
No contexto da agricultura moderna, o controle de doenças e pragas é fundamental para garantir a produtividade e a saúde das culturas. O PERSIST SC, um fungicida e acaricida de origem polimérica, se destaca na luta contra vários patógenos que afetam diversas plantações. Neste post, exploraremos suas composições, modos de aplicação, recomendações de uso, bem como cuidados que devem ser tomados para assegurar a segurança do agricultor e a proteção ambiental.
Identificação do Produto
O produto em questão é o PERSIST SC, um fungicida e acaricida registrado sob o número 01168704 no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Sua composição química é baseada no Mancozebe, que é um complexo polimérico de etilenobis(ditiocarbamato) de manganês e sal de zinco. O produto apresenta uma concentração de 445 g/kg (44,50% m/v) de Mancozebe, além de conter 80,00 g/L (8,00% m/v) de nafta aromática.
A formulação do produto é do tipo Suspensão Concentrada (SC) e pertence ao grupo químico M03, classificado como um fungicida de contato. A empresa responsável pela fabricação e registro do PERSIST SC é a UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A., localizada em Ituverava, São Paulo, com o CNPJ 02.974.733/0001-52.
O produto é compatível com aplicações em diversas culturas e é indicado para o controle de pragas e doenças, conforme detalhado nos documentos de registro. É importante ressaltar que este produto não é inflamável e possui uma classificação de perigo ambiental como III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente, além de uma classificação toxicológica de 5 - Categoria 5 – Produto improvável de causar dano agudo.
Este fungicida é amplamente utilizado na agricultura, destacando-se por sua eficácia no combate a uma variedade de doenças em diversas culturas.

Composição do Produto PERSIST SC
O produto PERSIST SC é uma formulação que contém como princípios ativos o Mancozebe e a Nafta Aromática. A composição detalhada é a seguinte:
Manganese ethylenebis(dithiocarbamate) (polymeric) complex with zinc salt (Mancozebe): 445 g/kg (44,50% m/v). Este composto pertence ao grupo químico dos alquilenobis(ditiocarbamatos) e é utilizado como um fungicida de contato.
Distillates (petroleum), hydrotreated light (NAFTA AROMÁTICA): 80,00 g/L (8,00% m/v). Este componente é classificado como um hidrocarboneto aromático, que também colabora para a eficácia do produto.
Outros Ingredientes: 789,0 g/kg (78,90% m/v). A totalidade destes ingredientes complementares não é especificada, mas são fundamentais para a formulação e eficácia da ação do produto.
A classificação do PERSIST SC é como um fungicida/acaricida de contato, pertencente ao grupo M03, segundo a classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
Grupo Químico e Tipo de Formulação
O produto PERSIST SC pertence ao grupo químico conhecido como alquilenobis(ditiocarbamato), especificamente com o composto ativo mancozebe, que é um fungicida de contato. Além disso, o produto é classificado como um hidrocarboneto aromático, referindo-se à nafta aromática presente em sua composição.
Quanto ao tipo de formulação, o PERSIST SC é classificado como uma "Suspensão Concentrada" (SC), o que indica que o produto é formulado para ser diluído em água antes da aplicação, permitindo uma distribuição uniforme do ingrediente ativo nas culturas.
Essas características são fundamentais para o entendimento da eficácia do produto como um defensivo agrícola, visto que seu mecanismo de ação atua em múltiplos alvos, contribuindo para o controle efetivo de várias doenças fúngicas nas plantas.

