
Neste post, exploraremos as características e recomendações para o uso do inseticida KOHINOR 200 SC, um produto agrícola eficaz no controle de pragas. Analisaremos sua composição, modos de ação, instruções de aplicação, cuidados de segurança e o manejo adequado para garantir a proteção do meio ambiente e a saúde dos trabalhadores. Além disso, abordaremos a importância do manejo integrado de pragas e as melhores práticas para um uso seguro deste produto.
Identificação do Produto
O produto em questão é conhecido comercialmente como Folpan Agricur 500 Wp. Ele é registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) sob o número 3848304, e é do CNPJ 02.290.510/0001-76, pertencente à empresa Adama Brasil S.A., localizada em Londrina/PR. Este produto classifica-se como fungicida, pertencendo ao grupo químico das dicarboximidas.
A formulação do Folpan Agricur é apresentada na forma de pó molhável (Wp), contendo como princípio ativo o Folpet, que possui a concentração de 500 gramas por quilograma e o número CAS 133-07-3. O produto tem um modo de ação baseado no contato e é classificado como perigoso ao meio ambiente (Classe III) e apresenta uma toxicidade de Categoria 5, indicando que é improvável que cause dano agudo.
Composição
O inseticida KOHINOR 200 SC apresenta em sua composição uma quantidade ativa de 200 g/L de Imidacloprido, que é um composto pertencente ao grupo químico dos neonicotinóides. Além da substância ativa, o produto contém outros ingredientes que somam 900 g/L, resultando em uma formulação com concentração total de 1000 g/L (100% m/v).
O Imidacloprido, com a fórmula química 1-(6-cloro-3-piridilmetil)-N-nitroimidazolidin-2-ilidenamina, é conhecido por sua eficácia como inseticida sistêmico, atuando nos receptores nicotínicos da acetilcolina dos insetos, provocando a sua morte. Esta formulação, classificada como SC (Suspensão Concentrada), é versátil e pode ser aplicada de diversas formas, incluindo pulverização terrestre.
Adicionalmente, a composição inclui o ingrediente ativo Folpet, que compõe 50% da formulação com uma concentração de 500 g/kg. Esse composto, de fórmula química C9H4Cl3No2S, é conhecido por sua ação fungicida. A utilização conjunta desses ingredientes ativos visa controlar pragas em diversas culturas, apresentando alta mobilidade e ação rápida no ambiente agrícola.

Grupo Químico e Tipo de Formulação
O produto KOHINOR 200 SC é classificado como um inseticida sistêmico pertencente ao grupo químico dos neonicotinóides, com o ingrediente ativo Imidacloprido, que tem uma concentração de 200 g/L (20% m/v). Isso posiciona o KOHINOR dentro do Grupo 4A, que é conhecido por atuar como modulador competitivo dos receptores nicotínicos da acetilcolina, afetando o sistema nervoso dos insetos.
Em termos de formulação, o KOHINOR é apresentado como uma suspensão concentrada (SC). Esse tipo de formulação é caracterizado por promover uma boa dispersão do ingrediente ativo em água, facilitando a aplicação e aumentando a eficácia do produto nas culturas em que é utilizado. A utilização de produtos do grupo dos neonicotinóides, como o KOHINOR, está associada a um controle eficaz de pragas, porém é importante seguir as recomendações de manejo para evitar o desenvolvimento de resistência por parte dos insetos.
Registro e Titular do Produto
O produto KOHINOR 200 SC é registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) sob o número de registro 008998. A titularidade desse produto é atribuída à empresa Adama Brasil S.A., situada em Londrina, Paraná. O CNPJ da empresa é 02.290.510/0001-76, e a companhia é responsável pela importação do produto técnico e pela formulação de KOHINOR 200 SC. Este inseticida é categorizado como um produto sistêmico pertencente ao grupo químico dos neonicotinóides, especificamente o Imidacloprido.
Instruções de Uso do Produto - Culturas e Pragas
O KOHINOR 200 SC é um inseticida sistêmico altamente eficaz, recomendado para uma variedade de culturas, abordando o controle de diversas pragas que afetam a agricultura. Abaixo estão as instruções específicas para sua aplicação nas culturas listadas:
1. Abacaxi
- Pragas: Cochonilha-do-abacaxi (Dysmicoccus brevipes) e Cupim (Syntermes molestus)
- Dose: 100 mL / 100 L de água
- Instruções: Aplicar via "drench" (esguicho) com cerca de 30 dias após o transplante. Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura.

