
O DIMEXION® é um inseticida de amplo espectro, destacando-se por sua eficácia no combate a diversas pragas que afetam as culturas agrícolas. Neste post, exploraremos a composição, modos de ação, culturas-alvo e recomendações para o uso seguro deste produto, garantindo assim uma agricultura mais produtiva e sustentável.
Identificação do Produto
O produto em questão é o DIMEXION®, classificado como um inseticida. Ele é registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o número 01808701. O titular do registro é a FMC Química do Brasil Ltda., localizada na Avenida Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150 – 1º andar, no Jardim Madalena, Campinas, SP, Brasil. O CNPJ da empresa é 04.136.367/0001-98.
O DIMEXION® é formulado como um concentrado emulsionável (EC) e é utilizado na agricultura para o controle de diversas pragas que afetam as culturas. Este inseticida se apresenta como uma solução eficaz, sendo parte de uma abordagem integrada no manejo de pragas.

Composição do Produto DIMEXION®
O produto DIMEXION® é um inseticida cuja fórmula química é composta por diversos ingredientes ativos que garantem sua eficácia no controle de pragas agrícolas. A principal substância ativa do produto é o O, O-dimethyl-S-methylcarbamoylmethyl phosphorodithioate, conhecido pelo nome comercial Dimetoato, que está presente na concentração de 400,0 g/L (40,0% m/v). Esta molécula pertence ao grupo químico dos organofosforados, amplamente utilizados na agricultura devido às suas propriedades inseticidas.
Além do Dimetoato, a formulação inclui outros componentes que atuam como solventes e adjuvantes. A Cyclohexanone, que representa 308,0 g/L (30,8% m/v), é um dos ingredientes que contribui para a eficiência do produto na penetração nas folhas das plantas. Outro componente importante é o Xylene, que está presente na concentração de 290,0 g/L (29,0% m/v). Por fim, a formulação contém outros ingredientes que somam 83,00 g/L (8,3% m/v), embora seus detalhes não sejam especificados, eles desempenham funções auxiliares que potencializam a ação do inseticida.
Dessa forma, a composição do DIMEXION® foi cuidadosamente desenvolvida para oferecer um controle eficaz de pragas, respeitando as especificações exigidas pelas regulamentações da agricultura e garantindo a segurança no seu uso, sempre observando a toxicidade e o potencial risco ambiental.
Grupo Químico e Tipo de Formulação
O inseticida DIMEXION® pertence ao grupo químico dos Organofosforados, sendo seu princípio ativo o Dimetoato, que é um inibidor da acetilcolinesterase, causando a acumulação do neurotransmissor acetilcolina nas sinapses, resultando em uma atividade neurotóxica nas pragas alvo. Além do Dimetoato, sua fórmula contém outros compostos, sendo eles a Ciclohexanona, uma cetona, e o Xileno, um hidrocarboneto aromático.
A formulação do produto é do tipo Concentrado Emulsionável (EC), o que permite sua diluição em água para aplicação. Essa característica proporciona eficiência na cobertura das plantas durante a pulverização, otimizando a absorção do inseticida pelas pragas. A escolha do grupo químico e tipo de formulação é crucial para garantir a eficácia no controle das pestes, ao mesmo tempo que se consideram os impactos ambientais e a compatibilidade com outros produtos químicos utilizados nas culturas.

Registro e Titular do Produto
O inseticida DIMEXION® é um produto registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária, sob o número 01808701. O titular do registro é a FMC Química do Brasil Ltda., uma empresa localizada na Avenida Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150, 1º andar, Jardim Madalena - Galleria Plaza, Campinas, SP, Brasil. O CNPJ da empresa é 04.136.367/0001-98, e para contato, a empresa disponibiliza o telefone +55 19 2042 4500. Este registro e a titularidade indicam que a FMC Química do Brasil Ltda. é responsável pela produção e comercialização do produto, garantindo sua conformidade com as normativas vigentes para inseticidas agrícolas.
Instruções de Uso do Produto - Modos de Ação
O inseticida DIMEXION® apresenta três modos principais de ação que são essenciais para o controle eficaz de pragas: contato, profundidade e sistêmica.
1. Contato
A ação de contato ocorre quando a calda do produto atinge diretamente o corpo da praga. Para garantir a eficácia deste modo de ação, é necessário um volume maior de água, promovendo uma cobertura plena do alvo. Isso é fundamental para que o inseticida funcione de maneira eficiente, pois a exposição direta da praga à substância ativa é o que garante sua eficácia.
2. Profundidade
Na ação de profundidade, o produto penetra através da superfície das folhas, atingindo pragas minadoras ou sugadoras que podem não ser eliminadas somente pelo contato superficial. Este modo de ação é especialmente útil em situações onde as pragas se escondem ou se alimentam internamente nas folhas, pois permite que o ativo do inseticida chegue a áreas não acessíveis por aplicações superficiais.