Registro e Titular do Produto
O produto fungicida conhecido como PERSIST SC está registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o número 01168704. O titular deste registro é a empresa UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A., cujo endereço fica localizado na Avenida Maeda, s/n, Prédio Comercial, Térreo, Distrito Industrial, Ituverava/SP, com CEP 14500-000. O CNPJ da empresa é 02.974.733/0001-52, e para maiores informações, pode-se entrar em contato pelo telefone (19) 3794-5600.
Esse registro indica que o produto atende aos critérios exigidos pelas autoridades competentes para sua comercialização e uso, garantindo segurança e eficácia no controle de doenças em diversas culturas agrícolas.
Instruções de Uso do Produto - Culturas e Doenças
O produto PERSIST SC é um fungicida e acaricida registrado para o controle de diversas doenças em várias culturas agrícolas. As seguintes culturas e respectivas doenças devem ser observadas na sua aplicação:
1. Arroz
- Doença: Brusone (Pyricularia grisea)
- Dose: 8,0 L/ha
- Volume de Calda: 400 - 600 L/ha (terrestre) / 20 - 50 L/ha (aérea)
- Instrução: Iniciar as aplicações preventivamente no estágio de emborrachamento, repetindo, se necessário, no início do aparecimento das panículas ou no início do florescimento. Número máximo de aplicações por ciclo de cultura é de 2.
2. Banana
- Doenças:
- Sigatoka-amarela (Mycosphaerella musicola)
- Sigatoka-negra (Mycosphaerella fijiensis)
- Dose: 4,5 L/ha
- Volume de Calda: 200 L/ha (terrestre) / 20 - 50 L/ha (aérea)
- Instrução: Iniciar quando as condições climáticas forem favoráveis à infecção. O número máximo de aplicações por ciclo de cultura é de 8.
3. Batata
- Doenças:
- Pinta-preta (Alternaria solani)
- Requeima (Phytophthora infestans)
- Dose: 5,4 L/ha
- Volume de Calda: 300 - 600 L/ha
- Instrução: Iniciar as aplicações preventivamente aos 10-15 dias após a emergência (desenvolvimento vegetativo), ou antes em condições favoráveis à ocorrência das doenças, repetindo, se necessário, em intervalos de 4 a 7 dias.

4. Citros
- Doenças:
- Ácaro-da-falsa-ferrugem (Phyllocoptruta oleivora)
- Melanose (Diaporthe citri)
- Verrugose (Elsinoe australis)
- Dosagem de Controle:
- Para controle do ácaro: 270 mL/100 L de água
- Para melanose: 360 a 450 mL/100 L de água
- Instrução: Para controle do ácaro, realizar inspeções frequentes nas folhas e frutos ao longo de todo o ano. Nos frutos, as inspeções deverão ser semanais, já a partir de dezembro. Aplicar quando em 2% das folhas e/ou frutos for observada infestação de um ou mais ácaros. O número máximo de aplicações por ciclo de cultura é de 4.
5. Feijão
- Doença: Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum)
- Dose: 3,6 L/ha
- Volume de Calda: 100 - 300 L/ha (terrestre) / 20 - 50 L/ha (aérea)
- Instrução: Iniciar as aplicações preventivamente, aos 25 dias após a emergência das plântulas ou antes, em condições favoráveis à ocorrência da doença. O número máximo de aplicações por ciclo de cultura é de 5.
6. Maçã
- Doenças:
- Sarna (Venturia inaequalis)
- Podridão-amarga (Colletotrichum gloeosporioides)
- Dose: 360 mL/100 L de água
- Volume de Calda: 0,5 - 2,0 litros de calda/planta
- Instrução: Iniciar as aplicações preventivamente no estádio fenológico C (pontas verdes). O número máximo de aplicações por ciclo de cultura é de 7.
7. Rosa
- Doença: Mancha-preta (Diplocarpon rosae)
- Dose: 360 mL/100 L de água
- Volume de Calda: 600 - 1000 L/ha
- Instrução: Iniciar as aplicações preventivamente, no aparecimento dos primeiros sintomas da doença e repetir caso necessário, em intervalos de 7 dias dependendo da evolução da doença.
8. Tomate
- Doenças:
- Pinta-preta (Alternaria solani)
- Requeima (Phytophthora infestans)
- Dose: 5,4 L/ha
- Volume de Calda: 300 - 600 L/ha
- Instrução: Iniciar as aplicações preventivamente, após o transplante, repetindo se necessário. O número máximo de aplicações por ciclo de cultura é de 10, com intervalo de aplicação de 5 a 7 dias.