2. Alface
- Pragas: Tripes (Thrips tabaci e Frankliniella schultzei), Pulgão-verde (Myzus persicae)
- Dose: 70 mL / 100 L de água
- Instruções: Aplicar logo após o aparecimento da praga. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo, com intervalo de 7 dias.
3. Algodão
- Pragas: Pulgão-do-algodoeiro (Aphis gossypii), Mosca-branca (Bemisia tabaci)
- Dose: 250 – 350 mL/ha
- Instruções: Aplicar quando 7 de 10 plantas examinadas mostrarem deformações nas folhas e existência de pulgões vivos. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura.
4. Alho
- Pragas: Tripes (Thrips tabaci)
- Dose: 350 mL/ha
- Instruções: Aplicar logo após o aparecimento da praga, realizando no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura, com intervalo de 10 dias.
5. Batata
- Pragas: Tripes (Thrips palmi), Pulgão-verde (Myzus persicae)
- Dose: 350 mL/ha
- Instruções: Aplicar logo após o aparecimento da praga. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de 15 dias.
6. Berinjela
- Pragas: Tripes (Thrips palmi), Pulgão-verde (Myzus persicae)
- Dose: 700 mL/ha
- Instruções: Aplicar via "drench" (esguicho) em jato dirigido. Realizar 1 aplicação por ciclo da cultura.
7. Cebola
- Pragas: Tripes (Thrips tabaci)
- Dose: 350 mL/ha
- Instruções: Aplicar logo após o aparecimento da praga. Recomenda-se adicionar a calda espessante adesiva. Realizar 1 aplicação por ciclo da cultura.
8. Citros
- Pragas: Minadora-das-folhas (Phyllocnistis citrella), diversas cochonilhas e moscas
- Dose: Variável entre 15 e 50 mL/100 L de água
- Instruções: Aplicar conforme surgimento das pragas, realizando no máximo 4 aplicações por ciclo, com intervalo de 14 dias.
9. Couve, Couve-flor, Repolho
- Pragas: Pulgão-da-couve (Brevicoryne brassicae)
- Dose: 700 mL/ha
- Instruções: Aplicar via "drench" (esguicho) após o transplante. Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura.

10. Crisântemo
- Pragas: Mosca-branca (Bemisia tabaci)
- Dose: 100 mL/100 L de água
- Instruções: Aplicar logo após o aparecimento da praga, com 3 aplicações permitidas por ciclo, em intervalos de 3 a 7 dias.
11. Feijão
- Pragas: Cigarrinha (Empoasca kraemeri), Mosca-branca (Bemisia tabaci)
- Dose: 500 mL/ha
- Instruções: Aplicar após o surgimento da praga, com no máximo 3 aplicações por ciclo, com intervalo de 14 dias.
12. Fumo (Canteiro e Lavoura)
- Pragas: Broca-do-fumo (Faustinus cubae)
- Dose: 50 mL/50 m² (canteiro) e 1200 mL/ha (lavoura)
- Instruções: Aplicar logo após o transplante. Para canteiros, realizar no máximo 2 aplicações com intervalos de 45 dias.
13. Gérbera
- Pragas: Mosca-branca (Bemisia tabaci)
- Dose: 100 mL/100 L de água
- Instruções: Aplicar após o surgimento da praga, com 3 aplicações permitidas por ciclo, entre 3 e 7 dias.
14. Melancia
- Pragas: Pulgão-das-inflorescências (Aphis gossypii), Mosca-branca (Bemisia tabaci)
- Dose: Aplicar 700 mL/ha via “drench” após a emergência das plantas, com 1 aplicação permitida por ciclo.
15. Melão
- Pragas: Pulgão-das-inflorescências (Aphis gossypii), Mosca-branca (Bemisia tabaci)
- Dose: 700–1000 mL/ha
- Instruções: Aplicar logo após o aparecimento das pragas, com 5 aplicações no máximo por ciclo, em intervalos de 7 dias.
16. Pepino
- Pragas: Pulgão-das-inflorescências (Aphis gossypii)
- Dose: 700 mL/ha
- Instruções: Aplicar após a emergência das plantas, com 1 aplicação permitida por ciclo.
17. Pimentão
- Pragas: Pulgão-verde (Myzus persicae), Mosca-branca (Bemisia tabaci)
- Dose: 700 mL/ha
- Instruções: Aplicar após o transplante, com 1 aplicação permitida por ciclo.
18. Poinsétia
- Pragas: Mosca-branca (Bemisia tabaci)
- Dose: 100 mL/100 L de água
- Instruções: Aplicar logo após o aparecimento da praga, com 3 aplicações no máximo por ciclo.

