
O manejo de pragas nas culturas agrícolas é uma questão essencial para garantir a produtividade e a sustentabilidade dos cultivos. Neste contexto, apresentamos o MIGDO, um feromônio sintético inovador que atua de forma eficaz no controle da broca-da-cana, oferecendo uma solução eficiente e de baixo risco ao meio ambiente. Neste artigo, vamos explorar suas características, modo de aplicação e as vantagens do uso desse produto nas plantações de cana-de-açúcar.
Identificação do Produto
O produto em questão é denominado MIGDO, registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob o número 08098. É formulado pela empresa Bio Controle - Métodos de Controle de Pragas Ltda., que possui o CNPJ 01.841.604/0001-23. Este produto é classificado como um feromônio sintético, com a formulação tipo "Gerador de Gás" e pertence ao grupo químico das amidas, especificamente a N-2’S-Methylbutyl-2-methylbutylamide, que representa 34 g/Kg (3,4% m/m) da composição total, enquanto outros ingredientes completam 966 g/Kg (96,6% m/m).
O MIGDO é especialmente projetado para controle de pragas, focando principalmente no alvo biológico Migdolus fryanus, também conhecido como broca-da-cana. Este inseto é uma praga significativa nas culturas de cana-de-açúcar, e o produto visa auxiliar na sua monitoramento e controle.
Além disso, o produto apresenta uma baixa classificação de risco ao meio ambiente, facilitando seu uso nas culturas agrícolas, desde que aplicados seguindo as instruções pertinentes.

Composição do Produto MIGDO
O produto MIGDO é composto principalmente pelo ingrediente ativo N-2'S-Methylbutyl-2-methylbutylamide, conhecido por sua eficácia como feromônio sintético, na concentração de 34 g/Kg, o que corresponde a 3,4% m/m. Além deste componente, a formulação contém outros ingredientes que totalizam 966 g/Kg, representando 96,6% m/m da composição.
Essa composição foi desenvolvida para atuar na confusão sexual de pragas, especialmente o inseto Migdolus fryanus, cuja infestação pode causar sérios prejuízos a culturas como a cana-de-açúcar. O produto é classificado como um gerador de gás, sendo parte de um grupo químico denominado "Amida".
Essa formulação, registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) sob o número 08098, é parte de um sistema de controle de pragas que utiliza a biologia do próprio inseto contra ele, proporcionando um método de manejo eficaz e menos agressivo ao meio ambiente.
Grupo Químico e Tipo de Formulação
O produto Migdo pertence ao grupo químico das amidas, sendo sua substância ativa N-2’S-Methylbutyl-2-methylbutylamide, que é apresentada na fórmula com uma concentração de 34 g/Kg (3,4% m/m). Em termos de formulação, o produto é classificado como um "Gerador de Gás," que permite a liberação controlada da substância ativa em um ambiente agrícola.
Essa formulação é projetada para efetivar a atração de insetos-alvo, especificamente o Migdolus fryanus, também conhecido como a broca-da-cana. O uso dessa formulação como parte do controle integrado de pragas é eficaz, pois oferece uma maneira de monitorar e gerenciar as populações de pragas de forma ambientalmente responsável, sem provocar a resistência do inseto ao produto.

Registro e Titular do Produto
O produto conhecido como MIGDO está registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) sob o número 08098. A titularidade do registro é de responsabilidade da empresa Bio Controle - Métodos de Controle de Pragas Ltda. A empresa está localizada na Rua Ema Gazzi Magnusson, 405 – Distrito Vitória Martini, Indaiatuba, SP, com o CEP 13347-630. O telefone de contato da empresa é (19) 3936-8450 e seu Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) é 01.841.604/0001-23.
Este registro é de extrema importância para garantir que o produto atenda a todas as normas e regulamentações pertinentes à sua comercialização e uso. A empresa também atua como manipuladora do produto, garantindo que todas as diretrizes de segurança e eficácia sejam seguidas em sua produção e distribuição.