9. Trigo
- Doenças:
- Helminthosporiose (Bipolaris sorokiniana)
- Brusone (Pyricularia grisea)
- Dose: 4,5 L/ha
- Volume de Calda: 100 - 300 L/ha (terrestre) / 20 - 50 L/ha (aérea)
- Instrução: Para o controle de helmintosporiose, iniciar as aplicações a partir do estádio de elongação. O número máximo de aplicações por ciclo de cultura é de 3.
10. Uva
- Doenças:
- Míldio (Plasmopara viticola)
- Podridão Amarga (Greeneria uvicola)
- Dose: 630 mL/100 L de água
- Volume de Calda: 700 - 1500 L/ha
- Instrução: Iniciar as aplicações no início da brotação. O volume de aplicação varia em função do porte da planta e do sistema de condução. O número máximo de aplicações por ciclo de cultura é de 8, com intervalo de aplicação de 7 a 15 dias, utilizando intervalos menores em condições mais favoráveis à ocorrência das doenças.
Essas instruções são fundamentais para garantir o uso eficiente do produto e o controle adequado das doenças nas culturas mencionadas.

Modo de Aplicação
O produto PERSIST SC deve ser aplicado de maneira adequada para garantir sua eficácia e a segurança do usuário. A aplicação pode ser realizada utilizando pulverizadores costais ou de barra, que podem ser de arrasto ou autopropelidos. As pontas ou bicos utilizados devem produzir um jato leque simples ou cônico vazio, assegurando a produção de gotas finas a médias que proporcionem uma boa cobertura na cultura-alvo.
A faixa de pressão de trabalho recomendada para a calda é de 2 a 4,7 bar. É essencial que a velocidade de aplicação permita uma uniformidade na deposição das gotas, assim como um bom rendimento operacional.
Para culturas arbóreas, como citros, maçã e uva, é igualmente necessário utilizar pulverizadores montados ou de arrasto, assistidos por ar ou por meio de pistolas acopladas. As pontas devem ser escolhidas para produzir um jato cônico vazio, proporcionando uma cobertura adequada, seguidas das mesmas recomendações de pressão e vazão.
Especificamente para a cultura da banana, recomenda-se que nas aplicações terrestres com pulverizador do tipo "Canhão", a dose por hectare do produto seja misturada com 6 litros de água, completando o restante do volume com óleo mineral, além de um espalhante adesivo conforme a dose sugerida pelo fabricante. Já nas aplicações com pulverizador do tipo "Turboatomizador", deve-se adicionar um espalhante adesivo e óleo mineral na mistura com água, respeitando sempre as orientações técnicas.
Em termos de aplicação aérea, sugere-se um volume de 20 a 50 L/ha. Essa modalidade deve ser realizada apenas por empresas especializadas e profissionais qualificados, sempre sob a supervisão de um engenheiro agrônomo. As mesmas orientações gerais para a aplicação terrestre, como tamanho das gotas e cobertura uniforme, devem ser aplicadas nesta modalidade. Condições meteorológicas favoráveis devem ser respeitadas para minimizar perdas por deriva.
Essas diretrizes são fundamentais para garantir a eficácia do produto e a segurança durante o seu uso.

Instruções em Caso de Acidente
Em caso de acidente envolvendo o produto PERSIST SC, é essencial seguir uma série de passos para garantir a segurança e o manejo adequado da situação. Primeiramente, isolar e sinalizar a área contaminada é fundamental para prevenir o acesso de pessoas não autorizadas. Contate as autoridades locais competentes e a empresa UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. pelo telefone de emergência: 0800 707 7022 ou (19) 3518-5465.
Utilize equipamentos de proteção individual (EPI) como macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros durante a execução das ações de emergência.
Caso ocorra um derrame do produto, siga as instruções específicas:
Piso Pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia. Em seguida, recolha o material utilizando uma pá e coloque-o em um recipiente lacrado e devidamente identificado. O produto derramado não deve ser reutilizado, e é necessário consultar o registrante para sua devolução e destinação final.
Solo: Remova as camadas de terra contaminada até chegar ao solo não contaminado, recolhendo esse material em um recipiente lacrado e identificado. Posteriormente, contate a empresa registrante para orientações.
Corpos d'água: Interrompa a captação de água para consumo humano ou animal imediatamente e entre em contato com o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, recomenda-se utilizar extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando sempre a favor do vento para evitar intoxicações. Ao seguir estas instruções, você contribui para a segurança e manejo adequado das situações de emergência envolvendo o produto.
Procedimentos de Lavagem, Armazenamento, Devolução, Transporte e Destinação de Embalagens Vazias
Os procedimentos adequados para a lavagem, armazenamento, devolução, transporte e destinação de embalagens vazias são essenciais para garantir a segurança e a proteção ao meio ambiente. Abaixo estão as diretrizes a serem seguidas:

