
O fungicida JUNO, constituído pelo ingrediente ativo Propiconazol, é essencial no combate a diversas doenças fúngicas que afetam culturas agrícolas como arroz, soja, e banana. Este post apresenta um guia abrangente sobre seu uso, dosagens, precauções, e estratégias de manejo, visando garantir a eficácia na proteção das lavouras e a segurança dos consumidores.
Identificação do Produto
O produto em questão é conhecido como Juno, registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o número 00794. Trata-se de um fungicida classificado como pertencente ao grupo químico triazol, sendo apresentado na formulação de Concentrado Emulsionável (EC).
O ingrediente ativo principal do Juno é o Propiconazole, em uma concentração de 250 g/L (equivalente a 25% m/v), que atua como um agente sistêmico no combate a diversas doenças em culturas agrícolas. O produto é titulado pela empresa Adama Brasil S.A., que possui sua sede localizada em Londrina, Paraná, e é registrada sob o CNPJ 02.290.510/0001-76.
Além disso, Juno possui a influência de outros componentes, totalizando 743 g/L (74,3% m/v) de ingredientes não ativos. A sua classificação toxicológica é Categoria 5, sendo considerado improvável de causar dano agudo, e é classificado como Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II).
Esse produto é utilizado para controle de doenças em culturas como arroz, aveia, banana, cevada, feijão, soja e trigo, oferecendo assim suporte vital na agricultura, principalmente em regiões onde essas culturas são predominantes.
Composição
O produto JUNO é um fungicida sistêmico que possui como principal ingrediente ativo o Propiconazole, que é um composto do grupo químico dos triazóis. A formulação do produto é na forma de Concentrado Emulsionável (EC) e sua composição é a seguinte:
- (RS)-1-[2-(2,4-dichlorophenyl)-4-propyl-1,3-dioxolan-2-ylmethyl]-1H-1,2,4-triazole (PROPICONAZOL): 250,0 g/L (25,0 % m/v)
 - Outros Ingredientes: 743,0 g/L (74,3 % m/v)
 
A concentração de propiconazole proporciona eficácia no controle de diversas doenças fúngicas em culturas como arroz, aveia, banana, cevada, feijão, soja e trigo. A formulação em concentrado emulsionável facilita a diluição e aplicação do produto nas lavouras.

Grupo Químico e Tipo de Formulação
O produto "JUNO" é classificado como um fungicida do grupo químico Triazol. Os triazóis são conhecidos por sua eficiência no controle de diversas doenças fúngicas nas culturas agrícolas. O mecanismo de ação do propiconazol, o ingrediente ativo presente nesse produto, ocorre através da inibição da biossíntese de esteróis em membranas celulares dos fungos, interferindo assim no crescimento e desenvolvimento dos mesmos.
A formulação de "JUNO" é do tipo Concentrado Emulsionável (EC). Essa configuração permite que o produto seja diluído em água antes da aplicação, proporcionando uma melhor distribuição e cobertura sobre as plantas, fator crucial para a eficácia do controle de doenças. Graças a essa formulação, "JUNO" se destaca no combate a diversas doenças em culturas como arroz, aveia, banana, cevada, feijão, soja e trigo.
Registro e Titular do Produto
O produto JUNO é registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o número 00794. A titularidade do registro pertence à empresa Adama Brasil S.A., localizada em Londrina, Paraná, na Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa. O contato da empresa pode ser feito pelo telefone (43) 3371-9000. O CNPJ da Adama Brasil S.A. é 02.290.510/0001-76, sendo a inscrição estadual 60.107.287-44, com registro estadual nº 003263 na ADAPAR/PR. Essa informação destaca a responsabilidade da empresa sobre a comercialização e utilização do produto, assegurando que ele atende às normas e requisitos estabelecidos para segurança e eficácia em sua aplicação nas culturas agrícolas.
Instruções de Uso do Produto - Arroz
O produto JUNO é um fungicida sistêmico indicado para o controle de doenças que afetam a cultura do arroz, especialmente a Mancha-parda (provocada por Bipolaris oryzae), Queima-foliar (causada por Microdochium oryzae) e Brusone (devido a Pyricularia grisea). Abaixo estão as orientações detalhadas para o uso eficaz desse produto:

Doenças, Doses e Aplicação
Mancha-parda (Bipolaris oryzae): A dose recomendada é de 0,5 L/ha. As aplicações devem ser iniciadas no aparecimento dos primeiros sintomas, com repetições a cada 14 dias. O número máximo de aplicações permitidas por ciclo da cultura é de 2, com um intervalo de 14 dias entre cada aplicação.
Queima-foliar (Microdochium oryzae): Utilize a mesma dose de 0,5 L/ha e siga o mesmo protocolo de aplicação mencionado anteriormente.
Brusone (Pyricularia grisea): Esta doença também requer a dose de 0,5 L/ha, com a mesma estratégia de identificação de sintomas e intervalo de reaplicação.
Melhoramento das Aplicações
É importante que os agricultores iniciem as aplicações assim que as primeiras manifestações de sintoma forem observadas. O uso de variações de ingredientes ativos como medida preventiva é recomendado para evitar o desenvolvimento de resistência nas populações de fungos.
Considerações Climáticas
As condições climáticas para a aplicação ideal devem ser observadas, incluindo temperatura ambiente, umidade e velocidade do vento. Estas condições influenciam diretamente a eficiência do fungicida e o controle das doenças na lavoura.
Fazendo o uso correto e seguindo todas as instruções acima, o produto JUNO proporciona um controle efetivo das doenças na plantação de arroz, garantindo melhores rendimentos e saúde das plantas.
Instruções de Uso do Produto - Aveia
O produto JUNO é um fungicida sistêmico indicado para o controle de doenças na cultura da aveia, especificamente eficaz contra a Ferrugem-da-folha (causada pelo fungo Puccinia coronata var. avenae). A aplicação do produto deve ser realizada de forma atenta para maximizar sua eficácia e garantir a saúde da cultura.
Dosagem e Aplicações
A dose recomendada para a cultura da aveia é de 0,5 L/ha. As aplicações devem ser iniciadas no início da elongação da planta, aplicando o produto assim que a doença apresentar pelo menos uma pústula de ferrugem em 15 a 20% das folhas.