Instruções de Uso do Produto - Modo de Aplicação
Para promover a eficácia do produto Migdo, recomenda-se seguir um procedimento específico durante sua aplicação. O medicamento deve ser utilizado em armadilhas do tipo Pitfall, que são especialmente projetadas para a captura de insetos.
Aplique o produto colocando o pellet de Migdo dentro do saquinho telado, que será fixado na "asa" da armadilha. Em seguida, encaixe a "asa" sobre o funil da armadilha e rosqueie uma garrafa plástica (do tipo refrigerante) na parte inferior do funil. Este método garante que o produto é eficiente na atração e captura do alvo biológico, que neste caso é o inseto Migdolus fryanus, conhecido popularmente como broca-da-cana.
As armadilhas devem ser instaladas na superfície do solo. É importante que somente a garrafa plástica fique enterrada, com o funil coletor de insetos posicionado ao nível do solo para facilitar a coleta dos insetos. Durante o monitoramento, recomenda-se utilizar uma armadilha com um pellet de Migdo a cada 15 hectares.
A instalação das armadilhas deve ser feita no início da revoada dos insetos, que pode variar conforme a região, com as primeiras revoadas geralmente começando em agosto e se estendendo até março. É essencial substituir os pellets a cada 20 dias até o fim da revoada, garantindo assim um controle eficiente da praga nas culturas.
Seguir estas instruções cuidadosamente assegurará uma aplicação eficaz do produto e contribuirá para a proteção das culturas, especialmente da cana-de-açúcar.

Instruções de Uso do Produto - Culturas
O produto Migdo, classificado como feromônio sintético e registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob o número 08098, é destinado ao controle da praga Migdolus fryanus, também conhecida como broca-da-cana. Ele é especificamente eficaz nas culturas que hospedas essa praga, com destaque especial para a cana-de-açúcar.
Para a aplicação do produto, que utiliza armadilhas de tipo Pitfall, a recomendação é a seguinte: para monitoramento, deve-se utilizar uma armadilha com um pellet de Migdo a cada 15 hectares. As armadilhas devem ser instaladas no início da revoada da praga, que varia conforme a região, mas geralmente se inicia em agosto e persiste até março. É importante colocar as armadilhas no começo da época das chuvas, substituindo os pellets a cada 20 dias até o final da revoada.
A instalação correta da armadilha é essencial. Deve-se posicionar a armadilha na superfície do solo, garantindo que apenas a garrafa plástica — que coleta os insetos — fique enterrada, enquanto o funil coletor permanece no nível do solo para capturar os insetos da praga.
Considerando que o produto é utilizado em armadilhas e tem um modo de aplicação não agressivo, o intervalo de segurança e a reentrada de pessoas nas áreas tratadas não são pertinentes ou determinados devido à natureza e forma de uso do Migdo.
Intervalo de Segurança do Produto MIGDO
O intervalo de segurança é um parâmetro importante na utilização de produtos agroquímicos, pois determina o período que deve ser respeitado entre a aplicação do produto e a colheita, a fim de garantir que não haja resíduos nocivos nos produtos cultivados.
No caso do produto MIGDO, conforme mencionado no folheto informativo e na bula, o intervalo de segurança é considerado não pertinente. Isso se deve à sua natureza e à forma de aplicação, que é feita em armadilhas. Assim, não há necessidade de um período de espera específico após a aplicação do produto antes da colheita das culturas, proporcionando maior flexibilidade e segurança para o produtor rural no manejo das suas plantações.

Intervalo de Reentrada de Pessoas
O intervalo de reentrada de pessoas nas culturas e áreas tratadas com o produto Migdo não foi determinado devido à natureza e forma de aplicação do produto, que é desenvolvido para uso em armadilhas. Isto significa que o produto é aplicado de uma maneira que minimiza a exposição direta às áreas tratadas, permitindo que as pessoas possam se reentrar nas áreas sem um intervalo seguro estabelecido. É importante seguir as instruções de uso e recomendações para garantir a segurança durante o manejo do produto.
Limitações de Uso do Produto Migdo
O produto Migdo, registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob o número 08098, possui algumas limitações de uso que os usuários devem estar cientes. De acordo com as informações disponíveis, as demais restrições não foram determinadas devido à modalidade de emprego do produto. Isso significa que, por se tratar de um feromônio sintético utilizado em armadilhas para o controle do inseto Migdolus fryanus (também conhecido como broca-da-cana), sua utilização é específica e deve seguir as orientações do rótulo e bula.
Além disso, é importante ressaltar que o Migdo não deve ser usado fora do contexto agrícola, e todas as aplicações devem ser realizadas conforme as instruções de uso estabelecidas para garantir a efetividade do controle da praga e a segurança de pessoas e do meio ambiente. Portanto, usuários devem sempre consultar um engenheiro agrônomo ou profissional qualificado ao integrar este produto em suas práticas de manejo integrado de pragas (MIP).