Lavagem da Embalagem
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
- A embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem imediatamente após o seu esvaziamento.
- O operador deve utilizar os mesmos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o preparo da calda do produto.
- Os passos são:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos.
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume e tampe bem.
- Agite a embalagem por 30 segundos e despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador.
- Repita as etapas acima por mais duas vezes.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Armazenamento da Embalagem Vazia
- Após a tríplice lavagem, a embalagem deve ser armazenada com a tampa, em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, até sua devolução.
- As embalagens vazias devem ser armazenadas separadamente das não lavadas e guardadas em caixa coletiva, quando existir.
Devolução da Embalagem Vazia
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, ao estabelecimento onde o produto foi adquirido ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
- O prazo de devolução é de até um ano após a compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado, ainda pode haver a opção de devolução em até seis meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização por pelo menos um ano.
Transporte da Embalagem Vazia
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Devem ser transportadas em sacos plásticos transparentes devidamente identificados e com lacre, adquiridos nos canais de distribuição.

Destinação Final das Embalagens Vazias
- A destinação final das embalagens vazias, após devolução pelos usuários, deve ser feita apenas pela empresa registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É proibido ao usuário a reutilização, reciclagem da embalagem vazia ou o fracionamento e reembalagem deste produto.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos pode causar contaminação do solo, água e ar, impactando a fauna e flora, além da saúde das pessoas.
Seguir esses procedimentos não só ajuda a manter a segurança, mas também contribui para a preservação ambiental.
Limitações de Uso
O produto PERSIST SC possui algumas limitações que devem ser observadas para garantir sua eficácia e segurança. Em primeiro lugar, é importante ressaltar que o uso de PERSIST SC é incompatível com caldas altamente alcalinas. Essa incompatibilidade pode comprometer a atividade do produto, reduzindo sua eficácia no controle de pragas e doenças.
Além disso, a UPL, empresa responsável pelo produto, não recomenda a aplicação de PERSIST SC via aeronaves remotamente pilotadas (drones). Isso se deve à falta de informações técnicas que respaldem esta modalidade de aplicação, o que pode resultar em ineficiências e riscos para a saúde e segurança.
Estas limitações são fundamentais para que os agricultores e profissionais responsáveis por aplicações sigam as orientações e garantam não apenas a eficácia do produto, mas também a proteção do meio ambiente e da saúde humana durante o uso do PERSIST SC.

Intervalo de Segurança
O intervalo de segurança é um aspecto crucial no uso de produtos químicos na agricultura, pois determina o tempo necessário que deve ser respeitado entre a última aplicação do produto e a colheita das culturas. Esse prazo é essencial para garantir que os resíduos de substâncias ativas presentes no produto tenham se degradado a níveis seguros, assegurando que o consumo dos produtos agrícolas não represente risco à saúde humana.
Para o fungicida PERSIST SC, o intervalo de segurança varia conforme a cultura em questão. A seguir, estão destacados os períodos especificados:
- Banana, batata, maçã, tomate e uva: 7 dias
- Citros e feijão: 14 dias
- Arroz e trigo: 32 dias
- Rosa: UNA (Uso Não Alimentar)
Essas recomendações devem ser rigidamente seguidas para assegurar não apenas a eficácia do tratamento contra pragas e doenças, mas também a segurança dos consumidores e a proteção do meio ambiente. O não cumprimento do intervalo de segurança pode resultar em riscos à saúde dos consumidores devido à exposição a quantidades não seguras de resíduo químico nos alimentos.
Reciclagem, Reutilização e Inutilização das Embalagens Vazias
A correta destinação das embalagens vazias é essencial para minimizar impactos ambientais negativos e garantir a segurança da saúde pública. De acordo com as práticas recomendadas, as embalagens vazias de produtos agrícolas, como o PERSIST SC, devem ser submetidas a um procedimento específico para sua devolução e destinação final.