Frequência de Aplicação
Recomenda-se realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura, mantendo um intervalo entre as aplicações de 15 a 20 dias. Essa estratégia ajuda a controlar efetivamente a progressão da doença, protegendo a planta e garantindo uma melhor produtividade.
Observações Importantes
- É crucial monitorar as condições climáticas antes e durante a aplicação para garantir que as condições sejam favoráveis, evitando a aplicação em dias de vento forte ou temperaturas extremas.
 - A rotação de ingredientes ativos é recomendada como uma medida preventiva contra a resistência dos patógenos ao fungicida.
 
Com essas instruções, espera-se que o uso do produto JUNO proporcione um controle eficiente da Ferrugem-da-folha, favorecendo o desenvolvimento saudável da cultura da aveia.
Instruções de Uso do Produto - Banana
O produto JUNO é um fungicida sistêmico indicado para o controle de doenças nas culturas de banana, especificamente contra a Sigatoka-negra (Mycosphaerella fijensis) e o Mal-de-Sigatoka (Mycosphaerella musicola).
Aplicação
Para o controle da Sigatoka-negra, recomenda-se aplicar o fungicida na dose de 0,4 L/ha, com aplicações preventivas ao surgimento dos primeiros sintomas. É importante verificar periodicamente a lavoura e iniciar as aplicações assim que os primeiros sinais da doença aparecerem, priorizando a proteção das folhas mais jovens (números 0, 1 e 2). O número máximo de aplicações por ciclo da cultura deve ser de 6, com um intervalo recomendado de 14 dias entre cada aplicação.
Quando se trata do Mal-de-Sigatoka, as aplicações devem ser realizadas no surgimento dos primeiros sintomas também, seguindo a mesma dose de 0,4 L/ha, respeitando o limite de até 6 aplicações por ciclo com intervalo de 28 dias.
Observações Adicionais
É fundamental rotacionar os ingredientes ativos utilizados como forma de prevenção à resistência do patógeno. A realização da vistoria periódica nas plantações ajudará a monitorar a saúde das plantas e a eficácia do manejo. Além disso, a boa cobertura dos produtos nas camas vegetativas é essencial para um controle efetivo da doença.

Instruções de Uso do Produto - Cevada
O fungicida JUNO, que possui como ingrediente ativo o Propiconazol, é recomendado para controle de doenças que comprometem a cultura da cevada. As instruções de uso especificam as dosagens, épocas, número e intervalo de aplicação necessários para garantir a eficácia do produto.
Doenças Controladas
Para a cevada, o JUNO é eficaz contra as seguintes doenças:
- Mancha-reticular (Drechslera teres)
 - Mancha-marrom (Bipolaris sorokiniana)
 
Dosagem e Aplicação
A dose recomendada para as culturas de cevada é de 0,5 L/ha.
Época, Número e Intervalo de Aplicação
As aplicações devem ser realizadas a partir da elongação da planta, sempre que a doença atingir o índice de traços de 5% de área foliar infectada. É permitido realizar, no máximo, 3 aplicações por ciclo da cultura, com um intervalo de 15 a 20 dias entre cada aplicação.
Considerações Adicionais
É essencial verificar as condições climáticas e o estado da cultura no momento da aplicação, a fim de otimizar o controle das doenças. A boa cobertura da parte aérea das plantas é crucial para o sucesso do tratamento. O uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) é obrigatório durante o manuseio e aplicação do produto para garantir a segurança do operador.
Instruções de Uso do Produto - Feijão
O fungicida JUNO, que contém Propiconazol como ingrediente ativo, é indicado para o controle de doenças que afetam a cultura do feijão. Abaixo, seguem as informações detalhadas sobre as doenças, doses recomendadas, épocas, número e intervalo de aplicação:

Doenças e Aplicações
Antracnose (Collectotrichum lindemuthianum)
- Dose: 0,4 L/ha
 - Época, número e intervalo de aplicação: Aplicar a partir do estádio de 3ª folha trifoliolada. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 15 dias.
 
Ferrugem (Uromyces appendiculatus)
- Dose: 0,4 L/ha
 - Época, número e intervalo de aplicação: Aplicar após o final do florescimento. As reaplicações devem ser feitas de acordo com a presença e intensidade da infecção, com um máximo de 3 aplicações por ciclo da cultura, também com intervalo de 15 dias.
 
Mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola)
- Dose: 0,4 L/ha
 - Época, número e intervalo de aplicação: A aplicação deve ser feita a partir do estádio de 3ª folha trifoliolada, com até 3 aplicações permitidas por ciclo da cultura a cada 15 dias.
 
Orientações Gerais
- É importante iniciar a aplicação assim que os primeiros sintomas das doenças forem observados, seguindo as doses e intervalos recomendados para garantir a eficácia do tratamento e proteger a cultura do feijão contra danos severos. A observância das épocas de aplicação é crucial para minimizar perdas e maximizar a produtividade da lavoura. ## Instruções de Uso do Produto - Soja
 
O herbicida JUNO é um fungicida de ação sistêmica recomendado para o controle de doenças na cultura da soja. Para obter eficácia na aplicação, siga rigorosamente as instruções abaixo.
Dosagem e Aplicação
A dose recomendada para a cultura da soja é de 0,5 L/ha. As aplicações devem ser iniciadas assim que a infecção foliar da doença atinja 20%. Além disso, é importante acrescentar 20 mL de espalhante adesivo por cada 100 L de água.
Número e Intervalo de Aplicações
A recomendação é realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. O intervalo entre cada aplicação deve ser de 15 a 20 dias. Esse intervalo é crucial para garantir que o produto atue de forma eficaz contra os patógenos que afetam a soja.