19. Repolho
- Pragas: Pulgão-da-couve (Brevicoryne brassicae)
- Dose: 700 mL/ha
- Instruções: Aplicar via "drench" após o transplante, permitindo 1 aplicação por ciclo.
20. Tomate
- Pragas: Mosca-branca (Bemisia tabaci), Pulgão-verde (Myzus persicae)
- Dose: 1000 mL/ha
- Instruções: Aplicar após o transplante, realizando até 5 aplicações por ciclo com intervalo de 4 dias.
Estas orientações visam garantir a eficácia na aplicação do KOHINOR 200 SC, promovendo um melhor controle das pragas nas culturas agrícolas mencionadas. É essencial seguir as orientações de dosagem e intervalos estabelecidos para maximizar a eficácia e reduzir os riscos associados ao uso do produto.
Intervalo de Segurança
O intervalo de segurança é o período necessário a ser respeitado entre a última aplicação do produto e a colheita da cultura, garantindo que o resíduo do produto não comprometa a saúde dos consumidores. Para o inseticida KOHINOR 200 SC, diferentes culturas possuem intervalos de segurança específicos:
- Abacaxi: 75 dias
- Alface, Couve e Melão: 14 dias
- Algodão e Alho: 30 dias
- Batata, Cebola, Citros e Feijão: 21 dias
- Berinjela, Pimentão e Tomate: 7 dias
- Couve-flor: 82 dias
- Repolho: 50 dias
- Melancia e Pepino: 40 dias
- Crisântemo, Gérberas, Poinsétia e Fumo: Uso não alimentar (UNA)
É fundamental que os produtores respeitem esses intervalos para garantir a segurança alimentar e o cumprimento da legislação vigente.

Manejo de Resistência
O manejo de resistência é uma prática crucial no cultivo agrícola, especialmente no uso de agrotóxicos como o KOHINOR 200 SC, que pertence ao grupo 4A de inseticidas (Moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina). A resistência de pragas a agrotóxicos pode se tornar um problema econômico significativo, levando a fracassos no controle de pragas. Para prevenir a evolução de resistência, é essencial seguir uma série de estratégias.
As práticas recomendadas incluem:
- Rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos do Grupo 4A. Isso ajuda a reduzir a seleção de populações de pragas resistentes.
- Utilizar intervalos de aplicação (janelas) de cerca de 30 dias para o uso dos mesmos produtos.
- Evitando aplicações sucessivas de KOHINOR 200 SC, desde que o período residual total não exceda o ciclo de uma geração da praga-alvo.
- Limitar o número máximo de aplicações permitidas conforme orientações específicas contidas na bula do produto, garantindo que não mais que 50% do ciclo da cultura seja exposto a inseticidas do mesmo grupo químico.
- Realizar aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas. Essa abordagem maximiza a eficácia do controle químico.
- Adotar outras táticas de controle. O Manejo Integrado de Pragas (MIP) encoraja a utilização de variados métodos de controle, como rotação de culturas e controle biológico, que podem auxiliar na prevenção da resistência.
Além dessas práticas, é fundamental consultar um Engenheiro Agrônomo para orientar as estratégias de manejo de resistência de acordo com as condições locais e as particularidades do cultivo. Estar atento a possíveis casos de resistência em insetos e ácaros é essencial, devendo ser informado aos órgãos competentes para a adoção de medidas adequadas.