3. Sistêmica
A ação sistêmica refere-se ao produto que, uma vez absorvido, começa a circular na seiva das plantas (xilema), permitindo o controle de pragas que se alimentam da seiva das plantas. A eficácia desse modo de ação é maior em condições em que a circulação de seiva é intensa e a atividades fisiológica da planta está elevada. É importante ressaltar que a atividade sistêmica pode ser reduzida em períodos de baixa atividade fisiológica, como em situações de seca ou no final do ciclo da planta, e em plantas de grande porte.
Esses três modos de ação combinados permitem que o DIMEXION® seja eficaz em uma ampla variedade de situações e pragas, maximizando suas aplicações e melhorando os resultados no manejo de pragas agrícolas.
Culturas e Pragas - Algodão
O algodão é uma cultura de grande importância econômica e está sujeito a várias pragas que podem causar prejuízos significativos. Entre as principais pragas que afetam o algodão, destaca-se o pulgão-das-inflorescências (Aphis gossypii), que é classificado como um inseto da ordem Hemiptera, família Aphididae.
Pulgão-das-inflorescências (Aphis gossypii)
Este pulgão é de grande importância para a cultura do algodão, sendo comum sua ocorrência em plantas que atingem aproximadamente 20 cm de altura. Além do algodão, esta praga também pode atacar uma variedade de outras culturas, incluindo melancia, melão, pepino, abóbora, quiabo, chuchu, citros, café, goiaba, pêra, cacau, berinjela, feijão, tomate, morango, batata, mamão e alface.
Sintomas do ataque
Os adultos e as ninfas do Aphis gossypii se alimentam da seiva das folhas e brotações, o que provoca um encarquilhamento e retardo no desenvolvimento normal da planta, especialmente no início do seu crescimento. Essa praga também pode atrair formigas, que vivem em simbiose com os pulgões, oferecendo proteção em troca do líquido açucarado excretado por eles. Essa excreção, por sua vez, favorece o aparecimento de fungos, prejudicando ainda mais a respiração e a fotossíntese das folhas.

Controle
O controle do pulgão-das-inflorescências deve ser realizado através da aplicação de inseticidas específicos, conforme recomendação do fabricante. Além disso, é importante monitorar as lavouras para tomar medidas quando a infestação atingir níveis de dano econômico. O manejo integrado de pragas (MIP) também é uma estratégia recomendada para mitigar os danos causados por essa e outras pragas, promovendo um ambiente mais saudável para o cultivo do algodão e outras culturas.
Culturas e Pragas - Trigo
O cultivo de trigo pode ser afetado por diversas pragas que comprometem sua produtividade e qualidade. Entre essas pragas, destacam-se os pulgões, que são insetos sugadores de seiva que se alimentam das folhas e espigas da planta.

Pulgões do trigo e suas características
Pulgão-da-folha (Metopolophium dirhodum)
- Descrição: Este pulgão se destaca por sua coloração que varia do pálido ao amarelo. É atraído por gramíneas, especialmente trigo, aveia e cevada. Essa praga ocorre principalmente na parte aérea das plantas, onde suga o limbo foliar das espigas e da bainha das folhas.
- Sintomas: Os maiores danos causados por essa praga são observados entre a germinação e o início da espigação da planta. O sucção da seiva provoca amarelecimento das folhas e, em infestações severas, pode levar à morte da planta.
- Controle: Para o manejo desta praga, recomenda-se o controle biológico, utilizando patógenos como Enthomophthora Sp. e favorecendo a ação de predadores como Eriopis Connexa e Cycloneda Sanguinea, além de parasitóides como Aphidius Sp., Praon Sp. e Ephedrus Sp. O controle químico deve ser realizado com inseticidas específicos, conforme a recomendação do fabricante, fazendo uso de tecnologia de aplicação que minimize o risco de resistência.
Pulgão-da-folha (Rhopalosiphum padi)
- Descrição: Este pulgão é predominantemente encontrado em gramíneas, incluindo o trigo. Apresenta coloração verde-oliva e é notável pela base alaranjada de seus sifúnculos.
- Sintomas: Os danos ocorrem na folha e em partes da planta onde se alimentam, provocando amarelecimento que, em casos severos, pode resultar em morte das plantas.
- Controle: Assim como para o Metopolophium dirhodum, a estratégia recomendada inclui o controle biológico e a aplicação de inseticidas conforme as diretrizes vigentes.
Pulgão-verde-dos-cereais (Rhopalosiphum graminum)
- Descrição: Este pulgão é característico de gramíneas e ataca a parte aérea da planta do trigo. Ele é responsável pelo consumo excessivo de seiva, o que prejudica o crescimento saudável das plantas.
- Sintomas: Os sinais de infestação incluem amarelecimento das folhas. Em densidades populacionais elevadas, pode levar à morte das plantas.
- Controle: O manejo deve seguir as diretrizes e técnicas de controle recomendadas, incluindo a utilização de inseticidas e vigilância constante nas lavouras.