Condições de Aplicação
Para uma aplicação eficaz, monitorar as condições climáticas é fundamental. As aplicações devem ser feitas em clima favorável, evitando dias muito ventosos e quentes, que podem comprometer a eficácia do produto. A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é essencial para o sucesso no controle das doenças.
Ao seguir estas instruções, o produtor tem a garantia de um manejo adequado da cultura da soja, promovendo o controle efetivo das doenças e contribuindo para um melhor rendimento da safra.
Instruções de Uso do Produto - Trigo
O produto JUNO, um fungicida sistêmico, é indicado para o controle de diversas doenças na cultura do trigo, reconhecido por sua eficácia. A seguir, são apresentadas as principais orientações para sua aplicação adequada:

Doenças e Doses
Ferrugem-de-colmo (Puccinia graminis):
- Dose: 0,5 L/ha
 - Época de Aplicação: Iniciar a aplicação quando a presença da doença ocupar em média 5% da área fotossintética (colmo + folhas).
 - Número de Aplicações: Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura, com intervalo de 15 dias entre elas.
 
Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina):
- Dose: 0,5 L/ha
 - Época de Aplicação: Iniciar quando 30 a 40% de incidência foliar se apresentar, a partir do afilhamento até o estágio de grãos em massa mole.
 - Número de Aplicações: Máximo de 3 aplicações por ciclo da cultura, com intervalo de 15 dias.
 
Mancha-das-glumas (Stagonospora nodorum):
- Época de Aplicação: Iniciar sempre que a doença atingir o índice de 5% de área foliar infectada.
 - Número de Aplicações: Máximo de 3 aplicações por ciclo da cultura, com intervalo de 15 dias.
 
Mancha-salpicada (Septoria tritici):
- Época de Aplicação: Similar à mancha-das-glumas, iniciar nos mesmos parâmetros, e realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de 15 dias.
 
Helmintosporiose (Bipolaris sorokiniana):
- Época de Aplicação: Seguir os mesmos intervalos e condições de aplicação das demais manchas.
 - Número de Aplicações: Até 3 por ciclo, respeitando o intervalo de 15 dias.
 
Mancha-amarela (Drechslera tritici-repentis):
- Época de Aplicação: Aplicar sob os mesmo critérios das doenças citadas acima.
 

Recomendações Finais
- É essencial garantir uma boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas durante a aplicação, independentemente do método utilizado. O tipo e calibração do equipamento, o estágio de desenvolvimento da cultura e as condições ambientais devem definir o volume de calda e diâmetro de gotas a serem empregados.
 - Manter vigilância na ocorrência das doenças e ajustar o manejo conforme o desenvolvimento das mesmas e as condições climáticas nas áreas em cultivo. ## Modo de Aplicação - Aplicação Terrestre
 
A aplicação do fungicida JUNO, destinado ao controle de doenças em diversas culturas como arroz, aveia, banana, cevada, feijão, soja e trigo, pode ser realizada por meio de pulverização terrestre. Para garantir a eficácia do produto, é vital que haja uma boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas, independentemente do equipamento utilizado.
Os equipamentos terrestres recomendados incluem pulverizadores costais manuais, pressurizados ou motorizados, além de tratores ou máquinas autopropelidas. É importante que esses dispositivos estejam equipados com pontas de pulverização do tipo cônico ou leque, que proporcionem uma vazão adequada para alcançar uma cobertura eficiente das plantas.
Ao realizar a aplicação, deve-se prestar atenção aos seguintes parâmetros:
- Diâmetro de gotas: As gotas devem ter um diâmetro que varia de 100 a 300 micrômetros (VMD).
 - Densidade de gotas: É necessário um mínimo de 40 gotas por cm².
 - Volume de calda: 
- Para arroz, recomenda-se um volume de 200 L/ha;
 - Para aveia, cevada, feijão e trigo, o volume varia entre 200 a 300 L/ha;
 - Para banana, o volume adequado é de 15 L/ha, podendo ser diluído com água ou óleo mineral na proporção de 14,6 litros de óleo para 0,4 litros de JUNO;
 - Para soja, é indicado um volume de 300 L/ha.
 
 
É fundamental, também, que o operador da aplicação utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados, incluindo macacão de algodão hidrorrepelente, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro mecânico, óculos de segurança e luvas de nitrila, para garantir a sua própria segurança durante o procedimento.

Modo de Aplicação - Aplicação Aérea
A aplicação do fungicida JUNO nas culturas de arroz, aveia, banana, cevada, feijão, soja e trigo pode ser efetivada via aérea. Essa técnica é utilizada através de aeronaves agrícolas que estão equipadas com barras contendo bicos hidráulicos apropriados ou atomizadores rotativos, como o Micronair AU 5000.
Para garantir uma aplicação eficiente, é essencial que o equipamento empregado esteja em perfeitas condições de funcionamento e livre de desgaste ou vazamentos. A altura do voo durante a aplicação deve ser ajustada em função das características da aeronave e das condições da área-alvo, especialmente a altura da vegetação e a presença de obstáculos. Em geral, a altura de voo é recomendada entre 2 a 4 metros acima da cultura, sendo que deve ser maior para aeronaves de grande porte.
Consequentemente, a largura da faixa de deposição, que é normalmente determinada por testes de deposição realizados com as aeronaves e equipamentos que serão utilizados, deve variar entre 12 a 15 metros. A densidade e o diâmetro das gotas também são fatores críticos a serem considerados. As gotas devem ter um diâmetro de 150 a 300 micrômetros (µ), devendo ser utilizados diâmetros maiores em condições críticas de evaporação e/ou deriva.
Adicionalmente, é importante que aplique uma densidade mínima de 40 gotas por centímetro quadrado (cm²), e o volume de aplicação deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade das gotas, com uma orientação geral de 20 a 40 litros por hectare de calda. Assim, a escolha e calibração adequadas do equipamento, juntamente com a análise das condições ambientais, são fundamentais para o sucesso da aplicação aérea do produto JUNO.

