
Neste post, exploraremos a fundo o Magnate 500 EC, um fungicida de grande importância no controle de doenças em diversas culturas. Abordaremos suas características, composição, instruções de uso, precauções, e medidas de segurança, proporcionando informações essenciais para agricultores e profissionais do setor. Conhecer os detalhes sobre o uso e manejo desse produto é fundamental para garantir a eficácia e a segurança em sua aplicação.
Identificação do Produto
O produto em questão é o Magnate 500 EC, um fungicida registrado sob o número 03498 no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Este produto é formulado como um concentrado emulsionável (EC) e possui uma composição ativa baseada em Imazalil, que é classificado como um fungicida do grupo químico imidazol.
A Adama Brasil S.A., localizada em Londrina/PR, é a titular do registro desse produto e seu CNPJ é 02.290.510/0001-76. O Magnate 500 EC é projetado para ser utilizado no controle de doenças em diversas culturas, incluindo banana, citros, maçã, mamão, manga, melão e melancia.
Composição
O produto Magnate 500 EC é um fungicida sistêmico que possui como ingrediente ativo o Imazalil, que é um imidazol. A concentração desse ativo é de 500 g/L, representando 50% do volume da formulação. Além do imazalil, a composição inclui outros ingredientes, totalizando 617 g/L, correspondendo a 61,7% do volume da formulação.
Estes componentes são fundamentais para a eficácia do produto no controle de doenças em várias culturas, incluindo banana, citros, maçã, mamão, manga, melão e melancia. A combinação de imazalil e outros ingredientes proporciona um efeito protetor e curativo, inibindo a síntese de ergosterol, que é crucial para a formação da membrana celular dos fungos. Isso faz do Magnate 500 EC uma escolha eficaz no manejo de enfermidades fúngicas em plantas.

Grupo Químico e Tipo de Formulação
O produto Magnate 500 EC é classificado como um fungicida do grupo químico imidazol. Este composto químico atua como um inibidor da síntese de ergosterol, uma substância essencial para a membrana celular dos fungos, o que o torna eficaz no controle de várias doenças nas culturas agrícolas.
A formulação do Magnate 500 EC é em forma de Concentrado Emulsionável (EC), permitindo que seja diluído em água para aplicação. Essa característica de formulação facilita a mistura e a aplicação do produto, assegurando uma distribuição uniforme quando utilizado nas culturas de banana, citros, maçã, mamão, manga, melão e melancia. A utilização de imidazol neste tipo de formulação é especialmente importante, pois proporciona um modo de ação sistêmico, garantindo que o fungicida atue eficazmente contra os patógenos que atacam as plantas.
Registro e Titular do Produto
O produto Magnate 500 EC está registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) sob o número de registro 03498. Este registro é um passo crucial que valida a segurança e a eficácia do produto para uso agrícola, garantindo que ele atenda às regulamentações e padrões exigidos pelo órgão competente.
O titular do registro é a empresa Adama Brasil S.A., localizada em Londrina, Paraná. A empresa possui o CNPJ 02.290.510/0001-76 e a Inscrição Estadual 601.07287-44. Assim, Adama Brasil S.A. é a responsável pela comercialização e distribuição do Magnate 500 EC no mercado brasileiro, além de ser a entidade encarregada pela supervisão do uso do produto, garantindo que todas as diretrizes de segurança e eficácia sejam seguidas.

Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana - Precauções Gerais
O produto Magnate 500 EC é classificado como perigoso e, portanto, requer cuidados especiais durante seu manuseio. As principais precauções gerais a serem seguidas incluem:
Uso Exclusivo Agrícola: O produto é destinado exclusivamente para uso agrícola, sendo essencial garantir que ele não seja utilizado em outras aplicações.
Trabalhador Capacitado: Somente trabalhadores devidamente capacitados devem manusear o produto, a fim de evitar acidentes e garantir a segurança.
Evitar Contato Direto: É crucial não comer, beber ou fumar durante o manuseio e aplicação do produto para prevenir a contaminação por ingestão.
Transporte Seguro: O transporte do produto deve evitar a proximidade com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas, minimizando o risco de contaminação acidental.
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI): É mandatório utilizar os EPIs recomendados, como macacão, botas, avental e máscara, para proteger o trabalhador de possíveis exposições ao produto.
Equipamentos em Boas Condições: Não se deve utilizar equipamentos com vazamentos ou defeitos, e as operações de desentupimento devem ser realizadas sem o uso da boca.
Manipulação em Locais Apropriados: A aplicação do produto deve ser feita em locais distantes de escolas, residências e áreas onde haja criação de animais, seguindo as orientações de um profissional habilitado.
Atenção em Caso de Contato Acidental: Em caso de contato acidental com o produto, é imprescindível seguir as orientações descritas na seção de primeiros socorros e procurar assistência médica imediatamente.
Armazenamento Seguro: É importante manter o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado e fora do alcance de crianças e animais.
Essas precauções visam minimizar os riscos à saúde humana e garantir a segurança de todos os envolvidos no uso do produto.

Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são fundamentais para garantir a segurança dos trabalhadores durante o manuseio e aplicação de produtos perigosos, como é o caso do Magnate 500 EC. É imperativo que esses equipamentos sejam utilizados conforme as recomendações do fabricante, visando minimizar a exposição a substâncias nocivas.
As seguintes precauções devem ser adotadas durante o uso dos EPIs:
- Utilize um macacão com tratamento hidrorrepelente e mangas compridas que devam passar por cima do punho das luvas, e as pernas das calças por cima das botas.
- Use botas de borracha adequadas para evitar contaminações.
- Utilize um avental impermeável para reforçar a proteção.
- É essencial o uso de uma máscara com filtro mecânico, classe P2, (ou P3 quando necessário) para proteger as vias respiratórias.
- Óculos de segurança com proteção lateral devem ser usados para proteger os olhos de eventuais respingos.
- Uma touca árabe e luvas de nitrila devem ser incluídas na proteção para cobrir áreas expostas e potencialmente vulneráveis.
Além disso, recomenda-se que o manuseio do produto seja realizado em locais abertos e ventilados, e que as recomendações do fabricante em relação à limpeza, conservação e descarte dos EPIs danificados sejam seguidas rigorosamente. Em caso de contato acidental com o produto, é vital seguir as diretrizes de primeiros socorros e buscar rapidamente assistência médica.
A utilização correta dos EPIs desempenha um papel crucial na proteção da saúde do trabalhador e na prevenção de acidentes relacionados ao uso de produtos químicos.

Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana - Primeiro Socorros
Os primeiros socorros em caso de intoxicação pelo produto Magnate 500 EC são de extrema importância. É fundamental agir rapidamente e de forma adequada para minimizar os efeitos adversos.
Em caso de ingestão do produto, não se deve provocar vômito a menos que haja indicação médica. Se o vômito ocorrer espontaneamente, a pessoa deve ser colocada de lado para evitar aspiração. Não é permitido oferecer qualquer alimento ou líquido até que um profissional de saúde possa avaliar a situação.
Se o contato ocorrer nos olhos, é crucial lavá-los imediatamente com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Deve-se evitar que a água de lavagem escorra para o outro olho. Caso a pessoa use lentes de contato, elas devem ser removidas antes da lavagem.
Para casos de contato com a pele, a roupa contaminada deve ser retirada e a área afetada lavada com água corrente e sabão neutro por, no mínimo, 15 minutos.
Se a exposição ocorrer por inalação, a vítima deve ser levada para um local aberto e ventilado. A pessoa que prestar assistência deve usar luvas e avental impermeáveis para se proteger contra a contaminação.
É essencial procurar imediatamente um serviço médico de emergência após qualquer contato com o produto, levando a embalagem, rótulo, bula ou folheto informativo do produto para auxiliar no tratamento.
Essas medidas são fundamentais para garantir a segurança e a saúde das pessoas que possam ter sido expostas ao Magnate 500 EC.

Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana - Prevenção de Acidentes
A prevenção de acidentes é uma parte crucial na segurança do manuseio de produtos químicos, especialmente no contexto agrícola. Para garantir a segurança de todos os envolvidos na aplicação e manuseio do fungicida Magnate 500 EC, algumas medidas devem ser rigorosamente seguidas:
Capacitação: O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhadores capacitados que compreendam os perigos associados e as boas práticas de segurança.
Evitar Contato: É fundamental não entrar em contato com o produto durante o manuseio e aplicação. O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) é imperativo para minimizar os riscos.
Ambiente Adequado: O produto não deve ser aplicado em locais próximos a escolas, residências ou áreas de criação de animais. Siga sempre as orientações técnicas de um profissional habilitado.
Equipamentos sem Defeitos: Manusear apenas equipamentos que estejam em boas condições, evitando assim vazamentos e outros defeitos que podem aumentar o risco de acidentes.
Armazenamento Seguro: O produto deve ser mantido em local trancado, longe do alcance de crianças e animais, e deve estar sempre fechado em sua embalagem original.
Essas precauções são essenciais para minimizar riscos e garantir a proteção da saúde humana durante o uso de substâncias químicas na agricultura.