Conclusão
O monitoramento constante e a aplicação correta das técnicas de controle são cruciais para o manejo eficaz das pragas que afetam o cultivo do trigo. Com a adoção de práticas sustentáveis e o uso apropriado de inseticidas, é possível minimizar os danos e garantir uma colheita satisfatória.
Culturas e Pragas - Citros
A cultura dos citros é significativamente afetada por diversas pragas que comprometem a qualidade e a produtividade dos frutos. Entre as principais pragas que atacam os citros, destacam-se a mosca-das-frutas (Ceratitis capitata), a cochonilha-verde (Coccus viridis), a escama-marrom (Coccus hesperidium), a cochonilha-parda (Saissetia coffeae e Saissetia oleae), a cochonilha-de-placa (Orthezia insignis) e o psilídeo (Diaphorina citri).
6.3.1 Pulgão-preto-dos-citros (Toxoptera citricida)
Este pulgão se caracteriza por viver em colônias associadas a formigas, alimentando-se da seiva das plantas, o que pode ocasionar o encrespamento das folhas e a redução do desenvolvimento vegetativo. Ademais, esta praga pode ser um vetor de vírus, causando sérios danos à saúde da planta.
6.3.2 Mosca-branca-dos-citros (Aleurothrixus floccosus)
A mosca-branca-dos-citros, de forma adulta, apresenta um corpo coberto por uma pulverulência branca, e suas ninfas, que sugam a seiva das plantas, causam definhamento e favorecem o aparecimento de fumagina, um fungo prejudicial à fotossíntese. Esta praga é conhecida por sua capacidade de multiplicação rápida e pelos danos diretos que causa aos citros.
6.3.3 Cochunilha-verde (Coccus viridis)
A cochonilha-verde também se alimenta da seiva, levando ao definhamento das plantas e à possível morte delas. Além disso, a seiva expelida por esses insetos atrai formigas e provoca o aparecimento de fumagina, complicando ainda mais a saúde das plantas.
6.3.4 Escama-marrom (Coccus hesperidium)
Essa cochonilha é desprovida de carapaças e é uma das pragas mais relevantes para a citricultura. Durante a sucção de seiva, causa danos significativos, resultando em frutos de aspecto visual comprometido, o que pode prejudicar a comercialização.

6.3.5 Cochonilha-parda (Saissetia coffeae e Saissetia oleae)
Essas cochonilhas se localizam nos ramos mais finos e nas folhas, afetando uma ampla gama de hospedeiros, entre eles os citros. A sua ação de sucção de seiva prejudica o desenvolvimento saudável das plantas e elas também contribuem para a infestação por fumagina.
6.3.6 Cochonilha-de-placa (Orthezia insignis)
Referida também como cochonilha-de-placa, essa praga tem uma grande importância econômica, pois causa definhamento das plantas e pode levar as mesmas à morte. A sua presença é sempre acompanhada de um líquido açucarado, que atrai formigas.
6.3.7 Psilídeo (Diaphorina citri)
O psilídeo é conhecido por sua alta taxa de reprodução e pela capacidade de transmitir a bactéria Candidatus Liberibacter, que é a causadora do "greening", uma doença devastadora nos citros. A alimentação deste inseto também prejudica o crescimento das brotações.
Em suma, o manejo integrado de pragas é essencial para a proteção das culturas de citros, uma vez que as pragas listadas podem causar danos significativos e comprometer a produção e a qualidade dos frutos. Medidas adequadas de controle químico e biológico, aliadas à monitorização constante das infestações, são fundamentais para manter a saúde das lavouras.
Culturas e Pragas - Maçã
A maçã (Malus domestica) é uma cultura amplamente cultivada e que está sujeita a diversas pragas que podem comprometer sua produção. Entre as pragas que atacam as culturas de maçã, destacam-se as seguintes:

Pulgão-lanígero (Eriosoma lanigerum)
Descrição: O pulgão-lanígero, também conhecido como pulgão-lanígero-da-macieira, pertence à ordem Hemiptera, família Aphididae, e é considerado uma das pragas mais nocivas para a cultura da maçã. Este inseto ataca várias partes da planta, desde as raízes até os frutos, o que pode levar a sérios danos.
Sintomas: Em casos de grandes infestações, podem ser observadas nodosidades e excrementos provocados pelas picadas dos insetos, que pode resultar em cancros. Além disso, a deformação dos frutos e o depauperamento das plantas podem ocorrer, levando, em casos extremos, à morte da planta.
Bioecologia: Caracteriza-se pela presença de pulgões alados e ápteros, que podem ter coloração marrom-púrpura ou carmesim. Eles possuem uma secreção cerosa que se assemelha a flocos de algodão. A reprodução é predominantemente por partenogênese telítoca, com as fêmeas depositando ovos nas fendas da casca do tronco e na parte inferior das folhas.
Controle: As técnicas de controle incluem a utilização de variedades resistentes e o uso de inseticidas específicos conforme as recomendações do fabricante. O controle biológico também pode ser uma opção, empregando microhimenópteros para parasitar o pulgão.