Condições Climáticas
As condições climáticas ideais para a aplicação do fungicida JUNO são fundamentais para garantir a eficácia do produto e minimizar riscos. Recomenda-se que a aplicação ocorra sob as seguintes condições:
- Temperatura Ambiente: A temperatura deve estar até 30 °C.
 - Umidade Relativa do Ar: O mínimo recomendado para a umidade relativa do ar é de 50%.
 - Velocidade do Vento: É ideal que a velocidade do vento esteja entre 3 e 10 km/h.
 
É importante seguir essas recomendações, pois condições climáticas inadequadas podem afetar a eficácia do controle das doenças nas culturas e aumentar o risco de deriva, que é a movimentação não intencional do produto para áreas indesejadas durante a aplicação. Certifique-se de avaliar regularmente as condições climáticas antes de iniciar a aplicação do produto.
Intervalo de Segurança - Arroz
O intervalo de segurança para a cultura do arroz ao utilizar o fungicida JUNO é de 45 dias. Esse intervalo é definido como o tempo necessário entre a última aplicação do produto e a colheita dos grãos. É essencial respeitar este período para garantir que os resíduos do produto estejam abaixo dos limites permitidos para a segurança dos consumidores e para a preservação do meio ambiente.
A observância rigorosa do intervalo de segurança é de grande importância para evitar potenciais riscos à saúde e assegurar a qualidade do produto final. Portanto, é recomendável planejar a aplicação do fungicida levando em consideração esse intervalo para que não haja compromissos nas práticas agrícolas e no ciclo produtivo do arroz.
Intervalo de Segurança - Aveia
O intervalo de segurança para a cultura da aveia quando se utiliza o fungicida JUNO é de 30 dias. Esse é o período que deve ser respeitado entre a última aplicação do produto e a colheita dos grãos. O intervalo de segurança é uma medida de precaução fundamental, pois garante que os resíduos do produto tenham sido adequadamente dissipados antes que a colheita ocorra, minimizando assim possíveis riscos à saúde humana e ao meio ambiente. É importante que os agricultores sigam rigorosamente essa recomendação para assegurar a qualidade e a segurança dos produtos agrícolas que comercializam.

Intervalo de Segurança - Banana
O intervalo de segurança é um aspecto crítico na aplicação de agrotóxicos, pois determina o período que deve ser respeitado entre a última aplicação do produto e a colheita da cultura, garantindo a segurança alimentar e a saúde do consumidor. No caso do fungicida JUNO, indicado para o controle de doenças na cultura da banana, como a Sigatoka-negra (Mycosphaerella fijensis) e o Mal-de-Sigatoka (Mycosphaerella musicola), o intervalo de segurança estabelecido é de 1 dia.
Isso significa que, após a aplicação do produto, deve-se aguardar um período mínimo de 24 horas antes da colheita das bananas, assegurando que qualquer resíduo do fungicida tenha sido adequadamente dissipado, garantindo a segurança e a qualidade dos frutos que serão consumidos.
Intervalo de Segurança - Cevada
O intervalo de segurança para a cultura da cevada ao utilizar o fungicida JUNO é de 30 dias. Isso significa que após a última aplicação do produto, é necessário aguardar um período de 30 dias antes da colheita da cevada. Esse intervalo é essencial para garantir que os resíduos do produto sejam minimizar e não afetem a segurança do alimento que será consumido.
Durante esse período, é recomendado seguir com as práticas de manejo e cuidados nas áreas tratadas, assegurando que a aplicação tenha sido realizada conforme as orientações de uso fornecidas na bula do produto. É importante que os agricultores estejam cientes desse prazo para não comprometer a qualidade do produto final e a saúde dos consumidores.
Intervalo de Segurança - Feijão
O intervalo de segurança para a cultura do feijão é de 15 dias. Isso significa que, após a aplicação do fungicida JUNO, os agricultores devem aguardar um período mínimo de 15 dias antes de realizar a colheita das culturas. Esse intervalo é crucial para garantir que os resíduos do produto não estejam presentes nos grãos colhidos, proporcionando assim segurança ao consumidor e conformidade com as regulamentações de segurança alimentar. O respeito a esse prazo ajuda a minimizar qualquer risco associado ao consumo de alimentos tratados com defensivos agrícolas e é uma prática recomendada para assegurar a saúde pública.

Intervalo de Segurança - Soja
O intervalo de segurança para a cultura da soja ao utilizar o fungicida JUNO é de 21 dias. Isso significa que, após a última aplicação do produto, deve-se aguardar esse período antes de realizar a colheita da soja. O intervalo de segurança é crucial para garantir a saúde do consumidor e minimizar a exposição a resíduos de agrotóxicos nos produtos agrícolas. É importante que os agricultores sigam rigorosamente essa recomendação para assegurar a conformidade com as normas de segurança alimentar e proteger a saúde dos consumidores.
Intervalo de Segurança - Trigo
O intervalo de segurança é um aspecto crucial na utilização de agrotóxicos, pois representa o período mínimo que deve ser observado entre a última aplicação do produto e a colheita da cultura, visando garantir a segurança alimentar e a saúde dos consumidores. No caso do fungicida JUNO, o intervalo de segurança estabelecido para a cultura do trigo é de 30 dias. Isso significa que, após a aplicação do produto, é necessário aguardar um mínimo de 30 dias antes de realizar a colheita.
Cumprir rigorosamente esse intervalo é fundamental para evitar a presença de resíduos químicos nos grãos de trigo, assegurando que o produto atenda às normas de segurança e saúde pública. O não cumprimento do intervalo de segurança pode resultar em contaminações indesejadas e potenciais riscos à saúde dos consumidores. Portanto, é essencial que os agricultores se atentem a essa recomendação e planejem suas atividades agrícolas de acordo.

