor. Para o produto Larvin 350, os intervalos de segurança são os seguintes:
- Algodão: 7 dias
- Soja: 14 dias
Esses prazos devem ser rigorosamente observados para garantir a eficácia do produto e segurança alimentar.
Intervalo de Reentrada de Pessoas nas Áreas Tratadas
O intervalo de reentrada nas áreas tratadas com o produto LARVIN® 350 é de no mínimo 24 horas após a aplicação. Durante este período, é crucial que ninguém entre na área onde o produto foi aplicado até que a calda esteja completamente seca. Caso seja necessário entrar na área antes do término deste intervalo de segurança, é imperativo utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para assegurar a proteção dos indivíduos expostos. Essa precaução é vital para prevenir qualquer risco à saúde humana associado à presença do produto.

Limitações de Uso
O produto Larvin® 350 apresenta algumas limitações de uso que são essenciais para garantir sua eficácia e segurança em aplicações agrícolas. Primeiramente, não apresenta fitotoxicidade para as culturas indicadas, contanto que seja utilizado de acordo com as doses recomendadas. Além disso, é importante destacar que o uso do Larvin® 350 deve ser realizado com cautela, evitando a mistura com produtos que sejam fortemente ácidos, alcalinos ou que contenham sais metálicos. Exemplos desses produtos incluem determinados fungicidas, como MANEB, ZINEB, MANCOZEB, sulfato de cobre e cloreto de cobre.
Adicionalmente, a Bayer, fabricante deste produto, não dispõe de dados que suportem a aplicação do Larvin® 350 via aeronaves remotamente pilotadas, como drones. Portanto, é recomendado que sua aplicação seja feita utilizando métodos convencionais e apropriados, evitando o uso de tecnologias que não tenham sido testadas e aprovadas pela empresa. É fundamental seguir essas diretrizes para assegurar não apenas a eficácia do produto, mas também a proteção do meio ambiente e a saúde das pessoas que manuseiam e estão nas proximidades durante a aplicação.
Informações sobre Equipamentos de Proteção Individual
O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) é obrigatório durante o manuseio e aplicação do produto Larvin 350, que é classificado como um pesticida perigoso. Esses equipamentos são essenciais para minimizar os riscos de exposição e garantir a segurança do trabalhador.
Equipamentos Recomendados
Os EPIs recomendados incluem:
- Macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente, utilizado com mangas compridas que devem cobrir as luvas.
- Botas de borracha com meias, que oferecem proteção ao pé.
- Avental impermeável, que protege o corpo contra respingos e contaminação.
- Máscara com filtro mecânico classe P1, para prevenir a inalação de partículas nocivas durante a aplicação.
- Óculos de segurança com proteção lateral que protegem os olhos de possíveis respingos.
- Luvas resistentes a produtos químicos, que devem ser usadas para evitar contato direto com o produto.

Precauções Durante o Manuseio
Ao manusear o produto, as seguintes precauções devem ser observadas:
- Realizar o manuseio em local aberto e bem ventilado.
- Abrir a embalagem de forma a evitar respingos que possam causar contaminação.
- Não fumar, beber ou comer durante o manuseio do produto.
Procedimentos Após a Aplicação
Após a aplicação do produto, é vital seguir os seguintes procedimentos:
- Sinalizar a área tratada com avisos de "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA", mantendo esses avisos até o final do período de reentrada.
- Evitar o contato com as áreas tratadas antes do término do intervalo de segurança.
- Lavar as luvas enquanto ainda estiverem vestidas para evitar contaminação.
- Trocar e lavar as roupas utilizadas na aplicação separadamente das demais roupas.
Essas práticas asseguram não apenas a proteção do trabalhador, mas também a minimização dos riscos para a saúde pública e o meio ambiente durante o uso de pesticidas.

Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana
É fundamental que antes de utilizar o produto Larvin® 350, os usuários leiam atentamente as instruções contidas na bula, sabendo que se trata de um produto perigoso. O manuseio deve ser feito apenas por trabalhadores capacitados, e a ingestão, inalação ou contato com a pele e olhos deve ser evitado ao máximo.
Durante o manuseio, é imperativo utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados, que incluem macacões de algodão, botas de borracha, aventais impermeáveis, máscaras com filtros mecânicos, óculos de segurança e luvas resistentes a produtos químicos. É necessário manusear o produto em locais abertos e bem ventilados, evitando respingos ao abrir a embalagem.
No caso de um acidente envolvendo o produto, devem ser seguidas as orientações de primeiros socorros. Se houver ingestão, não se deve provocar vômito, exceto sob indicação médica. No caso de contato com a pele, deve-se remover roupas contaminadas e lavar a área com água e sabão. Em caso de inalação, a pessoa deve ser levada a um local ventilado. Já para contato ocular, os olhos devem ser lavados com grande quantidade de água por pelo menos 15 minutos.
O profissional de saúde deve ser protegido adequadamente ao auxiliar pessoas expostas ao produto, utilizando EPI para evitar contaminações. É importante lembrar que a administração de Atropina só deve ser feita na presença de sintomas.
As informações sobre o produto devem ser acessadas em sua totalidade antes da aplicação, a fim de garantir a segurança de todos os envolvidos e minimizar os riscos à saúde humana durante o uso.

Informação Sobre Manejo de Resistência
A resistência a inseticidas é uma preocupação crescente no controle de pragas agrícolas, incluindo a aplicação de produtos como o LARVIN® 350. Para prolongar a eficácia dos inseticidas e minimizar o desenvolvimento de resistência, algumas estratégias de manejo devem ser implementadas.
É importante que o uso de qualquer agente de controle de insetos da mesma classe ou que opere por mecanismo similar não seja realizado em gerações consecutivas na mesma praga. Essa prática é fundamental para evitar que os insetos desenvolvam resistência, preservando a eficácia do produto ao longo do tempo.
Além disso, é essencial utilizar apenas as doses recomendadas de inseticidas, respeitando o que é indicado na bula. Essa medida assegura um controle mais eficaz, reduzindo a chance de criação de insetos resistentes.
Sempre consulte um Engenheiro Agrônomo para orientações adaptadas às condições locais de cultivo. A implementação de um plano de Manejo Integrado de Pragas (MIP) que inclua métodos diversos de controle, como práticas culturais e biológicas, é altamente recomendada. Essa abordagem diversificada não apenas ajuda a reduzir a pressão sobre os insetos, como também contribui para a sustentabilidade das práticas agrícolas.

Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente
O produto em questão, classificado como "Larvin 350", é classificado como muito perigoso ao meio ambiente (classe II). É importante considerar que este produto é altamente tóxico para organismos aquáticos, especialmente microcrustáceos. Portanto, sua utilização deve ser acompanhada de cuidados rigorosos para evitar contaminação ambiental.
O uso adequado de Larvin 350 envolve a observação de várias precauções para proteger o meio ambiente. É essencial não utilizar equipamentos com vazamentos, pois isso pode propiciar a contaminação do solo, água e ar. Também não se deve aplicar o produto na presença de ventos fortes ou durante as horas mais quentes do dia, a fim de minimizar deriva e evaporamento que possam prejudicar áreas circunvizinhas.
As embalagens e restos de produtos devem ser descartados corretamente. A destinação inadequada destes pode causar contaminação significativa, afetando a fauna, flora e a saúde humana. Para as aplicações aéreas, devem ser respeitadas as distâncias mínimas de segurança de 500 metros de áreas povoadas e de 250 metros de fontes de agua potável e culturas sensíveis.
É fundamental seguir a legislação ambiental vigente e as diretrizes estabelecidas pelos órgãos competentes para garantir uma aplicação responsável e minimizar impactos negativos no meio ambiente.

Instruções de Armazenamento do Produto
O armazenamento adequado do Larvin 350 é essencial para garantir a segurança e a eficácia do produto. Seguem as diretrizes recomendadas:
- Embalagem Original: Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- Local Exclusivo: O local de armazenamento deve ser exclusivo para produtos tóxicos, isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
- Construção do Armazém: O recipiente deve ser de alvenaria ou material não combustível, ventilado, coberto e com piso impermeável.
- Sinalização: Coloque placa de advertência com os dizeres "CUIDADO VENENO".
- Acesso Controlado: Tranque o local para evitar o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Embalagens Adequadas: Tenha sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Conformidade com Normas: Se armazenado em armazéns, siga as instruções da NBR 9843 da ABNT, assim como as disposições da legislação estadual e municipal.
Ao seguir estas instruções, você ajudará a garantir a segurança ao manusear e armazenar o Larvin 350, minimizando riscos potenciais para a saúde humana e para o meio ambiente.