Instruções de Armazenamento do Produto
O armazenamento adequado de KOHINOR 200 SC é fundamental para garantir sua eficácia e segurança. O produto deve ser mantido em sua embalagem original, que deve estar sempre fechada. É imprescindível que o local de armazenamento seja exclusivo para produtos tóxicos, separado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
A construção do local deve ser de alvenaria ou de material não combustível, com boa ventilação e piso impermeável. Além disso, é crucial colocar uma placa de advertência com os dizeres “CUIDADO VENENO” e trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, especialmente crianças.
Em caso de armazenamento em armazéns, as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) devem ser rigorosamente seguidas. Todo o procedimento visa a prevenção de acidentes, garantindo a segurança do produto e a proteção do meio ambiente.
Devolução da Embalagem Vazia
A devolução da embalagem vazia do produto é uma obrigação do usuário, devendo ser realizada no prazo de até um ano a partir da data de compra. A embalagem, acompanhada de sua tampa, deve ser devolvida ao estabelecimento onde o produto foi adquirido ou no local indicado na nota fiscal emitida no momento da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado dentro desse prazo e ainda se encontre dentro do seu período de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade. Para garantir a conformidade com as regulamentações, é essencial que o usuário guarde o comprovante de devolução pelo período mínimo de um ano após a entrega da embalagem vazia.
Este procedimento é fundamental para a segurança ambiental, evitando a contaminação do solo e das águas, e assegurando que as embalagens sejam tratadas de maneira adequada pelas empresas registrantes ou por aquelas autorizadas pelos órgãos competentes. A entrega correta das embalagens contribui para a proteção do meio ambiente e para a saúde pública.

Armazenamento e Devolução da Embalagem - Transporte de Embalagens Vazias
O transporte das embalagens vazias de produtos químicos, como herbicidas e inseticidas, deve ser realizado com cuidado para garantir a segurança de pessoas, animais e o meio ambiente. É fundamental que as embalagens vazias não sejam transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, ou qualquer outro material sensível. Essa prática evita contaminações e possíveis acidentes.
Após o uso do produto, a devolução da embalagem vazia é obrigatória. O usuário deve retornar a embalagem ao estabelecimento onde adquiriu o produto ou ao local indicado na nota fiscal, em um período máximo de um ano após a compra. Caso a embalagem não tenha sido completamente utilizada e ainda esteja dentro do prazo de validade, sua devolução é facultativa até seis meses após o término desse prazo.
Além disso, é importante garantir que as embalagens sejam armazenadas adequadamente até o momento da devolução. Elas devem ser mantidas em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com pisos impermeáveis, e devem ser armazenadas com suas tampas. A utilização de luvas durante o manuseio das embalagens é recomendada para prevenir qualquer contaminação.
Por fim, é necessário seguir as orientações das autoridades competentes sobre os procedimentos corretos para a devolução e a destinação final das embalagens, evitando assim a contaminação do solo, da água e do ar, e assegurando a preservação da saúde pública e do meio ambiente.

Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são fundamentais para garantir a segurança dos trabalhadores que manuseiam produtos químicos, como o KOHINOR 200 SC. O uso adequado dos EPIs minimiza a exposição a substâncias tóxicas, protegendo o usuário contra possíveis intoxicações e contaminações.
É obrigatório que trabalhadores utilizem os EPIs recomendados durante o manuseio e aplicação do produto. Os equipamentos necessários incluem:
- Macacão impermeável: Deve ser usado com mangas longas e passar por cima do punho das luvas.
- Botas de borracha: Proporcionam proteção contra respingos e contato com o solo contaminado.
- Avental impermeável: Adicional à vestimenta, serve para evitar que o produto químico entre em contato com a pele.
- Máscara com filtro mecânico: Indispensável para prevenir a inalação de vapores e partículas prejudiciais.
- Óculos de segurança: Protegem os olhos contra respingos e poeira.
- Touca árabe: Auxilia na proteção dos cabelos e do couro cabeludo.
Certifique-se de que os EPIs estejam em boas condições, limpos e que sejam armazenados adequadamente. Durante a aplicação, siga rigorosamente as recomendações estipuladas na bula do produto e manuseie o KOHINOR 200 SC em locais abertos e ventilados para evitar a concentração de vapores perigosos. A segurança no uso de produtos químicos é uma responsabilidade de todos, e o uso de EPIs adequados é uma das melhores maneiras de garantir a saúde e o bem-estar dos trabalhadores.
Primeiros Socorros - Em caso de ingestão
Em caso de ingestão do produto KOHINOR 200 SC, a primeira ação a ser tomada é não provocar vômito, a menos que haja indicação médica para tal. Caso o vômito ocorra naturalmente, deve-se deitar a pessoa de lado para evitar aspirações. É crucial não oferecer nada para beber ou comer.
O próximo passo é procurar imediatamente um serviço médico de emergência, levando a embalagem, rótulo, bula ou folheto informativo do produto para auxiliar no tratamento. A rápida assistência médica é essencial para minimizar os efeitos da intoxicação e garantir que o tratamento adequado seja administrado de forma eficaz.

Primeiros Socorros - Em caso de contato com os olhos
Em caso de contato do produto KOHINOR 200 SC com os olhos, é crucial agir rapidamente para minimizar danos e assegurar a saúde da pessoa afetada. A primeira medida que deve ser tomada é lavar imediatamente os olhos expostos com água em abundância. Esse processo deve ser realizado por pelo menos 15 minutos, garantindo que a água de lavagem não entre em contato com o olho não afetado.
Se a pessoa estiver usando lentes de contato, estas devem ser removidas com cuidado antes de continuar a irrigação ocular. Após a lavagem, é importante transportar a pessoa para um atendimento médico de emergência, levando a embalagem do produto, o rótulo ou a bula, para que os profissionais de saúde tenham acesso às informações necessárias sobre o produto em questão.
É fundamental seguir estas orientações de modo a assegurar a proteção da saúde ocular e prevenir possíveis complicações decorrentes do contato com produtos químicos.
Primeiros Socorros - Em caso de contato dérmico
Em caso de contato da pele com o produto KOHINOR 200 SC, é importante seguir algumas diretrizes para minimizar a exposição e prevenir possíveis complicações. O primeiro passo é remover imediatamente a vestimenta ou acessórios que possam estar contaminados, como cintos, pulseiras e relógios. Em seguida, a área afetada deve ser lavada com abundante água corrente e sabão neutro durante, pelo menos, 15 minutos. Esse procedimento ajuda a remover quaisquer resíduos do produto que possam causar irritação cutânea.
É crucial garantir que a lavagem seja cuidadosa, especialmente em locais onde a exposição pode ter causado uma absorção maior. Após a lavagem, se qualquer irritação persistir ou se a área afetada apresentar sinais de inflamação, é aconselhável buscar assistência médica imediatamente. Além disso, recomenda-se que a pessoa que presta os primeiros socorros use Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como luvas e avental impermeável, para evitar a própria contaminação durante o manuseio.

Primeiros Socorros - Em caso de inalação
Em caso de inalação do produto KOHINOR 200 SC, a primeira medida a ser tomada é remover a pessoa afetada para um local aberto e bem ventilado. É importante que a pessoa que auxilia esteja protegida contra contaminação, utilizando Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) como luvas e avental impermeáveis. Após a remoção para um ambiente arejado, é crucial monitorar a pessoa para assegurar que ela esteja se recuperando e que não apresente dificuldades respiratórias.
Se a pessoa apresentar sinais de desconforto respiratório, dor no peito ou qualquer sintoma severo, deve-se buscar auxílio médico imediatamente, levando a embalagem do produto ou a bula para que o profissional de saúde tenha todas as informações necessárias sobre o produto em questão. É fundamental agir rapidamente e com cautela para garantir a segurança e a saúde da pessoa afetada.