Precauções Gerais
As precauções gerais para o uso do fungicida JUNO são essenciais para garantir a segurança do usuário e a eficácia do produto. O fungicida é destinado exclusivamente ao uso agrícola e deve ser manuseado apenas por trabalhadores capacitados. Durante o manuseio e a aplicação do produto, é proibido comer, beber ou fumar, a fim de evitar qualquer contaminação.
Adicionalmente, o transporte do produto deve ser realizado separadamente de alimentos, medicamentos, rações e animais, para prevenir a contaminação ou intoxicação. É indispensável o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados, como macacão, botas, avental, máscara, óculos de segurança, touca árabe e luvas, para proteger os usuários de possíveis exposições.
Caso ocorra um contato acidental com o produto, é fundamental seguir as orientações de primeiros socorros e buscar assistência médica imediatamente. O produto deve ser mantido em sua embalagem original, sempre fechada, em local trancado e fora do alcance de crianças e animais.
As medidas de segurança definidas visam não apenas proteger a saúde do trabalhador, mas também garantir uma aplicação segura e eficaz do fungicida, prevenindo qualquer impacto negativo ao meio ambiente e à saúde pública.

Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são peças essenciais para garantir a segurança dos trabalhadores envolvidos na aplicação de produtos químicos, como o fungicida JUNO. O uso adequado desses equipamentos é crucial para evitar acidentes e exposições indesejadas durante o manuseio e aplicação do produto.
Durante a preparação da calda e a aplicação, recomenda-se o uso dos seguintes EPIs:
- Macacão: Deve ser impermeável e com tratamento hidrorrepelente, com mangas longas que cubram os punhos das luvas.
 - Botas: Preferencialmente de borracha, para evitar o contato com substâncias perigosas.
 - Avental impermeável: Para proteção adicional contra respingos.
 - Máscara de proteção: Com filtro mecânico classe P2 (ou P3, quando necessário), para proteção respiratória.
 - Óculos de segurança: Com proteção lateral, para evitar a entrada de partículas e substâncias nos olhos.
 - Touca árabe: Para proteção da cabeça.
 - Luvas de nitrila: Para proteção das mãos.
 
Além do uso adequado desses EPIs, é importante que os trabalhadores sejam capacitados e sigam as instruções do fabricante, especialmente em relação à conservação e descarte dos equipamentos danificados. Isso garante não apenas a proteção individual, mas também a segurança de todos ao redor durante o uso de produtos químicos.

Precauções Durante a Aplicação do Produto
Durante a aplicação do fungicida JUNO, é essencial seguir uma série de precauções para garantir a segurança tanto do aplicador quanto do meio ambiente. Aqui estão as recomendações a serem seguidas:
Evitar Contato: Deve-se evitar ao máximo o contato com a área tratada. O manuseio deve ser feito com cuidado para não contaminar outras superfícies ou pessoas.
Doses Recomendadas: O produto deve ser aplicado somente nas doses recomendadas e o intervalo de segurança deve ser rigorosamente respeitado. Isso é fundamental para evitar overdoses que possam resultar em danos à cultura ou ao meio ambiente.
Proteger Inocentes: É importante assegurar que animais, crianças e qualquer pessoa não autorizada não entrem na área onde o produto está sendo aplicado. Essa medida é fundamental para evitar qualquer exposição indesejada ao pesticida.
Condições Meteorológicas: A aplicação não deve ser realizada na presença de ventos fortes e deve ser programada para evitar as horas mais quentes do dia, que podem facilitar a deriva do produto. Portanto, é bom verificar as condições climáticas antes da aplicação.
Direção do Vento: Verificar a direção do vento é crucial. O aplicador deve aplicar o produto de maneira que minimize o contato com a névoa do produto, garantindo que não haja dispersão acidental para áreas adjacentes.
Equipamento de Proteção Individual (EPI): Utilizar sempre os Equipamentos de Proteção Individual adequados, que incluem um macacão hidrorrepelente, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro mecânico (classe P2 ou P3 quando necessário), óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. O uso adequado desses equipamentos protege o aplicador contra possíveis intoxicantes presentes no produto.
Seguir essas precauções é imprescindível para uma aplicação eficaz e segura do fungicida, minimizando riscos para a saúde humana e para o meio ambiente.

Precauções Após a Aplicação do Produto
Após a aplicação do fungicida JUNO, é essencial seguir uma série de precauções para garantir a segurança de pessoas, animais e o meio ambiente. As recomendações são as seguintes:
Sinalização da Área: É crucial sinalizar a área tratada com avisos claros, como "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA." Os avisos devem ser mantidos visíveis até o final do período de reentrada recomendado.
Evitar Contato: Deve-se evitar o contato com a área tratada. Caso seja necessário entrar na área antes da secagem completa da calda (mínimo de 24 horas após a aplicação), é recomendável o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados durante a aplicação.
Manutenção do Acesso: Não deve ser permitido que crianças, animais ou pessoas não autorizadas entrem na área tratada logo após a aplicação.
Atenção às Dozes Recomendada: A aplicação deve ser feita somente nas doses recomendadas, sempre observando o intervalo de segurança (que é o tempo necessário entre a última aplicação e a colheita).
Remoção dos EPIs: Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), é importante lavar as luvas ainda vestidas para evitar qualquer contaminação.
Armazenamento do Produto: O restante do produto deve ser mantido devidamente fechado em sua embalagem original, em local seguro e trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Higiene Pessoal: Após a aplicação, recomenda-se tomar banho imediatamente e trocar de roupa. As roupas usadas durante a aplicação devem ser lavadas separadamente das demais roupas da família, utilizando luvas e avental para proteção.
Manutenção dos Equipamentos: Após cada aplicação, é necessário realizar a manutenção e a lavagem dos equipamentos utilizados para a aplicação do produto.
Seguindo essas precauções, será possível minimizar riscos e garantir uma aplicação segura e com eficácia, preservando a saúde de todos os envolvidos e a integridade do ambiente.