Mosca-das-frutas (Ceratitis capitata)
Descrição: A mosca-das-frutas, também conhecida como "mosca-do-mediterrâneo", é uma praga que causa sérios danos aos frutos da maçã e de outras culturas.
Sintomas: As larvas penetram nos frutos, muitas vezes deixando-os completamente destruídos e, portanto, impróprios para o consumo e comercialização.
Bioecologia: A forma adulta é uma mosca amarela com asas transparentes e listras amarelas. A oviposição ocorre nos frutos em fase de amadurecimento, com ovos que possuem formato alongado e cerca de 1 mm de comprimento. As larvas podem medir até 8 mm ao se desenvolverem e têm uma coloração branco-amarelada.
Controle: O controle químico é fundamental, recomendando-se o uso de inseticidas específicos de modo que a aplicação não prejudique os inimigos naturais. O controle cultural também é recomendado, evitando o plantio próximo a outras culturas que possam atuar como hospedeiras e retirando frutos caídos da área de plantio.
Em geral, o manejo integrado de pragas é essencial para proteger a cultura da maçã e garantir uma colheita saudável e produtiva. O monitoramento constante das infestações e a aplicação de medidas de controle apropriadas podem minimizar os danos e garantir a qualidade dos frutos colhidos.
Culturas e Pragas - Pêssego
O pêssego (Cydia pomonella) é uma fruta muito apreciada, mas também suscetível a diversas pragas que podem comprometer sua produção. A principal praga associada ao cultivo do pêssego é a mosca-das-frutas, cujo nome científico é Ceratitis capitata.
6.5.1 Mosca-das-frutas (Ceratitis capitata)
A mosca-das-frutas, conhecida também como mosca-do-mediterrâneo, pode causar sérios danos aos frutos. As larvas desse inseto penetram nos frutos, resultando em destruição quase total, tornando-os impróprios para o consumo e comercialização. Em condições de alta infestação, essa praga pode levar à redução significativa da qualidade e da quantidade da colheita.
É importante implementar medidas de manejo integrado para controlar a presença dessa praga, incluindo monitoramento constante e a aplicação de inseticidas específicos conforme as orientações dos fabricantes. O uso de iscas tóxicas, que combinam o inseticida diluído em água com um atrativo alimentar, pode ser uma estratégia eficaz para o manejo da mosca-das-frutas nas culturas de pêssego.

Culturas e Pragas - Rosa
A cultura da rosa é suscetível a várias pragas que podem causar danos significativos às plantas. As principais pragas que afetam essa cultura incluem:
6.6.1 Pulgão-verde-da-roseira (Capitophorus rosarum)
Este inseto é um sugador de seiva e pode causar danos sensíveis às plantas. Sua alimentação ocorre principalmente nos brotos mais novos e tenros, resultando em atrofiamento dessas partes. Quando o ataque atinge as folhas, observa-se um enrolamento característico, que compromete o desenvolvimento saudável da planta. Além dos danos diretos, a presença do pulgão-verde-da-roseira também favorece o aparecimento de formigas e do fungo conhecido como fumagina, que prejudica ainda mais a saúde das plantas.
6.6.2 Pulgão-da-orquídea (Cerataphis lataniae)
Outra praga que ataca as roseiras é o pulgão-da-orquídea. Este inseto também se alimenta da seiva das plantas, afetando a floração e crescimento das rosas. Seus ataques podem ser detectados pelo murchamento das folhas e pela presença de uma secreção cerosa que cobre as plantas, o que pode levar à formação de fumagina, afetando o processo fotossintético. Assim como o pulgão-verde-da-roseira, este inseto é passível de controle biológico e químico, dependendo da intensidade da infestação.
Ambas as pragas destacam a importância do monitoramento constante nas culturas de rosa, permitindo a identificação precoce e a implementação de medidas de controle apropriadas para mitigar os danos e assegurar a saúde das plantas. As práticas de manejo integrado de pragas (MIP) são recomendadas para maximizar a eficácia do controle, utilizando métodos biológicos, culturais, físicos e, quando necessário, químicos.
Culturas e Pragas - Tomate
A cultura do tomate é suscetível a diversas pragas que podem comprometer significativamente a produtividade e a qualidade dos frutos. Entre os principais insetos que atacam as plantações de tomate, destacam-se:
6.7 Tomate