Instruções em Caso de Acidentes
Em caso de acidentes envolvendo o produto Larvin 350, é crucial seguir as orientações de segurança para minimizar riscos e garantir o manejo adequado da situação. As etapas a serem seguidas incluem:
Isolamento e Sinalização: Isolar e sinalizar a área contaminada imediatamente. Isso é vital para evitar que outras pessoas entrem na área afetada e sejam expostas ao produto.
Contato com Autoridades: Contatar as autoridades locais competentes e a empresa Bayer S.A. pelo telefone de emergência indicado, 0800-243334, para obter orientação e assistência.
Uso de Equipamentos de Proteção Individual: Durante todo o processo de resposta ao acidente, utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados, como macacão impermeável, luvas e botas de PVC, óculos protetores e máscara com filtros.
Procedimentos Específicos:
- Derrame: Em caso de derrame do produto, é importante estancar o escoamento, evitando que ele entre em bueiros, drenagens ou corpos d'água.
- Para pisos pavimentados, absorver o produto com serragem ou areia, recolhendo o material com uma pá e colocando em recipiente lacrado e identificado.
- Para solos, remover as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e também armazená-las em recipiente lacrado.
- Se ocorrer um derrame em corpos d’água, deve-se interromper imediatamente a captação para o consumo humano ou animal e entrar em contato com o órgão ambiental.
- Derrame: Em caso de derrame do produto, é importante estancar o escoamento, evitando que ele entre em bueiros, drenagens ou corpos d'água.
Exposição a Fogo: Em caso de incêndio, utilizar extintores apropriados, como água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, mantendo-se a favor do vento para evitar intoxicações.
Essas instruções são essenciais para garantir uma resposta eficaz e segura em situações de emergência relacionados ao uso do produto.
Procedimentos de Lavagem, Armazenagem, Devolução, Transporte e Destinação de Embalagens Vazias e Restos de Produtos Impróprios para Utilização ou em Desuso - Embalagens Rígidas Laváveis
As embalagens rígidas laváveis (com capacidade de 1, 5, 10 e 20 litros) devem ser submetidas a um rigoroso processo de lavagem após o esvaziamento do produto, para evitar contaminação ambiental e garantir a segurança do usuário. O procedimento de tríplice lavagem é recomendado, e deve ser realizado com os mesmos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) utilizados durante a aplicação do produto.

Procedimento de Tríplice Lavagem
Esvaziamento: Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador. Mantenha a embalagem na posição vertical durante 30 segundos para garantir que todo o líquido seja drenado.
Adição de Água: Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.
Agitação: Tampe a embalagem e agite-a por 30 segundos para soltar qualquer resíduo preso nas paredes internas.
Descarte da Água: Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador.
Repetição: Repita as etapas anteriores três vezes para garantir a completa remoção de resíduos.
Inutilização: Após a lavagem, inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Armazenamento e Devolução
Após a tríplice lavagem, as embalagens devem ser armazenadas com a tampa, preferencialmente em caixa coletiva, em um local coberto, ventilado e ao abrigo da chuva, e com piso impermeável, até sua devolução. O usuário é responsável por devolvê-las ao estabelecimento onde adquiriu o produto ou em um local indicado na nota fiscal, em um prazo de até um ano após a compra. Caso não tenha sido totalmente utilizado, a devolução poderá ser realizada em até 6 meses após o término do prazo de validade.
Transporte
As embalagens vazias não devem ser transportadas junto com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas, a fim de evitar contaminação e riscos à saúde. O armazenamento adequado e o transporte consciente são fundamentais para minimizar impactos negativos ao meio ambiente e garantir a segurança de todos.
Procedimentos de Lavagem, Armazenagem, Devolução, Transporte e Destinação de Embalagens Vazias e Restos de Produtos Impróprios para Utilização ou em Desuso - Embalagem Rígida Não Lavável
Armazenamento da Embalagem Vazia
A embalagem rígida não lavável (200 litros) deve ser adequadamente armazenada até sua devolução pelo usuário. O armazenamento deve ser feito em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável. É essencial que a embalagem fique na mesma área onde as embalagens cheias são guardadas, e deve ser mantida com a sua tampa, preferencialmente em caixa coletiva, quando existente. O uso de luvas é recomendado ao manusear esta embalagem.