Limitações de Uso
O produto JUNO, um fungicida sistêmico, possui limitações específicas em relação à sua aplicação. É importante ressaltar que seu uso é exclusivo para culturas agrícolas. Essa restrição visa garantir que o produto seja utilizado apenas nas condições adequadas para evitar danos indesejados a outros ambientes.
Além disso, o produto está sujeito a regras e restrições estabelecidas por órgãos competentes em diferentes estados do Brasil. No Paraná, por exemplo, há uma restrição de uso temporária específica para a cultura de arroz. No Ceará, a pulverização aérea de agrotóxicos, incluindo o JUNO, é vedada, de acordo com a Lei nº 16.820, de 08 de janeiro de 2019.
Essas limitações são fundamentais para assegurar a eficácia do produto e minimizar os impactos negativos ao meio ambiente e à saúde humana, garantindo um manejo responsável na agricultura.
Manejo Integrado de Doenças
O manejo integrado de doenças é uma abordagem que visa o controle eficaz de patógenos em culturas agrícolas, utilizando diferentes métodos e estratégias de forma complementar. Essa prática envolve a combinação de várias medidas de controle, incluindo a utilização de sementes sadias, seleção de variedades resistentes, rotação de culturas, adubação equilibrada, manejo da irrigação, e, quando necessário, a aplicação de fungicidas.
A ideia central do manejo integrado é promover um equilíbrio no ecossistema agrícola, reduzindo a pressão sobre a população de patógenos e diminuindo a dependência de produtos químicos. Estratégias como a rotação de culturas ajudam a quebrar o ciclo de vida dos fungos, limitando a sua disseminação e infecção nas plantas. A escolha de variedades resistentes, que já demonstraram ter uma melhor reação contra determinados fungos, eleva a eficiência do controle de doenças.
Além disso, o crédito deve ser dado às boas práticas agrícolas e às orientações técnicas de profissionais habilitados. Dessa forma, o manejo integrado de doenças não apenas contribui para a produtividade das culturas, mas também reduz os impactos ambientais e auxilia na conservação da saúde humana e dos ecossistemas.

Recomendações sobre Manejo de Resistência
O manejo de resistência é crucial para a eficácia a longo prazo dos fungicidas, como o JUNO, que atua no controle de diversas doenças em culturas agrícolas. O uso sucessivo de fungicidas com o mesmo mecanismo de ação pode resultar no aumento da população de fungos patogênicos que se tornam resistentes, levando à perda de eficiência do produto e potenciais prejuízos para o agricultor.
Para evitar esse problema, seguem algumas recomendações fundamentais:
Alternância de fungicidas: Sempre que possível, utilize fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo. Essa prática ajuda a diminuir a pressão seletiva sobre as populações de fungos.
Práticas de controle cultural: A adoção de práticas agrícolas integradas, como rotação de culturas e utilização de cultivares resistentes, é fundamental. Essas medidas não apenas promovem a diversidade agrícola, mas também contribuem para a redução da pressão de patógenos.
Adesão a boas práticas agrícolas: Seguir recomendações de doses e modos de aplicação especificados na bula do produto é essencial. Isso não apenas garante a eficácia dos tratamentos, mas também minimiza o risco de resistência.
Consultoria técnica: Sempre consulte um Engenheiro Agrônomo para orientações sobre as estratégias mais adequadas para o manejo de resistência na sua região. O conhecimento técnico é vital para a aplicação adequada e bem-sucedida dos fungicidas.
Por meio dessas práticas, é possível garantir a funcionalidade do fungicida e proteger as lavouras contra a resistência, assegurando a produtividade e a sustentabilidade das culturas agrícolas.

Efeitos sobre o Meio Ambiente
O produto JUNO, que contém o ingrediente ativo Propiconazol, apresenta um alto potencial de perigo ao meio ambiente, sendo classificado como muito perigoso (Classe II). Isso significa que, se não utilizado corretamente, pode causar danos significativos à fauna e flora local.
Entre os principais cuidados a serem observados, destaca-se a destinação inadequada das embalagens vazias e dos restos de produtos, que pode resultar em contaminação do solo, da água e do ar. Essa contaminação, por sua vez, compromete seriamente a saúde de ecossistemas e comunidades, sendo essencial que as práticas de descarte sigam estritamente as orientações dos órgãos reguladores.
Além disso, é imprescindível que o produto não seja aplicado em áreas próximas a corpos d'água, residências e locais onde há presença de pessoas e animais, já que isso pode amplificar o impacto negativo no meio ambiente.
A empresa responsável também enfatiza a importância de não utilizar equipamentos com vazamentos e de aplicar o produto apenas nas doses recomendadas. Advertências adicionais incluem a proibição de lavar embalagens ou equipamentos aplicadores em corpos d'água, o que evitaria contaminações secundárias.
O uso responsável do JUNO e a adesão a práticas sustentáveis são fundamentais para mitigar seus efeitos adversos e proteger a biodiversidade e a saúde pública.
Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana
O produto JUNO é classificado como categoria 5 na toxicologia, o que indica que é improvável que cause dano agudo quando utilizado conforme as recomendações. Apesar disso, recomenda-se atenção e cuidado durante o manuseio, pois pode haver riscos associados à exposição.

Precauções Gerais
- O produto é exclusivamente para uso agrícola, e o manuseio deve ser realizado apenas por trabalhadores capacitados.
 - É importante não comer, beber ou fumar durante o manuseio e aplicação do produto.
 - Deve-se evitar o transporte do produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
 - O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) é imprescindível. Isso inclui macacão, botas, avental impermeável, máscara com filtro mecânico, óculos de segurança, touca árabe e luvas de nitrila.
 