Procedimentos de Triagem e Devolução
Tríplice Lavagem:
- As embalagens devem ser lavadas três vezes imediatamente após o seu esvaziamento. Para isso, deve-se:
- Esvaziar completamente o conteúdo no tanque do pulverizador, mantendo a embalagem na posição vertical durante 30 segundos.
- Adicionar água limpa à embalagem até ¼ do seu volume, tampar a embalagem e agitá-la por 30 segundos.
- Despejar a água de lavagem no tanque do pulverizador.
- Repetir esse processo por mais duas vezes.
- As embalagens devem ser lavadas três vezes imediatamente após o seu esvaziamento. Para isso, deve-se:
Inutilização:
- Após a lavagem, a embalagem deve ser inutilizada, perfurando-se o fundo para impedir qualquer reutilização.
Armazenamento e Transporte
- As embalagens vazias não devem ser armazenadas junto a alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais ou pessoas. Elas precisam ser transportadas em saco plástico transparente (modelos padronizados pela ABNT), devidamente identificadas e lacradas.
- O armazenamento deve ocorrer em local coberto, ventilado e ao abrigo da chuva, em locais onde são guardadas as embalagens cheias.
Destinação Final
- A complexidade da destinação das embalagens vazias requer que a devolução seja feita ao estabelecimento onde o produto foi adquirido ou em local indicado na nota fiscal. É imprescindível que essa devolução ocorra dentro do prazo de até um ano após a compra, com a embalagem sempre acompanhada de sua tampa.
- Para embalagens que ainda contenham produto em prazo de validade, mas que não tenham sido totalmente utilizadas, a devolução poderá ser realizada em até seis meses após o término da validade.
Considerações Ambientais
- A destinação inadequada das embalagens e restos de produtos pode resultar em contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando significativamente a fauna, a flora e a saúde das pessoas. Portanto, é fundamental que todos os usuários sigam rigorosamente as orientações para reciclagem, reutilização e inutilização para proteger o meio ambiente e a saúde pública.

Manejo de Resistência
O manejo de resistência é uma prática fundamental na agricultura para garantir a eficácia dos fungicidas utilizados no controle de doenças. O uso sucessivo de fungicidas que pertencem ao mesmo grupo de ação pode promover o aumento da população de fungos patogênicos resistentes, resultando na perda de eficiência do produto e, consequentemente, trazendo prejuízos diretos para a produção agrícola.
Para evitar estes problemas, são recomendadas as seguintes diretrizes:
Alternância de Fungicidas: É aconselhável a alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M03 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível. Isso reduz a probabilidade de seleção de cepas resistentes.
Práticas de Redução de Patógenos: Além da alternância, a adoção de outras práticas de redução da população de patógenos é essencial e pode incluir a rotação de culturas, controle cultural e o uso de cultivares que possuam genes de resistência, quando estes estiverem disponíveis.
Respeito às Recomendações: É importante seguir as recomendações de doses e modos de aplicação conforme descrito na bula do produto, pois isso garante que a eficácia dos tratamentos seja mantida.
Consultoria Profissional: Sempre deve-se consultar um engenheiro agrônomo para direcionamentos sobre as principais estratégias regionais, incluindo recomendações sobre a tecnologia de aplicação e as melhores práticas para manter a eficácia dos fungicidas.
Além disso, é crucial que informações acerca de possíveis casos de resistência em fungicidas sejam consultadas e, se necessário, reportadas à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF), ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR) e ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Estas medidas são essenciais para um manejo integrado e sustentável da resistência em fungicidas, contribuindo para a saúde das culturas e a rentabilidade das atividades agrícolas.
Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana
Antes de utilizar o produto, é imprescindível ler atentamente as instruções contidas na bula, incluindo o rótulo e a receita agronômica, e mantê-los em seu poder. O produto é considerado perigoso e a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) é obrigatória para garantir a segurança durante o manuseio e aplicação.