Classificação Toxicológica e Periculosidade Ambiental
O produto Magnate 500 EC, classificado na categoria toxicológica 4, é considerado um produto pouco tóxico. Essa classificação indica que o produto apresenta um menor risco de causar efeitos adversos à saúde humana em comparação com agrotóxicos de categorias mais altas.
Além disso, sua periculosidade ambiental é classificada como classe II, o que significa que é um produto muito perigoso ao meio ambiente. Esse nível de perigo ressalta a importância de se tomar precauções durante o manuseio e aplicação, levando em conta seu potencial de impacto ambiental, especialmente em ecossistemas aquáticos, onde a toxicidade pode ser alta para organismos como algas.
Dada essa combinação de classificações, é crucial seguir rigorosamente as instruções de uso e as recomendações para garantir tanto a segurança da saúde humana quanto a preservação ambiental ao manipular e aplicar o Magnate 500 EC.
Instruções de Uso do Produto - Culturas e Doenças
O Magnate 500 EC é um fungicida sistêmico do grupo químico imidazol, projetado para o controle de diversas doenças em culturas agrícolas. A seguir, estão as culturas em que este produto pode ser aplicado, junto com as doenças específicas que ele controla, as doses recomendadas e as recomendações sobre a época e o modo de aplicação:
Banana
- Doença: Antracnose (Colletotrichum musae)
- Dose: 200 mL de produto diluído em 100 L de água.
- Época e Modo de Aplicação: Deve ser aplicado após a colheita dos frutos, através da imersão dos frutos na solução preparada, limitando o tempo de imersão a um máximo de 2 minutos. Recomenda-se realizar apenas uma aplicação.
Citros
- Doença: Bolor-verde (Penicillium digitatum)
Maçã
- Doenças:
- Mancha-de-alternária (Alternaria alternata)
- Bolor-azul (Penicillium expansum)
Mamão
- Doença: Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides)
Manga
- Doença: Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides)
Melão
- Doença: Antracnose (Colletotrichum orbiculare)

Melancia
- Doença: Antracnose (Colletotrichum orbiculare)
Para todas estas culturas, as aplicações devem ser realizadas segundo as doses e modos recomendados na bula, garantindo a eficácia do controle das doenças e a segurança no uso do produto. É fundamental também consultar um Engenheiro Agrônomo para especificações e orientações regionais sobre a aplicação.
Instruções de Uso do Produto - Modo de Aplicação
O MAGNATE 500 EC deve ser aplicado em pós-colheita utilizando a técnica de imersão dos frutos na calda preparada previamente. Este procedimento consiste em submergir os frutos na solução por um período máximo de 2 minutos. É importante que a imersão ocorra em um único momento, garantindo assim a eficácia do tratamento.
Para a preparação da calda, recomenda-se o uso de recipientes de polietileno, alumínio, ferro ou aço inoxidável que possuam capacidade adequada. O primeiro passo é abastecer o recipiente com água limpa até dois terços de sua capacidade e, em seguida, adicionar o produto na dose recomendada, agitando bem a mistura para garantir uma boa suspensão do fungicida.
Importante destacar que, após a aplicação do produto, é necessário seguir os intervalos de segurança pré-estabelecidos, que são de 3 dias para as culturas tratadas, incluindo banana, citros, maçã, mamão, manga, melão e melancia. Esses cuidados visam assegurar não apenas a eficácia do fungicida, mas também a segurança do produto em relação à saúde humana e ao meio ambiente.