Primeiros Socorros
Em caso de exposição, as seguintes orientações devem ser seguidas:
- Ingestão: Não provocar vômito, exceto se indicado por um médico. Se o vômito ocorrer naturalmente, a pessoa deve ser mantida de lado.
 - Olhos: Lavar com água corrente durante pelo menos 15 minutos e evitar que a água de lavagem entre no outro olho.
 - Pele: Remover roupas e acessórios contaminados e lavar a pele com água corrente e sabão neutro.
 - Inalação: Se o produto for inalado, retire a pessoa para um local arejado e monitore suas condições respiratórias.
 
Informações Médicas
A exposição ao produto pode causar irritações nos pulmões, pele e olhos. É vital que qualquer caso de intoxicação seja comunicado, e um especialista deve ser consultado, utilizando o Disque-Intoxicação disponível pela ANVISA.
Dados Adicionais
O produto é quase totalmente metabolizado e rapidamente excretado pelo organismo após a dosagem. A absorção ocorre tanto pela via gastrointestinal quanto dérmica. Estudos em animais indicam que doses letais podem causar danos ao fígado, rins, estômago, intestinos e pulmões. Portanto, recomenda-se que todos os cuidados sejam empregados durante o seu uso para garantir a segurança do usuário e a proteção da saúde humana.
Primeiros Socorros
Em caso de exposição ao produto JUNO, siga imediatamente as orientações de primeiros socorros a fim de minimizar os efeitos adversos e assegurar a saúde do indivíduo afetado.

Ingestão
Se o produto for ingerido, não provoque vômito, a menos que seja indicado por um médico. Se ocorrer vômito espontâneo, coloque a pessoa de lado para evitar a aspiração do conteúdo gástrico. Não ofereça nada para beber ou comer.
Contato com os olhos
Se houver contato com os olhos, lave-os com abundante água corrente por pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Retire as lentes de contato se estiverem em uso.
Contato com a pele
Para contato dérmico, remova imediatamente roupas e acessórios contaminados. Lave a pele afetada com água corrente e sabão neutro por no mínimo 15 minutos.
Inalação
Se o produto for inalado, leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que prestar assistência deve proteger-se da contaminação, utilizando luvas e avental impermeáveis.
Considerações Finais
Procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a embalagem, rótulo, bula, ou qualquer outro documento informativo sobre o produto. Siga sempre as orientações do especialista para tratamento adequado.
A observância rigorosa dessas instruções pode ajudar a prevenir complicações e garantir a segurança de todos os envolvidos.

Informações sobre Transporte e Destinação de Embalagens Vazias
A destinação adequada das embalagens vazias de produtos agrotóxicos é fundamental para preservar a saúde e o meio ambiente. As embalagens não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações e animais, a fim de evitar contaminações. Após o uso, é obrigatório que a embalagem vazia seja devolvida ao estabelecimento onde o produto foi adquirido ou a um local indicado na nota fiscal.
Uma vez devolvidas, as embalagens só poderão ser destinadas por empresas registrantes ou empresas autorizadas pelos órgãos competentes. É proibido ao usuário reutilizar ou reciclar essas embalagens, assim como fracionar e rembalá-las. A destinação inadequada das embalagens e restos de produtos pode causar contaminação do solo, da água e do ar, comprometendo a fauna, a flora e a saúde humana.
Para garantir a segurança e a conformidade com as legislações vigentes, é necessário seguir todos os procedimentos estabelecidos para o transporte, a devolução e a destinação final das embalagens vazias.
Devolução da Embalagem Vazia
A devolução da embalagem vazia do produto é uma obrigatoriedade estabelecida para todos os usuários. O prazo para realizar essa devolução é de até um ano a partir da data de compra. O usuário deve retornar a embalagem ao estabelecimento onde o produto foi adquirido ou para o local indicado na nota fiscal emitida na hora da compra.
Caso a embalagem não tenha sido completamente utilizada dentro desse prazo, a devolução ainda é permitida, mas deve ocorrer em até seis meses após o término da validade do produto.
É importante que o usuário mantenha o comprovante de devolução por pelo menos um ano, uma vez que ele pode ser solicitado para efeito de fiscalização.
A devolução é essencial não apenas para a conformidade legal, mas também para o cuidado ambiental, evitando que as embalagens sejam descartadas inadequadamente, o que poderia causar danos ao meio ambiente.

Instruções em Caso de Acidentes
Em caso de acidentes envolvendo o produto, é fundamental seguir uma série de procedimentos para assegurar a segurança de todos os envolvidos e minimizar os danos potenciais. As instruções incluem:
Isolamento da Área: Isole e sinalize a área contaminada imediatamente para evitar que pessoas não autorizadas entrem.
Contato com a Empresa: Contate as autoridades locais competentes e a empresa registrante, ADAMA BRASIL S/A, através do telefone indicado no rótulo do produto (0800-400-7070).
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI): O atendimento deve ser realizado com a utilização de equipamentos adequados. Isso inclui macacão impermeável, luvas de borracha, óculos protetores e máscara com filtros.
Em caso de derrame: É importante conter qualquer escoamento do produto, evitando que ele entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. O procedimento varia de acordo com o tipo de superfície:
- Piso Pavimentado: Absorva o produto derramado com materiais como serragem ou areia, recolhendo o material com o auxílio de uma pá e colocando-o em um recipiente lacrado e devidamente identificado. O produto derramado não deverá ser mais utilizado.
 - Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolhendo esse material e colocando-o em um recipiente lacrado e devidamente identificado.
 - Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação de água para consumo humano ou animal e contate o órgão ambiental mais próximo.
 
Incêndio: No caso de incêndio, utilize extintores de pó químico seco (PSQ), CO₂ e neblina de água ou espuma, mantendo-se a favor do vento para evitar intoxicação.
Seguir essas instruções cuidadosamente pode ajudar a mitigar os efeitos de um acidente e proteger a saúde e a segurança das pessoas ao redor.