Instruções sobre Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) é obrigatório durante o manuseio e aplicação do produto Migdo, que é exclusivamente agrícola. Estes equipamentos são essenciais para garantir a segurança do trabalhador e minimizar os riscos de exposição ao produto.
As principais recomendações para o uso de EPI incluem:
- Capacitação: Somente trabalhadores capacitados devem manusear o produto.
- Equipamentos Recomendados: É imprescindível o uso de botas e luvas durante todo o processo de manuseio e aplicação.
- Local da Aplicação: O trabalho deve ser realizado em áreas abertas e ventiladas para evitar a inalação do produto.
- Condições dos EPIs: Nunca utilize EPIs danificados, úmidos ou fora de especificação. As recomendações do fabricante devem ser seguidas rigorosamente.
- Higiene Pessoal: Após a aplicação, recomenda-se tomar banho e lavar as roupas utilizadas separadamente das demais roupas da família, de forma a evitar contaminação.
Em caso de contato acidental com o produto, deve-se seguir as orientações de primeiros socorros, e procurar assistência médica imediatamente. O EPI deve ser retirado cuidadosamente após o contato com o produto, evitando assim quaisquer contaminações. É garantido que, observando todas essas recomendações, os riscos associados ao manuseio do produto sejam significativamente reduzidos.

Transporte de Agrotóxicos
O transporte de agrotóxicos, como o produto Migdo, é regulamentado por normas específicas que visam garantir a segurança durante o transporte. É fundamental que sejam seguidas as diretrizes estabelecidas na legislação para a manipulação e o transporte desses produtos químicos.
De acordo com as normas, os agrotóxicos não podem ser transportados em conjunto com pessoas, animais, rações, medicamentos ou materiais que possam ser considerados em risco. É obrigatório que o transporte seja acompanhado por uma ficha de emergência que contenha informações pertinentes sobre o produto, os riscos e os procedimentos a serem seguidos em caso de acidentes.
Essas precauções são essenciais para prevenir contaminações acidentais e para proteger a saúde humana e o meio ambiente. Portanto, o cumprimento rigoroso das regras de transporte é crucial para o manejo seguro de agrotóxicos.
Restrições Estabelecidas por Órgãos Competentes
De acordo com as informações contidas na bula do produto Migdo, não existem restrições estabelecidas por órgãos competentes nos níveis estadual, federal ou municipal. Isso indica que o produto pode ser utilizado conforme as diretrizes e normas gerais de uso, sem limitações impostas por autoridades regulatórias. Contudo, é sempre importante seguir as orientações de uso e manuseio recomendadas pelo fabricante, garantindo assim a segurança e a eficácia do produto nas práticas agrícolas.

Manejo de Resistência
O manejo de resistência é uma prática fundamental no controle de pragas, especialmente quando se trata do inseto Migdolus fryanus, alvo do feromônio sintético Migdo. Este inseto não desenvolve resistência ao seu próprio feromônio, o que é uma vantagem significativa no manejo químico das pragas. Utilizando este princípio, é importante integrar o feromônio dentro de um programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP).
Os profissionais devem considerar a inclusão de diversas estratégias de controle, como métodos culturais e biológicos, para maximizar a eficácia do controle das pragas. O uso de armadilhas com feromônios é eficaz não apenas para monitorar a densidade populacional do Migdolus fryanus, mas também para detectar a presença do inseto, permitindo que os produtores realizem ações preventivas de controle.
Após a introdução de qualquer método de controle, seja biológico utilizando agentes benéficos ou químico através da aplicação de inseticidas, a presença ou ausência do inseto na armadilha indicará a eficácia das estratégias adotadas. O uso de feromônios para monitoramento é vantajoso, pois não seleciona indivíduos resistentes, preservando a eficácia do controle a longo prazo.
É sempre recomendável aos produtores consultar um Engenheiro Agrônomo para receber direcionamentos sobre as recomendações locais para o manejo de resistência de inseticidas. Além disso, o acesso a informações sobre os mecanismos de ação e a monitoramento da resistência pode ser encontrado no site do IRAC (Insecticide Resistance Action Committee).