Instruções de Uso do Produto - Intervalo de Segurança
O intervalo de segurança é um aspecto importante nas instruções de uso do fungicida Magnate 500 EC, pois define o período necessário a ser respeitado entre a última aplicação do produto e a colheita da cultura, garantindo assim que a presença de resíduos não comprometa a saúde dos consumidores.
Para o Magnate 500 EC, o intervalo de segurança é de 3 dias para as seguintes culturas:
- Banana
- Citros
- Maçã
- Mamão
- Manga
- Melão
- Melancia
Isso significa que, após a aplicação do fungicida, é necessário aguardar 3 dias antes de realizar a colheita dos produtos tratados para assegurar que os níveis de resíduos do ingrediente ativo estejam dentro das normas de segurança alimentares. É fundamental seguir essa recomendação para manter a qualidade e a segurança dos alimentos produzidos.

Manejo Integrado de Doenças
O manejo integrado de doenças é uma abordagem estratégica que envolve a implementação de várias práticas e medidas para controlar doenças em culturas agrícolas de forma eficiente e sustentável. Esta metodologia adota uma perspectiva holística, buscando integrar diferentes técnicas e princípios para o manejo de doenças, maximizando a saúde das plantas e minimizando o uso de produtos químicos.
As práticas fundamentais no manejo integrado incluem:
Uso de Sementes Sadias: O processo começa com a seleção de sementes livres de patógenos, garantindo que as plantas tenham um ponto de partida saudável.
Variedades Resistentes: Optar por cultivares que apresentam resistência genética a doenças ajuda a limitar a sua incidência e severidade.
Rotação de Culturas: Alternar diferentes culturas ao longo das estações ajuda a interromper o ciclo de vida dos patógenos, reduzindo a sua população no solo e nos restos de cultura.
Época Adequada de Semeadura: Realizar o plantio em períodos que favorecem o desenvolvimento das culturas, evitando períodos em que as doenças são mais prevalentes.
Adubação Equilibrada: A nutrição adequada das plantas fortalece seu desenvolvimento e resistência a doenças.
Manejo de Irrigação: A irrigação deve ser feita de maneira a evitar a umidade excessiva, que favorece o desenvolvimento de muitas doenças fúngicas.
Uso de Inseticidas e Fungicidas: A aplicação criteriosa de produtos fitossanitários, sempre que necessário, deve ser utilizada de forma integrada, respeitando as doses recomendadas e os intervalos de segurança.
Por fim, é essencial consultar um Engenheiro Agrônomo para a orientação das principais estratégias regionais sobre a tecnologia de aplicação e a manutenção da eficácia dos fungicidas, garantindo que o manejo da doença seja apropriado e eficaz em cada situação específica. Essa abordagem não apenas auxilia no controle das doenças, mas também contribui para a sustentabilidade da produção agrícola.

Manejo de Resistência
O manejo de resistência é uma prática essencial na agricultura, especialmente no controle de doenças fitopatológicas. O uso sucessivo de fungicidas com o mesmo mecanismo de ação para o controle de um mesmo alvo pode levar ao aumento da população de fungos que se tornam resistentes a esses produtos, resultando na perda de eficiência do fungicida e causando prejuízos significativos nas lavouras.
Para evitar ou minimizar esses problemas de resistência, são recomendadas algumas práticas:
Alternância de fungicidas: Sempre que possível, deve-se alternar fungicidas que possuem mecanismos de ação distintos, especialmente aqueles que não pertence ao Grupo G1, para o controle do mesmo patógeno.
Práticas de redução da população de patógenos: Isso envolve seguir boas práticas agrícolas, como a rotação de culturas e o uso de cultivares com genes de resistência, quando disponíveis. Tais técnicas ajudam a controlar o desenvolvimento de doenças e a diminuição da carga patogênica nos campos.
Seguimento de recomendações de uso: A utilização das doses e modos de aplicação conforme indicado na bula do produto é crucial para garantir a eficácia dos fungicidas e prevenir a resistência.
Consultas a profissionais qualificados: É sempre aconselhável consultar um Engenheiro Agrônomo para a implementação de estratégias regionais adequadas. Este profissional pode fornecer orientações técnicas relevantes sobre a tecnologia de aplicação e a manutenção da eficácia dos fungicidas.
Além disso, a comunicação de possíveis casos de resistência em fungicidas utilizados é importante para o controle Integral de doenças, sendo recomendado informar as mesmas à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF) e ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR).