Armazenamento do Produto
O armazenamento adequado do produto é fundamental para garantir sua eficácia e segurança. O produto deve ser mantido em sua embalagem original, sempre fechada, em um local exclusivo para produtos tóxicos. Este local deve ser isolado de alimentos, bebidas, rações e outros materiais. A construção deve ser feita de alvenaria ou de material não combustível, e o piso deve ser impermeável.
Recomenda-se também que o local de armazenamento seja ventilado e coberto, além de estar trancado para evitar o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. É necessário colocar uma placa de advertência com os dizeres "CUIDADO VENENO" para alertar sobre os riscos associados ao produto.
Em caso de embalagens que precisem ser devolvidas após o uso, estas devem ser mantidas com a tampa e armazenadas em caixa coletiva, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento deve ser feito até a devolução ao estabelecimento onde o produto foi adquirido ou a um local indicado na nota fiscal, seguindo as orientações específicas de destinação.
Além disso, após o processo de tríplice lavagem das embalagens vazias, estas também devem ser armazenadas de forma adequada, garantindo que não sejam mais utilizadas de forma imprópria, evitando assim riscos de contaminação do meio ambiente.

Classificação Toxicológica
O produto JUNO, que contém o ingrediente ativo Propiconazol, é classificado de acordo com a sua toxicidade. Pertencente à categoria 5, o produto é considerado improvável de causar dano agudo, o que indica um baixo potencial de toxicidade em exposições agudas.
Essa classificação é importante para assegurar que, quando utilizado conforme as instruções, o risco de efeitos adversos à saúde humana é minimizado. Contudo, é fundamental ressaltar que, apesar da baixa toxicidade, é imprescindível seguir todas as recomendações de segurança, tais como o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) durante seu manuseio e aplicação, a fim de evitar qualquer tipo de exposição que possa resultar em irritações ou outros efeitos indesejados.
A responsabilidade no uso de produtos químicos é crucial para a proteção do aplicador e da saúde pública, sempre considerando os princípios de segurança e manejo adequados.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Os efeitos do fungicida JUNO, cujo ingrediente ativo é o Propiconazole, foram avaliados em estudos realizados em animais de laboratório. Os resultados indicam que o produto apresenta a seguinte toxicidade:
Efeitos Agudos: A dosagem letal (DL₅₀) por via oral em ratos é superior a 2000 mg/kg de peso corporal, indicando que o produto é considerado de baixa toxicidade aguda. Para via dérmica, a DL₅₀ também se apresenta como elevada, sendo superior a 4000 mg/kg. Já a toxicidade inalatória foi classificada como não classificada, sugerindo que não causa efeitos adversos em exposições curtas a altas concentrações.
Irritação e Sensibilização: O produto não é classificado como irritante para a pele ou para os olhos em coelhos, e também não foi detectado como sensibilizante cutâneo.
Efeitos Crônicos: Os estudos de toxicidade realizados a curto e longo prazo revelaram algumas implicações preocupantes. Em cães submetidos a uma dieta com propiconazol, foram observadas alterações significativas no peso dos órgãos, como fígado e rins, além de mudanças na função de órgãos ao longo do tempo. A maior parte dos achados a longo prazo foi notificada a partir de dosagens específicas que apresentaram alterações corporais em camundongos, onde foi registrada uma incidência de tumores no fígado em doses elevadas.
Esses dados são fundamentais para a compreensão do impacto do produto sobre a fauna no laboratório, assim como para a avaliação de riscos à saúde humana e ambiental. É importante considerar esses resultados durante o manejo e utilização do fungicida JUNO em ambientes agrícolas.
Antídoto e Tratamento em Caso de Exposição
O produto JUNO não possui um antídoto específico conhecido para intoxicação. Em casos de exposição ao produto, o tratamento deve ser sintomático e de suporte, baseado na natureza dos sinais e sintomas apresentados pela pessoa afetada.

Cuidados para Prestadores de Primeiros Socorros
Os prestadores de primeiros socorros devem evitar a respiração boca a boca caso a pessoa tenha ingerido o produto. É fundamental que quem presta assistência se proteja da contaminação, utilizando luvas e aventais impermeáveis durante a adoção das medidas de descontaminação.
Tratamento Geral e Estabilização do Paciente
As medidas de tratamento devem focar na estabilização do paciente, que inclui a avaliação de sinais vitais, administração de oxigênio se necessário e o estabelecimento de uma via intravenosa, caso seja pertinente.
Medidas de Descontaminação
- Exposição Oral: Não induzir vômito, a menos que sob orientação médica. Lavar a boca com água em abundância e, caso ocorra vômito espontâneo, manter a pessoa deitada em posição lateral para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
 - Exposição Inalatória: Remover a pessoa para um local arejado. Monitorar as alterações respiratórias e fornecer oxigênio conforme necessidade.
 - Exposição Dérmica: Retirar roupas e acessórios contaminados e proceder com a descontaminação cuidadosa da pele, lavando com água e sabão.
 - Exposição Ocular: Lavar os olhos com grande quantidade de água ou solução salina à temperatura ambiente por pelo menos 15 minutos.
 

Considerações Finais
Como não existe antídoto específico, o tratamento deve ser individualizado conforme a gravidade da intoxicação. É importante que uma equipe médica qualificada realize o acompanhamento e intervenções necessárias. Para notificação e orientações específicas sobre intoxicações, recomenda-se entrar em contato com o Disque-Intoxicação e outros centros especializados.
| Marca comercial | Juno | 
| Titular do registro | Adama Brasil S.A.- Londrina/Pr | 
| Número do registro | 794 | 
| CNPJ | 02.290.510/0001-76 | 
| Classificação ambiental | II - Produto Muito Perigoso Ao Meio Ambiente | 
| Classificação toxicológica | 5 - Categoria 5 – Produto Improvável De Causar Dano Agudo | 
| Modo de ação | Sistêmico. | 
| Técnica de aplicação | Terrestre/Aérea | 
| Compatibilidade | Incomp. Com Calda Bordalesa E Sulfocálcica. | 
| Inflamável | Não | 
| Corrosivo | Não | 
| Formulação | Ec - Concentrado Emulsionável | 
| Observação | 



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