Manejo Integrado de Pragas (MIP)
O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é uma abordagem que visa controlar pragas agrícolas de maneira eficaz e sustentável, integrando diversas técnicas e práticas. No caso do produto Migdo, que é um feromônio sintético específico para controle do inseto Migdolus fryanus, a utilização deste tipo de abordagem é altamente recomendada.
O MIP sugere que armadilhas com feromônios, como as que utilizam o Migdo, sejam incluídas dentro de um programa mais amplo de controle que pode envolver métodos culturais, biológicos e químicos. Essa prática não somente auxilia na detecção prévia da população do inseto, mas também orienta os produtores na tomada de decisões sobre o início das intervenções de controle.
As armadilhas com feromônios são eficazes para monitorar a tendência da densidade populacional do inseto, permitindo ações mais direcionadas e oportunas. Após a introdução de outras medidas de controle, como o uso de inseticidas ou agentes biológicos, a presença do inseto nas armadilhas pode indicar a efetividade do método aplicado.
A estratégia de MIP é vantajosa pois não apenas foca na erradicação das pragas, mas procura minimizar os impactos ambientais e a seleção de indivíduos resistentes, promovendo uma agricultura mais sustentável e responsável. Para garantir a eficácia desse método, é sempre recomendado consultar um Engenheiro Agrônomo que pode fornecer diretrizes específicas de manejo e resistência local.

Precauções Gerais e Durante o Manuseio do Produto
A manipulação do produto Migdo, que é um feromônio sintético utilizado no controle de pragas como o Migdolus fryanus, requer atenção a diversas precauções gerais para garantir a segurança do usuário e a eficácia do produto.
Antes de começar o manuseio, é fundamental que o produto seja utilizado exclusivamente por trabalhadores capacitados. Durante o processo, o operário deve seguir as seguintes instruções:
- É proibido comer, beber ou fumar enquanto estiver manuseando ou aplicando o produto. Essas práticas evitam a contaminação do produto e potencial intoxicação.
- O transporte do produto deve ser feito separadamente de alimentos, medicamentos, bebidas, rações e animais. Essa medida visa prevenir qualquer tipo de contaminação cruzada.
- O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) é obrigatório. Os trabalhadores devem garantir que não utilizem EPIs danificados, úmidos ou fora da data de validade. Os EPIs recomendados incluem botas e luvas, e sua utilização deve seguir as orientações do fabricante em relação a limpeza e conservação.
- Ao manusear o produto, recomenda-se atuar em um local bem ventilado e aberto, minimizando os riscos de exposição.
Essas precauções são essenciais não só para a segurança do usuário, mas também para a correta aplicação do produto, garantindo sua eficácia no controle das pragas-alvo.

Precauções Durante a Aplicação do Produto
É essencial seguir uma série de precauções para garantir a segurança ao aplicar o produto Migdo. Em primeiro lugar, deve-se evitar ao máximo o contato direto com a área tratada durante a aplicação. A aplicação deve ser feita rigorosamente nas doses recomendadas, para evitar desperdícios e garantir a eficácia do produto.
Além disso, é fundamental controlar o acesso à área de aplicação, evitando que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem durante o procedimento. O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como botas e luvas, é obrigatório para proteger o aplicador de possíveis contaminações.
Essas medidas são vitais não somente para a segurança do aplicador, mas também para minimizar riscos à saúde de pessoas e animais que possam estar nas proximidades durante e após a aplicação do produto. A observância rigorosa dessas recomendações promove um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente.