Instruções de Armazenamento
As orientações para o armazenamento do produto Magnate 500 EC são fundamentais para garantir sua conservação e prevenir acidentes. É essencial que o produto seja mantido em sua embalagem original, sempre fechada. O local de armazenamento deve ser exclusivo para produtos tóxicos, estando isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
Para uma adequação total ao armazenamento, as seguintes especificações devem ser observadas:
- A construção do local deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O ambiente deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- É recomendado colocar uma placa de advertência com os dizeres: "CUIDADO VENENO".
- O local deve ser trancado para evitar o acesso de pessoas não autorizadas, especialmente crianças.
- Sempre deve haver embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
Essas práticas de armazenamento não apenas promovem a eficácia do produto, mas também asseguram a segurança do usuário e a preservação do meio ambiente.

Procedimentos para Lavagem e Devolução de Embalagens - Tríplice Lavagem
A tríplice lavagem é um procedimento essencial para a destinação adequada das embalagens de produtos químicos, garantindo a segurança ambiental e a saúde pública. Este processo deve ser realizado imediatamente após o esvaziamento da embalagem, seguindo as etapas detalhadas a seguir:
Esvaziamento: Comece esvaziando completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos. Essa etapa é fundamental para garantir que todo o produto seja devidamente retirado.
Adição de Água: Adicione água limpa à embalagem até um quarto de seu volume total.
Agitação: Tampe bem a embalagem e agite-a vigorosamente por 30 segundos. Isso ajudará a remover qualquer resíduo que possa ter permanecido nas paredes internas da embalagem.
Despejo da Água de Lavagem: Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador, onde os resíduos se misturarão à calda de aplicação.
Repetição do Processo: Repita as etapas acima duas vezes, totalizando três ciclos de lavagem. Esta tríplice lavagem é crucial para garantir que os restos do produto químico sejam suficientemente diluídos e eliminados.
Inutilização da Embalagem: Após a conclusão das lavagens, a embalagem plástica ou metálica deve ser inutilizada perfurando seu fundo. Isso impede que a embalagem seja reutilizada de forma inadequada.
Esses passos são não apenas uma prática recomendada, mas uma obrigação legal para assegurar que as embalagens não causem danos ao meio ambiente. A destinação correta e a realização da tríplice lavagem ajudam a proteger a fauna, a flora e a saúde das pessoas, evitando a contaminação de solos e corpos d'água.

Procedimentos para Lavagem e Devolução de Embalagens - Armazenamento da Embalagem Vazia
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, as embalagens vazias devem ser armazenadas de maneira adequada. É essencial que a embalagem seja guardada com a tampa, em caixa coletiva, quando disponível, e separadamente das embalagens que não foram lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias deve acontecer em um local coberto e ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável. Essa prática visa prevenir possíveis contaminações e assegurar que as embalagens estejam prontas para serem devolvidas ao estabelecimento onde foram adquiridas, ou no local indicado na nota fiscal, dentro do prazo estipulado.
É fundamental lembrar que a devolução da embalagem vazia é obrigatória e deve ser realizada no prazo de até um ano após a data da compra. Caso o produto tenha sido parcialmente utilizado e ainda esteja dentro do prazo de validade, a devolução da embalagem poderá ocorrer em até seis meses após o término da validade. O usuário deve guardar o comprovante da devolução para efeito de fiscalização por um período mínimo de um ano após a devolução.
Essas medidas são essenciais para garantir a segurança ambiental e a conformidade com as regulamentações vigentes, evitando a contaminação do solo, da água e do ar.
Procedimentos para Lavagem e Devolução de Embalagens - Destinação Final das Embalagens Vazias
A destinação correta das embalagens vazias de produtos agrícolas, especialmente agrotóxicos, é essencial para evitar a contaminação do meio ambiente. Após a utilização do produto, o usuário deve seguir rigorosamente os procedimentos estabelecidos para a lavagem e a devolução das embalagens.