6.7.1 Tripes (Frankliniella schultzei)
Os tripes são insetos que causam danos econômicos significativos em várias culturas, incluindo o tomate. Tanto a fase jovem quanto a fase adulta do tripes atacam as folhas, alimentando-se da seiva das plantas. A alimentação desses insetos provoca o dobramento dos bordos das folhas para cima, resultando na descoloração esbranquiçada, enquanto que, nas inflorescências, a descoloração avermelhada pode levar à esterilidade das espiguetas.
Esses insetos medem aproximadamente 3 mm de comprimento e possuem um corpo alongado com asas franjadas. Eles tendem a se esconder dentro das flores e embaixo das folhas e brotos. A fase jovem, que é amarelada, se desenvolve em populações que evoluem conforme o crescimento das plantas, atingindo seu pico durante o florescimento. Os maiores danos são atribuídos à transmissão do vírus "Vira-Cabeça", que é liberado ao sugar a seiva da planta e afeta visivelmente o crescimento, resultando em folhas bronzeadas, caules com faixas escuras e frutos com manchas amareladas.
6.7.2 Pulgão-verde (Myzus persicae)
O pulgão-verde, conhecido por serem amplamente distribuídos no Brasil, também é uma praga comum nas plantações de tomate. Este inseto se alimenta da seiva das plantas e causa danos diretos e indiretos. Os danos diretos são promovidos pelo succionamento contínuo da seiva, que prejudica o crescimento, enquanto os danos indiretos ocorrem devido à picada do inseto, que facilita a inoculação de vírus causadores de doenças, como o mosaico e o vírus do enrolamento das folhas.
Os pulgões apresentam características distintas, com formas aladas que possuem uma coloração verde, enquanto as formas ápteras são verde-claras. A reprodução ocorre predominantemente por partenogênese, e as população de pulgões tende a ser maior em condições climáticas favoráveis ao seu desenvolvimento.
A presença e o controle dessa praga são críticos para o sucesso da cultura do tomate, exigindo monitoramento constante e intervenções adequadas, incluindo a aplicação de inseticidas conforme as recomendações técnicas.

Modo de Aplicação do Inseticida DIMEXION®
O inseticida DIMEXION® deve ser aplicado por meio de técnicas de pulverização terrestre, utilizando pulverizadores manuais ou tratorizados, conforme as recomendações específicas para cada cultura. É fundamental garantir uma cobertura adequada da planta durante a aplicação, utilizando sempre tecnologias que favoreçam essa observação.
Preparo da Calda
Para o preparo da calda do produto, recomenda-se adicionar DIMEXION® ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos metade de sua capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação já ligado. Após a adição do produto, complete o volume do tanque com água até atingir a quantidade recomendada para a aplicação.
Boas Práticas
O controle e a eficiência da aplicação de DIMEXION® também dependem da classe de gotas, que deve ser a maior possível para evitar a deriva, sem prejudicar a cobertura do alvo. O ajuste da barra do pulverizador deve ser realizado para garantir distribuição uniforme do produto, mantendo todas as pontas da barra na mesma altura em relação ao topo das plantas.
Condições Climáticas
As condições climáticas são essenciais para o sucesso da aplicação. As melhores práticas incluem realizar a pulverização em temperaturas abaixo de 30°C e com umidade relativa acima de 50%. Evite aplicar em dias ventosos e prefira as primeiras horas da manhã ou as últimas horas da tarde.
Monitoramento
É essencial monitorar as lavouras para determinar o momento adequado da aplicação. As pulverizações devem ser realizadas conforme as orientações do fabricante e sempre em níveis de infestação que atinjam os níveis de dano econômico para as culturas.

Intervalos de Segurança - Intervalo para Culturas
O intervalo de segurança é um aspecto crucial a ser considerado ao se utilizar o inseticida DIMEXION® em diversas culturas agrícolas. Este intervalo refere-se ao período de tempo recomendado entre a última aplicação do produto e a colheita das culturas, garantindo que os resíduos do produto estejam abaixo dos limites seguros para o consumo humano.
As culturas registradas e seus respectivos intervalos de segurança são os seguintes:
- Algodão: 14 dias
- Citros: 3 dias
- Maçã: 3 dias
- Pêssego: 3 dias
- Tomate: 14 dias
- Trigo: 28 dias
É essencial seguir rigorosamente esses intervalos para assegurar a segurança na comercialização e consumo dos produtos agrícolas tratados. A observância dessas recomendações ajuda a proteger a saúde pública e o meio ambiente, além de contribuir para a efetividade do controle das pragas sem impactar negativamente as culturas.
Recomendações de Segurança - Equipamentos de Proteção Individual
É imprescindível o uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) durante o manuseio e aplicação do inseticida DIMEXION®. Os EPIs são essenciais para garantir a segurança do aplicador e a minimização dos riscos de exposição ao produto.
Equipamentos Recomendados:
Os EPIs recomendados incluem:
- Macacão: Deve ser hidrorrepelente e com mangas longas passando por cima do punho das luvas.
- Botas de Borracha: Para evitar o contato direto com o solo ou a calda do produto.
- Avental Impermeável: Para proteção adicional contra respingos e contaminação.
- Máscara com Filtro Combinado Classe P2: Essencial para a proteção respiratória, especialmente ao lidar com vapores ou pós.
- Óculos de Segurança: Com proteção lateral, para evitar qualquer contato do produto com os olhos.
- Touca Árabe: Para proteção dos cabelos e do couro cabeludo.