Precauções Após a Aplicação do Produto
Após a aplicação do produto Migdo, é fundamental seguir algumas precauções para garantir a segurança das pessoas e a eficiência do manejo. Aqui estão as recomendações a serem observadas:
Evitar Contato com a Área Tratada: Após a aplicação, deve-se evitar o máximo possível o contato com a área em que o produto foi utilizado. Isso ajuda a prevenir qualquer risco de contaminação.
Lavar Equipamentos de Proteção: Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), recomenda-se lavar as luvas ainda vestidas. Isso é necessário para evitar a contaminação das mãos ao remover os EPIs.
Armazenar o Produto Corretamente: Mantenha o restante do produto sempre adequadamente fechado em sua embalagem original. Armazená-lo em um local trancado, longe do alcance de crianças e animais, é essencial para prevenir acidentes.
Higiene Pessoal: Tome um banho imediatamente após a aplicação do produto para remover quaisquer resíduos que possam ter entrado em contato com a pele.
Lavagem de Roupas e EPIs: As roupas e os Equipamentos de Proteção Individual utilizados devem ser lavados separadamente das demais roupas da família. Ao lavar, é importante utilizar luvas e avental impermeáveis para evitar contato direto com potenciais resíduos químicos.
Descarte das Embalagens Vazias: Não reutilize a embalagem vazia. Os cuidados devem ser redobrados no descarte, utilizando sempre os EPIs recomendados durante esse processo.
Essas precauções são vitais para assegurar a saúde e segurança de todos que estão em contato direto ou indireto com a área tratada e para minimizar os riscos de contaminação ambiental.
Primeiros Socorros em Caso de Ingestão do Produto Migdo
Em caso de ingestão do produto Migdo, é fundamental seguir procedimentos adequados para garantir a segurança da pessoa afetada. Se alguém ingerir o produto, não deve ser induzido ao vômito. Além disso, é importante não oferecer nada para beber ou comer nesse momento. O ideal é procurar, imediatamente, assistência médica de emergência, levando com você a embalagem do produto, o rótulo, a bula, o folheto informativo e/ou o receituário agronômico. Essas informações são cruciais para que os profissionais de saúde possam proporcionar o tratamento mais eficaz possível.

Primeiros Socorros: Contato com Olhos
Em caso de contato do produto Migdo com os olhos, é fundamental agir rapidamente para minimizar potenciais danos. A recomendação é lavar os olhos com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Durante este procedimento, é importante evitar que a água de lavagem entre no outro olho, garantindo assim que a irrigação ocorra de forma segura e eficaz. Após esse tempo de lavagem, a pessoa deve procurar atendimento médico imediatamente, levando consigo a embalagem e a bula do produto para que os profissionais de saúde possam ter acesso às informações relevantes sobre o produto em questão e proceder com o tratamento adequado.
Primeiros Socorros: Contato com a Pele
Em caso de contato do produto com a pele, é fundamental agir rapidamente para minimizar riscos à saúde. A recomendação é lavar a área afetada com água corrente e sabão em abundância. É importante assegurar que a lavagem seja realizada com cuidado, garantindo que não permaneça resíduo do produto na pele. Se houver irritação ou qualquer reação adversa persistente, a pessoa deve buscar assistência médica imediatamente. Além disso, é aconselhável levar junto a embalagem do produto, o rótulo, a bula, ou qualquer outro folheto informativo que possa auxiliar o profissional de saúde no atendimento apropriado. Essas etapas são essenciais para garantir a segurança e a saúde do indivíduo afectado.

Primeiros Socorros em Caso de Inalação do Produto Migdo
Em caso de inalação do produto Migdo, é importante agir rapidamente para garantir a segurança da pessoa afetada. A primeira medida a tomar é levar a pessoa para um local aberto e ventilado. Isso ajuda a melhorar a respiração e reduzir a concentração do produto no ambiente próximo.
A pessoa que auxilia deve se proteger da possibilidade de contaminação utilizando luvas. É fundamental minimizar a exposição ao produto para evitar mais complicações de saúde.
Se a pessoa apresentar sintomas como dificuldade para respirar ou qualquer outro sinal de desconforto, deve-se buscar assistência médica imediatamente. Leve a embalagem, rótulo, bula ou qualquer documentação relacionada ao produto para facilitar o atendimento médico. O acompanhamento profissional é indispensável para garantir que as medidas apropriadas sejam tomadas e que a saúde da pessoa seja preservada.

Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana
Antes de utilizar o produto Migdo, é crucial que o usuário leia atentamente todas as instruções contidas na bula, no rótulo e na receita agronômica, mantendo esses documentos em local acessível. O produto destina-se exclusivamente ao uso agrícola e seu manuseio deve ser realizado apenas por trabalhadores capacitados para garantir a segurança durante a aplicação.
Durante a manipulação do Migdo, é proibido comer, beber ou fumar. Além disso, o produto não deve ser transportado em conjunto com alimentos, medicamentos, rações, animais ou pessoas. É obrigatório o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), que devem ser utilizados de forma adequada, ou seja, botas e luvas, sendo imprescindível garantir que os EPIs não estejam danificados, úmidos ou fora do prazo de validade.
Em caso de contato acidental com o produto, é vital seguir as orientações de primeiros socorros, que incluem:
- Ingestão: Se o produto for ingerido, não provoque vômito e não ofereça nada para beber ou comer.
- Contato com Olhos: Lavar com abundância de água corrente por pelo menos 15 minutos e evitar que a água contaminada entre no outro olho.
- Contato com a Pele: Lavar a área afetada com água corrente e sabão em abundância; caso ocorra irritação, buscar atendimento médico imediatamente, levando a embalagem e a bula do produto.
- Inalação: Se o produto for inalado, levar a pessoa afetada para um local ventilado e aberto, cuidando para que a pessoa que prestar assistência utilize luvas para se proteger de uma possível contaminação.
As instruções referentes ao produto ressaltam a necessidade de manter o Migdo adequadamente fechado em sua embalagem original, longe do alcance de crianças e animais. É também importante reforçar que os procedimentos de limpeza e descarte dos Equipamentos de Proteção Individual devem seguir as recomendações do fabricante. Por último, qualquer incidência de intoxicação deve ser reportada a um serviço médico, que aconselhará as medidas a serem tomadas.

Intoxicações por Migdo - Sintomas e Sinais Clínicos
As intoxicações por Migdo, que são relacionadas ao uso do produto agrotóxico Migdo voltado para o controle de insetos, especialmente do Migdolus fryanus, ainda carecem de estudos aprofundados para determinar os sintomas e sinais clínicos específicos resultantes da exposição a este produto. Até o momento, não há literatura disponível que descreva de maneira definitiva qual manifestação clínica se pode esperar em casos de intoxicação por Migdo em animais ou humanos.
Portanto, quando houver suspeita de exposição ao Migdo, é imperativo que o paciente receba atendimento médico imediato. O diagnóstico de exposição deve se basear na confirmação de qualquer sintoma ou sinal que possa indicar intoxicação. Até o presente momento, não existem exames laboratoriais específicos para diagnosticar a intoxicação por este produto.
Os profissionais de saúde devem tomar precauções ao atender um paciente que apresentou sinais clínicos de intoxicação, utilizando equipamentos de proteção, como luvas. De acordo com a bula do produto, não se pode garantir que não haverá efeitos adversos, e qualquer relato de possível intoxicação deve ser abordado com seriedade e responsabilidade, seguindo protocolos adequados de atendimento.
Diagnóstico de Intoxicações por Migdo
O diagnóstico de intoxicações por Migdo é estabelecido através da confirmação da exposição ao produto. Caso o paciente apresente sinais e sintomas que indiquem intoxicação, é fundamental que o tratamento seja iniciado imediatamente, sem aguardar a confirmação laboratorial. Não existem exames laboratoriais específicos para a detecção da intoxicação por este produto.
É importante que o profissional de saúde responsável pelo atendimento esteja devidamente protegido, utilizando luvas e outros Equipamentos de Proteção Individual (EPI), para evitar qualquer contaminação. As orientações para o tratamento devem seguir os protocolos definidos pelo estabelecimento de saúde, bem como as diretrizes da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).
Ao lidar com casos de intoxicação, é crucial que todos os dados sobre a exposição ao produto, como a quantidade ingerida e as circunstâncias do acidente, sejam coletados para um manejo adequado.