Processo de Lavagem
Tríplice Lavagem:
- Após esvaziar a embalagem, mantenha-a na posição vertical durante 30 segundos, permitindo a saída de todo o conteúdo.
- Adicione água limpa até ¼ do volume da embalagem.
- Tampe a embalagem e agite-a por 30 segundos, despejando a água de lavagem no tanque do pulverizador.
- Repita esse processo três vezes.
Lavagem sob Pressão:
- Utilize equipamentos de lavagem sob pressão para enxaguar a embalagem, direcionando um jato de água para todas as paredes internas por 30 segundos.
- A água utilizada deve ser transferida para o tanque do pulverizador e, após a lavagem, a embalagem deve ser inutilizada, perfurando o fundo.
Armazenamento e Devolução
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, a embalagem vazia deve ser armazenada de forma adequada:
- Guarde-a em local coberto, ventilado e impermeável até sua devolução ao estabelecimento onde o produto foi adquirido.
- É obrigatório que a devolução ocorra dentro de um ano da data de compra, apresentando a embalagem com tampa. Se o produto não foi totalmente utilizado nesse prazo e ainda estiver dentro do prazo de validade, a devolução pode ser efetuada em até 6 meses após essa data.
Destinação Final
A destinação de embalagens vazias e restos de produtos impróprios para utilização deve ser realizada apenas pela empresa registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É terminantemente proibida a reutilização e a reciclagem dessas embalagens, bem como o fracionamento e reembalagem do produto.
Impactos Ambientais
A destinação inadequada de embalagens e restos de produtos pode causar sérias consequências ambientais, promovendo a contaminação do solo, da água e do ar, o que prejudica a fauna, a flora e a saúde humana. Portanto, é fundamental que todos os usuários observem as normas e procedimentos recomendados para a segurança do meio ambiente e da saúde pública.

Instruções em Caso de Acidentes
Em caso de acidentes envolvendo o produto Magnate 500 EC, é fundamental seguir um conjunto de procedimentos para garantir a segurança das pessoas e minimizar os impactos. Aqui estão as diretrizes a serem seguidas:
Isolamento e Sinalização: Isole e sinalize a área contaminada imediatamente para evitar acesso não autorizado.
Contate a Empresa: Entre em contato com as autoridades locais competentes e com a empresa registrante, Adama Brasil S/A, pelo telefone: 0800-400-7070.
Equipamento de Proteção Individual (EPI): Utilize os Equipamentos de Proteção Individual apropriados, que incluem:
- Macacão impermeável
- Luvas de borracha
- Botas de borracha
- Óculos protetores
- Máscara com filtros
Procedimentos para Derrame:
- Piso Pavimentado: Absorva o produto derramado com material como serragem ou areia. Em seguida, recolha o material contaminado com uma pá e coloque-o em um recipiente lacrado e devidamente identificado. O produto derramado não deve ser reutilizado. Contate a empresa para a devolução e destinação final.
- Solo: Retire as camadas de terra contaminadas até alcançar o solo não contaminado, recolhendo esse material e colocando-o em um recipiente lacrado.
- Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação de água para consumo humano ou animal. Contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, já que as medidas a serem adotadas dependem da quantidade do produto envolvido e das características do corpo hídrico afetado.
Em Caso de Incêndio: Utilize extintores que contenham água em forma de névoa, CO₂ ou pó químico, posicionando-se a favor do vento para evitar intoxicação.
Seguir essas instruções de maneira rigorosa ajudará a mitigar os riscos associados a acidentes com o produto.

Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente - Cuidados com a Contaminação Ambiental
O produto Magnate 500 EC é classificado como muito perigoso ao meio ambiente (Classe II) e é considerado altamente persistente no ambiente. Essa classificação destaca a importância de utilizar o produto de maneira responsável para evitar impactos negativos no ecossistema.
Entre os cuidados a serem tomados, está a evitação da contaminação ambiental. O uso correto do produto inclui as seguintes recomendações:
- Evitar o uso de equipamentos com vazamentos que possam derramar o produto.
- Não aplicar o Magnate 500 EC durante horários de ventos fortes ou nas horas mais quentes do dia, garantindo que as partículas do produto não sejam dispersas de maneira indesejada.
- Respeitar as doses recomendadas para a aplicação do produto, evitando excessos que possam provocar contaminação.
- É fundamental que as embalagens ou o equipamento aplicador não sejam lavados em lagos, fontes, rios ou outros corpos d'água, para preservar a qualidade da água e proteger os organismos aquáticos.
A destinação inadequada das embalagens e restos de produtos pode resultar em contaminação do solo, da água e do ar, comprometendo a saúde de pessoas, fauna e flora. Portanto, o usuário é orientado a seguir todas as diretrizes de uso e descarte para preservar o meio ambiente e prevenir a degradação ambiental.