Precauções Gerais
- O produto é destinado exclusivamente para uso agrícola e deve ser manipulado apenas por trabalhadores capacitados.
- É proibido ingerir, beber ou fumar durante o manuseio e a aplicação do produto.
- O transporte do produto não deve ser realizado juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais ou pessoas.
- Evitar o uso de equipamentos que apresentem vazamentos ou defeitos, e não desentupir bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Os EPIs devem ser verificados para assegurar que não estejam danificados, úmidos, vencidos ou com a vida útil fora da especificação.
Primeiros Socorros
Em caso de exposição acidental ao produto, deve-se buscar imediatamente um serviço médico de emergência, levando a embalagem, rótulo, bula ou folheto informativo.
Ingestão: Se o produto for ingerido, não se deve provocar vômito, exceto sob orientação médica. Se ocorrer vômito natural, a pessoa deve ser colocada de lado. Não é permitido dar alimentos ou bebidas.
Olhos: O produto provoca irritação ocular grave. Em caso de contato, deve-se lavar com abundante água corrente durante pelo menos 15 minutos e evitar que a água de lavagem entre no outro olho. Lentes de contato devem ser removidas imediatamente.
Pele: Se houver contato com a pele, retire as vestimentas contaminadas e lave a pele com água corrente e sabão neutro por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado, a pessoa deve ser levada para um local ventilado. Aqueles que prestarem socorro devem proteger-se da contaminação, utilizando EPIs adequados.
Efeitos e Toxicidade
O mancozebe, um dos ingredientes ativos do produto, é categorizado como produto improvável de causar dano agudo. Entretanto, pode causar sintomas como irritação da pele, do trato respiratório e dos olhos. A exposição oral causará irritação gastrointestinal, manifestada por náuseas, vômitos e diarreia.

Atenção
É importante notificar qualquer caso de intoxicação e sua relação com o produto ao sistema de informação de agravos (SINAN/MS) e à rede nacional de centros de informação e assistência toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS), através do número de emergência disponibilizado.
A manutenções das diretrizes de segurança e os cuidados com os EPIs são cruciais para garantir a segurança durante a aplicação e manuseio do produto.

Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente
A proteção do meio ambiente é uma preocupação central no uso de produtos químicos, incluindo o fungicida PERSIST SC. Este produto é classificado como perigoso ao meio ambiente, especificamente na classe III, o que indica que pode apresentar riscos significativos, especialmente em relação a organismos aquáticos, como microcrustáceos.
De acordo com as diretrizes de proteção ambiental, a aplicação de agrotóxicos, como o PERSIST SC, deve ser realizada com cautela. É crucial que a aplicação não aconteça em áreas a uma distância inferior a 500 metros de povoações e mananciais de captação de água para abastecimento público, bem como a 250 metros de moradias isoladas e áreas de vegetação suscetível a danos.
Além disso, o usuário deve evitar a contaminação ambiental e observar as disposições da legislação estadual e municipal relacionadas às atividades agropecuárias. Isso inclui não utilizar equipamentos com vazamentos e não lavar equipamentos aplicadores em corpos d'água, como lagos e rios, evitando a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens e restos de produtos pode causar contaminação do solo, da água e do ar, afetando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. Por essa razão, recomenda-se que, em caso de produtos impróprios para utilização ou em desuso, o registrante seja consultado para sua devolução e adequada destinação final.
Seguindo essas orientações, é possível minimizar os impactos ambientais e contribuir para a proteção do ecossistema enquanto se utiliza defensivos agrícolas.
| Marca comercial | Persist Sc |
| Titular do registro | Upl Do Brasil Indústria E Comércio De Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/Sp |
| Número do registro | 1168704 |
| CNPJ | 02.974.733/0001-52 |
| Classificação ambiental | III - Produto Perigoso Ao Meio Ambiente |
| Classificação toxicológica | 5 - Categoria 5 – Produto Improvável De Causar Dano Agudo |
| Modo de ação | De Contato |
| Técnica de aplicação | Terrestre/Aérea |
| Compatibilidade | Incompatível Com Formulações Altamente Alcalinas. |
| Inflamável | Não |
| Corrosivo | Não |
| Formulação | Sc - Suspensão Concentrada |
| Observação |




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