Intoxicações por Migdo - Tratamento
O tratamento em casos de intoxicação por Migdo não possui um antídoto específico. O gerenciamento de situações de intoxicação deve ser sintomático, ou seja, deve focar na manutenção das funções vitais do indivíduo afetado. Ao apresentar sinais ou sintomas de intoxicação, é necessário iniciar o tratamento imediatamente, independentemente da confirmação laboratorial da intoxicação.
As ocorrências clínicas devem ser tratadas de acordo com a gravidade e os sintomas que se apresentarem. É fundamental que o profissional de saúde que assiste ao paciente esteja devidamente protegido, utilizando, acima de tudo, luvas.
Além disso, as recomendações de atendimento devem seguir os protocolos estabelecidos pelo estabelecimento de saúde, assim como as orientações da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT). Em caso de dúvidas ou necessidade de suporte, é aconselhável entrar em contato com o Disque-Intoxicação pelo telefone 0800 722 6001.
A indução do vômito é contraindicada devido ao risco de aspiração, mas se o vômito ocorrer espontaneamente, não deve ser evitado. Essa abordagem é crucial para garantir a melhor assistência possível em situações de intoxicação pelo produto.

Procedimentos em Caso de Acidentes
Em caso de acidentes envolvendo o produto Migdo, é fundamental seguir alguns procedimentos de segurança para garantir a proteção das pessoas e do meio ambiente. Ao perceber a contaminação, o primeiro passo é isolar e sinalizar a área afetada. É importante evitar a entrada de pessoas não autorizadas no local.
Após o isolamento, entre em contato imediatamente com as autoridades locais competentes, bem como com a Empresa Bio Controle – Métodos de Controle de Pragas Ltda., pelo telefone de emergência (19) 3936-8450. Isso assegura que as informações necessárias para a emergência sejam rapidamente disseminadas e tratadas.
É essencial utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ao lidar com o acidente. Recomenda-se o uso de um macacão impermeável, luvas e botas de borracha, junto com óculos de proteção e uma máscara com filtros, para prevenir qualquer exposição ao produto químico.
Uma rápida reação e a adesão a essas orientações são cruciais para minimizar os riscos associados a acidentes com o produto.

Instruções de Armazenamento do Produto
O armazenamento adequado do produto é essencial para garantir sua conservação e segurança. As seguintes instruções devem ser seguidas:
Mantenha na Embalagem Original: O produto deve ser guardado em sua embalagem original, que deve permanecer sempre fechada para evitar contaminações.
Local de Armazenamento: Escolha um local exclusivo para produtos tóxicos, que deve estar isolado de alimentos, bebidas, rações e outros materiais que possam ser afetados. A construção do local deve ser feita de alvenaria ou de material não combustível.
Características do Local: O ambiente deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável para evitar vazamentos.
Placa de Advertência: É importante colocar uma placa de advertência com os dizeres “CUIDADO VENENO” no local de armazenamento.
Segurança: O local deve ser trancado, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, especialmente crianças.
Embalagens Adequadas: Sempre tenha embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados, caso necessário.
Instruções em Emergências: Caso ocorram emergências, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, e a legislação estadual e municipal aplicável.
Seguir essas orientações é fundamental para prevenir acidentes e garantir a eficácia do produto durante todo o seu período de utilização.
Armazenamento da Embalagem Vazia
O armazenamento da embalagem vazia do produto deve ser realizado em um local específico e seguro até sua devolução pelo usuário. Este local deve ser coberto, ventilado e ao abrigo da chuva, com piso impermeável, preferencialmente no mesmo local onde as embalagens cheias são guardadas. É importante usar luvas ao manusear a embalagem vazia.
As embalagens vazias não podem ser lavadas e devem ser mantidas com suas tampas. Além disso, quando disponíveis, as embalagens devem ser armazenadas em caixa coletiva, separadas das embalagens que já foram lavadas. Este cuidado visa prevenir contaminações e garantir a segurança durante o armazenamento, evitando riscos ao meio ambiente e à saúde pública.