Efeitos Agudos e Crônicos - Toxicidade
O produto KOHINOR 200 SC, que contém Imidacloprido como princípio ativo, apresenta uma classificação de toxicidade de Categoria 4, classificado como "produto pouco tóxico" para humanos. Os dados sobre toxicidade foram obtidos a partir de estudos realizados em animais de laboratório. A dose letal50 (DL50) por via oral em ratos é de 1218 mg/kg de peso corporal, enquanto a DL50 dérmica é superior a 4000 mg/kg, indicando que a substância apresenta baixa toxicidade quando administrada por essa via.
Embora a inalação de KOHINOR 200 SC não tenha sido determinada em condições de teste, os efeitos agudos frequentemente observados incluem alterações na respiração, incoordenação motora, tremores e redução da motilidade e reatividade dos animais. É importante notar que a ingestão do produto pode resultar em sintomas como tontura, desorientação, erosão nas mucosas da boca, esôfago e estômago, além de outros sinais como náuseas e dor abdominal.
Em relação aos efeitos crônicos, estudos mostraram que a exposição a doses repetidas de Imidacloprido em ratos resultou em alterações na mineralização da substância coloide nos folículos tireoidianos, porém as concentrações hormonais (TSH, T3 e T4) permaneceram inalteradas. Além disso, foi observado um decréscimo no ganho de peso e alterações em órgãos como o fígado e a tireoide, sem evidências de carcinogenicidade, mutagenicidade ou teratogenicidade.
Esses dados são fundamentais para entendimento dos riscos associados ao uso do KOHINOR 200 SC, ressaltando a importância de seguir as diretrizes de segurança e os equipamentos de proteção individual ao manusear o produto.

Efeitos Agudos e Crônicos - Sintomas e sinais clínicos
O inseticida KOHINOR 200 SC, cuja substância ativa é o Imidacloprido, um neonicotinóide, apresenta riscos à saúde que podem se manifestar de diferentes maneiras, dependendo da forma de exposição. A toxicidade aguda é caracterizada por um conjunto de sinais clínicos que incluem alteração na respiração, incoordenação motora, tremores e redução da motilidade e reatividade em casos de exposição oral.
Em situações de ingestão, a intoxicação se manifesta com sintomas como tontura, desorientação e erosão na mucosa da boca, esôfago e estômago, além de possíveis náuseas, dor abdominal e diarreia. É importante observar que, dependendo da dose e do estado de saúde do indivíduo, podem ocorrer também efeitos anticolinérgicos. Em experimentos com altas doses, sintomas como distúrbios respiratórios e movimentação descoordenada foram registrados.
Quanto à exposição dérmica e ocular, o contato com o produto pode causar desconforto, irritação local ou queimaduras químicas, o que ressalta a necessidade de cuidados rigorosos durante sua manipulação. A inalação do produto leva a uma irritação das mucosas e pode resultar em pneumonite e pneumonia química, exigindo atenção médica imediata.
Para evitar e tratar esses sintomas, é vital que o manuseio do produto utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados, conforme recomendado na bula, e que qualquer manejo ou aplicação do inseticida seja realizado sob a supervisão de um profissional capacitado para garantir a segurança e a eficácia do tratamento.

Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente
O produto KOHINOR 200 SC apresenta considerações importantes sobre sua interação com o meio ambiente. Este inseticida é classificado como perigoso para o meio ambiente, sendo categorizado como classe III. Por essa razão, seu uso deve ser realizado com precauções específicas que visam preservar a natureza e evitar contaminações.
Uma das principais preocupações é a toxicidade do produto para abelhas; a aplicação aérea é expressamente proibida. O uso indevido deste produto durante períodos de floração pode resultar em danos significativos à fauna local e, portanto, não deve ser aplicado quando houver visitas de polinizadores às culturas.
Além disso, KOHINOR 200 SC possui alta mobilidade no solo, o que significa que pode facilmente se deslocar e contaminar águas subterrâneas. Por esse motivo, é fundamental que a aplicação seja feita com extremo cuidado, evitando contaminações. A recomendação é não aplicar o produto em presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes do dia e seguir rigorosamente as doses indicadas.
Outro aspecto importante é a destinação correta de embalagens e restos de produtos, uma vez que a destinação inadequada pode levar à contaminação de solo, água e ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde pública. Portanto, as embalagens devem ser tratadas de acordo com as orientações dos órgãos competentes e todos os resíduos devem ser descartados de maneira adequada.
Em resumo, o uso do KOHINOR 200 SC requer uma abordagem responsável e consciente em relação ao meio ambiente, seguindo todas as medidas de segurança e recomendações para garantir que sua aplicação não prejudique os ecossistemas e a biodiversidade.

Informações sobre Manejo Integrado de Pragas
O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é uma abordagem holística que visa o controle de pragas agrícolas através de diversos métodos e práticas complementares. A eficiência dessa abordagem reside na combinação de técnicas biológicas, culturais e químicas, com o objetivo de alcançar uma produção sustentável e reduzir o uso excessivo de agrotóxicos.
Princípios do MIP:
Uso de Sementes Sadias: A utilização de sementes livres de patógenos é a base para prevenir a introdução inicial de pragas e doenças nas culturas.
Variedades Resistentes: Optar por cultivares que tenham resistência natural a pragas é uma estratégia efetiva, pois reduz a necessidade de aplicações químicas.
Rotação de Culturas: Esta prática ajuda na quebra do ciclo de pragas e patógenos e melhora a saúde do solo.
Condições Adequadas de Cultivo: O manejo adequado de irrigação, adubação e espaçamento entre plantas contribui para o desenvolvimento saudável das culturas, tornando-as menos suscetíveis a pragas.
Inspeção Regular: A monitoração constante das lavouras permite a detecção precoce de infestações, possibilitando intervenções rápidas e eficazes.
Controle Biológico: A introdução de inimigos naturais das pragas, como predadores e parasitas, ajuda a manter as populações de pragas sob controle.
Uso Racional de Agrotóxicos: Quando necessário, os produtos químicos devem ser utilizados de forma criteriosa, respeitando as doses recomendadas e os intervalos de aplicação, para minimizar impactos no meio ambiente e na saúde humana.
Ao adotar o MIP, os agricultores não apenas protegem suas culturas, mas também contribuem para a preservação do ecossistema local, evitando o uso indiscriminado de agrotóxicos e promovendo a biodiversidade. É essencial que os produtores consultem especialistas e engenheiros agrônomos para implementar as melhores práticas do MIP de acordo com as condições específicas de suas culturas.

Limitações de Uso
O uso do produto KOHINOR 200 SC é estritamente destinado a culturas agrícolas. É importante ressaltar que sua aplicação deve ser planejada e realizada conforme as recomendações da bula e as orientações de manejo integrado de pragas, garantindo assim a eficácia do produto e minimizando riscos de resistência de pragas. As práticas adequadas de manejo e aplicação, respeitando as doses recomendadas e os períodos de intervalo de segurança, são essenciais para obter resultados satisfatórios e evitar impactos negativos tanto nas culturas quanto no meio ambiente.
Ademais, o produto não deve ser utilizado em locais e condições que possam propiciar contaminações, como em momentos de floração quando há visitação de polinizadores, especialmente abelhas, pois o KOHINOR 200 SC é tóxico para esses insetos. A observância dessas limitações é fundamental para a proteção do ecossistema agrícola e a saúde das culturas.