Cuidados durante o Uso:
- É fundamental que o manuseio do produto seja realizado em locais ventilados, e que as instruções do fabricante em relação ao uso dos EPIs sejam rigorosamente seguidas.
Antes de iniciar a aplicação, verifique se todos os equipamentos estão em bom estado e adequadamente ajustados para maximizar a proteção.
Precauções Adicionais:
- Durante a preparação da calda e a aplicação do produto, evite comer, beber ou fumar, para prevenir qualquer risco de ingestão acidental.
- Em caso de contato acidental com a pele ou os olhos, siga as instruções de primeiros socorros contidas na bula do produto e busque atendimento médico especializado.
O uso correto dos EPIs não apenas protege a saúde do aplicador, mas também é um fator crucial na aplicação segura do inseticida, contribuindo assim para um manejo responsável e eficaz das culturas agrícolas.

Armazenamento e Destinação de Embalagens Vazias
O correto armazenamento e destinação das embalagens vazias de produtos agroquímicos é fundamental para a proteção do meio ambiente e a saúde pública. As seguintes diretrizes devem ser seguidas para garantir a segurança e a destinação adequada:
Armazenamento das Embalagens Vazias:
- Após realizar a tríplice lavagem ou a lavagem sob pressão das embalagens vazias, estas devem ser armazenadas com a tampa, em caixa coletiva, caso exista, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento deve ser feito em local coberto, ventilado, que fique ao abrigo de chuva e com piso impermeável, e preferencialmente no mesmo local onde as embalagens cheias são guardadas.
Devolução da Embalagem Vazia:
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou em local indicado na nota fiscal emitida no ato da compra. Essa devolução deve ocorrer dentro do prazo de um ano a partir da data da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado dentro desse prazo e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, será permitida a devolução da embalagem em até 6 meses após o término da validade.
Proibições:
- É proibido ao usuário reutilizar ou reciclar esta embalagem vazia, bem como realizar o fracionamento e reembalagem do produto.
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela empresa registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
Seguir estas diretrizes é essencial para evitar a contaminação do solo, da água e do ar, protegendo assim a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
Primeiros Socorros
Em caso de intoxicação pelo inseticida DIMEXION®, é crucial agir rapidamente e buscar assistência médica imediatamente, levando junto a embalagem, rótulo, bula ou receita agronômica do produto. As orientações a seguir devem ser seguidas de acordo com o tipo de exposição:

Ingestão
Se o produto for ingerido, não provoque vômito, exceto quando indicado por um profissional de saúde. Caso ocorra vômito espontâneo, mantenha a pessoa deitada de lado para evitar aspiração. Não ofereça alimentos ou bebidas.
Contato Ocular
O DIMEXION® provoca irritação ocular grave. Em caso de contato com os olhos, remova lentes de contato, se presentes, e lave os olhos com grande quantidade de água à temperatura ambiente por, ao menos, 15 minutos. Se houver persistência de irritação, dor ou outros sintomas, busque imediatamente o atendimento médico.
Contato Dérmico
Se ocorrer contato com a pele, retire imediatamente roupas e acessórios contaminados e lave a área afetada com abundante água e sabão neutro por pelo menos 15 minutos. Se a irritação ou dor persistirem, é necessário encaminhar a pessoa para tratamento específico.
Inalação
Caso o produto tenha sido inalado, leve a pessoa afetada para um local bem ventilado. Monitorar os sinais respiratórios e a possibilidade de perda de consciência. Se problemas respiratórios ocorrerem, forneça oxigênio e auxilie na ventilação conforme necessário.
Antídoto
O antídoto recomendado para exposições ao dimetoato é a atropina, que age como antagonista dos efeitos musculares. A dosagem deve ser ajustada pelo profissional de saúde de acordo com a gravidade do caso. Em situações de intoxicação severa, o uso de pralidoxima (oxima) pode ser considerado para reverter os efeitos da intoxicação.

Informações sobre Toxicidade e Primeiros Socorros
O inseticida DIMEXION®, que contém o princípio ativo Dimetoato, é classificado na Categoria 4 – Produto pouco tóxico no que se refere à toxicidade, de acordo com a classificação toxicológica. Os principais modos de exposição ao produto incluem a via dérmica, inalatória e ocular. No caso de contato acidental com a pele, a pessoa deve remover roupas e acessórios contaminados e lavar a área afetada com muita água corrente e sabão neutro por pelo menos 15 minutos.
Em situações de exposição ocular, os olhos devem ser lavados com água em abundância por, no mínimo, 15 minutos, e se persistir irritação, deve-se buscar imediatamente atendimento médico. Para exposição inalatória, é essencial remover a pessoa para um local arejado e monitorar quaisquer alterações respiratórias ou manifestações mais sérias, como tosse ou dificuldades respiratórias.
Se ocorrer ingestão do produto, não é recomendado provocar vômito, a menos que haja orientação médica para tal. Caso o vômito ocorra espontaneamente, a pessoa deve ser colocada de lado para evitar aspiração do conteúdo gástrico. Ademais, é indicado procurar um serviço médico de emergência, levando a embalagem do produto, o rótulo e a bula para facilitar o atendimento.
Os sintomas de intoxicação por Dimetoato podem incluir sinais de estimulação colinérgica excessiva, que resultam da inibição da enzima acetilcolinesterase. Os sintomas podem se desenvolver rapidamente ou ter um atraso significativo após a exposição. Os clínicos devem estar atentos a sinais como náuseas, vômitos, diarreia, sudorese excessiva, dificuldades respiratórias, bradicardia, entre outros.
ACONSELHA-SE: Sempre utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) durante a manipulação do produto e seguir as recomendações de segurança descritas na bula para minimizar riscos de intoxicação.

Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente
O inseticida DIMEXION® é classificado como muito perigoso para o meio ambiente, conforme a sua classificação ambiental de Classe II. É essencial seguir algumas precauções no uso deste produto para minimizar seu impacto ambiental.
Esse produto possui alta mobilidade e um potencial significativo de deslocamento no solo, o que pode resultar na contaminação de águas subterrâneas. Além disso, é altamente tóxico para organismos aquáticos, como microcrustáceos, e para aves, apresentando um risco elevado à fauna. É importante destacar que também é extremamente tóxico para abelhas, o que requer cuidados especiais durante a aplicação, evitando-se aplicar o produto durante o período de maior visitação das abelhas.
Para evitar contaminações, devem ser tomadas as seguintes precauções:
- Não aplique o produto durante períodos de vento forte e cuidado para que não atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios, e outras fontes de água.
- Siga sempre a dosagem recomendada, evitando assim a aplicação excessiva, que pode agravar os danos ambientais.
- Não lave as embalagens ou equipamentos próximos a corpos d’água, para prevenir a contaminação da água.
A destinação inadequada das embalagens ou restos de produtos pode resultar em contaminação do solo, da água e do ar, afetando tanto a fauna quanto a flora e, consequentemente, a saúde das pessoas. Portanto, é fundamental adotar boas práticas de manejo no uso de inseticidas, em respeito ao meio ambiente.

Instruções em Caso de Acidente
Em caso de acidente envolvendo o produto DIMEXION®, é fundamental seguir um conjunto de procedimentos para garantir a segurança de todos e minimizar os impactos ambientais. Primeiramente, isole e sinalize a área contaminada para evitar o acesso não autorizado. Em seguida, entre em contato com as autoridades locais que são competentes para lidar com o incidente e a empresa FMC Química do Brasil Ltda., responsável pelo produto.
Os telefones de emergência da empresa são 0800-3435450 e (34) 3319-3019, disponíveis 24 horas. Ao lidar com contaminações, é essencial utilizar equipamentos de proteção individual, que incluem macacão impermeável, luvas, botas de borracha, óculos de proteção e máscara com filtros.
Em caso de derramamento do produto, você deve estancar o escoamento, evitando que o produto entre em bueiros, drenagens ou corpos d’água. Para a contenção de produtos líquidos, pode-se absorver o material com serragem ou areia, recolhendo o resíduo em recipientes devidamente lacrados e identificados. O material coletado não deve ser reutilizado, e deve-se consultar a empresa registrante para orientações sobre a sua devolução e destinação final.
Essas ações visam não apenas a proteção das pessoas envolvidas, mas também a preservação do meio ambiente, evitando a contaminação do solo e da água. É de extrema importância que estas diretrizes sejam seguidas rigorosamente para a segurança e responsável manejo de produtos químicos.

Interações Químicas e Efeitos
O inseticida DIMEXION®, cujo componente ativo é o Dimetoato, pertence à classe dos organofosforados. Este produto possui interações químicas que podem potencializar seus efeitos tóxicos quando utilizado em combinação com outras substâncias que inibem a acetilcolinesterase, como os carbamatos também conhecidos por sua ação como inseticidas. Esse mecanismo pode aumentar o risco de efeitos adversos, especialmente em situações de exposição a altas concentrações.
Além disso, o Xylene, presente na formulação do produto, pode interagir com diversas substâncias, incluindo álcool e fármacos como aspirina e fenobarbital, o que pode resultar em efeitos tóxicos mais severos. Estas interações são importantes a serem consideradas durante o manuseio e aplicação do produto, pois podem afetar a segurança e a eficácia do controle de pragas.
É fundamental que os usuários estejam cientes dessas interações e consultem orientação profissional, como a de um Engenheiro Agrônomo, para assegurar a aplicação segura e eficaz do DIMEXION®, evitando os riscos associados a potenciais interações químicas.