Informações Médicas e Toxicidade - Toxicocinética
A toxicocinética do imazalil, composto ativo do fungicida Magnate 500 EC, destaca que este produto é rapidamente absorvido pelo trato intestinal após sua ingestão. Uma vez no organismo, é distribuído e metabolizado principalmente pelo fígado, onde ocorre sua transformação para excreção. A excreção do imazalil ocorre através da urina e das fezes, com apenas 3% do produto sendo eliminado sem metabolização nas fezes e 10% na urina.
Estudos realizados com animais experimentais, como ratos, demonstraram que o imazalil possui um alto índice de metabolização e absorção no trato gastrintestinal. Em administrações únicas de 20 mg/kg de peso corporal, aproximadamente 90% do composto foi excretado em até 96 horas, com a maior parte dos metabólitos sendo detectada nas fezes e urina. Além disso, o imazalil foi encontrado em órgãos como o fígado, rins e pulmões, mas não foi observada sua acumulação em tecidos adiposos.
Os principais metabólitos identificados incluem o a-(2,4-diclorofenil)-1H-imidazol-1-etanol e o 2,4-ácido dicloro-mandélico, evidenciando a complexidade de seu metabolismo. O conhecimento da toxicocinética é fundamental para entender os potenciais riscos e efeitos adversos associados ao uso deste fungicida, especialmente no que diz respeito a sua segurança em humanos e ao impacto ambiental.

Informações Médicas e Toxicidade - Toxicodinâmica
A toxicodinâmica do produto Magnate 500 EC, cujo princípio ativo é o imazalil, envolve a inibição da enzima citocromo P450, que é crucial para a biossíntese do ergosterol. O ergosterol é um componente essencial das membranas celulares dos fungos. Como resultado, o principal órgão alvo da ação do imazalil é o fígado.
Esse composto pode causar diversas alterações no fígado, que vão desde a formação de manchas negras até severa desobstrução centrilobular e presença de vacúolos nos hepatócitos. Além disso, há o aumento das proteínas microssomais e dos níveis de citocromo P450, assim como um incremento no peso do fígado.
Importante notar que estudos realizados em roedores indicam que o imazalil é carcinogênico, demonstrando um aumento significativo na incidência de adenomas e carcinomas. Também foi observado um aumento na incidência de câncer na tireoide. Essas evidências sugerem que a exposição ao imazalil pode elevar a suscetibilidade a efeitos adversos associativos, especialmente quando a exposição ocorre durante períodos críticos, como a fase pré-natal, levando a preocupações sobre a saúde reprodutiva em gerações subsequentes.
Sintomas e Sinais Clínicos
Os sintomas e sinais clínicos associados ao uso do fungicida Magnate 500 EC, que contém o princípio ativo imazalil, podem variar conforme a via de exposição. O produto é classificado como nocivo e pode provocar efeitos adversos tanto em humanos quanto em animais.
Irritação Ocular
O imazalil é um severo irritante ocular, podendo causar sintomas como irritação moderada da conjuntiva, opacidade, inflamação da íris e vascularização da superfície da córnea. É essencial tomar cuidado ao manusear o produto para evitar o contato com os olhos.
Efeitos da Ingestão
A ingestão do produto pode provocar efeitos agudos, incluindo letargia, ataxia (perda de coordenação motora), ptose (queda da pálpebra), redução da taxa respiratória, dificuldade para respirar, aumento da salivação, diminuição dos reflexos, e em casos mais graves, pode levar à morte. Caso ocorra ingestão, não deve ser provocado vômito, a não ser que haja indicação médica específica.

Inalação
A inalação de vapores ou partículas do produto pode causar inchaço e vermelhidão nas vias respiratórias, o que pode resultar em dificuldades respiratórias. É recomendado que, se ocorrer inalação, a pessoa seja levada para um local aberto e ventilado.
Exposição Dérmica
Em caso de contato com a pele, as áreas afetadas podem apresentar leve eritema, que é uma vermelhidão na pele. É fundamental lavar a área afetada com água corrente e sabão neutro por pelo menos 15 minutos.
Esses sinais e sintomas devem ser levados a sério, e, em caso de qualquer manifestação clínica, é crucial procurar assistência médica imediatamente. A contaminação da pele ou olhos deve ser tratada rapidamente, e sempre que possível, a embalagem e rótulo do produto devem ser levados ao profissional de saúde para facilitar o tratamento.
Tratamento em Intoxicações
O tratamento em casos de intoxicação por imazalil, o princípio ativo do produto Magnate 500 EC, deve ser realizado de forma imediata e sintomática. É crucial que o paciente seja atendido rapidamente, sem que o início do tratamento dependa da confirmação laboratorial de intoxicação.