Devolução da Embalagem Vazia
A devolução da embalagem rígida não lavável é obrigatória no prazo de até um ano a contar da data da compra, devendo ser realizada com a tampa e ao estabelecimento onde o produto foi adquirido, ou no local indicado na nota fiscal emitida no ato da compra. Caso não tenha sido totalmente utilizada, a embalagem ainda pode ser devolvida até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve conservar o comprovante de devolução para efeitos de fiscalização por um período mínimo de um ano após a devolução da mesma.
Transporte
As embalagens vazias não devem ser transportadas em conjunto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. É fundamental respeitar as orientações que garantem a segurança e a não contaminação durante o transporte dessas embalagens.
Essas práticas são vitais para garantir a segurança e a proteção do meio ambiente, evitando qualquer forma de contaminação que possa resultar do manejo inadequado de embalagens e restos do produto.
Procedimentos de Lavagem, Armazenagem, Devolução, Transporte e Destinação de Embalagens Vazias e Restos de Produtos Impróprios para Utilização ou em Desuso - Embalagem Secundária (Caixa de Transporte)
A embalagem secundária, utilizada para o transporte do produto, não deve ser lavada. A seguir, são apresentadas as orientações para o armazenamento, devolução e transporte dessa embalagem:
Armazenamento da Embalagem Vazía
Após a utilização, a embalagem vazia deve ser armazenada em local coberto, ventilado e ao abrigo de chuva, com piso impermeável. A embalagem deve ser mantida no próprio local onde as embalagens cheias estão guardadas, garantindo que permaneça com a tampa, assim como em caixa coletiva, se houver.
Devolução da Embalagem Vazía
É obrigatória a devolução da embalagem vazia pelo usuário ao local onde foi adquirido o produto, ou em outro local indicado na nota fiscal. Essa devolução deve ser realizada dentro do prazo estipulado pela legislação, garantindo que a embalagem esteja com a tampa.

Transporte da Embalagem Vazía
É essencial que as embalagens vazias não sejam transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Essa precaução visa evitar contaminações e garantir a segurança durante o transporte.
Destinação Final das Embalagens Vazías
Após a devolução, a destinação final dessas embalagens vazias deve ser realizada exclusivamente pela empresa registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É proibido ao usuário a reutilização, reciclagem ou qualquer forma de fracionamento e reembalagem do produto.
Esses procedimentos visam garantir a segurança no manejo das embalagens e a proteção do meio ambiente, evitando a contaminação do solo, da água e do ar.
Efeitos sobre o Meio Ambiente decorrentes da Destinação Inadequada da Embalagem Vazia e Restos de Produtos
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos químicos, como os inseticidas, resulta em sérias implicações para o meio ambiente. Quando esses materiais não são descartados corretamente, existe uma alta probabilidade de contaminação do solo, da água e do ar. Essa contaminação pode afetar negativamente a fauna e a flora, além de representar riscos à saúde das pessoas que habitam as proximidades das áreas afetadas.
Os produtos químicos contidos nessas embalagens e restos podem infiltrar-se no solo, resultando na degradação da qualidade do solo agrícola, que é essencial para o cultivo saudável das plantas. A contaminação da água, por sua vez, pode afetar os recursos hídricos de abastecimento, afetando não apenas a irrigação das plantações, mas também a água consumida por humanos e animais.
Portanto, é fundamental que os usuários de produtos agroquímicos sigam as diretrizes de descarte adequadas, incluindo a devolução das embalagens vazias a pontos de coleta designados e o correto tratamento de restos de produtos. Essas práticas são essenciais para a preservação do meio ambiente e para garantir a saúde pública.

Produtos Impróprios para Utilização ou em Desuso
Caso o produto Larvin 350 se torne impróprio para utilização ou esteja em desuso, é importante seguir as diretrizes apropriadas para sua devolução e destinação final. Recomenda-se que o usuário entre em contato com o registrante, utilizando o telefone indicado no rótulo do produto. Essa ação é fundamental para garantir uma destinação que respeite as normas ambientais e de segurança, evitando impactos negativos no meio ambiente.
Além disso, a desativação do produto deve ser realizada através da incineração em fornos específicos para esse tipo de operação, que devem estar equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes, aprovadas por órgãos ambientais competentes. Essas precauções visam minimizar qualquer risco à saúde pública e à segurança do meio ambiente durante o descarte do produto impropriado.
| Marca comercial | Larvin 350 |
| Titular do registro | Bayer S.A. - São Paulo/ Sp |
| Número do registro | 1238703 |
| CNPJ | 18.459.628/0001-15 |
| Classificação ambiental | II - Produto Muito Perigoso Ao Meio Ambiente |
| Classificação toxicológica | 3 - Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico |
| Modo de ação | |
| Técnica de aplicação | Terrestre/Aérea |
| Compatibilidade | Incompatível Com Produtos Fortemente Ácidos Ou Alcalinos. |
| Inflamável | Não |
| Corrosivo | Não |
| Formulação | Sc - Suspensão Concentrada |
| Observação |





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