Advertências e Precauções Gerais
O produto KOHINOR 200 SC é um inseticida sistêmico registrado para uso exclusivamente agrícola. É fundamental seguir as orientações de manuseio para garantir a segurança do usuário e a proteção do ambiente. Durante a aplicação e o manuseio, é essencial que o operador utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como macacão, luvas, máscara e óculos de segurança, para evitar riscos à saúde.
Além disso, o produto não deve ser ingerido, e assegura-se que não se deve comer, beber ou fumar durante o manuseio. É também necessário evitar o transporte do produto junto a alimentos, medicamentos, rações e animais.
As superfícies de aplicação devem ser mantidas seguras; não se recomenda a aplicação em áreas próximas a escolas, residências e locais de permanência de pessoas e animais. Em caso de contato acidental com o produto, devem-se seguir as instruções de primeiros socorros estipuladas na bula, incluindo a lavagem imediata da área afetada com muita água. É importante ressaltar que o uso do KOHINOR 200 SC deve respeitar osIntervalos de Segurança, que estipulam o tempo mínimo antes da colheita, garantindo assim uma segurança adicional ao consumo dos produtos tratados.
Por fim, o descarte adequado do produto e de suas embalagens vazias é crucial para evitar contaminações ambientais, sendo a devolução ao estabelecimento onde foi adquirido uma exigência legal. A conformidade com estas advertências e precauções assegura não apenas a eficácia do produto, mas também a segurança do usuário e a saúde ambiental.

Notificação de Intuições e Acidentes
Em caso de intoxicação, é fundamental agir rapidamente e procurar a assistência de um serviço médico de emergência. Para facilitar o atendimento, é aconselhável levar junto à pessoa afetada a embalagem do produto, rótulo, bula ou folheto informativo, bem como o receituário agronômico.
As intoxicações por agrotóxicos devem ser notificadas às autoridades competentes. Para esse fim, os casos de intoxicação devem ser encaminhados ao disque-intoxicação, disponível em 0800-722-6001, que pertence à Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). Além disso, os eventos de intoxicação devem ser registrados no sistema de informação de agravos, denominado SINAN/MS, e no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
A notificação correta e oportuna não apenas ajuda no tratamento adequado do caso, mas também contribui para monitorar e evitar futuros acidentes relacionados a agrotóxicos.

Advertências sobre Periculosidade Ambiental
O produto KOHINOR 200 SC é classificado como "Perigoso ao Meio Ambiente" (Classe III). Essa classificação implica que o uso e manuseio do produto devem ser realizados com cautela para evitar impactos negativos no ambiente.
Uma das principais preocupações é que o produto é altamente móvel, o que significa que pode se deslocar facilmente no solo, potencialmente alcançando águas subterrâneas. É imprescindível que medidas sejam tomadas para evitar a contaminação ambiental, garantindo assim a preservação da natureza.
Além disso, a aplicação deste produto em épocas de floração é estritamente proibida, pois isso pode afetar negativamente as abelhas. A presença de abelhas nas áreas de aplicação requer atenção especial, pois o descumprimento destas normas pode resultar em crime ambiental, sujeito a penalidades severas.
Para minimizar os riscos ambientais, é fundamental seguir as orientações de aplicação, não utilizando equipamentos com vazamento e evitando a aplicação sob ventos fortes ou durante as horas mais quentes do dia. O descarte inadequado de embalagens ou restos do produto pode causar contaminação do solo, ar e água, afetando a fauna, flora e saúde das pessoas.
Adotar práticas responsáveis durante o uso do KOHINOR 200 SC não é apenas uma questão de conformidade legal, mas também um compromisso com a conservação do meio ambiente e a saúde pública.
Marca comercial | Folpan Agricur 500 Wp |
Titular do registro | Adama Brasil S.A.- Londrina/Pr |
Número do registro | 3848304 |
CNPJ | 02.290.510/0001-76 |
Classificação ambiental | III - Produto Perigoso Ao Meio Ambiente |
Classificação toxicológica | 5 - Categoria 5 – Produto Improvável De Causar Dano Agudo |
Modo de ação | De Contato |
Técnica de aplicação | Terrestre |
Compatibilidade | Incompatível Com Produtos Fortemente Alcalinos. |
Inflamável | Não |
Corrosivo | Não |
Formulação | Wp - Pó Molhável |
Observação |
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