Medidas de Tratamento
Ingestão: Se a ingestão do produto ocorrer, não é recomendado provocar vômito, a menos que haja indicação médica específica. Caso o vômito aconteça naturalmente, a pessoa deve ser posicionada de lado para evitar risco de aspiração. Não deve ser oferecido nada para comer ou beber até que a avaliação médica seja realizada.
Contágio Ocular: Em casos de contato do produto com os olhos, é fundamental lavar imediatamente com água corrente durante pelo menos 15 minutos. A água de lavagem deve ser direcionada para impedir que entre no outro olho. Caso haja uso de lente de contato, estas devem ser removidas imediatamente.
Contato com a Pele: Se ocorrer contato dérmico, a roupa e quaisquer acessórios que possam estar contaminados devem ser retirados, e a área afetada deve ser lavada com abundante água corrente e sabão neutro por no mínimo 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado, a pessoa deve ser levada a um local arejado. O socorrista deve usar equipamentos de proteção, como luvas e um avental impermeáveis, para evitar auto-contaminação.
Considerações Finais
O tratamento deve ser sempre de suporte, visando a manutenção das funções vitais do paciente. Em casos de ingestão recente do produto, pode ser apropriado o uso de carvão ativado para reduzir a absorção digestiva. Se houver consumos de grandes quantidades, pode ser necessário administrar carvão em doses seriadas. O acompanhamento dos sinais vitais e das funções hepáticas e eletrolíticas é essencial durante o tratamento de intoxicações.

Transporte e Manuseio do Produto
O transporte e manuseio do produto, Magnate 500 EC, requerem cuidados específicos para garantir a segurança e a integridade do produto, além de minimizar os riscos de contaminação e acidentes. As embalagens vazias não devem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. É fundamental que sejam mantidas em locais apropriados, longe de qualquer material que possa ser afetado por um potencial vazamento ou contaminação.
Durante o transporte, é preciso seguir as regras e os procedimentos estabelecidos na legislação específica. Cada embalagem deve ser acompanhada da ficha de emergência do produto, que contém informações importantes sobre o manejo em caso de acidentes. O objetivo é assegurar a segurança de todos os envolvidos no processo de transporte e evitar contaminações ambientais.
Além de assegurar que as embalagens não sejam danificadas durante o transporte, é importante garantir que a destinação final das embalagens vazias siga as diretrizes de segurança. O não cumprimento dessas regras pode resultar em consequências negativas tanto para o meio ambiente quanto para a saúde pública, tornando essencial que todos os envolvidos estejam bem informados sobre essas práticas.

Restrições Estabelecidas por Órgãos Competentes
Em relação ao uso do produto Magnate 500 EC, existem restrições específicas definidas por órgãos competentes que precisam ser observadas para garantir a segurança e a conformidade com a legislação vigente. Um exemplo notável é a regulamentação do estado do Ceará, onde a pulverização aérea de agrotóxicos é vetada, conforme disposto na Lei nº 16.820, de 08 de janeiro de 2019. Essa restrição visa proteger a saúde pública e o meio ambiente, evitando a dispersão não controlada de produtos químicos que podem impactar negativamente as áreas ao redor, incluindo residências e ambientes naturais.
É de suma importância que todos os usuários do Magnate 500 EC estejam cientes dessas restrições e consultem as regulamentações locais antes da aplicação do produto, assegurando assim a adequação ao que determina a legislação específica do estado ou município.
| Marca comercial | Magnate 500 Ec |
| Titular do registro | Adama Brasil S.A.- Londrina/Pr |
| Número do registro | 3498 |
| CNPJ | 02.290.510/0001-76 |
| Classificação ambiental | II - Produto Muito Perigoso Ao Meio Ambiente |
| Classificação toxicológica | 4 - Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico |
| Modo de ação | Sistêmico |
| Técnica de aplicação | Terrestre |
| Compatibilidade | Não Se Conhecem Casos De Incompatibilidade. |
| Inflamável | Sim |
| Corrosivo | Não |
| Formulação | Ec - Concentrado Emulsionável |
| Observação |





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