Manejo de Resistência de Inseticidas
A resistência de pragas a inseticidas, especialmente os organofosforados, pode se tornar um problema econômico significativo, resultando em fracassos no controle de diversas pragas agrícolas. O inseticida DIMEXION® pertence ao Grupo 1B (Inibidores de Acetilcolinesterase – Organofosforado), e o seu uso repetido, assim como o de outros inseticidas do mesmo grupo, pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes.
Para manter a eficácia e longevidade do DIMEXION® como ferramenta útil no manejo de pragas, é fundamental seguir algumas estratégias que previnem, retardam ou reverter a resistência:
Rotação de Produtos: É essencial rotacionar produtos que possuam mecanismos de ação diferentes do Grupo 1B. Isso ajuda a evitar a seleção de pragas resistentes.
Janelas de Aplicação: Utilize o DIMEXION® ou outros produtos pertencentes ao mesmo grupo químico apenas durante janelas de aplicação de cerca de 30 dias.
Intervalo de Aplicação: As aplicações sucessivas de DIMEXION® devem ser realizadas com um intervalo suficiente, respeitando o período residual total e a duração do ciclo da cultura cultivada.
Recomendações de Uso: Sempre siga as orientações dispostas na bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
Aplicações Direcionadas: Sempre que possível, as aplicações devem ser realizadas nas fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas.
Manejo Integrado de Pragas (MIP): Adote práticas integrais de controle, incluindo controle cultural, biológico e mecânico, além de boas práticas agrícolas, para alcançar um melhor equilíbrio do sistema agrícola.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo para direcionamento adequado sobre as melhores estratégias para o manejo de resistência e para garantir uma aplicação eficaz e responsável dos inseticidas.
Procedimentos de Lavagem e Armazenamento de Embalagens Vazias
O correto manuseio de embalagens de produtos químicos, como o inseticida DIMEXION®, é essencial para garantir a segurança do usuário e a proteção do meio ambiente. É fundamental que as embalagens sejam lavadas e armazenadas de forma adequada após o uso. A seguir estão os procedimentos recomendados para a lavagem e o armazenamento das embalagens vazias.

Lavagem da Embalagem
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve usar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o preparo da calda do produto. A lavagem deve ser realizada imediatamente após o esvaziamento da embalagem, seguindo o processo de tríplice lavagem, que consiste nas seguintes etapas:
Esvaziamento: Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos.
Adição de Água: Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.
Agitação: Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos.
Descarte da Água de Lavagem: Despeje a água da lavagem no tanque do pulverizador.
Repetição: Realize esta operação três vezes.
Inutilização: A embalagem deve ser inutilizada, perfurando o fundo. Isso impede que ela seja reutilizada indevidamente.
Armazenamento da Embalagem Vazia
Após a lavagem, as embalagens vazias devem ser armazenadas com a tampa, em local adequado, seguindo as seguintes orientações:
- O armazenamento deve ser feito em um local coberto e ventilado, ao abrigo de chuva, e com piso impermeável.
- As embalagens devem ser mantidas separadas das embalagens não lavadas, em caixas coletivas se disponíveis.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para o recolhimento de produtos vazados ou embalagens rompedas.
- O local de armazenamento deve ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais, e sinalizado com aviso de "CUIDADO, VENENO".
Devolução da Embalagem
A devolução da embalagem vazia é obrigatória e deve ser realizada pelo usuário em até um ano da data da compra, com a embalagem em boas condições. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado dentro desse prazo, ainda será facultada a devolução em até 6 meses após o término do prazo de validade. É importante também que o usuário guarde o comprovante de devolução para efeito de fiscalização.

Destinação Final
Após a devolução, a destinação final das embalagens vazias deve ser realizada somente pela empresa registrante ou por empresas autorizadas pelos órgãos competentes. É proibido ao usuário a reutilização, reciclagem ou fracionamento da embalagem vazia ou do produto.
Seguindo estes procedimentos, é possível contribuir para a segurança da saúde humana e a preservação ambiental.

Restrições e Cuidados Legais
O inseticida DIMEXION® é regulamentado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA, sob o registro nº 01808701. Conforme as recomendações estabelecidas pelos órgãos competentes, o uso do produto é restrito a fins exclusivamente agrícolas. É essencial que o usuário consulte um Engenheiro Agrônomo para orientação técnica adequada.
Além disso, o produto deve ser aplicado apenas nas culturas para as quais está registrado, mantendo-se a observância rigorosa dos intervalos de segurança definidos para cada tipo de cultura. É proibida a aplicação aérea do inseticida, e o não cumprimento desses critérios pode resultar em implicações legais e potenciais problemas de fitotoxicidade nas culturas.
Adicionalmente, o produto deve ser manuseado com o devido cuidado, uma vez que pertence ao grupo de inseticidas organofosforados, que possui risco de desenvolvimento de resistência nas pragas. Portanto, é recomendável implementar práticas de manejo integrado, que incluem a rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, a fim de minimizar o risco de resistência.
Seguindo as normas estabelecidas, o uso seguro e responsável do DIMEXION® não apenas assegura a eficácia do produto no controle de pragas, mas também protege o meio ambiente e a saúde pública.
Marca comercial | Dimexion |
Titular do registro | Fmc Química Do Brasil Ltda. - Campinas/Sp |
Número do registro | 1808701 |
CNPJ | 04.136.367/0001-98 |
Classificação ambiental | II - Produto Muito Perigoso Ao Meio Ambiente |
Classificação toxicológica | 4 - Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico |
Modo de ação | De Contato, Profundidade E Sistêmico. |
Técnica de aplicação | Terrestre |
Compatibilidade | Incompatível Com Produtos Alcalinos. |
Inflamável | Sim |
Corrosivo | Não |
Formulação | Ec - Concentrado Emulsionável |
Observação |
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