Devolução da Embalagem Vazia do Produto Migdo
A devolução da embalagem vazia do produto Migdo é obrigatória e deve ser realizada pelo usuário no prazo de até um ano a partir da data da compra. Essa embalagem deve ser retornada ao estabelecimento onde o produto foi adquirido ou ao local indicado na nota fiscal que acompanha a compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado durante esse período, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, o usuário poderá devolver a embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade do produto.
É importante ressaltar que o usuário deve guardar o comprovante de devolução por um período mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. Essa prática é essencial para garantir a correta destinação e controle ambiental, evitando assim a contaminação do solo e da água.
Procedimentos de Transporte de Embalagens Vazias
O transporte de embalagens vazias deve ser realizado com cuidado e seguindo as regulamentações estabelecidas na legislação pertinente. As embalagens não podem ser transportadas juntamente com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais ou pessoas. Para garantir a segurança durante o transporte, as embalagens vazias devem ser colocadas em sacos plásticos transparentes (modelo padronizado ABNT), devidamente identificados e lacrados. Esses sacos devem ser adquiridos por meio dos canais de distribuição autorizados.
A observância dessas diretrizes auxilia na prevenção de contaminações e na correta destinação futura das embalagens, contribuindo para a saúde pública e para a proteção do meio ambiente. É essencial que todos os operadores e trabalhadores envolvidos na manipulação de produtos agrotóxicos estejam cientes e respeitem essas orientações para promover a segurança durante o transporte.

Destinação Final das Embalagens Vazias
A destinação final das embalagens vazias deve ser realizada com cuidado e conforme as normas estabelecidas. Após a devolução ao usuário, estas embalagens só poderão ser tratadas por empresas que estejam legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É importante ressaltar que a reutilização ou reciclagem das embalagens vazias é proibida, assim como o fracionamento e reembalagem do produto nelas contido.
A prática incorreta de destinação dessas embalagens pode acarretar contaminação do ambiente, afetando o solo, a água e o ar, o que pode prejudicar tanto a fauna quanto a flora, além de impactar a saúde das pessoas. Portanto, a devolução das embalagens vazias deve ser feita em conformidade com as orientações legais e de segurança ambiental, garantindo assim a preservação dos recursos naturais e a saúde pública.
Efeitos sobre o Meio Ambiente
O produto "Migdo", classificado como um feromônio sintético, é considerado de baixo risco ao meio ambiente, categorizado como Classe IV, o que significa que é pouco perigoso. Apesar dessa classificação favorável, é essencial que o uso e a destinação das embalagens e do produto sejam realizados de maneira adequada para evitar qualquer contaminação ambiental.
A destinação inadequada de embalagens ou restos do produto pode resultar em contaminação do solo, água e ar, prejudicando a fauna, flora e a saúde humano. Para minimizar esses riscos, é crucial seguir as regulamentações sobre manuseio, aplicação e descarte, garantindo que o produto não seja utilizado de forma que comprometa o ecossistema. Recomenda-se que toda aplicação e descarte sejam realizados observando rigorosamente as instruções fornecidas no rótulo e na bula do produto.
Além disso, o usuário deve estar consciente da proibição de lavar as embalagens ou equipamentos aplicadores em cursos d'água, uma vez que isso pode exacerbar a contaminação ambiental. O adequado transporte e a devolução das embalagens vazias também são essenciais para prevenir danos ao meio ambiente, e todas as precauções devem ser observadas para evitar acúmulo de resíduos indesejáveis.

Produtos Impróprios para Utilização ou em Desuso
Caso o produto Migdo venha a se tornar impróprio para utilização ou fique em desuso, é fundamental seguir as orientações do registrante para a devolução e destinação final. A desativação do produto ocorre através da ação do calor, e após 45 dias, já se espera que o produto tenha se dissipado completamente, volatilizando-se. É crucial embasar essa ação em orientações específicas, garantindo que as diretrizes regulamentares e de segurança sejam seguidas para evitar impactos negativos ao meio ambiente e à saúde pública. Para assegurar a correta destinação, o usuário deve entrar em contato com o registrante, cujos dados estão disponíveis no rótulo do produto.
Marca comercial | Migdo |
Titular do registro | Bio Controle - Métodos De Controle De Pragas Ltda. |
Número do registro | 8098 |
CNPJ | 01.841.604/0001-23 |
Classificação ambiental | - Produto De Baixo Risco Ao Meio Ambiente |
Classificação toxicológica | Não - Não Classificado - Produto Não Classificado |
Modo de ação | |
Técnica de aplicação | |
Compatibilidade | |
Inflamável | Sim |
Corrosivo | Sim |
Formulação | Ge - Gerador De Gás |
Observação |
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